Capitulo 5 – Uma magia errada: Quem te viu quem te veja.
Um grito havia ecoado pela floresta.
Na tentativa de impedir que o koorime matasse as gêmeas, Kurama havia gritado.
A cena parecia ter congelado.
Hiei estava com a espada aposta para retalhar as duas, ele virara rapidamente para ver o yoko que gritara.
Kurama tentou segurar a espada de Hiei, na tentativa de impedi-lo.
As duas se assustaram com o grito e se viraram para ver, se deparando com aquele vulto negro de olhos vermelhos.
Mirra soltou um baita berro.
Dinast, no pânico total, deixou cair o vidro de fumaça, que estourou no chão.
A fumaça cobriu a clareira.
E quando tudo ficou claro de novo...
Os dois Youkais estavam no chão. Levantaram meio zonzos.
Hiei olhou para Kurama:
- O que faz aqui?
- Rotina...Impedindo que machucasse as primas de Koema.
- Primas? – ele olhou para as duas.
- Oi, chefia – disse Dinast, com um sorrisinho amedrontado.
- Como vai, Jaison? – falou Mirra.
- Está tudo bem com você? – perguntou Kurama para Hiei.
- Claro que está! – respondeu com sua típica "doçura".
- E vocês? – perguntou Kurama para as duas.
- Bem, obrigado. Só preciso achar meu coração. Ele deve estar aqui na grama - disse Mirra
- Que fumaça foi aquela? – perguntou Dinast, procurando a fonte da nevoa.
Foi ai que viu o vidro estilhaçado no chão.
- Garoto, você respirou aquela fumaça? – disse Dinast seriamente para Hiei.
- Respirei. – disse Hiei, reparando na cara de preocupação dela.
Ela foi até ele e levantou o indicador:
- Quantos dedos têm aqui?
- Não seja idiota, é claro que tem... – ele parou. Há segundos atrás havia apenas um dedo, mas agora ele via três.
Ele olhou para o chão e percebeu que tudo estava girando.
Hiei a fitou novamente, tendo que forçar muito a vista para enxergá-la. Ele pensou em falar algo, mas sentiu uma pontada no peito e desmaiou.
- Hiei! – gritou Kurama.
Ele pegou o amigo no colo. Ele estava com os olhos abertos, mas estava desmaiado.
- O que aconteceu? – perguntou à Dinast.
- O vidro continha a fumaça que falei...
- E o que vai acontecer com ele? – perguntou Mirra, assustada.
- Essa fumaça não foi feita para ser usada em seres vivos. Por isso...
Kurama a olhou com insistência, como se quisesse beber cada palavra que ela pronunciasse.
-...eu não sei...
Mirra se animou de repente:
- Me lembrei! Uma vez o nosso pai disse que o ser seria alvo de três transformações. Mas não me lembro quais eram...
- Já é um começo, vamos levá-lo pra algum canto sossegado.
Din Dong... A campainha tocou. (ai, que chique! Tem campainha nos templos modernos...).
A mestra Genkai se dirigiu à porta.
Kurama carregava Hiei nas costas.
A mestra pediu para que entrassem e Dinast lhe contou toda a longa historia.
- Muito interessante. – disse a mestra – Mas eu não posso fazer nada contra isso. Infelizmente meus poderes estão com Yusuke.
Mirra foi encarregada de buscar Yusuke.
E lá vieram os dois.
- O que querem que eu faça? Tenho cara de quê?Santo?
- Yusuke, você é amigo de Hiei, não? – disse a Mestra.
- Claro que sou!
A mestra o olhou sinistramente.
- Então, boa sorte em cuidarem dele, porque o máximo que podem fazer é esperar...
Todos deram de cara no chão.
Menos Kurama...
- Yusuke...
- Que foi, Kurama?
- Cuide bem do Hiei e das gêmeas, tá?
- Por que está dizendo isso?
- É que eu também... – ele começou a cambalear, colocando Hiei no chão.- eu também respirei aquilo...
- Mas por que não teve reação imediata? – estranhou Dinast.
- Eu sou muito teimoso...E muito resistente a veneno...
Ele sentiu uma pontada no estomago e caiu no chão.
- Kurama! – gritaram todos.
- Ótimo, teremos dois pacientes pra cuidar... – disse Mirra ironicamente.
Yusuke e as duas ficaram ali, vigiando os dois adormecidos.
Já era tarde, umas quatro horas pra ser precisa.
Mirra achara uma bolinha e ficava jogando pra Dinast, pareciam duas bobas, mas o tédio estava brabo.
Até que Yusuke ouviu algo.
Ele olhou para os dois mortos-vivos, e reparou que Hiei parecia estar soluçando. Pouco depois Kurama começou a soluçar também.
Os três se aproximaram deles e ficaram tentando definir o que estaria acontecendo. Até que os dois levantaram, como verdadeiros zumbis. Mirra e Dinast se abraçaram e gritaram.
Yusuke ficou paralisado.
- Pra quê essa gritaria? – disse Hiei calmamente.
- CALEM A BOCA! – gritou Kurama.
As duas ficaram quietas, de queixo caído.
- Acabo de me lembrar da primeira transformação. – disse Mirra.
- Qual? – falou Yusuke, em frangalhos.
- Inversão de personalidade... – disse Mirra, roxa de pavor.
- Tá vindo uma brisinha tão boa... – disse Hiei com cara de sono.
- Eu não estou de bom humor hoje... – falou Kurama.
- O que a gente faz? – falou Yu, vendo enquanto Kurama se aproximava com o Rose Whip na mão.
- Humm...- pensou Mirra.
- CORRE!
Zaap!
Lá se foi uma das pilastras do templo.
Os três saíram correndo, templo afora. Yu puxava Hiei, que estava sendo praticamente "empinado".
Kurama corria atrás deles.
- Pare, Kurama! – gritou Yusuke.
Kurama desferiu outro golpe e lá se foi um punhado do bambuzal.
- SOOOOCOORROOOO! – Gritou Mirra, com o bambu gigantesco que caia.
Dinast saltou na frente da irmã e ergueu o pulso:
- Wild Wind! – gritou.
Um turbilhão de vento saiu do pulso dela e esmigalhou o bambu.
- Valeu, mana! – disse Mirra.
- Esquece, cadê o Yu?
As duas olharam para o lado. Yusuke estava desviando do chicote de Kurama. Hiei estava sentado na grama ao lado, admirando uma joaninha.
Mirra transformou sua cintura em fumaça, acompanhada da irmã. Dinast pegou Yusuke pelou braços e Mirra apanhou Hiei.
As duas subiram o máximo que podiam.
- Aqui em cima ele não nos pega. – disse Dinast.
Kurama os olhava com desprezo. Ele formou outro Rose-Whip e os usou para dar um salto colossal. Yusuke não teve outra escolha:
- Leigan!
Kurama foi arremessado no chão. E uma cratera foi se formando em volta.
Eles desceram. Kurama estava completamente sem ação. Hiei olhou para ele:
- Por que machucaram o pobre Ku-chan. Ele só estava estressado... Mirra deu uma porrada na cabeça dele.
Ele desmaiou. Yu e Dinast olharam a menina com assombro.
Ela revidou o olhar:
- Juro que bati de leve...
Os dois malucos foram arrastados de volta pro templo. Já era noite.
Com os dois ainda desmaiados, Yusuke, Dinast e Mirra puderam "puxar um ronco".
E a escuridão recaiu sobre o lugar.
Boa Noite...
ZZzzZZzzZZzzZZzz.
Um grito havia ecoado pela floresta.
Na tentativa de impedir que o koorime matasse as gêmeas, Kurama havia gritado.
A cena parecia ter congelado.
Hiei estava com a espada aposta para retalhar as duas, ele virara rapidamente para ver o yoko que gritara.
Kurama tentou segurar a espada de Hiei, na tentativa de impedi-lo.
As duas se assustaram com o grito e se viraram para ver, se deparando com aquele vulto negro de olhos vermelhos.
Mirra soltou um baita berro.
Dinast, no pânico total, deixou cair o vidro de fumaça, que estourou no chão.
A fumaça cobriu a clareira.
E quando tudo ficou claro de novo...
Os dois Youkais estavam no chão. Levantaram meio zonzos.
Hiei olhou para Kurama:
- O que faz aqui?
- Rotina...Impedindo que machucasse as primas de Koema.
- Primas? – ele olhou para as duas.
- Oi, chefia – disse Dinast, com um sorrisinho amedrontado.
- Como vai, Jaison? – falou Mirra.
- Está tudo bem com você? – perguntou Kurama para Hiei.
- Claro que está! – respondeu com sua típica "doçura".
- E vocês? – perguntou Kurama para as duas.
- Bem, obrigado. Só preciso achar meu coração. Ele deve estar aqui na grama - disse Mirra
- Que fumaça foi aquela? – perguntou Dinast, procurando a fonte da nevoa.
Foi ai que viu o vidro estilhaçado no chão.
- Garoto, você respirou aquela fumaça? – disse Dinast seriamente para Hiei.
- Respirei. – disse Hiei, reparando na cara de preocupação dela.
Ela foi até ele e levantou o indicador:
- Quantos dedos têm aqui?
- Não seja idiota, é claro que tem... – ele parou. Há segundos atrás havia apenas um dedo, mas agora ele via três.
Ele olhou para o chão e percebeu que tudo estava girando.
Hiei a fitou novamente, tendo que forçar muito a vista para enxergá-la. Ele pensou em falar algo, mas sentiu uma pontada no peito e desmaiou.
- Hiei! – gritou Kurama.
Ele pegou o amigo no colo. Ele estava com os olhos abertos, mas estava desmaiado.
- O que aconteceu? – perguntou à Dinast.
- O vidro continha a fumaça que falei...
- E o que vai acontecer com ele? – perguntou Mirra, assustada.
- Essa fumaça não foi feita para ser usada em seres vivos. Por isso...
Kurama a olhou com insistência, como se quisesse beber cada palavra que ela pronunciasse.
-...eu não sei...
Mirra se animou de repente:
- Me lembrei! Uma vez o nosso pai disse que o ser seria alvo de três transformações. Mas não me lembro quais eram...
- Já é um começo, vamos levá-lo pra algum canto sossegado.
Din Dong... A campainha tocou. (ai, que chique! Tem campainha nos templos modernos...).
A mestra Genkai se dirigiu à porta.
Kurama carregava Hiei nas costas.
A mestra pediu para que entrassem e Dinast lhe contou toda a longa historia.
- Muito interessante. – disse a mestra – Mas eu não posso fazer nada contra isso. Infelizmente meus poderes estão com Yusuke.
Mirra foi encarregada de buscar Yusuke.
E lá vieram os dois.
- O que querem que eu faça? Tenho cara de quê?Santo?
- Yusuke, você é amigo de Hiei, não? – disse a Mestra.
- Claro que sou!
A mestra o olhou sinistramente.
- Então, boa sorte em cuidarem dele, porque o máximo que podem fazer é esperar...
Todos deram de cara no chão.
Menos Kurama...
- Yusuke...
- Que foi, Kurama?
- Cuide bem do Hiei e das gêmeas, tá?
- Por que está dizendo isso?
- É que eu também... – ele começou a cambalear, colocando Hiei no chão.- eu também respirei aquilo...
- Mas por que não teve reação imediata? – estranhou Dinast.
- Eu sou muito teimoso...E muito resistente a veneno...
Ele sentiu uma pontada no estomago e caiu no chão.
- Kurama! – gritaram todos.
- Ótimo, teremos dois pacientes pra cuidar... – disse Mirra ironicamente.
Yusuke e as duas ficaram ali, vigiando os dois adormecidos.
Já era tarde, umas quatro horas pra ser precisa.
Mirra achara uma bolinha e ficava jogando pra Dinast, pareciam duas bobas, mas o tédio estava brabo.
Até que Yusuke ouviu algo.
Ele olhou para os dois mortos-vivos, e reparou que Hiei parecia estar soluçando. Pouco depois Kurama começou a soluçar também.
Os três se aproximaram deles e ficaram tentando definir o que estaria acontecendo. Até que os dois levantaram, como verdadeiros zumbis. Mirra e Dinast se abraçaram e gritaram.
Yusuke ficou paralisado.
- Pra quê essa gritaria? – disse Hiei calmamente.
- CALEM A BOCA! – gritou Kurama.
As duas ficaram quietas, de queixo caído.
- Acabo de me lembrar da primeira transformação. – disse Mirra.
- Qual? – falou Yusuke, em frangalhos.
- Inversão de personalidade... – disse Mirra, roxa de pavor.
- Tá vindo uma brisinha tão boa... – disse Hiei com cara de sono.
- Eu não estou de bom humor hoje... – falou Kurama.
- O que a gente faz? – falou Yu, vendo enquanto Kurama se aproximava com o Rose Whip na mão.
- Humm...- pensou Mirra.
- CORRE!
Zaap!
Lá se foi uma das pilastras do templo.
Os três saíram correndo, templo afora. Yu puxava Hiei, que estava sendo praticamente "empinado".
Kurama corria atrás deles.
- Pare, Kurama! – gritou Yusuke.
Kurama desferiu outro golpe e lá se foi um punhado do bambuzal.
- SOOOOCOORROOOO! – Gritou Mirra, com o bambu gigantesco que caia.
Dinast saltou na frente da irmã e ergueu o pulso:
- Wild Wind! – gritou.
Um turbilhão de vento saiu do pulso dela e esmigalhou o bambu.
- Valeu, mana! – disse Mirra.
- Esquece, cadê o Yu?
As duas olharam para o lado. Yusuke estava desviando do chicote de Kurama. Hiei estava sentado na grama ao lado, admirando uma joaninha.
Mirra transformou sua cintura em fumaça, acompanhada da irmã. Dinast pegou Yusuke pelou braços e Mirra apanhou Hiei.
As duas subiram o máximo que podiam.
- Aqui em cima ele não nos pega. – disse Dinast.
Kurama os olhava com desprezo. Ele formou outro Rose-Whip e os usou para dar um salto colossal. Yusuke não teve outra escolha:
- Leigan!
Kurama foi arremessado no chão. E uma cratera foi se formando em volta.
Eles desceram. Kurama estava completamente sem ação. Hiei olhou para ele:
- Por que machucaram o pobre Ku-chan. Ele só estava estressado... Mirra deu uma porrada na cabeça dele.
Ele desmaiou. Yu e Dinast olharam a menina com assombro.
Ela revidou o olhar:
- Juro que bati de leve...
Os dois malucos foram arrastados de volta pro templo. Já era noite.
Com os dois ainda desmaiados, Yusuke, Dinast e Mirra puderam "puxar um ronco".
E a escuridão recaiu sobre o lugar.
Boa Noite...
ZZzzZZzzZZzzZZzz.
