N/A: Caracoles, galera meu comput ficou doidão! Tive que digitar tudo outra vez. Desde semana passada estou tentando colocar o cap no AR. Bem foi mal. Esse é o penúltimo cap. O próximo será o último. Tentarei não demorar. Beijos a todos. E sejam compreensivos.

Agradecimentos:

Kika Felton: Oi! Hehehehe. Cruel???? Euzinha???? Por quê???? Eles estão salvando a Gina desde que ela foi levada!!!! Mas o confronto será mesmo no próximo cap!!!! Aguarde!!!!

Rute Riddle: Quem bom que gostou do cap passado!!! A velha é dez mesmo. Nesta cap espcrevo mais um pouquinho sobre ela. De como ela sabe de certas coisas, e porque. Ela tem mesmo uma história... mas é melhor você ler. hehehe

Carol Malfoy Potter: Sem problemas, não ter comentado antes, mas o que importa é ter comentado agora!!! E não pare!!! E minha fic sendo lida em território estrangeiro!!!! E Logo na terra natal dos persons!!! PUXA me senti agora!!!! Hehehehe. Está perdoada! Hehehehe. Valeu! Me diga o que achou deste então!

Dark Angel Malfoy: Olá!! Tudo mais ou menos comigo! Como já disse meu cp deu umas de louco e acho que perdi todos os arquivos! Ai, Ai, Ai. Mas a gente dá um jeito!! É sobre o que o Draco e a velha fizeram é uma coisa conhecida. Não é invenção minha. Algumas pessoas conseguem "sair" do corpo e se "teleportarem" para outro lugar. Foi o que a velha ajudou o Draco a fazer. Ele "deixou" o corpo e foi se encontrar com a Gina. Quanto à reação do Draco, é isso mesmo. Já está mostrando os efeitos da bebida. Que bom que notou. Eu cheguei a achar que tivesse ficado muito subentendido. Ta aqui o próximo cap! Veja mais.

Kack: Aí, garoto. To sem nsm e Y!M temporariamente, mais antes de perder, anotei sua súplica e aqui está o outro cap. Espero que goste!!!

Bem povo, sem mais delongas, sem mais demora, sem mais...

A fic!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

CAPÍTULO 10 – OS EFEITOS DA DROGA

Luna ajeitava as folhas que tinha providenciado para simular uma barraca e enfim pudessem dormir. Mas não estava dando certo. Por mais que tentasse, sempre acabava desmoronando.

-De que vale conhecer técnicas trouxas, se elas não funcionam?! – falou baixinho.

Sempre que tentavam conjurar uma barraca, ela desaparecia após algum tempo. Deveria ter alguma proteção na ilha, contra feitiços.

-Blaise Zambini! Seria exigir muito de sua sapiência, oferecer um auxilio?! – irritadiça.

Ele estava sentado perto da fogueira, tentando amolar uma faca com uma pedra.

-Estou ocupado!

-Zambini! Estou precisando de ajuda! – indignada.

-Que saco! Não vê que estou ocupado? Uma lâmina bem afiada pode salvar nossas vidas! – sem se virar.

Ela foi até ele. Rancor crescendo.

-Não poderia esperar menos de um sonserino! Não tem a inteligência dos corvinais. São bandos de desocupados, que se julgam muito espertos nas Artes das Trevas. – desprezo. – Como acha que vai vencer o monstro com uma faca? Por outro lado, EU estou tentando arrumar um lugar decente para dormir! Lembra? Quando a gente fecha os olhos? E não sei se recorda também, mas amanhã é o GRANDE DIA! O dia em que todos nós vamos morrer! – gritou de olhos vermelhos, e o empurrou no chão.

Ele levantou irado. Também com olhos vermelhos. Jogou-se sobre ela. Chegou a levantar o braço para acertá-la. Mas quando viu o olhar aterrorizado da mulher que amava, parou. E se afastou atormentado.

-Meu pai! O que estou fazendo?

-Blaise! – chamou fraca. – Nós... nós fizemos isso!

E foi até ele o abraçando com força e desespero.

-Me perdoe! Me perdoe! Não sei o que deu em mim! Mas uma frustração, um ódio, uma coisa ruim tomou conta de mim! Me perdoe! – chorava inconsolável.

-Oh, Luna! Meu amor! Eu que tenho que me desculpar! – a abraçava angustiado. = É a maldita droga! Eu quase feri você! Se isso acontecesse, nunca me perdoaria!

Depois de se acalmarem um pouco, Luna verbalizou algo que germinava na mente do sonserino.

-Blaise, se isso aconteceu só com o primeiro gole, como vamos ficar após o segundo e o terceiro?

-Não sei Lu. Não sei. Mas temos que nos concentrar! Temos que conseguir. Ou não haverá chance para Gina ou Draco. Tão pouco para nós mesmos. Temos que tentar.

E se abraçaram. Agora só fazendo carinhos e não ferindo um ao outro. Algum tempo depois, conseguiram arrumar a barraca. Juntos. Para dormirem numa paz supervisionada. A velha observava tudo de longe.

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Acordaram assustados com a gritaria estranha. Saíram da barraca e a cena que se descortinava diante deles era muito familiar.

-Eu vou sair daqui! Vocês todos estão loucos. Nenhum dinheiro vale a pena de morrer aqui! – Toy esbravejava.

-Toy, não! Não faça isso! Não há como sair! Nossos barcos foram levados. Não há como fugir! Você sabe disso!!!

-Mentira!! O doutorzinho que veio buscar a namorada não sabe de nada! – cuspia as palavras. – Vou achar os malditos barcos. E vou dar o fora! De uma vez por todas!

-Toy pelo amor de Deus! – Tina chorava.

-Toy. O que você pensa que está fazendo? Você sabe onde estão os barcos?? Seu cretino! Desgraçado! – Sade pulou no pescoço do outro ajudante.

-Sade, você também não! – Tina não sabia mais o que fazer.

-Se acalmem. Pelo amor de Deus! Parem com isso! – Blaise tentou segurar Toy, enquanto Draco cuidava de conter Sade.

-Me solta! Me solta! Seu chupa-sangue! Vocês são iguais ao monstro! Por que eu deveria ficar aqui? Vão nos atacar antes mesmo de chegar o confronto. Pensa que eu não vi vocês dois? – acusou Blaise e Luna. – Eu vi quando se atacaram. Mas não vou ficar aqui para ser devorado por chupadores de sangue! Me solte!

E com um movimento, conseguiu tirar a faca de Blaise de sua cintura. Os olhava alucinado. Admirado de sua destreza. Dava pequenos passos apontando a arma para cada um. Ria descontrolado.

-Vem! Vem! Que tem coragem? – olhos brilhando.

A velha se adiantou. Calma. Com os braços para o alto.

-Toy. Conheço você desde pequeno. – falava pausadamente. – Vi você crescer. Sei que é um bom garoto. Só está confuso. Tem que acreditar em mim. Tudo vai ficar bem! – se aproximava.

-Se afaste de mim velha! – angustiado.

-Solte a arma. Ou poderá machucar alguém. Por favor, filho solte a arma.

Os outros se entre olhavam, enquanto a mulher se aproximava ainda mais do ajudante ensandecido. Ele ia se acalmando de vagar. Rosto se contorcendo, no que parecia ser pranto contido com dificuldade.

Ela continuava se aproximando, enquanto os outros estavam apreensivos.

-Isso! Dê-me a arma. Vai tudo ficar bem. Você não quer fazer mal a ninguém. Vai dar tudo certo.

Mas quando ela tocou na mão que segurava a faca, ele despertou.

-Não! Você é um dele! Você é um deles! – e afundou a faca de qualquer maneira no abdome da mulher.

Todos ficaram aterrorizados.

-Toy! - Sade conseguiu se soltar de Draco que afrouxara o braço, quando viu a cena macabra.

-Oh, Deus! Oh, Deus!

Foi até o amigo.

-O que você fez?? Meu Deus!! A senhora está bem?

-Oh, Deus! Oh, Deus!

Toy deixou a faca cair no chão aterrorizado, com o que acabara de fazer, e saiu correndo.

-Toy! – Tina chamou sem sucesso.

O homem seguiu até o desfiladeiro e se atirou de lá. Foi em direção à morte sem que alguém pudesse impedir.

Luna se abraçou a Blaise, sem querer acreditar no que acabara de acontecer.

-Senhora! – Draco recuperou a ação. – O que podemos fazer? Diga! O que podemos fazer??

Ela olhava para ele como quem se desculpa.

-Nada, meu filho. – apertando o local onde tinha sido ferida. – Não foi grave. Vou ficar bem. Não se preocupe.

-Como não foi grave? A senhora está sangrando! Diga o que podemos fazer! – insistiu. – Sou medi-bruxo! Conheço esse ferimento. E se estivéssemos num hospital seria tratada com urgência. Mas neste lugar maldito não dá pra fazer decentemente nenhum feitiço. – irritado.

-Não, meu filho! Não é preciso se preocupar. Não. Só uma pessoa tem o poder necessário para me matar. E é o meu inimigo. Meu criador.

E fechou os olhos com força. E ao abrir estavam vermelhos, os dentes pontiagudos, enquanto o sangue sumia e a ferida se fechava.

Draco se afastou surpreso.

-Sinto muito não ter dito antes. Sei o que se passa na mente dele e o que está havendo com sua amada. Porque uma vez, há muito tempo atrás, eu já fui jovem e bela. E ele também me levou para um lugar como esse. Mas diferente dela, para mim não havia um amor ou uma amizade tão fortes como a de vocês. E eu sucumbi. Mas ele me descartou quando não servia mais. Na verdade, ele sugou tudo o que havia de belo e jovem em mim, e então me deixou ir. Para viver minha eternidade padecendo com a velhice e as dores, até que eu desejasse morrer. E quando isso acontecesse, deveria procurá-lo. E implorar por misericórdia.

-Mas o que está dizendo? – Draco estava muito confuso. – Por que ele a puniria, se a seqüestrou como está dizendo? – desconfiado.

Ela se virou de costas para ele. E quando se voltou, era a mesma velha cansada que viram pela primeira vez.

-Eu matei nosso filho. Um filho que o acompanharia para sempre. E o faria mas poderoso. Mas eu estava amargurada. E quando a criança nasceu, a matei. Antes mesmo de sei primeiro choro. Matei o filho dele. Um filho que tentará conceber novamente amanhã. Há esta hora. E é o que vamos tentar impedir. – parou, suspirou.

A velha se enrolou em sua capa negra.

-Agora vocês sabem por que não podem desistir. Por que eu vim. E por que não vou voltar com vocês. Vão! Tentem dormir. Tentem descansar. Amanhã será um longo dia. E teremos que tomar outra dose da droga para não sucumbirmos à fome. E teremos que nos concentrar para que os efeitos dela não nos façam mais mal que já nos fez. E apenas com a primeira dos. Vão. Vão descansar.

Eles iam se dispersando, mas ninguém conseguiu dormir.

"Então a velha era uma vampira também. E se não conseguissem, Gina uma dia estaria como ela. Tinham que fazer o possível e o impossível para impedir! E isso era uma promessa!" – Draco mentalizava.

Continua...