MEU VERDADEIRO AMOR

Disclaimer: Isso é uma obra de ficção. Algumas personagens e lugares citados pertencem à J. K. Rowling e foram usados sem permissão. Essa história foi escrita sem fins lucrativos. Qualquer transgressão a marcas registradas não é intencional. Outras citações serão feitas quando necessário.


Constelação

Era mais uma noite fria do início do inverno inglês, e ainda assim Harry não estava em seu quarto aquecido a lareira deitado em sua cama. Desde do início do ano letivo ele tinha pego o costume de dizer cedo que ia dormir, quando na verdade pegava sua capa da invisibilidade e ia para uma das torres do castelo admirar o céu.

Ele fitava sempre com um aperto no peito uma constelação especial, onde ele esperava que seu padrinho pudesse estar descansando. A constelação de Sirius esta noite estava encoberta por algumas nuvens, mas nem o frio havia afugentado ele ainda. O silêncio o fazia ficar. O fazia pensar, lembrar, sentir.

Mas desta vez, suas memórias são interrompidas, pois afinal, ele não estava sozinho como pensava. Uma voz arrastada facilmente reconhecível o tirou do transe:

"Então o grande Harry Potter está mais uma vez andando escondido pelo castelo depois da meia noite..."

"Se você realmente está notando no que eu estou fazendo, iria ver que eu estou sentado aqui já a bastante tempo e não andando escondido." Harry respondeu de forma melancólica.

"Diabos, Potter, o que está acontecendo com você?"

"Achei que esta fosse uma pergunta da qual você já sabe a resposta."

"Na verdade, não completamente. Tudo o que sei é que um procurado assassino finalmente teve o que merecia..." Neste ponto, a apatia de Harry desapareceu. Ele rapidamente se levantou e jogou Draco contra o parapeito da torre.

"Não se atreva a falar dessa maneira do meu padrinho." Harry sentiu seu corpo amolecer e sua visão escurecer, e então, nada.