N/A: Oi, galera, estou muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito feliz que a fic do Gato tenha agradado tanto assim e em tão pouco tempo! Eu postei de manhã e de tarde já tinha review!!!! LEGAL, LEGAL, LEGAL! Só por isso, e por claro pelas outras que vieram logo em seguida! Estou postando antes. Ia esperar até voltar pra casa. É que estou em Curitiba passeando, e trouxe o livro pra atualizar, e como descobri que no hotel tem net (UAU!!!), eu aproveito o tempo extra pra colocar a fic no ar! Mas como estou muito feliz pelas reviews vou colocar agora! Então espero que gostem desse próximo capítulo!

Agradecimentos:

Essa fic eu vou dedicar à Sett (Sett, querida, é contigo mesmo!!!!!) que se não fosse por ela, eu jamais conheceria esse maravilhoso mundo da fic! E se não fosse por isso, não seria uma VIVIciada!!!! Hehehehe. VIVA A SETT! E respondendo sua pergunta: Sim, Uma D/G com vampiros! AMO esses temas, acho que melhor que isso... só dois disso!!! Hehehe

Milinha: Valeu garota! Que bom que gostou. É dá pra ficar aflita mesmo, né! Eu quando escrevi isso quis passar essa idéia! Que bom que funcionou! Hehehe. E como você comentou logo (foi meu primeiro coment, digo que por sua causa estou atualizando mais cedo que pretendia! VALEUZÃO!

Kika: Bem, o Gato tem esse efeito na Gin por que... bem é melhor você ler, senão perde a graça! Mas prometo explicar direitinho! Ta? E não sei se já disse, mas essa fic, assim como a outra (Tempo de Recomeçar) foram sonhos que eu tive. E O Gato Negro é um DEUS!!!!! É lindo de morrer! Hehehehe

Rute: Que bom que ficou curiosa. Ele vai parecer de novo! Claro! E então você saberá mais sobre o que ele quer com a Gina!... Continue lendo!

Para os outros que eu não consegui ler porque estou fora de casa e vendo só o mail do yahoo, valeu!!!!!

Gente continuem comentando que eu escrevo mais rápido!!! Uma vez li numa fic uma frase que é muito verdadeira: "COMENTEM, PORQUE ISSO FAZ A AUTORA FELIZ. E AUTORA FELIZ, LEITOR FELIZ!!!!!!" Então vambora comentar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

E como vocês..... a FIC.... ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ...

O GATO NEGRO

CAPÍTULO 2: Em St. Mungus e depois...

-Ai, que fome! – murmurou Virgínia Weasley, mesmo sem abrir os olhos.

E quando o fez, percebeu que estava deitada em uma cama. Com lençol amarelo que ele não conhecia. Olhando mais atentamente para os lados, começou a reconhecer o lugar. Era um dos quartos de St. Mungus, Hospital Bruxo. -O que é que estou fazendo aqui? – perguntou, se levantando. Não estava entendendo nada.

Nesse instante ela pôde ver Luna sentada numa poltrona, acordar assustada.

-Gin, você voltou! Graças a Merlin e todos os deuses! – e foi abraçar a amiga. – Não, não se levante. Que bom ter você de volta! – voltando a abraçar Gina.

-Pára, pára, pára! Eu não estou entendendo nada! O que é que estou fazendo aqui? – tentou.

-Você não sabe o que faz aqui? Não se lembra? – estranhou.

-Não me lembro de nada! Só de você me dizendo algumas coisas no banheiro, e de repente... PUFF... acordei aqui! – fez um gesto dramático de explosão no ar.

-Você não se lembra de nada? Nadinha? Nada mesmo? – insistiu Luna.

-EU, juro Lu – respondeu cruzando os dedos na boca 3 vezes. – Conta pra mim, o que houve?

-Eu não sei ao certo. – parou um pouco – Na noite do baile, eu e o Blaise estávamos indo pegar uma bebida para a gente, quando vimos você caída no chão. O Malfoy foi o primeiro que a viu. Sabe, ele disse que estava te vigiando. Porque seus atos não pareciam normais. Principalmente aquela súbita dor que você sentiu lá em casa, que passou em 2 minutos! – Gina franziu a testa, mas não disse nada. – Bom, ele estava preocupado com você! – justificou – E depois, quando foi chamar o pessoal daqui, do St. Mungus, via Flú. Já que não dava pra desaparatar de lá, por causa dos feitiços de proteção, nem usar qualquer tipo de magia que não fosse o Pó de Flú, o... homem de preto...com aqueles olhos azuis, ele disse que você pertencia a ele!

-Ha, ha, ha. Engraçadinho! Quem era esse idiota? – interrompeu Gina.

-Eu não sei, Gin. Ele disse que não podiam tirar você dele. Que fazia muito tempo que estava te procurando. E que uma vez você tinha ido embora, mas que agora era dele outra vez! – falou nervosa, com os olhos mais arregalados que de costume.

-Que cara chato! – brincou, sem levar nada muito a sério.

-Ninguém sabe quem ele é, Gina. E nem como ele entrou na festa. O bruxo que estava na portaria falou que não o viu entrar.

-Esse porteiro é bem cegueta, né, Lu! Lembra que eu entrei sem convite mesmo? Nem precisou de feitiço de desilusão. – riu baixinho.

-Aí que está o problema! Ele também não viu você entrar! Aliás, nem nós vimos. E às vezes, procurava por você, quando não a via por perto, e de repente estava na minha frente. E me dizia que não tinha saído de lá o tempo todo! – terminou com a voz embargada.

-Luna, você está me assustando. – E se levantou desajeitadamente, o que a fez cair da cama, onde estava, e arranhar o braço na beirada da cama. Deu um gemido e apertou a lesão, e quando passou a dor, tirou a mão de cima. E o sangue, juntamente com o machucado haviam desaparecido. – Você viu? Sumiu! Junto com a dor!

-Pois é. – explicou nervosa. – Eu não pude dizer antes. Mas lá na festa, há dois dias, você se machucou também ao bater a cabeça no chão. E a mesma coisa aconteceu!

Virgínia não estava entendendo nada. Era muita coisa pra guardar. O sangue que some, o arranhão que cicatriza em segundos sem feitiço, a memória que falhava, as dores que vinham e voltavam de repente! E havia também um homem, um homem vestido de preto. O "gato negro", os olhos azuis... ela se lembrava dos olhos azuis. Mas quem era esse homem misterioso? Ele não era estranho, mas não conseguia se lembrar! Talvez o tivesse visto na rua, em Hogwarts, ou no barzinho trouxa que costumava freqüentar. Ou talvez tivesse sonhado com ele. É, talvez ele fosse um daqueles caras que inventava em seus sonhos, que sempre dizia que a estava esperando, que a amava, e eles ficavam juntos, se casavam e tinham muitos filhos. É, talvez fosse um dos caras de seus sonhos.

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-Ah, que bom, uma refeição de verdade. Eu estava com tanta fome! – exclama Vivgínia Weasley.

Já era seu quarto dia internada no St. Mungus. E até aquele dia nada tinha sido explicado. E enquanto isso só lhe era servido sopa, gelatina e frutas. Mas naquele momento tinha conseguido contrabandear um belo pedaço de pizza de queijo. Os gêmeos jamais a deixaria na mão! E não negaram esse pedido.

-Weasley, o que significa isso? – uma voz dura a interrompeu no meio de uma mordida bastante suculenta.

-Malfoy, nem vem! Isso se chama comida. Coisa que não tem sido servida desde que eu cheguei! – respondeu fingindo indignação.

-Mas Weasley, aqui é um hospital! Não pode entrar com comida aqui! Me diga qual dos cabeças vermelhas fez isso? – ele ainda estava sério.

-Malfoy, querido, - ela resolveu mudar de tática – eu estava apenas saboreando um pouquinho! Não vai brigar mesmo comigo pro causa disso, não é? – falou melosa.

Ele bufou.

-Gina, sou um medi-bruxo respeitado neste hospital. O que acha que vão dizer, se descobrirem contrabando de comida não saudável, principalmente com uma de minhas pacientes? Mesmo que ela seja minha amiga? – reclamou resignado.

-Olha Draco, eu respeito muito sua opinião profissional,- falou séria desta vez. - mas não descobrimos nada, sobre meu... problema. Eu não estou sentindo nada. Me sinto bem. E não agüento mais ficar aqui. Sem ofensa! – e olhou pra ele com o olhar, mas brando – Eu estou dando um duro danado pra me especializar em medi-bruxa avançada, e não em paciente acamada! – e sorriu com súplica.

Ele sorriu, não resistiu.

-E depois, eu preciso sair, me divertir, amar a ser amada... sabe, essas coisas! – disse dramaticamente.

Draco hesitou. Não sabia se ela estava se lembrando do passado, ou se estava falando em amores novos.

-Eu não posso dar alta pra você, Gina. Sabe disso! – ele estava se sentindo pressionado.

-Pode sim! Claro que pode! Olha pra mim, Draco. Eu estou bem, de verdade! Estou forte feito um touro! – e dobrou o braço como que pra mostrar os músculos. Ele riu de novo. – Viu só, estou até engraçada de novo. Por favor? – pediu com a mesma expressão de desamparo de antes.

Draco, não era de ferro. Mas ela tinha razão, não adiantava ficar lá. Talvez com a vida normal, desse pra descobrir alguma coisa.

-Ai, ai, você venceu! Só porque realmente parece bem. Apesar de ainda não sabermos o que ou porque aconteceu. Mas qualquer coisa, qualquer anormalidade, você vai me avisar imediatamente! – falou sério. – Combinado?

-Sim, senhor! – fez continência, com uma expressão de seriedade fingida.

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-HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, voltei! – gritou Virgínia, quando Luna abriu a porta do apartamento onde moravam.

-Sua louca! O que você está fazendo aqui? Por que não aparatou lá dentro? Se esqueceu que nós duas podemos? – perguntou enquanto abraçava a grinfinória.

-Bem, eu resolvi fazer uma surpresinha! – riram juntas. – E sabe o que mais? Cansei daquele hospital! A comida era horrível, o atendimento péssimo, a cama amarela, não tem vista pro mar... – brincou Gina.

-Você não toma jeito mesmo, heim! Mas o Malfoy deixou você sair assim... fácil?

-Fácil??? Eu tive que implorar de joelhos por minha liberdade! – dramatizou.

As duas riram mais. -Mas falando sério! E vocês, como vocês dois estão? – perguntou.

-Olha, moça, eu já desisti dele! Sabe... pôxa... depois de todos esses anos, eu acho que ele até se esqueceu da época em que éramos jovens, de quando a gente se conheceu, quando namoramos.escondido... – suspirou. – Chega, não dá mais! – falou com olhar triste.

-Gina, - ele falou com sua voz sonsa, olhando para o nada. – depois de todos esse anos você vai desistir? Nem quando ele era considerado o aluno mais detestável da escola, e seus irmãos viviam em pé-de-guerra com ele e vice-versa, você desistiu. Nem quando houve a guerra e ele tinha desaparecido num ataque dos començais raivosos por ele ter mudado para o lado da luz., você não desistiu, pois sentia que ele não havia morrido, até que ele retornou. Nem mesmo quando se separaram definitivamente após a guerra, quando todos se formaram a cada um segui seu rumo, você desistiu. E de repente, há pouco mais de um ano, descobrimos que ele tinha se formado medi-bruxo e está trabalhando no St. Mungus, lugar que você deverá trabalhar assim que passar nas provas que tem estudado tanto! Tendo oportunidade de estar ao lado dele! Você me diz que vai desistir? E pronto! Ah! É demais pra mim! – bufou. Olhando finalmente pra ela.

-Puxa! Depois dessa, eu desisti foi de desistir! – brincou sorrindo. Feliz com o apoio da amiga.

-Assim está melhor. – assentiu, Luna, com seu olhar esbugalhado. Sentindo- se o máximo, por que era difícil fazer a outra mudar de idéia. – Agora eu vou me aprontar, porque o Blaise vem me pegar pra sairmos, quer vir?

-Não, Lu, desta vez não. Quero curtir um pouco o meu apê, meu som-trouxa; e claro, minha comida! – falou tudo batendo as mãos no peito.

-Tá legal – sorriu. – desta vez escapa. Mas vê se se cuida, heim! Ah, não sei se volto pra casa hoje! – e piscou marota para Gina, que correspondeu.

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Já era 03:00hs da manhã, e Gina não tinha conseguido dormir ainda. Então vencendo a preguiça, levantou-se e foi pra cozinha, sem ao menos acender as luzes no caminho. Na esperança de que um copo de água lhe trouxesse o sono de volta. Mas ao passar pela sala percebeu um vulto sentado no sofá. Assustada, se lembrou que deixara a varinha no quarto. E sem pensar duas vezes, pega uma tesoura que havia dentro de uma gaveta que tinha perto dela, abrindo-a com muito cuidado para não fazer barulho.

Percebeu também que a luz da cozinha estava acesa. E que havia outro vulto lá. Um barulho de algo caindo no chão. O primeiro se levanta e sussurra.

-Psiu! Não acorde ninguém, certo? O prédio todo não precisa saber que estamos aqui! Não coloquei feitiço de silêncio!

E resolveu agir logo. Acendendo a luz depressa, Gina começou gritando. -Parado aí, seu ladrão de uma figa!

Mas soltou logo a "arma" na mesa, ao reconhecer o homem de cabelos castanhos e olhos assustados, da mesma cor.

-Blaise Zambini! O que é que você está fazendo aqui? No escuro? – perguntou aliviada. – Se que me matar rapidamente, é só dizer: Avada Kedrava me apontando a varinha! – bufou.

-É... eu e a Luna... a gente resolveu voltar pra cá! – ele estava se recuperando do susto. – Ela estava cansada – respondeu passando a mão na testa suada. – e acenando pra Luna que saia naquele momento da cozinha, com dois copos de uma bebida que parecia iogurte. – Tenho uma reunião ainda cedo, pra discutir a polêmica das espessuras dos caldeirões. Lá na empresa. –falou com certo enfado.

-Oi, Gin, acordada? Pra que essa tesoura? – perguntou.

-Nada, achei que fossem ladrões e ia utilizar! – falou inocente.

-Que horror! – Blaise falou. Mas as duas riram.

-Vocês chegaram faz tempo?

-Não, chegamos agora a pouco, vamos tomar um iogurte e Blaise já vai. Mas vá dormir, que está com a cara horrível! – mexeu Luna.

-Ô, moça! Também não está tanto assim! – com expressão ofendida que não convencia ninguém. E todos riram.

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Na hora do almoço, Gina estava muito inquieta, tanto que esbarrou na jarra de suco de abóbora, que acabou se espatifando no chão.

-Gin, o que você tem? Já é pelo menos a terceira coisa que quebra hoje! – e apontou a varinha que estava no bolso. – Reparo! – a jarra voltou pra mesa. – Limpar! – e o suco já não se espalhava pelo chão imaculado da cozinha.

Eu, não sei, Lu, é... é... é como se... soubesse que algo de ruim fosse acontecer. E que eu não pudesse evitar! – estava muito temerosa.

Luna percebera que a amiga estava alterada. Aliás, ela já não era a mesma desde o dia da festa.

-Como assim? – tentou.

-Eu não sei! É uma coisa aqui! – bateu no peito. – Como uma agonia que não passa. Ô Lu, o que é que eu faço? – pediu desesperada. -Primeiro, você tem que se acalmar, se não, não vai conseguir pensar. Respire fundo e devagar. – Gina respirou. – Isso, de novo. – ela respirou outra vez. – Está um pouco mais calma?

Gina fez que sim com a cabeça.

-Então agora pense: você acha que vai acontecer o que?

-Não sei! – respondeu nervosa.

-Quando vai acontecer, e com quem? – Tentou Luna.

-Breve, muito breve. Não sei com quem ao certo. Pode ser qualquer conhecido! Ah, amiga, mas eu não quero pensar mais nisso! Pode ser bobagem da minha cabeça. Vamos, deixa pra lá! Eu tiro a mesa. Você já está atrasada. E eu tenho que estudar muito ainda.

As amigas se despediram. Luna estava preocupada com Virgínia. Ele era uma pessoa bastante sensível. Não era bobagem o que estava sentindo. E as duas sabiam disso.

Continua......