Momentos

AUTHOR: Nicoly

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The
Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes,
DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network,
Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions.

COMENTÁRIOS

Claudia B: Bom... Eu prentendo publicar só mais uma fic do tamanho dessa e depois encerrar minha vida como escritora "disso" rs... Bom vc ter gostado da história. Esse é o ultimo cap., espero que goste :-D

Rosa: Janet Dayle não foi minha inspiração, aliás eu prefiro outro tipo de leitura (apesar de não parecer, né?). Isso mesmo. Estava esperando só sua review rsrs... Fãs de várias partes do mundo?? Lol... O gringo deve ter se enganado e pegado minha história por acaso rs...

Anônimo: Sejá quem for rs, que bom que gostou. Esperta e criativa? É uma pouquinho exagerado, não acha?Rs. E eu nunca assisti "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado", mas já ser comparado a um escritor, é uma honra. Muito obrigada =).

Challenger's Pet: Você não sabe como fiquei feliz em ver sua review. Eu também já li uma história parecida, mas era contando o que aconteceu em Trapped. Continue lendo e deixando comentários ; ).

Shadow: Que isso? Conspiração contra escritores anônimos??Rs.. Respondendo sua pergunta: a fic foi escrita (pelo menos um terço) em um dia; o resto foi escrito no decorrer de uma semana... Cap. novo tem sempre que tiver review em um número bom rs...

Jéssy: É bom contar com o apoio de vc's :-). O ultimo cap. dessa está aqui, espero que goste. E sobre fazer mais fic's, como havia mencionado, pretendo só publicar mais uma, que aliás, já está pronta.

Mary: Aceito sua opnião, aliás, críticas sinceras são melhores do que bajulações, e gosto de vc ser sempre verdadeira, espero que continue assim :). A Lady Carol pegou pesado naquele cap.... Mas mesmo assim, admiro muito a Carol e o jeito dela escrever. Sobre a frase, naum a considero minha, pois ela me veio na cabeça por causa de um texto que e li que se referia ao ato de amor como uma dança. E faltou mesmo humor nessa fic... Mas eu não sei ser engraçada nem vestida de palhaça rs, por isso não me cobre rs...

Jéssica Smith: Apaixonadamente??Lol... Eu acho que eu estrapolei os limites dessa palavra rs... E detalhes foi o que não faltou rs. Críticas são sempre bem vindas, não esqueça, tah?

Camila Geisa: Que bom que gostou e que leu bastante rs... E sobre o e-mail, aguarde mais um pouco, ok?

Rino - Kistis: Ultimo cap. pra vc, e espero que recupere suas palavras rs.

À todos, muito obrigada por terem lido, espero as opniões sobre a finalização da história. Bom, esperem que ha de vim mais por aí...

Momentos – Capítulo Três

Pouco tempo depois Marguerite acordou, num estado de expectativa e cautela. Lentamente moveu os braços, notou que estava sozinha, á não ser pela rosa que se encontrava em uma das extremidades da cama; pegou-a e ficou a observa-la, lembrando-se de tudo o que acontecera na madrugada.

Espreguiçou-se. A cama ainda tinha o cheiro dele. Ficou por alguns instantes, ali, a sentir aquela sensação. Sua felicidade foi quebrada por sua preocupação. Como encararia Roxton? O que dizer? E se alguém tivesse notado que os dois passaram a madrugada juntos, se alguém os tivesse ouvidos?

Vestiu-se e se dirigiu ao banheiro. Seu banho foi rápido, não queria se deparar com Roxton, não antes de pensar em algo pra dizer.

Já no quarto, arrumando-se, parou para refletir sobre os seus próprios pensamentos... "Me sinto como uma menina de 17 anos... Afinal de contas por que eu estou temendo encontra-lo?" Sorriu, a felicidade era visível em seus olhos... "Que importa o amanhã..." repetiu para si mesma e saiu do quarto.

Bom dia Challenger, Finn, Verônica – Roxton disse, sentando-se a mesa sorrindo de orelha a orelha.

Bom dia – a resposta veio em coro.

Eu estou faminto hoje!

Roxton, desculpa a pergunta, mas por que esse sorriso e essa felicidade toda? – Finn perguntou.

Roxton desconcertou-se, gaguejou, mas finalmente disse:

Eu tive uma ótima noite de sono, o dia esta perfeito e o café maravilhoso. Já é um motivo para se estar feliz, não?

É...Tirando a parte da "boa noite de sono" eu concordo com você. Aquele barulhinho me atrapalhou a dormir.

Barulho??? – Roxton perguntou

É. Um barulhinho enjoado que...

A conversa foi interrompida quando Marguerite se aproximou radiante:

Marguerite está doente? Ou perdeu o sono? Ainda é muito cedo pra você levantar.

Não Finn, pra falar a verdade, eu dormi muito bem.

Finn estranhou a educação e a pacífica voz matutina de Marguerite, ela virou-se para Verônica e em tom mais baixo:

Ela realmente está doente.

Marguerite e Roxton evitaram se olhar nos olhos, mas repentina felicidade de ambos não passou despercebida pelos outros. Talvez finalmente tivessem se assumido um para o outro...

Logo após o café, quando todos conversavam:

Bem, eu detesto estragar a festa, mas o dia vai ser longo pessoal.

Seguiram todos para suas obrigações diárias, mas suas mentes pareciam continuar na noite passado, refletindo e se preparando para o reencontro e a longa conversa que não podia ser adiada.

O dia transcorreu devagar, um minuto levava uma eternidade para passar.

A noite chegou. Logo após o jantar, que correu sem muitas formalidades, Verônica, Challenger e Finn foram direto para a cama, o dia tinha sido cansativo para todos. Restaram acordados Roxton e Marguerite que, inesperadamente, se ofereceram para lavar e arrumar toda a louça e bagunça do jantar.

Não tivemos muito tempo para conversarmos hoje... – Roxton começou meio desajeitado. Na verdade ambos sabiam que tempo não faltara...faltara coragem e sobrara covardia para continuar a felicidade que começaram a viver na noite anterior.

Parece que ocuparam todo o nosso tempo.

Agora os dois estavam sentados, lado a lado, no sofá:

Marguerite...Eu posso lhe fazer uma pergunta direta?

O quê...?

Você não está envergonhada pelo o que aconteceu ontem, não é?

Um sorriso sem graça brotou nas faces dela:

Honestamente? – ela perguntou olhando para suas mãos e acrescentando antes que ele pudesse dizer algo – Quase estive... – ela deixou a frase no ar.

Marguerite olhou para o céu estralado, respirou fundo, como se tomasse coragem e disse:

Eu não tenho motivos para estar envergonhada John. Tudo o que aconteceu ontem, tudo o que eu disse, em cada uma de minhas palavras, gestos e expressões, eu fui sincera...

Ele lentamente passou a mão em volta da cintura dela, pressionando-a, levemente, contra si e olhando-a nos olhos pegou na mão dela:

Eu não tenho dúvidas, meu amor – ele acrescentou as duas ultimas palavras meio incerto.

Ela abriu um sorriso. Já ouvira aquelas palavras antes, mas nunca significaram tanto quanto as pronunciadas por aquele homem.

Os lábios deles lentamente se aproximaram e num beijo doce, embarcaram numa viagem momentânea aos céus.

Depois do beijo, Marguerite lentamente apoiou a cabeça no ombro dele e ficaram a observar juntos a madrugada, que avançava lá fora.

Sabe, se não fosse tão tarde, eu te convidaria para darmos um passeio...

Ela levantou a cabeça do ombro dele, fitou-o nos olhos:

Será que não gostaria de dar um passeio lá no meu quarto, Lord Roxton? – ela propôs sorrindo discaradamente.

Marguerite não deu tempo para ele responder, beijando-o. Alguns segundos mais tarde, os dois faziam o mesmo trajeto da noite anterior, destinados a mais alguns momentos de amor e paixão.

Algum tempo depois, no quarto de Finn:

Ah não! Esse barulho de novo, não! – Finn disse, cobrindo a cabeça com o travesseiro.

Fim

Acabou aqui... E então, o que acharam?

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