LABIRINTO – Capítulo 5 - Final
AUTHOR: Lady K. Roxton
COMMENTS:
Rosa, como sempre vc é uma das q mais se empolga com td (adoro isso)! Espero q continue gostando neste capítulo final, apesar de q vc vai ficar sem o Willzinho, já q a fic vai acabar né rs...
Tata: desta vez, sem golpes seus! O capítulo tah de mto bom tamanho, num fica inventando moda. Sobre aquele pedaço q vc perguntou do livro, o nome é Tratado de astrologia hermética e o autor é Samael Aun Weor. Sobre as paredes, acho q agora vc vai entender (num kero adiantar a estória rs...). E sobre a cura do santo sobre a Marg, a gente tbem num pode reclamar pq um santo desses levanta qqr defunta lol
Maninha Lê: Que bom, vc deixou review!!!!!!!!!!! Oh, mas eu tinha q parar em alguma parte né? Lol Acho q vc vai gostar deste cap (será q é pq tem a Finn?). Bjocas no seu coração, te adoluuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!
Towanda: Gostei da primeira review, mas a segunda foi desaforada. Aí está o desfecho, mas não tinha mais muita ação para colocar. Pode ter ação se eu for aí ou mandar uns pistoleiros de torturarem hehehehe
Fabi: Adorei seu review!!!! Eu seu como vc é 1000000000000000% R&M e essa naum é, mas se tah te agradando, intaum eu fico mto orgulhosa! To com saudade de vc, nunca mais deu pra gente fofocar nem armar barrako lol Saudades, amiga!
Nessa: Minha kerida amiga, fã e ídala!!! Viu como eu nem demorei?????? Rs... Espero q goste deste tbem. Bjus e boa leitura!
Obrigada a todos que acompanharam esta fic!!!!
Capítulo 5
"Tias, essas paredes são uma ilusão mental. Se acreditamos nelas, elas se fecham e nós morremos. Mas se deixarmos de temê-las de verdade, nos salvamos. Libertar a mente. Vocês não leram aqueles livros da tia Vê?"
"Will, isso não é hora de sacanear a gente por não termos lido aqueles livros chatos que sua mãe gosta!"
"Tias, vocês precisam parar de ter medo ou nós não vamos conseguir salvar minha mãe, por favorzinho..." suplicou com os olhinhos cheios de água.
Verônica olhou ao redor examinando as paredes. O que o garoto via que elas não? As paredes estavam lá, se fechando... Nada que pudessem fazer mudaria isso. Mas e se fosse algum tipo de ilusão psicológica causada por mais algum dos mistérios do plateau? Ao refletir sobre isso, então notou que as paredes realmente haviam parado. Finn, nesses instantes, refletia sobre a mesma coisa.
"Que irado! As paredes! Vê, estamos salvos!" Finn exclamou contente e as amigas se abraçaram, puxando William para o contato carinhoso com as tias. Entretanto, o menino tinha outros interesses.
"Tias, precisamos ir, estamos muito perto!"
A lembrança de Marguerite imediatamente encheu-as de medo. Temiam que talvez fosse tarde demais. Havia passado muito tempo dentro do labirinto, não sabiam exatamente quanto, talvez umas 10 horas e o cansaço começava a deixar suas marcas. Porém, desistir, estava fora de questão.
Enquanto isso, na casa, o silêncio reinava absoluto. Ninguém queria falar com ninguém. Todos se revezavam ficando ao lado de Marguerite, apesar de Roxton preferir ficar ele mesmo sem descansar. A herdeira já não acordou mais, dormia um sono turbulento, tinha febre alta e delirava.
De caçador a enfermeiro, Roxton fazia o possível para deixá-la confortável. Porém, Challenger e Summerlee já começavam a perder as esperanças e ainda temiam perder Verônica, Finn e William.
"É a última porta! Conseguimos!" Willzinho anunciou. "Toda teoria é cinza, menos a árvore de dourados frutos que é a vida" dizia a inscrição da porta.
Certamente a surpresa tomou a todos quando a porta se abriu: haviam cruzado um labirinto por dentro de uma caverna e agora chegaram a um lindíssimo vale, onde havia sido construído um jardim. Tudo estava florido e o perfume de flores exóticas deliciava os sentidos.
Com tantas plantas, seria difícil saber qual era a cura para Marguerite. Mas a resposta estava bem ao alcance dos olhos: no meio do jardim, uma única e belíssima macieira de frutos dourados. Encheram as mochilas com os exóticos frutos e iniciaram o caminho de volta a passos largos.
Summerlee acabara de preparar um café, já começava a amanhecer. Ele, Challenger e Adônis degustavam a bebida preferida de Marguerite enquanto Roxton estava ao lado dela. A noite havia sido penosa para todos, ninguém fechara os olhos nem por algumas horas. Simplesmente não conseguiam.
Challenger e Summerlee sentiam que estavam perdendo uma filha. Não deixaram de buscar a saída do plateau e desejavam voltar à civilização, porém, gostavam de estar ali. Haviam construído uma verdadeira família que já até recebera um novo membro, William. Especialmente Challenger às vezes temia a volta. Além de Jessy, não tinha outros familiares. E agora tinha até mesmo um neto.
Ned, não fugiu ao padrão e não tinha vontade de falar, nem de ouvir. Sentara-se em um canto e rascunhava algo em seu diário, sem ter muito ânimo também; era mais para passar o tempo.
A monotonia foi quebrada quando o elevador subiu e, de dentro, seus ocupantes saíram: Finn, Verônica e William.
"Vovô Summerlee! Vovô Challenger! Nós conseguimos!" o menino chegou anunciando.
Ambos engoliram seco. Não havia muito haviam examinado Marguerite e ela parecia estar em coma, sem chances de recuperação. Claro que não quiseram nem comentar com Roxton... já podiam prever a ira, a revolta, a explosão que estava quase à tona.
"Will, meu filho, você terá que ser forte. Temo que talvez seja tarde demais..." Challenger começou.
O garotinho demorou alguns segundos para compreender o que aquelas palavras significavam. "Mãe..." balbuciou chorando.
"Sinto muito, William, todos nós" Challenger o abraçou.
Finn e Verônica nem conseguiam sequer acreditar. E nem Roxton, que ouviu a tudo na entrada da sala, sem que notassem sua presença.
"Do que estão falando? Ela não está morta, e ela vai viver. Por que desistiram dela? Vocês não se lembram de como Summerlee parecia mal quando aquela abelha o picou? E quando Malone foi atingido por aquelas flechas mas o curandeiro o salvou? Preciso lembra-los de todas as vezes que parecemos estar morrendo e nós nunca desistimos?" Roxton gritou furioso, não chorando por pouco, aquilo tudo o havia estressado ao extremo.
"O que Challenger quer dizer" Summerlee começou, mas Roxton não deu ouvidos. Pegou uma das maçãs com Verônica, e na cozinha, talheres e um prato. Acompanhado por Will, foram até o quarto, prepararam uma papinha com a fruta e, aos poucos, foram obrigando-a a engolir.
O efeito foi imediato. Em algumas horas, a febre cedeu e ela parecia apenas dormir um sono leve, tranqüilo. No meio da tarde, Marguerite já despertara e escutava a aventura vivida por seu filho de seus próprios lábios. Ao ouvir o menino falando, perceberam o quanto havia amadurecido em tão pouco tempo e o quanto ele era especial. Roxton até mesmo já começava a pensar na probabilidade de ensinar o menino a caçar nos próximos dias, afinal, já sabia ler, escrever e falar em qualquer língua! Teria que deixar também seu legado na educação do filho.
O motivo da visita de Adônis já havia sido esquecido completamente! Mas ele lembrou os moradores, entregando um papiro feito de couro à Verônica, enviado por sua mãe. A jovem correu para seu quarto a fim de poder ler a carta.
Missão cumprida, Adônis precisava partir. Challenger e Summerlee foram descansar, o esforço havia sido demais para ambos, que já sentiam o peso da idade, mesmo que negassem relutantemente a admitirem suas fraquezas. Malone foi até o quarto de Verônica ver se ela lhe contaria algo.
Não tendo muito o que fazer, Finn desceu com Adônis.
Antes de partir, um pouco receoso, o guerreiro começou: "Estive observando-a e parece que você não tem compromisso com ninguém, não é mesmo?"
"Compromisso? Fala sério!"
"Você não quer um compromisso, é isso?" ele perguntou sem entender muito bem o significado das palavras de Adônis.
"Tipo, quer namorar e tal? È que assim, não tem muitas opções, né? O único ficável aqui é o Malone, mas ele ta com a Vê. Sei lá, só se eu esperar o Willzinho crescer" Finn fez graça e começaram a rir. "Mas por quê você ta perguntando?"
"Se não se importar, gostaria de pedir autorização ao seu pai para poder corteja-la. O professor Challenger é seu pai?"
Challenger. Quem era Challenger para Finn? É, talvez fosse mesmo. Ele a havia trazido do futuro, cuidado dela e lhe ensinado mais do que qualquer um em toda sua vida. Se hoje estava feliz e bem cuidada, era graças a ele.
"Eu to ligada no que você falou, mas o Challenger não vai se importar não. É só você aparecer aí e a gente sai pra dar um role, falou?"
Adônis não entendeu metade do que Finn lhe disse, mas como parecia que a resposta era sim, ficou contente.
"Eu volto em breve, pode ter certeza!" sorriu confiante para a garota do futuro, que começava a despertar para uma nova fase em sua vida.
Então sorriu para ela, virou as costas e saiu em direção ao portão. Finn ficou parada de boca aberta.
"Pô, onde você vai? Pede pra namorar comigo e depois vaza sem nem uns garros? Você é doido?"
"Mas e o seu pai?" perguntou assustado, olhando para o alto da casa, enquanto ela se aproximava.
"Esquece o Challenger..." respondeu, aproximando seus lábios dos dele até se unirem num calmo e carinhoso beijo. Era o primeiro de Finn. Claro que ela já havia aprendido muitas coisas nas conversas com Marguerite e Verônica, mas nada se comparava à experiência real de ser tocada, abraçada e deixar-se levar por um beijo.
Quando a noite chegou e o jantar foi servido, todos estavam reunidos à mesa: Challenger, Summerlee, Ned, Verônica, Willzinho, Marguerite, Roxton e Finn. Há muito tempo não sentiam uma alegria tão intensa em seus corações.
Da ponta da mesa, Challenger contemplava sua família feliz, sem precisar dizer nenhuma palavra. Sim, tinha uma família que ninguém poderia lhe tirar. Ainda desconhecia o grande mistério do plateau e o motivo que os uniu na expedição, e para alguém que não acreditava em coincidências, gostava de pensar, secretamente, que estavam todos ligados para se unirem e serem felizes juntos.
FIM!!!!!!!!!!!!!!
Review!!!!!!!!!!!!!!
