Comments: Special Comments no final da página!!! Quero Review neste último também eihn!!! E qualquer dúvida podem dizer na Review final que eu respondo nos e-mails! =D

Nessa Reinehr: Poxa Nessa, acredite, eu também gostaria muito, muito mesmo que esta fic fosse eterna, mas tudo que é bom dura pouco, e por que não, uma continuação?é por isso que haverá uma continuação, e por pessoas como você, que sempre atenciosa, deixam review e principalmente, lutam pelo que querem!(credo, a influência das eleições entrou em mim?!).

Jully007-tlw: Não tem problema alguma Jully!Sei o que é não ter muito tempo on-line, sei bem! Hehehehe... Mas de qualquer forma você deixou review e é isso que importa!!! Obrigada! (Aí vai por e-mail o capítulo, me diz se chego ok?!)

Taiza: Tata!Não, morrer no meio da Fic não vale, quem iria mandar Review!?!?!?! Eihn?!?!?! Intaum heheh... Fica vivinha aí eihn!Torturas? quem sabe, na continuação outro vilão se preste ao cargo.. Falo tudo Ta, essa fic pode agradar todo mundo, graças a Deus! =D

Kistis-Rinoa: Não entre em stress miga, já está ele aqui, prontinho pro seu bel prazer!=)

Lady K: APARECEU A MARGARIDA OLÊ OLÊ OLÁ!!!!!!!!!!!!!!!!! ALELUIA!!! S. ROXTON COM CONVÊNIO COM A SANTA MADALENA TROUXERAM A FIEL DE VOLTA!!!!!! LOL.

Rs... continuar até 23 de Setembro até pode sabe.. (Mas já assumi o compromisso de dar uma continuação pra ela, =)Lol o livrinho do amor fez sucesso, ai se a Vera fica sabendo rs.... Beijokaxxx mana, que bom que tu voltou!!!

Jéssica: Uma das mensagens da Fic é exatamente essa que você disse: "Não importa como ou quando, o John tem a missão de defender a Marguerite".

Sisi Bettinha: LOL, o filme confesso que até eu tive vontade de ver, só pra ouvir o passarinho lol!!! Super, euzinha? (ai que vrigunha!!!) Bigadu, fico mto feliz vindo isso de você Sisi! E ó, to esperando as fotos dos quadros, pois agora to curiosa pra ver todos eihn!!! Vo fazer o possível pra tentar fazer o scanerr a lanchonete do John he!

Jéssy: eu tdb que você gostou da Fic, pena que chegou o seu fim... temporário né? Pois como vc disse, vai haver sim uma continuação, uma felicidade mto grande pra mim e tenho certeza que pra vc tmbm!!!

Spirita: Pipi!!! Eis aqui tua Review miga:Brigada Pi, também odeio o Antonio(odiava pois agora ele está mortinho!hehehe).Nunca fiquei tão feliz pela morte de alguém lol!Olha, suas dúvidas, ao menos parte delas irão ser esclarecidas neste capítulo, ta?Não se preocupe!Em relação a surra que a Marguerite levou, realmente pesso desculpas a todos por não ter dito algumas coisas essenciais antes sobre isso.Antonio não bateu nela com intenção de mata-la, aí seria muita violência né!Ele só quis dar uma lição(que na cabeça dele, ela merecia uma!).Entenderam??? =)

Voltando Pi... Não é porque o John está amando outra mulher que ele vai esquecer a sua família não é?Acredito que ele disse isso como um desabafo, e na verdade, ele se culpa pela morte delas, é por isso que ele é tão magoado e ressentido com a vida tadinho.. A marg, com certeza ta aí pra curar essa ferida dele, e aos poucos ele se livra dos fantasmas do passado.Ai Pi, que inocência!!! Policial é policial, ainda mais ela que conhecia todo mundo e o Antonio de longa data, ela já estava na cola dele por tempos, e acredito que pra ela foi fácil quando eles se distraíram.. Por isso que não estendi muito a cena deles no carro, antes do duelo, pois ela teria sim a oportunidade qualquer de fazer isso sim.Mas cabe a vocês e suas imaginações tentar descobrir como!

As alterações nas personalidades e nos caráteres foi necessária.A Fic é totalmente diferente então..!... Inspiração , inspiração mesmo Pi, acho que não tive.Tive sim, uma mistura, tipo, imaginei personagens engraçados e cativantes de várias histórias e com isso, tirei o que mais achei de interessante em cada um e com isso, nasceu Vera e José.(Que na verdade são encarnações bem humoradas da Vee e Ned).

Quanto a adoção... leia e confira!!!E núpcias só depois do casório hehehe.. Não sei os outros quesitos. =)

Towanda: é infelizmente este é o último, mas haverá uma continuação, não se preocupe! =B

Camila Geisa: Tudo bem, qualquer dúvida manda na Review ok?! Beijokaxxx e preste atenção ao final da Fic, na pequena 'surpresa' que eu disse...

Claudia B: O final está aqui, e bem vinda ao mundo das FF!Sim, eles precisam de um tempo afastados, imagine a volta como será! =)

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Santa Madalena - Capítulo Vente e Dos – FINAL

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"Ai graças a Deus!" Um abraço confortável envolveu a jovem e a anfitriã. "Estava com medo que...".

"Não, não criança, está tudo bem, tudo bem.." Soledad beijou sua quase afilhada.

José veio também deu um abraço na senhora, a cobrindo de beijos. "Como estão as coisas, já podemos sair?".

Soledad meneou positiva e foi abaixando a cabeça lentamente, e seu sorriso ia desaparecendo.

"... Onde estão Marguerite e John?". Vera questionou tentando olhar nos olhos da mulher, que em fim, ergue a cabeça decidida.

Olhou para Vera, que ainda tinha em seus braços e apenas sorriu, emocionada.

Soledad gentilmente segurou ambas as mãos deles e os conduziu até o sofá.Sentou-se ao meio e segurando uma mão de cada um deles, respirou fundo e começou a contar-lhes tudo o que ocorrera.

À medida que ia dizendo, os dois incrédulos, como verdadeiros discípulos, pareciam não crer que tudo ocorrera assim, tão brutalmente com ela, e ainda, eles não souberam de absolutamente nada.

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De mãos dadas, John e Marguerite caminhavam em ritmo apressado até o destino, um ônibus, um dos muitos clandestinos que deixam o país diariamente.

O ônibus estava fora de Santa Madalena tendo assim, que andarem muito até o destino final temporário.

Caminharam sob o sol escaldante mexicano, na estrada de areia deserta, carregando apenas uma maleta e os corações esperançosos, em busca de uma nova vida.

De um lado, a vegetação típica da região.Cactos e algumas resistentes plantas enfeitavam o caminho por onde passavam.

John receava por chegar ao ônibus o quanto antes, pois sabia que Marguerite ainda estava um pouco debilitada e não queria correr o risco de serem alcançados pela polícia local, preocupando-se toda hora em dar certas olhadas para trás.

A cada olhada, uma lembrança enchia sua cabeça de cenas e recordações de toda a sua vida naquela cidade, em que nunca tinha deixado, vieram como um raio.Algumas delas enterrava pontos de interrogações sobre sua atitude.

Mas ao olhar a brava mulher a seu lado, todas as questões e inseguranças desapareciam, e somente, ela, sua força e coragem e claro, seu amor crescendo a cada dia, permanecia em seu ser, lhe dando tudo o que precisava ter naquele momento.

"Estamos chegando Marguerite... Estamos chegando" Encorajava-a quase sem fôlego avistando o ônibus não muito longe dali.Marguerite cansada sorriu, abraçando seu companheiro.

"Vamos conseguir amor...". Disse ela se aconchegando mais a ele.

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"Mas... mas como deixou eles fugirem assim tia?". José parecia inconformado.

"Era a única maneira, não tinha outro jeito Zé! Não ouviu toda a história?" Vera respondeu pela senhora.

"Não, não pode ser... Nas 'véspias' do meu casamento eles me aprontam uma coisa dessas!".

"Pára Zé!!! Ta deixando a tia nervosa!!!".

"Desculpa tia, mas não consigo acreditar!".

"E então, Antônio morreu mesmo?".

"Sim minha filha... quem diria, um homem daqueles comandar uma quadrilha.. Se bem que eu nunca fui com o jeitão dele e isso serve para mostrar que nem tudo o que ouvimos por aí é mentira..".

"Calma, me bateu uma coisa agora aqui... Como você e o John conheceram aquele cafetão do Antônio?".

José fez uma expressão de desânimo ao tocar no nome daquele monstro. "Eu estava na fila de entrevista, para o emprego da loja de autopeças em Mérida e ele estava na fila comigo.Fomos aceitos e começamos a trabalhar juntos e como ele era de Santa Madalena também, nós íamos para o trabalho no mesmo ônibus..".

"E o John?".

"Ah, depois eu apresentei eles, eu tinha carregado o John para um bar, depois que ele soube da morte da esposa e da Maria..".

"Então só resta torcer para que eles consigam seguir a vida deles em paz desta vez... Vou sentir falta de Marguerite..." Vera baixou a cabeça. "Dos dois...".

"É, eu também".

"Todos nós.. Só nos resta mesmo, rezar, para que tudo corra bem e que em breve, nos tenhamos notícias".

"Boas notícias".

Um momento de silêncio se fez.Várias coisas passeavam em suas mentes.

"Onde será que os dois estão agora?". José indagou, chamando a atenção das mulheres que trocaram olhares.

Tempos depois, por curiosidade eles pediram secretamente a ajuda da policial que os ajudou, Mercedez, a procurar saber do assalto no banco.Dados quase que afirmativos apontaram que realmente, um dos bandidos que trocou tiro com policiais da época era Antonio Sanches.

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Na porta do ônibus ano setenta e seis, John pegou o dinheiro no bolso e deu a um dos homens que trancavam a passagem, com seus cigarros e bigodes.

Dinheiro liberado e contado, eles puderam entrar no ônibus.Puxando Marguerite pela mão firmemente, subiram alguns degraus e caminharam pelo veículo quase lotado.

Ao caminhar, viram pessoas de todas as classes e todas as idades, das mais variadas e possíveis condições.Velhos, mulheres grávidas, crianças de uma família inteira, homens de terno e gravata.Havia de tudo e de todos também.Mas todos com o desejo comum de sair do país.

Em fim, sentaram-se ao fundo, nos dois últimos lugares a serem preenchidos.O local era bastante depredado, mas nada que não pudessem suportar por cinco horas.

Tomaram o fôlego necessário, e, pela janela um pouco aberta tentando refrescar-se.

O calor era tanto que eles estavam em bicas.John tirou a camisa e começou abanar Marguerite que se sentiu bem melhor.Ela sorriu, mesmo que imperceptível ainda sim cativante, enquanto olhava para ele empenhado no que fazia.

Depois de algum tempo o ônibus partiu Marguerite permitiu que John parasse.Eles ficaram alguns minutos se olhando até que ele quebrou o silêncio entre eles.

"Como está?".

"Cansada.." Sorriram. "Mas estou bem, obrigada... Estarei bem melhor quando tirar esse gesso e sair daqui". Os dois sorriram.

Marguerite permaneceu olhando para John, que estava olhando pela janela, a pequena cidade sendo deixada para trás.Depois de algum tempo, começou.

"Sei que foi aqui que crescemos e deixar tudo para trás não é fácil... Mas as coisas vão melhorar, acredite".

John concordou, desviando seu olhar até repousar no semblante preocupado da mulher. "Eu sei que vão" tentou forçar um sorriso e ficou sério. "Só vou precisar de uma coisa daqui pra frente".

"O quê?". Perguntou ela ainda incerta.

"De você ao meu lado" Agora olhavam-se nos olhos "Assim, tudo vai dar certo, e vamos poder ser..".

"..Felizes.." Ela murmurou e logo sorriu.

"Felizes". Respondeu ele no mesmo tom, vendo brotar mais um dos lindos sorrisos naqueles lábios que agora eram seus.

Por impulso, ao mesmo tempo os dois deram um beijo, extremamente sentimental.Havia amor e ao mesmo tempo desejo naquele beijo, como se fosse o primeiro.

Era realmente o começo.

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Soledad se empenhou como nunca para que toda a simples cerimônia matrimonial desse certo e que os dois pudessem estar satisfeitos, não por terem seus padrinhos como fugidos, mas que eles estariam bem melhor assim, como eles também.

O tempo passou e José mudou-se para a casa de Vera, o que não foi surpresa pra ninguém.Dona Soledad, por pressão dos recém casados mudou-se para a casa da filha, onde estaria sempre perto de José e Vera, que podiam protege-la de qualquer coisa.

Vera chorou no altar ao ver o lugar dos padrinhos vazios.Mas ao seu lado encontrou o apoio que precisaria.Lugares que pertenciam ainda aos seus amigos, fez-se questão que ninguém os ocupasse.Era uma homenagem por mais simplória que fosse, aos eternos amigos.Pois como todos os outros, eles tinham esperanças de voltar a vê-los.

Soledad rezava todos os dias por sua filha e John, assim como também rezou para que José e Vera conseguissem adotar uma criança.

Ela foi fundamental para o sucesso.Graças ao emprego que ela conseguiu para José, nada mais nada menos que cuidar da lanchonete dos Cortez a pedido do próprio John antes de partir, eles puderam finalizar o processo antes do tempo previsto pelo orfanato.

José não se atreveu a entrar na casa de John, fechando-a assim, sem tirar nem pôr nada, deixando-a como estava.Sempre deixando viva a idéia de que algum dia ele voltaria a jogar conversa fora noite a fora, na pequena sala.

Em fim, o primeiro filho do casal já estava com eles. Oriel, justamente o menino em que Vera havia contado ter afinidade entre tantos.O nome pôde ser escolhido, pois o garoto não tinha certidão de nascimento original, então optaram por este que significa "dourado", pelos cabelos alourados do menino, de apenas três anos.O próprio José escolheu o nome, o que o deixou extremamente emocionado e feliz, repetindo pelos cantos "Meu primeiro filho! Meu Oriel!".

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John e Marguerite estavam bem.Alugaram um singelo apartamento com as economias que tinham reservado para isso.Infelizmente, não conseguiram sair do país.Preferiam não arriscar.Sabiam sim, que não era bom permanecer sempre em um lugar, tendo noção de que precisariam viajar novamente dentro de alguns meses.Estavam em Acapulco.

Assim que fecharam a porta de quarto, os dois um pouco doloridos da viagem, se jogaram imediatamente na cama.Aliviados de certa forma, estavam muito felizes de poderem ter a chance de construir uma nova vida.

Horas depois de um passeio na praia, estavam descansando à sombra de um coqueiro, em um fim de tarde maravilhoso e dourado.

Marguerite se aconchegou nos braços de seu homem, enquanto conversavam sobre coisas de suas a saudade de Santa Madalena e dos amigos, riam das besteiras e das discussões de Vera e José.

"Será que aqueles malucos vão querer sete pimpolhos atrás deles pelo resto da vida?".

"Se já não estão assim, não é?".

"Oh, bem pensado John.." Os dois riram e espiavam calmamente aquele pôr do sol mágico de Acapulco.Os raios dourados do grande sol que agora parecia mergulhar no mar, iluminando todo o lugar, onde várias outras pessoas apreciavam.

"Sabe..." John abraçou mais Marguerite que agora o encarava. "... sei que já conversamos sobre isto antes... quero me casar com você, mas quero fazer isto somente quando estivermos acertados".

"Eu concordo" Repousou a cabeça em seu ombro fechando os olhos e sentindo o cheiro delicioso que ele sempre teve. "E não é necessário casar se estamos bem assim".

"Mas você quer, não quer?".

Um sorriso foi dado como resposta.

"Também quer ter sete filhos?". Quase riu ao dizer a quantidade.

"Não sou tão gulosa assim John, aliás, não tenho muita vocação pra ser mãe de sete".

"Você ouviu José, não precisa estar casado para se ter um filho...".

"O que quer dizer com isso?".

"Nada meu amor... nada..." Ele sorriu fazendo-a perceber seu tom satírico e rir. "Por enquanto, seremos noivos". Ao dizer as últimas palavras, ela se afastou um pouco, ficando de frente para ele, que pegava um talo com algumas flores que caíram de alguma árvore.Tomou gentilmente a mão dela e, dando uma volta, amarrando cuidadosamente ao dedo dela, que observava sem palavras.

"John" Ela suspirou e depois sorriu, estendendo o braço e olhando o próprio dedo com o talho envolvido.Parecia-lhe tão bonito, poderia ficar admirando-o por horas.Imediatamente, pegou outro ramo em meio da areia e fez o mesmo com suas mãos. Ele observava a cada riso dela, e pensava em como viveria sem aquele sorriso.A resposta era simples; não viveria.

"Pronto, somos noivos... Até comprarmos um anel".

Os dois envolviam-se num caloroso abraço, enquanto em fim, o sol sumia no horizonte.

Ao pé do ouvido, John disse palavras de carinho enquanto era retribuído com várias carícias em sua nuca.E assim permaneceram por um bom tempo, antes de voltarem ao apartamento.

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De uns meses para cá, eles receberam telefonemas de John e Marguerite, dizendo onde estavam e se estavam bem, como afirmavam toda e cada ligação feita.Era um alvoroço, uma alegria só, apesar de ter que durar poucos minutos.Apesar de raros, os telefonemas davam muita alegria para ambos os lados, mas a saudade aumentava inevitavelmente.

Com o tempo, veio o segundo filho, a segunda adoção bem sucedida, resultando em Ramón, um menino cheio de vida e de muita energia para seus poucos 5 anos.A terceira, ainda em processo final com a adoção, a pequena Pilar.Seu gênio forte era comparado muitas vezes por Soledad como sendo muito parecida com Marguerite quando pequena e que se enchia de orgulho de seus "netinhos" como ela mesma os chamava.

Como previsto, vieram as quatro restantes crianças, em menos de três anos: Carlito, o seguidor fiel de José, Emiliano, que gostava de brincar nas árvores, Clarita, que tinha medo de escuro, e o último, Ruano, o mais forte e corajoso de todos, que surpreendia até José com certas brincadeiras de luta.

A reforma da lanchonete foi concluída e finalmente, José teve um bom lucro, com Vera ajudando e Soledad, como babá em casa das sete crianças.A vida dos dois melhorou muito, podendo assim dar boas condições para os filhos, que agora estudavam em um bom colégio de Santa Madalena.

Seis meses depois, José tinha seu primeiro carro.

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Meses e meses...

Soledad preparava o almoço de domingo para ela, José e Vera e para as crianças.

"Todos sentados, ou não vou conseguir fazer nada! Xô! Vão se sentar!" Dava a bronca carinhosa nas crianças que corriam em volta dela, a beira da pia onde cortava alguns legumes.

"CHEGUEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!". José gritou enquanto entrava na casa, seguido por Vera que tomou um susto.

Imediatamente, as crianças correram para abraça-lo, fazendo-o deitar-se ao chão para conseguir abraçar todas. "Ah, eu também estava com saudades!!! Afinal, não nos vemos desde hoje pela manhã não é?!".

Vera beijou cada um e foi correndo para a cozinha. "Achamos este tempero aqui".

"Perfeito querida!!!" Sorriu a senhora pegando logo a pequena garrafa e colocando um pouco na panela. "Onde está José?".

Nem foi preciso responder, ouviram um grito de 'Vamos brincar na rua!', De José e logo, as crianças correndo para fora com ele.

As duas mulheres sorriram. "É outra criança!" Soledad exclamou.

O telefone tocou. "Oh deve ser o Siñero! Vera, continue mexendo aqui.." Passou a colher de pau para Vera que assumiu o lugar da senhora, que foi correndo para a sala atender.

"Madre?".

Antes de responder Soledad deixou escapar um suspiro, e de repente seu coração encheu-se de alegria. "¡hija, mi angel!".

Do outro lado da linha, Marguerite apertou o telefone, quase chorando. "Saudades madre mia".

"Eu também querida! Como está? E John? E minha doçura?".

Sorriu ela olhando para eles ao seu lado, brincando no balcão de um quiosque. "Estão bem madre.. E como está?".

"Melhor se vocês estivessem aqui, mas... bem, não falta tanto tempo assim, não?!".

"É verdade, está chegando perto...".

Os olhos das duas brilhavam, enquanto ouviam uma a voz da outra e as boas novas. "Onde estão agora?".

"Santa Fé".

"É um bom lugar, estão gostando?".

"Sim, muito... oh espere um pouco sim.............".

Soledad só balançou a cabeça, nem respondendo a filha.Ouvia chamar John.

"Fizemos amizade com o dono desta lanchonete, e ele nos deixou ficar aqui por algum tempo".

"Que bom!".

"Ah.. madre, alguém quer dar um 'oi' para a senhora..".

"Oh sim, sim minha filha!". Ela não se continha de tanta felicidade.

Alguns instantes depois, ela voltou a ouvir uma voz. "HOLA VOVÓ!".

"Meu anjinho!!! Como estás?".

"Bem.. vovó, dente da Malibel aiu!".

"O que querida?".

"Aiu vovó! O dentino!!!".

Depois de algum tempo Soledad sorriu entendendo sua pequena Maribel. "Oh que coisa boa querida!tem que guardar ele para ter sorte está bem?".

A menina apenas balançou a cabeça.Olhou para John e para Marguerite e sorriu. "Vovó ta guada o dentino, mama!".

"Sim, está guardado" Marguerite tranqüilizou a filha. "Agora é a vez do papá falar com a vovó".

"Si mama... Agóa é papá, vovó!". Disse ela logo entregando o telefone a John, que teve que passar a criança para os braços de Marguerite.

"Está esperta não está?!" John saudou a senhora que sorriu do outro lado da linha. "Como a senhora está?".

"Muito feliz John, muito feliz!".

"Nós também... E José e Vera?".

José está brincando com os filhos na rua, e Vera...".

"JOHN!!! EU TO AQUI DO LADO, MANDA UM BEIJO PARA MARDGE!!!" Gritou a mulher ao lado do telefone.

"Diga que já está dado" John sinalizava para Marguerite, que mandou outro. "Está mandando outro, e para José também".

"Pode deixar John".

"Por mim eu ficaria aqui a tarde inteira, mas..".

"Sim, eu entendo" O sorriso já foi diminuindo. "Mas valeu a pena!".

"Sim, e muito Soledad... Bem, mande lembranças ao José e Vera, e às crianças também".

"Sim mandarei".

Despediram-se e o telefone teve que voltar para as mãos de Marguerite que estava aflita por continuar.

"Agüente firme madre, voltaremos logo, espere só mais um pouco".

"Acredite filha, estou... estamos contando os dias e as horas, para poder ver você, John e a minha pequena Maribel Camila".

"Nós também... Até outro dia madre".

"Que Santa Madalena os proteja! Até".

O telefone no gancho, Soledad e Vera se abraçaram e riam felizes por terem tido boas notícias em mais um telefonema.E logo foram dar a notícia para José.

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Do outro lado, John confortava a mulher em um abraço envolvendo a pequena Maribel, comovida enxugando as lágrimas de Marguerite.

"São lágrimas de alegria querida... alegria, está bem?". Marguerite beijou a filha, enquanto voltavam para a lanchonete, aonde em algumas palavras e risos vieram rapidamente várias lembranças e a viva esperança de voltarem finalmente para o verdadeiro lar.

FIM..

..Por enquanto.. =) "R"!

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Thank you so much...

Gostaria de agradecer de coração a todos que leram e acompanharam a história desde o começo(e os que pegaram pela metade também!), e que assim como eu, acreditaram que ela seria mais uma singela homenagem ao Mundo Perdido e que ainda sim, como os personagens, mantêm firme a chama da esperança dentro dos nossos corações.

Tratamos aqui, vários assuntos, abordando vários temas dentro de uma estória que cativou a nós todos capítulo por capítulo. Foram alguns deles:

-A luta de uma sociedade para viver em paz e ser feliz, mesmo que o ambiente ao redor passe uma mensagem contrária;

-Perseguir seus sonhos e metas, por mais distantes que 'possam' parecer, independente de pessoas que tentam atrapalhar nossa jornada;

-A dar valor às amizades, e compreender que as pessoas mudam como o tempo também;

-Dar amor para receber amor, mesmo que alguma coisa do passado assombre nosso presente;

-Acreditar na pessoa em que se ama;

-Ter coragem e combater o inimigo de frente, jogando limpo para não se rebaixar ao nível dele;

-Ter fé, acima de tudo;

-Violência não leva a nada e mentira tem perna curta;

-Adoção de crianças: elas precisam de você;

-Ter otimismo, sendo o primeiro passo em busca de seu sonho.

Obrigada a todos mais uma vez, e àqueles também que não acreditavam na Fic.Pra vocês, apenas peço que confiram o número de Reviews desta Fic e confirmem minhas palavras.

A minha mensagem?

Humildade é a palavra chave para as portas de todos os caminhos abençoados.

Beijokaxxx!

Lady F.