Só deixa eu explicar uma coisa antes de vocês lerem: Este capítulo está muito SEM GRAÇA, mas eu GARANTO que o quarto COMPENSA e MUITO.

Agradecimentos, claro:

BabI Black: Está bem, era animação então. Ainda bem que gostou! Mais reviews!

Nathi-Evans: Ei, obrigada. Isso me incentiva muito. Valeu!

Ah, uma coisa: podem me mandar sugestões e críticas CONSTRUTIVAS também.

Chega de asneiras:

Capítulo 3: Nobre James

Foi acordado por Sirius sacudindo-o. "Vamos cara! Estamos atrasados",

James trocou-se o mais rápido que pode e ele e os outros Marotos desceram para tomar café.

"Bela manhã, não acham?", disse James, sem dizer coisa com coisa.

"Não. Está chovendo. Você não gosta de chuva porque não pode treinar e depois de amanhã tem jogo", disse Remus baixando um livro.

"Pontas, você saiu à noite, não foi?", perguntou Sirius, levantando uma sobrancelha.

"Almofadinhas, você me conhece bem demais", disse James encarando o amigo.

"Você beijou alguma garota?", disse Sirius, curioso.

"Não, mas encontrei a Evans num corredor e...". James contou a história toda aos outros Marotos interessados.

"Cara, que chata essa garota", disse Peter.

"Eu que o diga", disse Remus, distraído. "Ei, não me digam que não fizeram o dever de Poções..."

"Aluado, olha para mim", disse Sirius segurando o amigo pelo ombro. "Acha mesmo que eu ia fazer uma redação de pelo menos 2 metros de Poções? Não sabe que só faço deveres de DCAT?"

"Já estamos ferrados mesmo com os deveres, um a mais não vai fazer diferença", disse James sorrindo enquanto o amigo de cabelos castanho claros balançava a cabeça como se dissesse: Vocês não têm jeito!

Sentaram-se nas mesas de sempre, rindo de tudo e qualquer coisa que parecesse engraçado. Lily entrou na sala e James, automaticamente, levou as mãos aos cabelos negros. A garota olhou na direção dos Marotos brevemente e balançou a cabeça em negativa, como se dissesse: que imbecis!

"Hoje iremos aprender a fazer uma poção que, quando bebida, faz curar pequenos cortes e arranhões", começou Wolpert, o professor de Poções. Ele colocou todos os ingredientes na lousa escura com um toque de varinha. "Suas poções devem ficar roxas. Posso aceitar um lilás ou um quase azul marinho. Sr. Longbottom, se fizer seu caldeirão explodir de novo, ora, nem sei o que farei com você...", disse o professor apontando o dedo para o garoto. Na última aula de Poções, Longbottom despedaçou seu caldeirão, sua poção espalhou-se por todo o lado e o professor teve que curar vários alunos que ficaram com verrugas enormes e laranjas pelo corpo.

"Ei, o que acha que Longbottom vai fazer desta vez?", perguntou Peter a ele e a aos outros, com um sorriso maldoso na cara gorda.

"Rabicho, até parece que você não sabe que o coitado não faz de propósito", falou Remus, repreendendo o amigo.

"É, Rabicho. Ele não tem culpa de não ir bem em Poções. Ora, nem você vai", disse Sirius, colocando penas brancas de coruja em sua poção. James concordou com a cabeça enquanto jogava raspas de chifre de grindylow em seu caldeirão. Sua poção soltou uma fumaça amarela e fedida. Olhou o professor de relance e mordeu o lábio inferior. Wolpert nem se quer percebeu o vapor estranho desprendendo-se de seu caldeirão. Ficou tranqüilo depois de ver que a poção de Sirius e Remus faziam o mesmo.

Observou Lily discretamente. Estava rindo com suas amigas enquanto, meticulosamente, media seus ingredientes e os colocava em seu caldeirão. Ela estava com os cabelos ruivos presos num rabo de cavalo. Ela era mesmo muito bonita.

Continuou a colocar os ingredientes no caldeirão quando uma explosão ecoou em seus ouvidos.

Longbottom estava gritando de dor; seus braços estavam se rasgando em cortes e arranhões e as pessoas ao seu lado também. O caldeirão estava em cacos e o professor vinha correndo e berrando.

"O que você fez desta vez, Longbottom??? Imagine se caísse no olho de um aluno! Oh, Merlin! Venham aqui todos vocês, é, os machucados!", o professor chamou os alunos com cortes que sangravam bastante. Foi curando um por vez. "Ah! Você! Venha aqui, Longbottom, tome isso". O garoto tomou e seus vários arranhões sangrentos foram sumindo aos poucos. Ele olhou os braços, surpreso. James observou o professor. O rosto magro e ossudo de Wolpert estava vermelho e andava de um lado para o outro. "Não sei o que faço com você, garoto. Não sei. Vá procurar McGonagall e peça a ela para vir aqui", disse ele, por final.

Todos os alunos estavam num silêncio absurdo, observando o garoto de cabeça baixa deixar a classe. Todos estavam pensando o mesmo que James. Não posso deixá-lo sair de Hogwarts por incapacidade em magia. Ele é capaz! Só tem medo de errar.

"Espera professor!", falou James, quebrando o silêncio. Todos olharam para ele.

"James, não faz isso!", disse Sirius, baixinho, cutucando-o nas costelas.

"Não foi culpa dele. Eu explodi o caldeirão", disse James. Olhou Lily de relance. Ela o observava atentamente.

"Sr. Potter..."

"Eu explodi o caldeirão. Mas só dessa vez."

"Vai levar uma bela detenção por isso, Sr. Potter", disse o professor, com um olhar severo. De repente Longbottom e a professora Minerva irromperam na sala. "Professora. Mandei chamá-la porque o Sr. Longbottom fez outra besteira com sua poção, mas Potter acabou de confessar que foi ele", falou o professor, apontando para ele. Longbottom olhou para ele e balançou a cabeça em negativa.

"Então sugiro que o Sr. Potter me siga, por favor", disse a professora, levantando uma sobrancelha. Lançou um olhar aos amigos e seguiu McGonagall para fora da sala. Ela seguiu pelo corredor até chegar a sua sala. Ela pediu que sentasse de modo que olhasse bem de frente para ele. James baixou a cabeça. Havia se esquecido que também estava por um triz com a diretora da Grifinória. Pronto! Fui expulso.

"Por que fez isso, Sr. Potter?", perguntou a professora.

"Ora, não sei..."

"Por que quis defender o Sr. Longbottom?"

"Bom...", James não sabia o que dizer. A professora sabia que ele não tinha explodido o caldeirão de Longbottom! "Eu achei que ele seria expulso por incapacidade mágica. Como Filch. Não é a primeira vez que ele se dá mal em poções e o professor Wolpert já não agüenta mais, quer dizer, desde o primeiro ano Longbottom explode seu caldeirão nas aulas de poções...", disse James, confuso.

"Desde quando entrou nesta escola, Longbottom não tem mostrado ser muito capaz em nossas matérias. Mas sei que ele é", falou ela. "Não vamos expulsá-lo, não se depender de mim. Wolpert bem que gostaria de vê-lo longe de sua sala de aula". James sentiu-se aliviado. Longbottom não merecia ser expulso mesmo. "Você se mostrou muito corajoso hoje Sr. Potter", falou a professora, inesperadamente.

"Ah...".

"Foi uma atitude muito nobre a sua, Potter".

"Obrigado, professora", disse James, sorrindo. James sorria sempre.

"Mas não pense que esqueci suas irresponsabilidades. Ainda está por um fio comigo, Potter!", disse ela. James continuou sorrindo.

"E o que faço agora?", perguntou ele.

"Volte para a classe. Finja que está de detenção. Depois eu converso com Wolpert", disse McGonagall, fazendo gestos espaçosos com as mãos. James sorriu de novo. Saiu de cabeça baixa, já encenando.

Voltou para a classe, segurando-se para não rir sozinho. Teve a impressão de que o professor queria perguntar alguma coisa, mas desistira, pois o sinal havia tocado naquele momento. Saiu da classe com os amigos, ainda de cabeça baixa. Até que Almofadinhas quebrou o silêncio e o entregou.

"Você atua muito mal, Pontas", disse ele, rindo.

"Ai, Almofadinhas! Como é que consegue me conhecer tão bem?"

"É a convivência", disse ele, ainda rindo.

"Não fiquei de detenção. McGonagall já sabia que eu estava defendendo Longbottom. Falou que minha atitude foi nobre. Wolpert talvez quisesse expulsá-lo mesmo. Mas ele ainda acha que eu fui o culpado", falou James aos outros marotos, erguendo os ombros, indiferente.

"Você é mesmo louco, Pontas", disse Peter.

"Eu não acho. Acho que foi realmente nobre a sua atitude. Não sei se faria o mesmo", falou Remus, entrando na conversa.

"É. Nosso amigo Pontas arrebentou hoje!", disse Sirius. Ele adorava fazer isso. James sorriu. Onde fui arranjar amigos assim?

N/A: Foi um pouco sem graça, não? Tive que fazer este capítulo. Vocês entenderão porque. Essa atitude de James vai mexer um pouco com uma certa pessoa... Os próximos capítulos já estão formados em minha cabeça. São mais emocionantes do que possam imaginar... Acho que vão ser seis capítulos. Ah, criei o personagem Wolpert. Não quis fazê-lo tão cruel quanto Snape, mas não tão bonzinho quanto Dumbledore.

Dedicatória: Bom, sei que a pessoa vai ficar um pouco chateada por não ser m capítulo muito bom. Mas fazer o que? Tenho que dedicá-lo a alguém, certo?

Helô, querida prima. Vai pra você. Não fica chateada, tá?!