Gente, é o último capítulo!!!! Foi minha primeira fic sozinha, dei tudo de mim! Espero realmente que tenham gostado... Se gostaram mesmo, estou escrevendo uma outra fanfic sobre o ponto de vista do James (para o desespero de BabI Black e de Helena) mas é ele que narra! Bem, não publiquei ainda porque preciso de uma beta. Mas...
Bem MUITO obrigada pelas reviews, são ótimas!
Bem, lá vai:
Maria... =]: Ei, valeu mesmo. Continue me mandando reviews!
Kah: Infelizmente este é o último cap. Eu não tenho tantas idéias assim! Você realmente me anima muito! Mais reviews!
Dani: Valeu também. Hum, aqui está o último! Espero que goste!
BabI Black: minha querida amiga que sempre me manda ótimas reviews! Valeu! E hum, o que tem o "achava"? Ora, ela não disse ainda que o amava, disse? Acho que ainda não... E fofo? O James é só FOFO pra você???? Ora! Que absurdo! Brincadeira. Mais reviews!
Faith Slytherin: Hum, você é muito meiga! Não era minha intenção fazer alguém chorar, mas que bom que despertei emoção nos meus leitores!
Nathi-Evans: Obrigada de novo! Que bom que gostou! Espero mais reviews suas!
Lllian-Evans: Obrigada! Cara, você me anima pra caramba também.
Isabelle Potter Demonangels: Ha! Obrigada. E é verdade, não tinha pensado que o Seboso que fez tudo isso... ora!
Nielle: Valeu pelas dicas, mas é que eu não tenho muitas idéias sabe, daí quando não tem mais nada de importante pra acontecer eu acabo o cap., ora bolas! Mas obrigada também.
De novo, lá vamos nós!
Capítulo 6: Final perfeitoEstava em sua cama, pensativo. E agora? Como é que eu fico? Se ela não fala comigo e nem eu com ela? E por que eu tenho que pensar tanto nisso? Por que???
"Ei, Pontas. Não vai jogar?", perguntou Remus apontando para o tabuleiro de xadrez de bruxo.
"Acho que não. Vou dar uma volta", respondeu, deprimido. Saiu do dormitório, ainda pensativo. Não tinha o que fazer. Ia ficar nessa situação para sempre. A não ser que...
"Ei, posso conversar com você um minuto?". A voz de Lily inundou seus ouvidos. Virou-se e a encarou. Ela estava um pouco trêmula, os cabelos presos pela metade e os olhos brilhavam como nunca.
"Claro", respondeu, nervoso.
"Venha por aqui", disse ela, pedindo para segui-la. Caminhou atrás dela até chegarem em uma sala grande e escura. Observou o lugar. Havia poltronas de veludo vermelhas e estantes de madeira empoeiradas. Sentou-se em uma das poltronas e esperou Lily começar a falar.
"Bom, nem sei por onde começar...", disse ela. As mãos de James estavam tremendo.
"Pode começar pelo começo", falou a ela.
"Bom, é que não foi justo o que fiz com você", disse Lily.
"O que foi que fez comigo?", perguntou. A voz saiu trêmula.
"Você deve ter ficado confuso, ora, eu te ignorei tanto, te disse ofensas terríveis, cheguei a dizer até que te odiava..."
"E não odiava?", perguntou James. Ela hesitou na resposta.
"Não."
"Não? Então por que fez isso? Por que foi que você me rejeitou tanto? Por que me fez sofrer assim?", perguntou de novo. Estava nervoso demais. As mãos suavam.
"É isso que estou tentando explicar", disse ela. "Bom, no começo você realmente me irritava, com aquelas suas palhaçadas e ameaças. Nessa época você nem devia saber que eu existia", ela continuou, virando-se para não ter que encará-lo. James levantou uma sobrancelha. Acho que sabia sim. É muito difícil não saber que você existe. "Aí de repente você começou a me perseguir, me convidando para sair, chegou a mandar cartas, bilhetes, flores, tudo para me conquistar, certo?"
"Certo", respondeu.
"Acho que posso dizer que conseguiu", disse Lily virando-se para olhá-lo, mas depois desviando o olhar.
"Consegui?", perguntou, incrédulo. Ela confirmou com a cabeça.
"Mas não queria admitir isso, não podia estar gostando de você. Você era irresponsável, saía com muitas garotas como se fossem objetos. Então eu ficava repetindo seus possíveis defeitos dentro da minha cabeça para ver se conseguia te esquecer um pouco", falou ela, virando-se de costas de novo.
"Por que? Por que você queria me esquecer se sabia que eu estava nas suas mãos?", perguntou, levantando-se, ainda mais nervoso.
"Eu não sabia! Achei que eu fosse mais uma garota qualquer para você! Achei que seria usada e depois jogada fora, como você fez com muitas outras na escola", disse ela.
"Jogada fora?", perguntou, perplexo.
"É. Isso é verdade. Você não quer nada sério, sai com as garotas e depois finge que nada aconteceu", disse ela num tom mais agressivo. "Bom, estava com medo de sofrer por sua causa."
"Se você tivesse saído comigo, posso garantir que seria a última garota com quem eu faria isso", disse James. Lily virou-se para olhá-lo. Ainda estava tremendo.
"Você deve ter ficado confuso, não? Deve ter me achado uma tola, uma boba. Sua iniciativa de salvar Longbottom também mexeu comigo, me mostrou que você não era tão imaturo e depois que você se declarou eu..."
"Você se abalou e por isso me abraçou ontem no lago", interrompeu-a. "E esse ato foi um erro, certo? Quer dizer que ficou abalada com minhas palavras e teve uma recaída, certo? E que todo o sentimento que tinha por mim era pura bobagem e que é melhor esquecermos isso?"
"Não. O único erro que cometi foi te ofender e ignorar meus sentimentos. Quero dizer o contrário. Depois que se declarou eu percebi que os seus sentimentos eram verdadeiros", disse ela, cruzando os braços.
"Como assim? O que quer dizer com isso tudo?", perguntou. Será que ela ia se declarar? Será que podia esperar uma resposta "satisfatória"?
"Quero dizer que acho que também te amo", disse ela, virando-se de costas de novo. James sentiu suas entranhas revirarem. "Mas você deve estar me odiando agora. Eu entendo, eu...". Ignorou as últimas palavras. Queria pular de alegria. Não podia conter-se. Caminhou até ela e puxou-a pelo braço, fazendo-a olhar para ele. Os olhos de Lily se encheram de lágrimas. Puxou-a pela cintura até que seus rostos ficaram muito juntos. Passou uma mão pelo rosto dela. Lily fechou os olhos. Selou seus lábios nos dela. Eram lábios macios. Sentiu as mãos dela em sua nuca. James desceu a mão que estava no rosto, pousando-a na cintura dela novamente. Lily estava em seus braços pela segunda vez. Era o melhor beijo de todo a sua vida.
Afastaram-se um pouco. James ainda pressionava seus lábios várias vezes contra os dela, sutilmente. Era exatamente o momento que imaginava todos os dias antes de dormir. Lily abraçou-o de novo. Estava chorando. James passou a mão em seus cabelos ruivos e sedosos, tentando consolá-la.
"O que foi? Eu beijo tão mal assim?", perguntou, sorrindo.
"Não, não é isso", disse ela, ainda apertando-o com força. "É que, bom, vou pedir uma coisa absurda para você. James, você me perdoa?", disse ela, manhosa. Ai! Ela me chamou de James!
"Perdoar você? Por quê?", perguntou, ainda sorrindo.
"Ora, não foi justo fazer você sofrer, te dizer todas aquelas ofensas", disse ela.
"É, isso não foi justo mesmo."
"Me perdoa?", repetiu ela.
"Como não te perdoar? Eu amo você, esqueceu?", respondeu James. Depois da última frase ela o apertou ainda mais forte. "Ainda mais depois desse beijo..."
"Ah, James!", disse ela, afastando-se, sorrindo. James sorriu também. Não podia ser mais perfeito. Não precisava de mais nada na vida. "Agora eu tenho que ir. Preciso fazer meu dever de Transfiguração."
"Ei! Você prefere fazer seu dever do ficar comigo? Seus deveres são mais importantes do que eu?", perguntou James, fazendo cara de cachorro sem dono.
"É claro que não! Deixei de fazer o dever outro dia por ficar pensando em você, sabia?", disse ela, sorrindo.
"Ah, grande coisa! Se for assim eu deixei de fazer todos os deveres de Transfiguração, Poções, História da Magia, Feitiços, tudo, e por sua causa!", disse ele, sorrindo também.
"Você é mais romântico do que eu imaginava...", disse ela, ainda sorrindo.
"Ah, que bom. Você é mais esperta do que eu imaginava", disse James.
"Esperta? Por quê?", perguntou ela, rindo.
"Ora, porque resolveu ficar comigo, não foi?", disse ele, rindo. Ela apenas revirou os olhos e continuou sorrindo. "É verdade, ora!", continuou.
"Ah, James...", disse ela, "Agora tenho mesmo que ir."
"Não acredito que vai me deixar aqui sozinho e carente para fazer seus deveres", falou James, fazendo, novamente, cara de sofredor.
"Não fica assim! Tenho que fazer meu dever se não depois fico com a consciência pesada!", disse Lily, protestando.
"Não acredito! Vai ficar com a consciência pesada porque não fez seu dever para ficar comigo?"
"Não! Não por ficar com você! Preciso fazer meu dever! Entende isso!", disse ela, cruzando os braços.
"Está bem. Não vou reclamar no primeiro dia que a gente se entende", aceitou. "Ei, mas me diz uma coisa. Você bem que gostava de me ignorar, não é? Você gostava quando eu me arrastava por você, não é?"
"Bom, era ruim porque tinha que te ver deprimido. Mas também era bom porque nenhuma garota ousou te ignorar antes... e você nunca tentou agradar tanto outra menina...", disse ela, sorrindo.
"Eu sabia!", disse ele, fingindo estar muito bravo por isso.
"Ah, não fica ofendido. Já pedi perdão!", disse ela aproximando-se e colocando a mão em seu ombro, como se quisesse consolá-lo.
"Está bem. Mas só vou deixar você ir embora se me der um beijo de despedida", disse James, cruzando os braços. Lily passou a mão em seu rosto e selou-lhe os lábios rapidamente. A garota estava virando-se para ir embora, quando segurou-a pelo braço. "Não valeu! Isso não foi um beijo!". Lily apenas sorriu e deixou-o beijá-la novamente. James sentiu as mãos dela descerem de seu rosto para os ombros. Ela beijava muito bem... Quando se afastaram, James passou a mão pela pele macia do rosto dela, para se certificar que não era apenas mais um sonho bom.
"Pode ir. Está liberada", disse ele, rindo.
"Muito obrigada", disse ela. Quando Lily estava quase na porta da sala, não pôde conter o convite.
"Ei, agora acho que posso pedir para você sair comigo sem levar outro fora..." A garota apenas sorriu e saiu do lugar, deixando-o sozinho. James deu um salto, fazendo um gesto como se desse um soco no ar. Sentou em uma poltrona e colocou as mãos no rosto, incrédulo. Não acredito! Por Merlin! Não acredito que ela se declarou. Não acredito que ela sente a mesma coisa que eu! Não é possível! Eu devo estar sonhando! É, só pode ser isso! Tirou as mãos do rosto para certificar-se que estava mesmo naquela sala grande e escura. E estava. Sorriu sozinho. Conseguira a garota que mais cobiçara na vida. Conseguira o amor de Lily. Nada mais importava.
Voltou ao dormitório. Tinha que contar aos amigos o que havia acontecido.
"Olá, amigos!", disse ele, entrando no quarto sorridente.
"O que há com você, Pontas?", perguntou Remus.
"Nada. Só estou um pouco feliz porque a garota que eu amo acabou de me beijar numa sala...", disse James, fingindo que aquele fato era a coisa mais banal que existia.
"Evans te beijou? Lily Evans te beijou?", perguntou Sirius, perplexo.
"Beijou. Quer dizer, nós nos beijamos."
"Merlin! Quando é que vou entender a cabeça das mulheres?", perguntou Sirius.
"Confesso que fiquei um pouco surpreso também. Ela explicou que antes ela me odiava sim, mas depois que comecei a correr atrás dela..."
"Depois que começou a se arrastar por ela...", interrompeu-o Sirius.
"Ela disse que consegui conquistá-la, mas que não queria sair comigo porque achou que para mim, ela era uma garota qualquer e que seria usada e jogada fora depois", continuou.
"Ora, ela não queria que você a rejeitasse", disse Remus, como se fosse a coisa mais óbvia a se pensar.
"Lily disse que não queria sofrer por mim. Acho que ela é um tanto orgulhosa, não?"
"É. Mas e aí? Como foi que rolou?", perguntou Sirius, curioso.
"Bom, perguntei o que ela queria dizer com tudo aquilo e então falou as palavras que mais queria ouvir da boca dela", disse James, lembrando-se da cena.
"Ela se declarou?", perguntou Remus, interessado.
"Disse exatamente assim: 'Quero dizer que acho que também te amo.' "
"O quê?", perguntou Peter, entrando na conversa pela primeira vez.
"Isso mesmo. Aí não pude me conter. Não podia perder a oportunidade. Puxei-a pelo braço e a beijei", contou aos amigos, satisfeito.
"E o que ela fez?", perguntou Peter, novamente.
"Ora! Me beijou de volta!", disse James.
"Mas foi isso? Ela nem te pediu desculpas?", perguntou Sirius.
"Pediu. Perguntou se eu a perdoaria", disse James.
"Ah, bom", comentou Sirius, satisfeito.
"Aí ela quis ir embora para fazer o dever. Reclamei e no fim demos mais um beijo, de despedida, e ela foi embora", contou.
"E você deixou?! Deixou ela ir embora e te deixar sozinho? Cara, não acredito. Se fosse eu, pegaria ela pelo braço e fazia ela ficar comigo!", comentou Sirius, fazendo uma careta.
"Sirius, você tem que aprender a ser gentil com as garotas. Bom, acho que ficou comprovado que até nisso eu sou melhor que você...", disse James, provocando o amigo. Sirius fez outra careta. James riu. Riu de tudo. Tudo parecia mais divertido agora. Agora que sabia que Lily o amava também.
James e Lily saíram no outro fim de semana e lá James resolveu pedi-la em namoro. Ela, obviamente, aceitou. Os dois se conheceram melhor e descobriram que eram realmente feitos um para o outro e, todos nós sabemos, acabaram se casando.
Então, foi assim que James Potter conquistou a garota de seus sonhos.
"Eu te amo Lily Evans...".
N/A: Ha!Lindo!!!!!! Até que enfim, vocês devem estar dizendo. Bom, quis escrever do jeito mais fofo possível. Como não sou muito capaz, não foi o mais fofo, mas foi bonitinho. Quis escrever a cena em que os dois conversam após o primeiro beijo de um modo carinhoso. Um demonstrando afeto pelo outro. Bom, espero de verdade que tenham gostado da minha primeira fic. Obrigada a todos os leitores. E comentem!!!
Dedicatória: Este capítulo vai para mim! Isso mesmo. Acho que eu mereço o último, certo?
