Capitulo 6 – A "marvada" pinga...
Yusuke fora acordado por uma voz alta e estridente.
- Faça silencio, estão todos dormindo... – disse a mestra.
- EU QUERO VER AQUELE DESGRAÇADO DO YUSUKE! ELE PROMETEU QUE IA ME DEVOLVER O CD DO CHARLIE BROWN!
- Oi, Kuwabara – disse Yusuke com uma cara bem feliz.
Kuwabara o pegou pelo colarinho.
- Cadê o meu CD? Você veio pra cá só pra fugir de mim, né?
Yusuke deu um murro na cara dele:
- Você acha que eu sou covarde como você? Eu vim pra cá por coisa mais importante!
Kuwabara acariciou o nariz quebrado.
- Que motivo?
Yusuke suspirou e contou a maldita historia.
- Gêmeas? Baile? Fumaça? Inversão de Personalidade? So...
- CHEGA!
- Foi mal...
- O importante é que os dois ainda estão dormindo...Nem quero saber o que vai acontecer quand...
Neste momento ouve um grito.
Yusuke e Kuwabara correram pra ver o que estava acontecendo.
Hiei estava "de pé", ou mais precisamente, deitado de cara no chão e soluçando.
- O que ouve? – disse Yu.
- Ele me assustou. – disse Mirra.
Yusuke se aproximou de Hiei e virou ele.
- E ai, bané? – falou ele, com uma voz meio estranha.
- Hiei?
- Em carne e ozo...
- Ele já está no segundo estagio. – disse Mirra.
- Qual?
- O estagio do bêbado. – falou Dinast.
Eles olharam para Hiei. Esse soluçava como se tivesse tomado "todas" do bar.
- Alguém zá disse que você tem cara de bacaco? – falou Hiei para Kuwabara. Kuwabara tentou socar ele, mas este estava tão zonzo que desviou do golpe acidentalmente.
- Bai encarar, é? – falou Hiei, e começou a tentar socar Kuwabara.
Kuwabara desviava facilmente dos socos dele.
- Vica quieto pra mim te acertar, viado!
Daí ele usou sua excepcional velocidade para dar um soco no estomago de Kuwabara, que voou pelo templo.
- Vem me batê seu bicho tosco com cara de jimpanzé!
E ele ficou se "entretendo" com Kuwabara enquanto, Yusuke pensava em algo muito sério:
"Se o Hiei ficou assim... Como ficou o...".
Mas seus pensamentos foram interrompidos por estrondoso arroto.
Ele se virou. As gêmeas o olhavam com assombro total.
- Quem fez isso?
Elas não se mexeram, só apontaram para o lado.
Yusuke e virou e deu de cara com Kurama.
- Voi mal, ae...Discurpa...
Yusuke reparou que seria um longo dia.
Mais tarde, Keiko também aparecera por lá. Mas não ficara muito tempo, por que Kurama e Hiei começaram a fazer um dueto, cantando:
- Quer dançar, quer dançar, o tigrão vai te ensinar.
- Vô bota muita pressão, vou sim, vou sim. Vou mostra que eu sou tigrão, vou sim, vou sim.
E quando já era noite eles decidiram ficar contando piadas:
- Hiei...
- Que foi?
- Qual o cruzamento de uma zirafa com um babagaio?
- Não sei Gurama, qual o cruzamento de uma zirafa com um babagaio?
- Um alto falante!
- Quá quá quá!
Yusuke e as duas já tinham vontade de matar os bêbuns.
- Quando eles vão passar para o próximo estagio? – perguntou Yusuke.
- Só daqui um dia – disse Dinast, desanimada.
- UM DIA?
- A primeira transformação dura um dia. A segunda dura dois dias e a terceira... – disse Mirra
- três dias... – completou Yu.
- Exato.
Lá de fora eles ouviam os dois cantando. Desta vez a musica era dos Mamonas:
-...Chegando lá na capital, uns puta predião legal e as mina pagando pau, mas meu jumento tava mal! Precisando reformá...
- Eu fiz pintura, importei quatro ferradura e pra compretá a belezura...Eu instalei um Road Star!
E foi assim a noite toda, até que Mirra jogasse um bota na cabeça de Kurama e o barulho cessasse por um tempo.
Mas quando o yoko acordou...
A cantoria recomeçou:
- Sabão crá crá, Sabão crá crá. Num deixa os cabelo do saco enrolá.
- Sabão cré cré, Sabão cré cré. Num deixa os cabelo do saco de pé.
...
O dia amanhecera com o pé esquerdo.
A mestra pressentira que um demônio muito poderoso estava se aproximando.
E o pior...
Era uma enviada de Mukuro!
Yusuke ficou na porta esperando que ela aparecesse, enquanto Mirra e Dinast tratavam de esconder os doidos.
Ela se materializou na frente do templo.
- Onde está Hiei?
- Oi...Do que está falando? – disse Yu.
- Não se faça de bobo. Cadê o Hiei?
- Que Hiei?
- O general...
- Ah! Esse Hiei...
- É, esse Hiei. Onde está?
- Ah, eu não o vejo há muito tempo...Não estava com você?
- Se estivesse eu não estaria aqui.
- Claro. É verdade. Bom, mas aqui ele não está.
- Senti a energia dele ontem à noite...
- Sério? Mas ele não esta mais aqui...
- Será que eu poderia conferir?
- Claro, claro. Entre.
Ela tentou sentir a energia dele. Mas apenas sentiu algo embaçado. Não sabia se era energia.
Ela começou a rondar o lugar. E se deparou com Kurama, sentado em um sofá, com o jornalzinho por cima do rosto.
- Kurama yoko? O que faz aqui? – estranhou.
Mirra estava atrás do sofá. Como explicaria a ela que havia dado uma martelada na cabeça dele e colocado O Estadão na frente?
- Fugindo do sufoco do trabalho... – disse Mirra, imitando a voz de Kurama.
A enviada estranhou a voz dele, mas deixou quieto. Mirra estava com o coração a mil.
Virando-se se deparou com Dinast, usando roupa de faxineira e tirando pó de um armário.
- Quem é você?
- Maria Aparecida – disse Dinast – empregada da mestra.
Ela franziu a testa. Que diabos estava acontecendo?
- Você não viu um garoto de cabelos pretos por aqui, viu?
- Não senhora. Ninguém aqui, além do sr. Urameshi, sr. Minamino e a patroa.
A estúpida caminhou na direção da porta.
De repente se ouviu um espirro vindo de dentro do armário. "A banana" virou.
Dinast começou a fingir estar espirrando.
- Poeira, sabe?
A enviada de Mukuro foi embora. Yusuke lhe disse que Hiei, talvez, estivesse no Makai, afinal, odiava o Ningenkai.
Yusuke entrou, fechando a porta.
Mirra saiu de trás do sofá e Dinast fez com que a roupa voltasse ao normal.
- Cadê o Hiei? – disse Yu, reparando que apenas Kurama estava lá. Dinast sorriu e abriu o armário.
O koorime rolou pra fora e caiu de cara no chão. Dormindo.
- Quando será que eles vão se transformar? – perguntou Yu.
- Daqui uma hora...Eu calculo. – disse Dinast olhando o relógio.
- Vamos rezar...- disse Yu.
- Rezar, por que?
- Para que na próxima transformação eles não se tornem gays...
Eu sei que você deve estar querendo me apedrejar pelo mico que eles pagaram...
POR FAVOR, NÃO ME MATEM!
Eu imploro...
Vou sair de fininho.
Tchau!
Ary Koorime