N/A: GEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENTE! Foi mal a demora! Prometi e não cumpri! Feio isso! Mas aqui está mais um cap. Espero que vocês gostem. Já está acabando! Que puxa!!! Eu estava gostando tanto de postar essa fic! Mas Ainda tem alguns caps. Relaxem! Não é essa o último. Hehehehe

Agradecimentos:

Rute Ridle: Puxa menina! Na verdade, minha intenção era mostrar as armas do Gato Negro! Nem era ressaltar a s armas da turminha. Mas você me fez pensar! Realmente! Tem razão! Eu deixei essa idéia mesmo! Que bom! Não está errada! Parabéns!!!!!

Dark Angle malfoy: Bem, vale pra você também o post acima. E sobre a Gin aparecer. Aqui tem uma pequenina amostra. Mas não se preocupe. Ela vai aparecer. Não demorará muito. Continue lendo e me diga se eu confundir alguém! Hehehe. Antes de postar eu reviso. Mas ás vezes escapa alguma coisa. Hehehe

Zack: Aê, garoto! Eu tenho que dedicar esse cap a você. Que vive me cutucando pra postar essa fic logo! Hehehe. Preguiça de digitar é caso sério! Também fico muito feliz que tenha gostado das armas!!! Poderosas não?!

Alyssha Malfoy: Que bom que está gostando. Continue lendo. E me diga o que achou desse cap! OK?

N/A: Bem povo é isso aí!!!! Revisem!!! Comentem!!!! Botem a mão no teclado e falem o que estão achando!!!

N/A: E Sem mais delongas. Deixo com vocês...

N/A: A fic...

CAPÍTULO 8 - SINAIS DE VIDA E A FOME

Seguiram durante algum tempo, enfrente. Mas o pântano era mutável. Parecia não ter fim. O ar era carregado. Difícil de respirar.

-A senhora sabe onde estamos indo? – perguntou Luna desta vez.

-Algo por trás deste pântano me intriga. Não apareceu nenhuma armadilha. O que me faz pensar que ele quer que o encontremos. Estou certa de que o caminho é esse, jamais poderia me esquecer este agouro que meu coração sente. Que me acompanha há muitos e muitos anos. E se torna nítido ao me aproximar dele.

Seguiram em silêncio mais algum tempo. Chegaram em um local que era uma clareira que beirava um rio calmo. Parecia límpido. Algumas pedras o cercavam.

-Chegamos ao centro da ilha. – disse a velha de repente. – A vocês pode não parecer, mas é neste ponto. A ilha é como parte orgânica do monstro. É onde se concentra sua energia maléfica. Não é o ponto vital, mas um que se comunica com todos os centros energéticos da ilha. E temos que agir rápido. Venha. – chamou Draco. – Sente-se nesta pedra, aqui à margem deste rio.

Ele obedeceu.

-Agora, vamos ver o que você sabe. O que guarda em seus sonhos. Fique confortável. Respire fundo. Tente se concentrar e limpar sua mente. Não focalize em idéia nenhuma. Apenas me deixe guiá-lo.

Malfoy, apreensivo, lutou contra o medo e a incredulidade. E também contra a ansiedade e a tristeza que ameaçava tomá-lo todo.

-Vamos. Limpe sua mente. – dizia suavemente a velha.

Colocou a mão esquerda na fronte de Draco e a direita sob a mão esquerda dele. De repente Malfoy se viu mais jovem. Tão jovem quanto no dia em que a viu pela primeira vez. Foi um choque revê-la naquela época. O coração disparou, a respiração ficou suspensa, a boca seca, e pela primeira vez, ficou sem palavras. E para que sempre foi um conquistador, isso significava muito.

Foi alguma coisa no olhar dela, que o fez despertar. Tinha uma inocência, uma quantidade de vida, nele, que não vira jamais. Aliás, não. Foi nesse momento, que percebeu. Já vira aquele olhar antes. E o tempo voltou mais ainda.

Ele estava numa relva. A floresta atrás. No alto, o sol e cinco estrelas ao seu redor. E brilhavam tanto! Era incrível! Adiante tinha uma construção que lembrava um castelo. Com portões de ferro escuro, de mais ou menos 30 metros. E em volta, muros da mesma altura. No alto podia ver lanças pontiagudas, protegendo o muro em volta do castelo.

Ainda pôde ver uma torre, a mais alta, a mais escura. Lá havia um vulto, que aparecia na janela. Mas não conseguia ver direito. Mas de repente um corpo cai de lá. E reconhece como sendo o corpo de uma menina. Subitamente se sente puxado, pra dentro dos portões, e fica diante do corpo dela jazido no chão.

Seus olhos estavam abertos e era como se estivesse vivos. Não havia dor, apenas inocência e até uma certa paz.

E então, o tempo escureceu e foi como se tambores tocassem ao seu redor. Nuvens negras giravam como um rodamoinho no céu. E um homem vestido todo de preto surgiu logo atrás. Draco se voltou com lágrimas nos olhos. O homem apenas sorria.

-Viu mortal? Viu o que você fez? - acusou. - Isso é o que pode acontecer se você interferir. Ela não faz parte de seu mundo. Ela pertence ao mundo das coisas eternas. Ela me pertence. Não há espaço para você nessa história. Desista! Não pode vencer! Ou quer que tudo se acabe, dessa maneira? – muito sério agora.

E apontou para a menina novamente.

-Olhe o que você provocou! Não seria a primeira vez, não é?

E Draco se lembrou da Câmara Secreta. De Tom Ridle. O diário. Seu pai, que foi a causa de tudo. E se sentiu responsável mais uma vez. Como em seu segundo ano em Hogwarts.

E quando se viro para a figura tão parecida com Virgínia na infância, viu que ela estava envelhecendo. Viu o corpo crescer até a adolescente que namorara, e então se tornar a mulher adulta que amava. Até que havia apenas um esqueleto no local.

-NÃO! – gritou enlouquecido.

E só se ouvia a gargalhada do homem a seu lado. E a última lembrança que teve era de seus olhos azuis empalidecendo e se tornando vermelhos.

Quando isso aconteceu, a velha, que tinha visto tudo, estava ofegante. Suas mãos sangravam onde Draco segurava. Enquanto a outra, que esteve na testa do rapaz, estava em chamas. Com lágrimas nos olhos, ela iniciou uma reza antiga, em uma língua desconhecida aos outros. Que naquele momento tentavam acordar Draco.

-Draco! Acorde! O que houve? Senhora, o que houve com ele? Draco! Malfoy! Acorde! – Blaise sacudia o amigo tentando fazê-lo despertar.

-Oh! E agora? O que vamos fazer? Oh, Deus!

Luna já estava quase em prantos. Sade e Tina, os criados, não sabiam quem acudir. Mas quando a velha terminou sua prece, Draco já começava a acordar.

-Vamos, vamos embora. Retornaremos ao acampamento. Meu filho, você precisa descansar. O que houve aqui, – disse pra todos. – é o que houve há muitos anos atrás. Nada é definitivo ainda. Essas lembranças também são conhecidas minhas. E meu inimigo espera que nós percamos as esperanças. E ele vai continuar. Não vai parar. Mas estamos aqui. Ainda. E não var ser uma luta fácil. Nem pra nós, nem pra ele.

-Agora vamos. Temos que descansar. Aguardaremos o momento certo. A conjunção se aproxima. E é nesse momento em que tudo será decidido.

Ela levantou-se, enfaixou as mãos. E não disse mais nada. Todos já estavam de pé e a seguiram. Cheios de dúvidas, mas sem perguntar nada.

Ao chegarem de volta ao acampamento. Perceberam que tudo estava devastado. Loha e Catia não estavam lá.

Agora teriam que se abrigar ao redor da fogueira que fora novamente acesa. Não havia mais barracas ou bagagens ou o barco ou comida.

#

Ao fim da noite Blaise e Luna se olharam misteriosos. Acenaram e lentamente foram se afastando dos outros. Quando já estavam distantes o bastante, puderam iniciar a discussão que já dominava suas mentes.

-E agora? Como vamos fazer para... nos alimentarmos?

-Eu não sei. Eles levaram tudo! O estoque que trouxemos. E não vi nenhum animal nessa maldita ilha! – Blaise chutou a areia.

-Eu estou com fome! – murmurou Luna.

-Eu também Lu. Eu também! Mas temos que agüentar!

Eles se abraçaram.

-Amanhã, tentarei entrar no mar. Tem que haver alguma criatura viva lá! – se desesperou.

Retornaram para perto do fogo e foram observados pela velha, sem que percebessem.

"Temos que nos apressar. A conjunção será em dois dias. Espero poder ajudá- los. Espero que eles resistam." – pensava.

#

O dia amanheceu como os outros. Sem o sol. Apenas a claridade. Estavam todos inquietos. E o medo era quase palpável. Malfoy sentia dores em todo corpo. Mas estava mais forte. Dormira quase imediatamente após acenderem a fogueira. Foi um sono sem sonhos. A velha deveria ter feito algum feitiço para adormecer, porque se sentia restabelecido, ainda que dolorido.

Uma vez ouviu falar, que as pessoas que se amavam estavam na mesma "frequência de pensamentos". E quis que isso fosse verdade. Queria se comunicar com Gina. Dizer que estavam lá. Que a encontrariam. Que tivesse esperanças!

E mesmo sem saber o que fazer, se arriscou. Foi até a orla, tocou a água e molhou as duas mãos. Água. Pegou alguma pequena lasca de lenha em chamas da fogueira. Fogo. Tocou a areia ao se sentar. Terra. E inspirou profundamente, com as palmas das mãos voltadas para cima. Ar.

"Gina." – se concentrou.

"Gina." – outra vez.

-Gina! –falou dessa vez.

E sentiu como se o chão rodasse e tentou se manter firme. Não a viu, mas sabia que era ela. Tinha seu rosto nas mãos. E o acariciava com toda delicadeza que jamais pensara ter. Aproximou-a de si. Tocou os lábios levemente co os seus.

-Estou aqui! Com você! Pra você! Nunca se esqueça que te amo demais! – murmurava.

E a sensação fugiu. Estava com as mãos próximas do seu próprio rosto, como se de fato tivesse tocado o dela. Sentiu uma grande alegria.

"Ela sabe." – estava certo.

Agora poderia lutar sem medo. Ela sabia e o esperaria. Não iria desistir.

Retornou para onde estavam os outros. Sorriu leve para a velha mulher. Ela sorriu de volta. Pareceu remoçar muitos anos por alguns momentos. Já havia reparado que isso acontecia eventualmente. E logo ela se voltou para dar ordens aos criados Toy e Tina. Como se nada tivesse acontecido.

Malfoy, então, procurou Blaise com os olhos. E notou a expressão contrariada do amigo que ia em direção ao mar.

-O que houve? – chegou perto.

-Nada. – tentou disfarçar.

-Nem vem, Blaise Zambini. Conheço você! O que está preocupando desta vez? – insistiu.

-Nada! – e se afastou.

-Não me engana Zambini. – segurando o braço do outro preocupado.

Já tinham problemas demais para terem segredos.

-Não há comida! – se soltou bruscamente. – O maldito deu um jeito em tudo! Nossas provisões se foram. E não há nada nessa porcaria de ilha! Foi isso que aconteceu! – ríspido.

-Hei! Não fui eu quem sumiu com as coisas! Também estou com fome! Não desconte em mim! Estamos na mesma! – se defendeu, estranhando a reação do amigo.

-Não, Malfoy! Não estamos não! – olhos vermelhos. – E você se esqueceu de um pequeno detalhe! Um detalhe MÍNIMO, que nos separa! – vermelhos e injetados.

Draco se assustou. Era a primeira vez que o via dominado pelo vampiro nele. A ocasião da festa não se comparava ao que via naquele momento.

Blaise grunhiu alto e se afastou com pressa quando sentiu os dentes apontando para fora. Se atirou no mar de roupa e tudo. E nadou furiosamente até não ter mais forças. Boiou por um momento. Suspirou, algo mais calmo. Só voltou quando tinha total controle sobre si mesmo.

Chegou perto de Malfoy. Ele estava de costas, mexendo com as cinzas que restaram da fogueira. Não sabia como poderia se desculpar. Temia ter assustado irremediavelmente o velho amigo. Olhou apreensivo, sem se decidir se ia ou esperava. Por fim acabou fazendo barulho, e o loiro o viu.

Draco se levantou de onde estava. Caminhou até ele. Viu a angústia nos olhos castanhos. Não mais vermelhos. E apenas se adiantou e o abraçou, como sempre.

-Estamos na mesma, sim! Porque somos amigos! É por isso que estamos todos aqui! E isso nos faz iguais! Independente de quem somos!

Blaise correspondeu ao abraço e sentiu uma vontade imensa de chorar nos ombros que o apoiava. Mas tinham muito a fazer. Tinham que sobreviver mais um dia. O momento que decidiria o futuro de todos se aproximava.

CONTINUA...