LABIRINTO – Capítulo 2

AUTHOR: Lady K. Roxton

COMMENTS: Mary, essa fic tah sofrida rs... Num escrever nadica de R&M é um sofrimento p/ mim, espero conseguir!!! Rs...

Ca, segura esse vício rs... apesar de vc ser da oposição, tava morrendo de saudade de vc (e das suas review rs..)!!!

Lê, valeu pelo cartão de páscoa, amei maninha, só faltou um chocolatinho rs.... Ti dolu!!!

Rosa, num vem com golpe naum, essa fic saiu por outros motivos tah, q num tem nada a ver com a pressão de vc's, num se acha naum rs... E como a Marg vai ser coadjuvante hj, ela vai aparecer menos, por isso q ela jah se ferrou logo no começo rs...

Towanda, eu sei q vc amou!!! Esse vai especialmente p/ vc tah minha amiga linda?

Rox bjus p/ todos q estão na moita tbem (sem deixar review) rs...

.............................................****........................... ..............

Capítulo 2

"A mamãe não vai morrer!"

"Na verdade, é uma lenda do meu povo. A cura para a picada do escaravelho estaria em um labirinto cheio de perigos e armadilhas."

"Legal, vamos chamar a Vê, levar a Marguerite pra casa e vazar" respondeu Finn enquanto juntava as coisas de Marguerite (mochila e arma).

"Você não entendeu: ninguém nunca voltou. Nas paredes do labirinto estão as instruções para entrar e sair, segundo a lenda, mas ninguém sabe ler essas incrições porque pertencem a um idioma extinto, vocês não têm chance!"

Ela o puxou para um lado,evitando que Will e Marguerite a ouvissem: "Escuta aqui, esses caras cuidaram de mim como se fossem a minha família e já entraram em tremendas frias para se ajudarem. Eu não vou desistir. Se não quiser ajudar, não atrapalha, falô?"

.......................****......................

Will não saiu por nem um minuto do lado de Marguerite, que agora descansava em seu quarto enquanto Verônica e Finn se preparavam para sair.

"Coitadinho, tão pequeno e cuidando tão bem dela" Verônica pensava consigo mesma. "É muita responsabilidade para ele ficar com a Marguerite. Devemos mandar um sinal com os espelhos para os homens, para quem puder vir primeiro. Adônis pode ficar e fazer companhia até eles chegarem" disse por fim.

"Vocês ainda não desistiram? Não há como sair do labirinto! A menos que vocês conheçam alguém que leia a nossa linguagem antiga e ainda sejam as melhores guerreiras do plateau. É suicídio!"

"Marguerite e William precisam de nós, isso é tudo!" a jovem das selvas concluiu.

Ouvindo seu nome, William veio para a sala. Ficou olhando para o guerreiro, examinando sua espada. "Juro proteger a linhagem das protetoras com a minha vida" ele disse sem dar muita importância a isso.

"O que foi que você disse?" Finn e Verônica perguntaram juntas.

"Juro proteger a linhagem das protetoras com a minha vida" ele repetiu. "Está escrito na espada."

"Eu não sei como esses rabiscos podem significar alguma coisa. Você tá é sacaneando a gente, né? Isso não é hora, muleque."

"Não, ele está certo. É isso que está escrito, em nosso antigo idioma. Mas se for assim, vocês terão uma chance no labirinto, se ele for junto."

"Está?????" Finn perguntou surpresa. "Vai ver ele pode ler qualquer coisa, que nem a Marguerite!"

"É, mas vamos ver o que ela acha disso. Não acredito que ela vá se arriscar a deixar o Will ir conosco..."

Verônica estava certa, não foi fácil convencer Marguerite a deixar seu filho ir junto. E quando ela permitiu, fez mil recomendações, além de querer que o guerreiro fosse junto, mas nisso Verônica e Finn não cederam, pois nenhum dos homens havia respondido aos sinais com os espelhos e a herdeira precisava de companhia.

A febre já começara a atacar Marguerite. Ela sentia seu corpo pesado, como se pesasse mais que um T-rex obeso. Quando se despediu do filho, Verônica e Finn já não tinham certeza se ela estava lúcida ou se começava a delirar.

"Obedeça suas tias, meu anjinho... tome cuidado, está bem? Vou ficar esperando você voltar..." ela disse com a voz entrecortada, as mãos gélidas tocando o rosto do menino. Ele a abraçou apertado, uma lágrima escorrendo pelos olhos, mas ele a secou rapidamente para mostrar mais segurança a sua mãe, sabendo que não poderia desapontá-la.

...............................*****...............................

Seguindo as instruções do mapa que Adônis havia feito, chegaram a uma caverna de difícil acesso, com a entrada coberta por trepadeiras. Se não estivessem procurando o lugar, dificilmente teriam encontrado por acaso.

"É isso aí, galera, vamos acender as tochas e entrar" disse Finn tirando as coisas da mochila.

Verônica, com suas facas, foi tirando os arbustos que cobriam a entrada. Depararam-se com três corredores a escolher e, nas paredes, muitas inscrições.

"É por aqui" Will apontou para a porta do meio.

"Tem certeza, Will? Como você sabe?" Verônica perguntou incrédula.

"Tia Vê, está escrito: 'Iashua kali bô iê', ou seja 'a cura é sempre à direita'. Ninguém ensinou vocês a ler?"

"Acho bom que esteja certo mesmo..." Finn pensou consigo mesma.

Caminharam por cerca de cinco minutos na mais completa escuridão, não fosse pela tocha que carregavam. O ar se tornava cada vez mais úmido e pesado, tornando a respiração cansativa, dado a impressão de que estavam baixando cada vez mais.

Até que finalmente chegaram a um lugar onde novamente os caminhos se abriam, porém agora não seria tão fácil: havia um charada a resolver. Will sabia qual era a porta certa, mas estava escrito que para passarem, teriam que seguir o caminho do senhor das águas.

"Senhor das águas? Quem é esse cara, pô?" Finn perguntou. "Não podemos meter as patas e seguir?"

Olharam para o chão de onde deveriam entrar e havia letras no piso, quer dizer, o único caminho que poderia ser seguido era pisando sobre os pisos que contivessem as letras certas, as letras do nome do senhor das águas.

"Ah galera, fala sério, vou testar esse negócio" Finn estava céptica quanto às armadilhas e pulou alguns pisos à frente, na letra "F" e um bom pedaço do piso ruiu, dando vista a um forte rio subterrâneo do qual ninguém escaparia, se caísse.

"Droga, vocês vão ficar aí olhando ou vão me ajudar?" a garota do futuro estava se segurando com muita dificuldade. Quando olhava para baixo e via toda aquela água, a pelo menos uns 10 metros de profundidade de onde estava pendurada, já ficava tonta.

Verônica rapidamente amarrou uma corda numa coluna e jogou a outra ponta para Finn, que agarrou na hora. Ao sair, ela deitou-se onde estavam a garota das selvas e Will, respirando aliviada.

Verônica a levantou pelo braço, furiosa, e disse: "Da próxima vez que tentar uma gracinha dessas, vai ficar onde cair, entendeu?"

"Foi mal, galera, desculpa ae... Mas e agora?"

Ficaram pensando por alguns minutos, até que Verônica se lembrou de algo escrito no diário de seus pais. "Só temos um 'pequeno' probleminha" ela disse. "O nome do deus das águas é Zeesar, mas não tenho certeza se se escreve com Z ou com C... acho que é com Z, mas..."

"Tia Vê, fica calma. Minha mãe precisa de nós, ta?"

"Certo, certo. Vamos no Z. É, acho que é com Z mesmo. Eu vou primeiro, se não for com Z vocês já sabem que é com C e poderão seguir em frente."

"Se era uma piada, não teve graça, Vê."

"Ok, vamos lá" ela disse pulando no Z, que não ruiu. "Certo, agora no e" e assim ela foi pulando, em letra por letra, até formar o nome completo: Z-E- E-S-A-R. Os outros a seguiram com segurança. Estavam todos salvos, até quando, eles mesmos não sabiam.

Continuaram caminhando pela escuridão que preenchia todo o lugar, que parecia cada vez mais sinistro e estranho. Novos caminhos se abriram diante do grupo.

"O guardião do umbral é o reflexo de todas as suas maldades mentais e sentimentais. Que aquele que aqui entrar possa enfrentar seus próprios crimes" Will leu para Verônica e Finn, apontando para o caminho que deveriam seguir.

"Que papo é esse, galera? Vamos logo!" Finn já ia na frente, seguida por Will e, finalmente, Verônica.

.......................*****........................

Marguerite sentia ser devorada pela febre. Adônis estava a seu lado tentando baixar a febre, trazendo toalhas umedecidas, porém sabia que isso não a salvaria, sua vida dependia de suas amigas e de seu filho.

Ouviu barulho no elevador. Pegou sua espada e foi cautelosamente ver o que era.

"Verônica? Marguerite? Alguém em casa?" era Challenger e Summerlee que haviam chegado, estavam pendurando seus chapéus e armas.

Ao verem o guerreiro, ficaram espantados, mas ele imediatamente largou a espada, levantando as mãos, e contou o que havia acontecido.

"Calma, meu jovem. Fale devagar enquanto examino Marguerite" Summerlee disse.

A herdeira delirava, fala coisas sem nexo, debatia-se. Summerlee lembrou-se de quando fora picado pela abelha gigante e de como Marguerite havia cuidado dele. Agora, seria sua vez de "retribuir" o favor.

...............................*****................................

Duas criaturas tremendamente horríveis apareceram diante de Verônica, Finn e Will. Eram grandes, com mais de dois metros de altura, pele de cor marrom e gosmenta, toda deformada, unhas e dentes grandes e encardidos. Pareciam ter sidos criados a partir do pior pesadelo de todos eles.

As criaturas pareceram nem sequer notar a presença do garoto, cada qual foi para as garotas, que por mais esforço fizessem, tudo parecia inútil contra os monstros e elas já começavam a fraquejar.

Piorando tudo, os monstros passaram a usar poderes hipnóticos. Verônica sentia que seu interior começava a esmorecer, sentia-se cansada, queria obedecer às ordens mentais do monstro, largar a arma e desistir. O mesmo passava com Finn.

Will, encostado na parede, via a tudo assustado, sem saber o que fazer para ajudar suas tias-não-consangüíneas, até lembrar-se das palavras da entrada: "O guardião do umbral é o reflexo de todas as suas maldades mentais e sentimentais. Que aquele que aqui entrar possa enfrentar seus próprios crimes".

"Tia Vê, tia Finn, não desistam! Esse monstro é o lado ruim de vocês, mas o mal não pode vencer o bem. E vocês são boas! Lutem, lutem, não temam o guardião, vocês podem vencer!"

Finn, como se despertasse de um sonho, começou a refletir no que dissera o menino. "Vencer o lado ruim, é só isso" ela disse a si mesma. Jogou a balestra no chão, encarou o monstro por alguns instantes e correu em sua direção, gritando, e literalmente, armada com unhas e dentes.

CONTINUA...