N/A: galerinha, foi mal pela demora! Não tinha planejado demorar muito, mas é que não tive muitos fins de semanas livres. Viajei e tive despedida de solteira! Hehehe. Que durou o fim de semana todo! Hehehe. Mas aí está, o quarto capítulo! Pra vocês.

Agradecimentos:

Kika Felton: Bem, aí está. O que me pediu! Pelo título dá pra saber, né? Estou tentando atualizar mais rápido. Não fique nervosa. Que tento não demorar! Brigadão pelos elogios. :D

Rute: É eu gostei muito de escrever a parte da Luna e do Blaise. Quis mostrar como poder ser um sentimento que supera a dor e o medo! Fiquei particularmente satisfeita com o resultado. Que bom que você tb gostou.

Cris Malfoy: Bem, "pediu, tá pedido não pode ficar arrependido." Espero que tenha goste da cena que pediu.

N/A: Gostei dessa. Galera, se tiver algum pedido especial, pra entrar na fic (e for razoável, é claro), manda, que na medida do possível, eu coloco!!! Hehehe

Zach, meu querido (Kekão): que bom que você gostou. E devo dizer a todos, que se não fosse ele, a fic só saia amanhã. Mas ele me cutucou, pelo menos 4 vezes no msn, e mandou dois mails só pedindo pra atualizar. Então turminha agradeçam a ele!!!!

N/A: ENTÂO já entenderam, quanto mais reviews, mais rápido sai a fic!!!!

SACOU!!!!

Bem, sem mais enrolar....

A FIC...

CAPÍTULO 4 – A DESCOBERTA

-Alô.

-Alô, Gina?

-Eu, o... oi... Draco, tudo bem?

-Gina, eu tentei falar com você a manhã, toda. Onde você estava?

-Er... eu?... Eu estava estudando, claro! É que abaixei o volume do telefone pra não perder a concentração.

Virgínia havia mentido, pois estava mesmo é dormindo. Sempre dormia de 06:00 hás 18:00 hs. Desde que tinha se transformado. E por sinal, ainda era 17:30hs. O aparelho trouxa que cismaram em comprar tinha finalmente conseguido acorda-la.

-Eu gostaria de falar com você. – disse Draco, sabendo que o que Gina dissera era uma grande mentira. – Estou indo aí! Posso?

-Pode – respondeu. – Só me dê 30 minutos para tomar um banho. – desligou apreensiva.

Ela sabia que ele não tinha acreditado na história do estudo. E que iria querer saber a verdade. Ela só não sabia como contar. Ou mesmo se isso era certo.

Pouco depois do sol ter se posto. A campainha tocou. Era Draco Malfoy.

-Oi, Weasley.

-Oi, Malfoy.

-Entra, senta. Quer beber alguma coisa? – perguntou tentando disfarçar o nervosismo.

-Aceito, sim.

-Um firewisk?

-Sim, sem gelo.

Virgínia trouxe o copo com a bebida. Sentou-se perto dele.

-Por que você fez aquilo ontem? – perguntou indo direto ao assunto.

Ela deveria ter percebido que ele não faria rodeios.

-É difícil de explicar. – se esquivou.

-Então tenta me explicar. – ele com a voz tensa, mas buscando passar tranqüilidade.

-Você não entenderia. – disse desejando passar a mão no rosto pálido dele, sem saber como e o que contar.

-Se você tentasse me explicar! – insistiu Malfoy, chegando mais perto.

-Aí, você não acreditaria. – respondeu, nervosa. Passando, sem perceber a mão pelo cabelo platinado.

-Tenta! – pediu Draco mais uma vez, com um sussurro. Sentindo um arrepio suave e morno pelo corpo.

E a beijou. Antes de ela fala alguma coisa, e antes mesmo de ver uma lágrima avermelhada cair dos olhos dela. Os dois se esqueceram a situação, e se amaram como mulher ou homem algum já haviam se amado. Foi como uma viagem ao céu.

Gina sentiu por várias vezes seus novos instintos crescerem dentro de si. E uma vontade quase irresistível, de morder o pescoço pálido do homem em sua cama. Mas se controlou. Não queria que ele soubesse ainda. Nem que a visse desse jeito. Queria ser apenas a Gina de antes.

No calor daquela cama, eles eram duas pessoas numa só alma. Naqueles momentos, não se ouvia juras de amor, ou qualquer exclamação. Apenas a excitação daqueles dois corpos traçando prazeres jamais sentidos por um mortal.

A noite toda foi preenchida por cheiro e gostos que só os amantes percebem.

#

No dia seguinte.

-Boa tarde dorminhoca! – brincou Draco.

Tentando acordar sua amada, com uma bandeja cheia de frutas, queijos, geléia, pão, biscoito, leite, tudo o que se tem direito no café da manhã.

-Boa tarde!? Já é de tarde? Onde foi parar a noite e a madrugada? – perguntou inocente, sabendo que passaram todo o tempo acordados. – Ai, ai, que horas são? – preguiçosa.

-Já são 15:00hs. – respondeu Draco, com um sorriso maroto. E foi em direção às cortinas.

-Não! – disse Gina rápido demais. – Não, não abre. Está tão bom assim! – tentou concertar.

-Tá legal. – aceitou. - A propósito, eu já disse hoje que eu te amo?

-Não, ainda não!

-Então... – chegou bem perto dela - Eu te amo!! – disse sussurrando no ouvido dela. – Mas tenho que ir embora. Ou serei despedido. – sorriu.

-Ah, já? – reclamou carinhosamente.

-Não, não fala assim – pediu – Nem me olha desse jeito. Senão eu largo tudo só pra ficar aqui com você.

-Então fica! – pediu ainda da cama, se enroscando nos lençóis.

-Não. – respondeu como se tivesse tentando se libertar de um feitiço. – Não posso! Mas depois eu volto. E quero você me esperando! Aqui! – em tom de ordem.

-Mas não demora, então. – e se levantou um pouco, só até ficar na altura dele para um beijo.

-Não vou me demorar! – e a beijou. De repente se lembrou. – Gina, sua prova, não é amanhã?

-É – falou triste. – Não quero falar nisso, hoje. – e com um brilho renovado nos olhos, puxou o loiro pra mais um beijo.

Assim que Draco saiu, Gina voltou a dormir. Feliz. Pois o sonho de sua vida tinha se realizado. Será que ele sabia que tinha sido sua primeira vez? Bom, ele não havia feito comentários. Mas com tristeza, se lembrou de que o objetivo da visita não tinha sido atingido. Draco ainda não sabia que ela era uma vampira.

#

Mais tarde.

-Gin, cheguei!

-Luna, corre aqui! Deixa eu te contar uma coisa. É incrível! É maravilhoso! É fenomenal! É... – se agitando toda.

-Desembucha, mulher!!!!! Senão vou ter um ataque e você não contará a mais ninguém!!! Conta logo!!!

-O Draco dormiu aqui hoje!!!!

-HAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – dando pulinhos e abraçando a amiga. – Você conseguiu!!! VIVA! Até que enfim!!! - parou de pular. – E aí? Como foi? – quis saber os detalhes.

-Foi maravilhoso! – Gina se jogou na cama outra vez, simulando um desmaio. – Nunca pensei que pudesse ser desse jeito! – suspirou. – Eu fazia uma estimativa, mas moça, foi melhor que... que... sei lá! - riu – Nunca senti nada tão intenso!

Luna ria da amiga.

-É sério! Até me esqueci de quem eu era! Lu, nunca vou amar alguém que não seja o Draco. Não desse jeito! Foi... tão de repente! Pra dizer a verdade, nem sei direito como foi que tudo começou! Só sei que quando dei por mim, já era dia, e aquela sensação de bem estar me invadia! Eu tenho vontade de sair gritando: EU AMO DRACO MALFOY! EU AMO DRACO MALFOY! EU...

-Calma aí, mocinha! – interrompeu a outra às gragalhadas. – Senão não sobrará fôlego pra hoje! Ah! Falando nisso, vai ter um baile, como aquela no clube. Todos vão. As Esquisitonas que vão tocar! E eu adoro esse conjunto! Elas são tão animadas! Vai dar pra dançar muuuuito! Fala com o Malfoy, o Blaise vai passar aqui hás dez da noite.

-Tá legal! Falo com ele. – combinou, ainda repleta de felicidade.

#

Á noite.

-Luna Lovegood, hoje você é que está demorando! – reclama Virgínia.

-Claro! Quem é que teve que lavar a louça toda? Como se fosse um elfo domestico? Nem mesmo com magia poderia ter sido mais rápida!

-É, mas eu que fiz a janta. E a gente combinou que quem cozinha não lava, e quem lava, não cozinha!

-Você duas, andem logo! – gritou Blaise que odiava atraso.

-Vamos! – disseram as duas juntas.

-Vamos! – responderam os rapazes.

Draco já tinha dito que ainda queria falar sobre a noite em que ela fugira do carro. Mas Gina garantiu que depois da festa eles conversariam sobre o que ele quisesse. Ela ainda temia e reação do outro. Então queria curtir mais um pouco essa boa fase.

Na festa, tudo corria às mil maravilhas. Todos estavam animados. Até que apareceu um homem vestido de preto.

-Oi, Ginie, querida. – disse o homem às suas costas.

Virgínia virou-se para ver quem era e deixou sua bebida cair, e o copo se quebrou em pedaços minúsculos. Atraindo a atenção das pessoas que estavam em volta.

-Que mal educada, Ginie! Não me apresenta sua próxima vítima? – pergunta com a voz profunda, cheia de sarcasmo.

-Qual é a sua, cara! – invocou-se Draco. Se sentindo impotente sem sua varinha. Mas naquele clube, não era permitida magia.

Luna, Blaise a Virgínia sabiam qual era a daquele homem com a morte nos olhos.

-Draco, deixa, vamos embora. Eu estou cansada! – pediu Gina.

-Não! Nós não vamos embora. Um Malfoy não sai assim, quando um sujeito mexe com sua mulher! Eu te conheço de algum lugar? – belicoso.

-Pode ser! – ele respondeu mansamente. – Dos sonhos talvez! – e sorriu cínico.

Malfoy não entendeu, mas não se mostrou decepcionado por isso.

-Ginie, querida. Eu estava com saudades. – diz o homem novamente com sarcasmo.

-Quem você pensa que é? E com que você pensa que está falando? – falou arrogante. – Essa mulher já tem dono! – quase gritando, atraindo cada vez mais atenção.

-Ora, vejam só! – riu debochado. – Um mísero mortal, querendo me enfrentar! Ginie, você não contou nosso segredinho pra ele?

-Que segredo, desgraçado? – Draco estava vermelho pela fúria.

-Pára, Draco. Eu quero ir embora. Agora! – implora Gina, tentando puxá-lo pelo braço.

-Não presta atenção nele! Vamos embora Malfoy! – Blaise também tentou.

-É vamos! – Luna parecia muito apreensiva.

-Que droga! Um sujeito metido a misterioso, mexe com a minha mulher, e eu não posso fazer nada? Nenhum Malfoy é tratado desse jeito! Que diabo de segredo é esse? – espumando.

-Você não vai gostar doutorzinho!

E com as mãos erguidas transforma Gina a os outros. Virgínia esconde o rosto entra as mãos e Luna e Blaise se abraçam na tentativa de evitar que vissem seus rostos. Draco tentou ver o porquê dessa atitude. Mas ela era mais forte que ele. Porém, depois de um tempo, deixou que ele a visse.

-Por quê? – ele parecia ainda mais furioso. – Droga! Você me enganou! O que é você? – e olhou para os amigos. – Vocês também! Droga! Pensei que estivesse sendo sincera quando estávamos juntos ontem! – ele tremia.

-E eu fui! – ela estava desesperada.

-Cala a boca! Eu não conheço você! Devia rir de mim quando falava do meu desprezo pelos vampiros.

-Não meu amor! Eu tentei te explicar... – tentando se aproximar.

-Mentira! – se afastando - Você esperou que eu caísse na sua armadilha. E provavelmente iria matar-me esta noite! Por Merlin! Você é um monstro! – só via asco.

-Draco... – a dor era tanta que não sabia mais se sobreviveria.

-Chega! Eu vou embora! Espero não vê-la de novo. – e virando-se para o casal. – E tão pouco vocês! – disse isso e saiu da festa.

O homem de preto já tinha ido embora, mas antes avisou Gina que ela não poderia resistir muito tempo. Pertencia a ele.

Quando os três deram por si, os bruxos da festa estavam todos olhando pra eles com expressões não muito amigáveis.

Nessa mesma noite, Gina chorou como nunca havia chorado antes. Ela desejou a morte. Mas sabia que por mais que quisesse, a morte não viria.

Continua...