Recuperando- se

Quando atingiram a orla da floresta proibida, viram que o céu estava adquirindo um tom dourado e avermelhado, em breve amanheceria. Sírius, imediatamente, transformou-se no enorme cão negro e, junto com os outros, seguiu para o castelo, direto para a ala hospitalar. No meio do caminho se encontraram com Hagrid que, estava cuidando de uma horta, os seguiu. Continuaram em silêncio até chegarem a enfermaria. Dumbledore! O que houve? – perguntou madame Pomfrey ao diretor. Sem perguntas agro Papoula. Preciso que cuide de Harry! – Dumbledore, então, coloca Harry na cama mais próxima. Minha nossa! – exclamou a enfermeira, e começou a examinar Harry – Hum! Ele bateu coma cabeça muito forte. É por isso que não acorda. Ele foi atingido por um feitiço, que se tivesse atingido o coração, teria sido fatal. O que não foi o caso. Graças a Merlim. – e ela, após terminar, concluiu – Bem, bem, tudo o que ele precisa é de descanso. Terá que permanecer aqui nas próximas 48 horas, para observação.
Com esse veredicto, todos se acalmaram. Gina deu um beijo na testa de Harry, e sussurrou i"você vai ficar bem, meu amor, viu?"/i, acariciando o rosto dele. Sírius, na sua forma animaga, balançou o rabo, demonstrando alivio e felicidade. Rony e Hermione se abraçaram e sorriram. Draco apenas observava. E os demais sorriram aliviados. Bem! Agora é bom que vocês se sentem. Vou dar um jeito em vocês! – disse, eficiente, madame Pomfrey, após olhá-los melhor.
Após madame Pomfrey curar os machucados deles, os dispensou dizendo que precisava trabalhar, e que Harry precisava de silêncio para descansar. Quando saíram da enfermaria, Rony Hermione e Gina foram para a Grifinória, Draco voltou para a Sonserina e Esperanza foi para a Corvinal. Os professores, por ventura, foram para suas salas descansar. Haviam, todos eles, tido uma noite muito movimentada e perigosa. Conseguiram os anéis do poder, viram a imagem do mago de mais de dois mil anos, enfrentaram comensais e o próprio Voldemort, e o melhor, conseguiram sair de lá vivos.
Enquanto Rony, Hermione e Gina dirigiam-se a torre da Grifinória, nenhuma palavra era trocada. Quando chegaram, Hermione disse a senha à mulher gorda, do retrato, e entraram. A sala comunal da Grifinória estava calma e silenciosa. Todos os alunos, àquela hora, com certeza, deveriam estar dormindo. Rony, abraçado a Hermione, se senta em frente à lareira, apagada, e Gina em uma poltrona, próxima a eles. Seus pensamentos na ala hospitalar. Vocês não acham meio estranho, que Harry não acorde? Quero dizer, ele só bateu contra uma árvore e ..... – falou Gina, quebrando, enfim, o silêncio. Gi ... madame Pomfrey disse que isso se deve ao feitiço também! – completou Hermione, gentilmente, tentando acalmar a amiga. Mas, ela disse uma coisa que não aconteceu! – disse Gina, pensativamente. E o que foi? – perguntou Rony se interessando. O feitiço. O comensal acertou o alvo. Eu vi. Ele acertou o coração de Harry! – disse Gina, olhando os dois. Impossível, Gi! Se ele tivesse acertado Harry, com certeza teria ..... – mas antes que Rony pudesse completar, Hermione o interrompeu. Talvez não, Ron. – ela pensou um pouco, olhou para o anel em sua mão, e concluiu – O anel. O que tem o anel? – perguntou Rony. O anel talvez o tenha protegido! – disse, com um brilho no olhar, como a muito não se via. Como?! – perguntou Gina, sem entender muito bem. Ele deve ter criado algum tipo de escudo, que repeliu o feitiço! – terminou dando um leve soco no sofá. Entendi! – disse Gina aliviada.
No outro dia, Harry acordou todo dolorido e confuso. Estava tudo fora de foco, pois alguém tirara seus óculos. Começou a tatear a procura deles, e quando os encontrou, os colocou. Ele, então, viu a enfermaria entrar em foco. Seu cérebro, aos poucos, começou a trabalhar e ele se lembrou do que havia acontecido. Ele viu o feitiço se aproximar, porém não toca-lo, e ele ser arremessado, antes de tudo ficar escuro. Então se perguntou onde estariam os outros. Quando fez menção de se levantar, madame Pomfrey apareceu com uma bandeja contendo o café-da-manhã; mingau, torrada e salada de frutas. AH! Finalmente acordou! – e, quando percebeu o que ele pretendia fazer, amarrou a cara e, perguntou – Onde o senhor pensa que vai? Quero ver meus amigos, e os outros! Onde os outros estão? O que aconteceu? – Harry perguntava num atropelo, que foi difícil a enfermeira entende-lo. Acalme-se Sr. Potter! Seus amigos e os "outros" estão bem! – e, fazendo-o sentar-se novamente – Agora coma! – ela colocou na frente dele a refeição. Depois eu posso ir? – perguntou ainda aflito. Só depois que eu fizer uma averiguação! – disse e saiu.
Enquanto isso, no salão principal, os estudantes tomavam o café-da- manhã, tranqüilamente. Enfim, livres dos exames, eles podiam aproveitar a semana, antes de regressarem para casa. Rony e Hermione davam olhares de esguelha para Gina. Ela estava abatida e quase não comia. Não poderiam culpa-la, o mesmo acontecia com eles, Draco e Esperanza. Os professores agiam normalmente. Eles, depois que Voldemort retornara, deviam ter esse tipo de confronto constantemente. Gina, parecendo sair de um transe, se levanta e sai do salão, sendo seguida por Hermione e Rony. Gina, o que houve? – perguntou Hermione, após alcança-la. Ele acordou! – disse, apertando o passo. Como você sabe? – perguntou Rony, franzindo as sobrancelhas. Eu sei! – ela falava, enquanto fechava a mão sobre o anel, aproximando-o do coração.
Quando entraram na enfermaria, encontraram Harry preparando-se para sair. Gina, ao vê-lo, não se conteve, e exclamou alto "Harry!", o qual se virou, e abriu um largo sorriso. Gina correu para abraçar o namorado. Quando você caiu desacordado, achei que havia te perdido! – disse Gina com lágrimas nos olhos. Shhiii!!! Eu estou aqui, não estou? – disse, abraçando-a.
Sem pensar duas vezes, eles se beijaram, tão demoradamente, que só pararam quando Rony pigarreou, para indicar que ele e Hermione, também estavam ali. Harry e Gina se separaram sem graça, mas ao ver o sorriso no rosto dos amigos, foi ao encontro deles. Quando madame Pomfrey apareceu e disse que Harry podia ir, os quatro saíram felizes da ala hospitalar. Harry sabia para onde queria ir, a sala de Lupin, falar com ele e Sírius. Enquanto atravessaram os corredores, olhares curiosos podiam ser flagrados vindo dos estudantes. Os quatro, porém, os ignoravam andando alegres para o local que queriam.