O ataque a Hogsmead

Com o passar do tempo, Esperanza voltou ao normal em relação aos amigos. Eles achavam que ela e Sírius finalmente haviam se entendido; e tinham razão. Sírius voltara a assistir as aulas, e sempre que Esperanza o via afagava-lhe a cabeça. Os dias, assim, transcorreram normalmente, sem pesadelos ou ataques. Isso, porém, parecia incomodá-los. Isso era o que os trouxas chamavam de calmaria antes da tempestade, pensou Harry.
Após uma aula, particularmente difícil, de DCAT, praticada na orla da floresta proibida, onde os estudantes tiveram que enfrentar um /i e trancá-lo na jaula, aconteceu. Quando Harry, Rony e Hermione conversavam com Lupin, uma garota soltou um grito agudo e aterrorizado, apontando para o céu, na direção do povoado.
Todos os alunos, e Lupin, olharam para o céu. Lá, a mais de cinqüenta metros do chão, estava o que os bruxos mais temiam ver, a marca negra; um enorme crânio verde com uma cobra saindo de sua boca, emoldurava o céu azul. Os estudantes entraram em pânico e correram em direção ao castelo, deixando Lupin, Harry, Rony e Hermione para trás. O que será que aconteceu? – perguntou Hermione, desviando o olhar da marca negra e olhando Lupin, com inconfundível medo na voz. Rony colocou suas mãos nos ombros dela, que lhe lançou um olhar de agradecimento. O certo Hermione, é perguntar quem foi o alvo, ou se há sobreviventes! – os quatro caíram em absoluto silêncio, absortos em pensamentos. Lupin, recuperando-se do choque, que aquela marca lhe causara, os conduziu de volta ao castelo.
Depois que Lupin os deixou no salão principal foi falar sobre o que viu. Harry, Rony e Hermione se entreolharam. Nenhum deles sabia o que houve com os moradores do povoado, porém, coisa boa é que não era. Hermione, então, os puxou para fora do salão em direção a uma sala de aula vazia. O que será que houve? – perguntou finalmente Rony, quebrando o silêncio que se instaurara. Voldemort deve estar tramando alguma coisa. Isso só pode ter sido um aviso. Um aviso de que algo vai acontecer. E não podemos fazer nada presos aqui! – Harry estava com raiva. Dirigiu-se à janela e ficou a olhar a marca negra. Harry, não fique assim! Dumbledore só quer te proteger! – Hermione tentou tranqüilizar o amigo, porém, ao que parecia, suas palavras só pioraram a situação. Será que ninguém vê que eu não quero isso? – Harry, ao terminar de falar, vê Gina entrar na sala seguida de Esperanza. – Como soube que estávamos aqui? – perguntou após abraçar a namorada. Isso! – ela sussurrou, e mostrou-lhe, discretamente, o mapa dos marotos, para que Esperanza não o visse. Mas, o que houve? As aulas foram canceladas! – Esperanza nem Gina pareciam saber o que estava acontecendo em Hogsmead – Por que as aulas foram canceladas? – e olhou para cada um dos presentes.
Harry, Rony e Hermione se entreolharam. Ao que parecia Dumbledore chamara os professores para uma reunião urgente, e cancelara as demais aulas do dia. Esperanza e Gina ainda não sabiam o que havia acontecido. Dumbledore, com certeza, explicaria a situação aos estudantes durante o jantar. Rápida e resumidamente, então, os três explicaram o que viram e o que pensavam ter acontecido no povoado. Quando concluíram, Gina e Esperanza ficaram sem palavras. Então, foi isso o que aconteceu? – perguntou Gina, quebrando o silêncio, ainda perplexa. Hum! Hum! – confirmou Harry com a cabeça. É melhor irmos para nossas salas comunais. Alguém pode sentir nossa falta! – disse Hermione soltando-se do abraço do namorado, e indo em direção a porta. Todos a seguiram a foram para suas Casas.
Depois de se separarem de Esperanza, e caminharem para a torre da grifinória, os quatro tentaram imaginar o que aconteceu em Hogsmead. Não conseguiram, porém, chegarem a nenhuma conclusão. Quando perceberam já estavam em frente ao quadro da mulher gorda. Hesitaram um pouco em dizerem a senha. Quando, porém, iam dizê-la, esse se abriu e por ele saíram a profª Mcgonagall e o profº Lupin, ambos exasperados. Quando puseram os olhos nos quatros, pararam para olhá-los, e ao que pareciam estavam zangados. bPor Merlim! Onde vocês estavam?/b - a profª perguntou severamente. Eles, porém, notaram preocupação naquela pergunta. - bAndem, respondam!/b Acalme-se Minerva. Deixe eles se explicarem! – disse Lupin calmamente, porém, seu olhar era de preocupação. Olhando para eles, porém, perguntou – Então, onde estavam? Estávamos conversando com Esperanza! – Hermione falou rapidamente, e os outros percebendo o jogo dela, confirmaram (ela prosseguiu) – e não sabíamos que tínhamos que voltar para a nossa torre! Desculpe se os preocupamos! – ela terminou a frase olhando para os próprios pés. Ok! Viemos apenas para chamá-los porque Dumbledore quer falar com vocês! – os três se entreolharam, e Lupin prosseguiu – Vão indo, a senha é fênix. Nós, ainda, precisamos chamar outras pessoas!
Depois de concordarem Harry, Rony, Hermione e Gina foram para a sala de Dumbledore. Milhares de pensamentos começaram a invadir suas mentes, todas relacionadas ao que acontecera no povoado. Andaram o mais rápido que seus pés e ânimos permitiram. Mas a pergunta que eles mais se faziam mentalmente era; i"o que Dumbledore poderia querer com eles naquele momento?"/i