N/A: Oi gente, estou de volta. Fiquei tão feliz em ver os comentários. *.*
Muito brigada por ainda estarem por aqui, e espero que gostem desse capítulo.
É um capítulo curtinho, mas por favor me digam se gostaram.
Capítulo 8
Andy abriu os olhos e pensou que estava em um sonho, fazia muito tempo que ele não se sentia tão feliz. Ele estava abraçado a Sharon e podia ouvir o ressonar baixinho que ela fazia. Sorrindo, ele não resistiu em beijar suavemente o pescoço dela.
A Capitã se mexeu e Andy gemeu quando isso o afetou, eles estavam encaixados da melhor forma possível. Sabendo que não teria controle sobre seu desejo, o Tenente não se deixou abalar e deslizou suavemente a mão que estava na cintura dela e segurou o seio nu.
Sharon dessa vez gemeu e ele soube que ela estava acordada e para mostrar isso, ela se esfregou nele e Andy mordeu seu ombro.
"Bom dia". Sussurrou a ruiva e ele soube que ela estava se divertindo. "Você parece animado".
"Bom dia, Sharon". Andy beijou sua bochecha. "Com você eu sempre posso ficar animado".
"Promessas..." Ela disse e um arrepio de prazer a percorreu quando a mão boba dele tocou entre suas pernas.
"Eu amo sentir o quanto molhada eu te deixo". Ele sussurrou em seu ouvido. Um arrepio a percorreu quando ouviu a voz rouca e profunda dele e Sharon apenas gemeu.
"Eu quero você". Ela pediu e fechou os olhos quando sentiu os dedos dele deslizarem mais profundo.
Sem esperar o próximo passo, Sharon abriu mais as pernas e apoiou no quadril dele, desse modo deixou o caminho livre para ele fazer o que quisesse com ela. Entendendo bem o que ela queria, Andy se alinhou e em uma estocada entrou nela, ambos gemeram agora muito felizes em estarem conectados.
"Se eu soubesse que seria tão bom teria tentado chegar até você antes". Ele resmungou enquanto balançava o quadril suavemente.
"Você fala como se eu fosse me levar por seus encantos". Ela respondeu e se inclinou para trás o levando mais fundo.
"Estamos aqui agora, não é?"
"Não fique convencido, você só está aí porque eu quero". Ela disse e fechou os olhos quando o prazer foi um pouco demais. "Mais rápido, Andy".
Andy sorriu, pois sabia que ela falava sério, Sharon não era uma mulher que era levada com conversas fiadas. Então ele sabia que teria que agradecer por estar assim com ela, a sentindo ao seu redor, choramingando com o prazer que ele estava dando.
"Estou tão perto". Ela sussurrou. Andy também não demoraria para chegar ao ápice, mas ele precisava ver o rosto dela. Ele precisar ver aqueles olhos verdes brilhando.
Então ele saiu dela e a virou de costas na cama, o protesto dela foi alto no quarto, mas ela não teve tempo de reclamar muito, pois ele estava por cima quase imediatamente abrindo suas pernas e entrando num golpe poderoso que a fez se arquear e gritar o nome dele.
Por um momento ele não se mexeu, ela estava trêmula e ofegante embaixo dele. Andy então começou a balançar o quadril suavemente a puxando de volta ao que queria, uma doce tortura, mas Sharon não pareceu gostar muito e enrolou as grandes pernas na cintura dele e o puxou fazendo ele ir mais fundo. Gemendo com a nova posição, Sharon emaranhou as mãos no cabelo prateado e guiou a boca dele para ela.
Andy acelerou as estocadas e sentiu Sharon gemer mais alto e foi o suficiente para ele se esforçar ainda mais, não demorou muito para ele senti-la estremecer e ele se derramar dentro dela.
Ainda ofegante o Tenente tentou se afastar para não a esmagar, mas Sharon o envolveu em seus braços e ele agora estava completamente em cima dela.
"Fique mais um pouco, está bem?" Ela pediu com os olhos fechados e deslizando as unhas por suas costas.
"Eu estou te esmagando".
"Não, você não é". Ela sussurrou e beijou sua testa com carinho.
Andy não falou nada, ele estava feliz em ficar ali nos braços dela e dentro dela, era como se finalmente ele tivesse voltado para casa. Eles ficaram assim até que Sharon suspirou e o encarou.
"Estou com fome". Andy a encarou surpreso, mas depois começou a rir, a risada dela o acompanhou e ele pensou que poderia muito bem se acostumar com essa vida.
Brenda estava triunfante enquanto lia o arquivo de Judith, tinha sido difícil e ela precisou usar alguns favores valiosos para conseguir, mas finalmente estava ali em sua mão, e ok... o Agente Cornwell ajudou também.
Enquanto lia os papeis ela começou a adicionar todas as informações no quadro branco, ela precisava organizar todas as pistas para saber o momento exato do ataque.
"Chefe, consegui as informações sobre Goldman, ele estava no evento por causa de um deputado. Segundo meu informante, o dito deputado precisou do advogado para assinar um acordo sigiloso". Gabriel falou entusiasmado. "Consegui a cópia do acordo".
A Vice Delegada estava mais que feliz em ter provas em abundância, mesmo que não tivessem autorização para usar o acordo. Pelo menos eles poderiam trabalhar em cima disso.
"Ok... vamos revisar o que temos até agora". Ela falou e apontou para as novas informações. "Judith Mayor, na verdade se chama Judith Koren, filha de mãe americana e pai eslovaco. Ambos os pais moravam na Eslováquia, mas Judith foi trazida para os EUA aos 13 anos depois de seus pais morrerem em um acidente de carro".
"Deixa-me adivinhar. Ela conheceu Adrian I?" Quis saber Provenza.
"Aqui diz que o Sr. Adrian Lencastre I acolheu a jovem criança porque ela estava grávida". Brenda suspirou.
"Então ela se tornou leal a eles? Tudo por gratidão?" Comentou Tao.
"É possível, mas ela seguiu a vida sem problemas e se tornou uma assistente social do governo". Brenda apontou para as datas no quadro. "Mas em '98 ela foi demitida".
"Qual o motivo?"
"Ela adulterou documentos para que uma criança fosse dada a uma família que não tinha sido aprovado pela adoção".
"Meu Deus... o que aconteceu com a criança?" Julio questionou chocado.
"Por incrível que pareça foi uma boa decisão, a família escolhida originalmente para a criança foi acusada de abuso infantil". Brenda suspirou. "Ela estava certa em sua decisão, mas o governo não tolerou sua ação e ela perdeu a licença de assistente social".
"Então as informações dessa Judith com a Judith que o FBI descobriu não tem correlação?" Tao perguntou.
"Nenhuma, o arquivo de Judith estava selado". Brenda afirmou.
"Agente Howard ajudou?" Provenza sorriu.
"Podemos dizer que sim".
"Ele deveria trabalhar com a gente". Provenza provocou. "Mas me diga, depois da demissão, ela foi para a Agência Mo Mhíorúilt?"
"Sim, desde então ela é o maior trunfo da empresa".
"Claro que é". Resmungou Julio.
"Contudo, não temos o suficiente para acusá-la de nada, tudo o que ela fez até agora é legal".
"E como vamos pegá-los?" Tao sussurrou pensativo. "Temos que encontrar alguma brecha".
"Só se conseguirmos alguma das vítimas" Brenda comentou. "Só teremos alguma coisa se encontrarmos uma vítima disposta a testemunhar".
"A Capitã e o Tenente comentaram que a jovem que foi designada a eles pareceu mais aberta para conversar na última consulta".
"Bem... podemos esperar ou pegar algum atalho". Tao apontou.
"Como assim?"
"Podemos encontrar a pequena Lila, ela é uma pista". Ele comentou e a Vice Delegada podia entender o raciocínio, mas eles precisavam descobrir onde Chloe deu à luz. Se é que eles não tivessem um hospital próprio.
"Tudo bem... vamos separar para conquistar. Gabriel e Julio, entrem em contato com Francis e descubram mais sobre Chloe e como era a amizade deles antes de Judith entrar na vida dela". Os dois Detetives afirmaram e pegaram seus paletós. "Tao, vá conversar com Morales e descubra se o corpo de Chloe ainda está aqui e se tinha algo fora do comum". O Tenente afirmou e se levantou para seguir as ordens. "Tenente Provenza, eu e você vamos revisar esses documentos e tentar encontrar alguma coisa contra eles, mais uma vez".
"Ok, Chefe". O Tenente afirmou e voltou sua atenção para os papeis em sua frente.
"Eu vou pedi para Buzz..." Ela começou e correu o olhar pela sala, apenas para encontrar o homem rindo com Gavin. "Mas o que diabos aqueles dois estão fazendo?"
Provenza deu de ombros, nem um pouco interessado, mas uma oficial que passava na hora encarou a loira e sussurrou:
"Estão olhando as fotos do Tenente e da Capitã".
Brenda retornou o olhar para os dois homens e revirou os olhos, como se todo o caso não fosse ruim o suficiente ela teria que lidar com Gavin querendo ser cupido com os dois oficiais que mais se odiavam.
4 dias depois...
Sharon se esticou ao lado de Andy, ambos estavam na mesma espreguiçadeira depois de nadarem por um tempo, esses últimos dias foram uma verdadeira lua de mel. Por mais que ela estivesse aterrorizada como isso continuaria, era bom ter esse tempo para se conhecerem melhor e encontrar uma forma de lidar com a delegacia quando a notícia do relacionamento deles surgisse.
"O que me diz sobre lasanha? Eu posso até fazer a massa". Andy falou enquanto beijou sua bochecha.
"Tentador, mas se você continuar me enchendo de massas e todas essas comidas italianas, eu vou ter que ser arrastada daqui num guindaste".
"Como se você precisasse se preocupar". Ele sussurrou e a beijou, a mão boba desceu lentamente e apertou sua bunda.
"Continue fazendo isso e não teremos lasanha". Ela sussurrou e mordeu os lábios dele.
Rosnando, Andy a virou e começou a beija-la ainda mais profundamente, mostrando a ela que os planos para o almoço estariam esquecidos de qualquer jeito. Contudo, o celular de Sharon resolveu quebrar o clima e ambos gemeram frustrados.
"Não atenda". Ele pediu enquanto beijava seu pescoço.
Por mais que quisesse deixar os lábios de Andy percorrer seu corpo, como ele fez nos últimos dias, essa poderia ser uma ligação importante, já que eles ficaram em paz esse tempo todo.
"Eu preciso atender" Ela falou com um gemido enquanto a mão dele apertava o seio agora desnudo. "Olá, Judith".
Sabendo que não adianta seguir em frente, ele se afastou dela e começou a prestar atenção a conversa. Sharon então colocou no viva-voz e ambos ouviram Judith divagar sobre a importância de os pais estarem presente durantes as consultas e os exercícios. Por isso ela estava ligando para convidá-los a aula de Lamaze que estava marcada naquela tarde. Confirmando suas presenças, a Capitã se levantou e suspirou:
"Hora do trabalho, Tenente".
Andy revirou os olhos, mas sorriu ao ver o brilho brincalhão que ela tinha nos olhos verdes, esse era um lado encantador dela e o Tenente estava deslumbrado por descobrir isso. Sem um pingo de vontade de deixar o pequeno paraíso que criaram, Andy a seguiu para dentro da casa e ambos começaram os preparativos para um almoço rápido.
Sharon olhava ao redor com um pequeno sorriso, eles chegaram à clínica com 30 minutos de antecedência e esperavam pacientemente na recepção. A Capitã observava com um pouco de saudades toda as gestantes ao redor, umas pareciam mais cansadas que outras, contudo o brilho de carregar outra vida brilhava em todas elas.
"Ei, você está bem?" Andy perguntou e sentou ainda mais perto dela. "Você está calada".
"Só lembrando de quando fui eu". Ela sorriu e deitou a cabeça no ombro dele, que prontamente a puxou mais para si. "Foram bons tempos".
"Eu lembro deles também, talvez não com tanta alegria, Sandra parecia querer me matar na maior parte do tempo".
"Não sei se devo me relacionar com isso ou não".
"Ei". Ele fingiu ficar irritado. "Eu era bom... só foram todos aqueles hormônios que a enlouqueceram".
"Aham..." Ela sorriu, mas Andy podia ver que ela não acreditava numa palavra dele.
"Meus queridos, que bom que já chegaram". A voz de Judith chegou aos ouvidos deles. "Rachel estava ansiosa em vê-los".
Ao encararem a jovem, ela tinha a cabeça baixa muito interessada em seus sapatos, os dois sabiam que Judith apenas estava falando o que eles queriam ouvir, era claro o medo de Rachel.
"Bem... ficamos imensamente felizes ao saber dessa aula. Será divertido". Sharon sorriu abertamente e toda sua alegria de dondoca apareceu. Andy ainda se surpreendia com a rapidez que ela entrava no personagem.
"Então não vou impedi-los mais. Eu volto em uma hora".
Com isso, uma mulher se aproximou deles e se apresentou como a professora, ela informou que mais quatro casais com suas barrigas de alugueis estavam esperando. E toda a esperança que eles tinham de a clínica não ter relação com a agência de Judith foram por água abaixo. Tudo se confirmou quando eles entraram na sala e encontraram mais quatro jovens parecendo aterrorizadas.
"Acho que devemos ter cuidado". Sussurrou Andy só para Sharon ouvir. "Talvez tenha escuta por aqui".
A Capitã não podia negar que estava um pouco paranoica também, mas precisavam arriscar ou não conseguiriam avançar no caso. E quanto antes eles resolvessem isso, mas rápido Rachel e a bebê ficariam em segurança.
"Dia duit, Rachel?". Sussurrou Sharon assim que os três se acomodaram. "Como você vai?"
"Estou bem". Ela falou com um pequeno sorriso. "A bebê vai bem".
"Isso é ótimo, querida". Sharon falou e respirou fundo antes de falar mais uma vez em irlandês, ela tinha praticado e estudado a língua enquanto estava na casa, ela esperava que a menina entendesse e se abrisse mais. "An gcaitear go maith leat?"
Andy a encarou confuso e ela se virou para ele e sussurrou que estava perguntando se o abrigo estava tratando-a bem.
"Is ea". Sussurrou a menina e Sharon sentiu alívio a dominar, finalmente a jovem estava se abrindo. "Mas não devemos falar nesse idioma, eles saberão".
"Tudo bem, não queremos colocá-la em nenhuma encrenca". Andy sorriu gentilmente para ela e pela primeira vez na presença deles, ela relaxou.
Os próximos minutos forma feitos em silêncio apenas com as instruções da professora. Nenhum deles disposto a arriscarem conversas comprometedoras.
"Rachel..." Começou Andy num sussurro. "Você nos dirá se tentarem te machucar, não é?"
A jovem ficou branca de medo, era claro que ela recebia ameaças e se eles tivessem corretos em suas investigações, ela estava em cativeiro há meses ou talvez anos, eles não a culpavam por estar aterrorizada.
"Eles são ótimos, não tem nada errado. Eu estou bem". As frases foram frenéticas e Sharon pegou a mão da menina e apertou com delicadeza.
"Tudo bem não querer contar. Mas você está segura conosco". Rachel encarou Sharon ainda com medo, mas ela podia ver nos olhos verdes da Capitã que ela estava sendo sincera.
"Eu... eu tenho medo que me machuquem e ao bebê". O sussurro dela foi tão baixo, que os dois oficiais tiveram dificuldade em ouvir.
"Nós a ajudaremos, está bem? Mas só se você estiver pronta". Sharon a assegurou e a menina balançou a cabeça e relaxou mais uma vez.
Então de repente ela ofegou e colocou a mão na barriga, imediatamente Sharon e Andy se prepararam para a ação, mas a menina sorriu e encarou os dois rapidamente.
"Está mexendo".
Bem... não era bem isso que eles esperavam e Sharon fechou os olhos tentando acalmar o coração agitado depois do susto. Andy parecia fazer a mesma coisa e ambos sorriram um pouco aliviados por não ter que agir e acabar com o disfarce tão cedo. Eles se encararam um pouco frenéticos.
"Vocês querem sentir?". Rachel perguntou os tirando da conversa silenciosa que estavam tendo.
"Claro". Andy falou e estendeu a mão para a jovem esperando que ela o guiasse, Sharon fez a mesma coisa.
"Bem aqui". Sharon sentiu a pontada imediatamente e seus olhos encheram-se de lágrimas, Andy colocou a mão ao lado da dela, mas pensou melhor e entrelaçou os dedos com os dela, agora ambos sentiam a agitação da criança. "Essa é a bebê de vocês".
Nenhum dos dois falou nada, mas naquele momento eles se deixaram fingir. Em meio a emoção do momento eles eram um casal feliz que esperavam um bebê que preencheria suas vidas com mais amor.
E era tentador demais.
Sharon não queria reconhecer que tudo isso a estava afetado, era como se essa vida falsa que estava criando com Andy fosse sua segunda chance de ser feliz, ela estava aterrorizada agora, porque ela não sabia se teria coragem de deixar tudo isso ir quando o caso acabasse. E quando ela encarou os olhos de chocolate dele podia ver a mesma dúvida, eles tinham se apaixonado e agora era quase doloroso demais saber que não eram os Bennett.
Droga, eles estavam ferrados.
Continua...
