N/A: Bem povo, enfim esse é o último cap da historinha. Me desculpem a demora. Mas eu participo de um grupo que estava fazendo asgumas fics para um festival (Snapefest) e tive que parar um pouco. Mas voltei e aqui está o último cap da historinha. Gostei muito de escrevê-la. E agora posso contar uma coisa. Na verdade essa foi uma história que eu sonhei há muitos anos. E comecei a escrever. Eu tinha 14 anos. Mas nunca terminei. Quando escrevi a Fic "Tempo de Recomeçar", me empolguei, e resolvi fazer essa. Com os personagens da Rowling. E então ela aconteceu. Fluiu, como não pensei que fosse. Espero que todos tenham curtido, pois eu curti escrever pra vocês! Hehehe.

Agradecimentos:

Nanda : Aqui está o cap 11 como pediu! Espero que agrade. Fico muito feliz que tenha gostado até agora. Mas o último cap sempre é o mais perigoso, pois gera muita expectativa. Espero atingir algumas pelo menos! Beijos. Obrigada por tudo.

Vivan Malfoy : Puxa! Brigadão! Hehehe. Fico lisonjeada que goste tanto! Então leia o final e me diga o que acha. Que tal????????

Dark Angel Malfoy : Bem, seguindo sua linha de raciocínio, acho que não vai se enganar muito! Hehehe Mas não vou falar muito. Leia e depois me diga o que achou. Parece que como de praxe a gente sempre deixa algumas revelações pra última hora. Hehehe. Vai ter que ler pra saber. Beijos. Valeu por tudo.

Kekão: Pra não dizer que todo hora eu erro o nick que usa, resolvi suar o nome do player mesmo. Espero que goste desse final. Já que não era bem isso que tinha me pedido anteriormente. Mas espero mesmo que goste. Beijos enormes.

N/A: Agradeço a todos que já mandaram alguma review. Valeu de montão. É por vocês que continuo escrevendo. Antes pensava que era só pra me divertir. Mas descobri que gosto mesmo é de publicar e mostrar pra vocês, para que leiam e me digam o que acharam.

CAPÍTULO 11 – A Conjunção

Muito além da madrugada conseguiram adormecer um pouco. Um sono superficial e inquieto. Mas sem sonhos. Como sempre.

Quando Draco se levantou, a velha já estava de pé. Voltada para o mar. Com os braços para o alto. Parecia fazer uma prece. Era tão perturbadora e ao mesmo tempo, tão confiável. Sua ligação com Gina a fazia como... parte da família. Como uma sábia avó. Nunca pensou que algum dia confiaria sua vida a outra pessoa. Não o Draco Malfoy, orgulhoso sonserino. Esse novo Draco, sim. Era um Draco mais humano. Depois de o que vira na Guerra e depois do amor de Gina,. Era incrível pensar que a dor e o amor poderiam mudar um homem. Toda sua vida tinha sido planejada exatamente para não sentir nada disso. Apenas para subjugar e infernizar. E sabia que exercera bem esses "dotes" durante os anos de Hogwarts.

Viu Blaise e Luna se levantarem. Sade e Tina estavam juntos da fogueira. Todos pareciam soldados de um exército disposto a lutar e a morrer.

-Devemos nos preparar. – a voz da velha parecia vinda de muito longe. – Esta noite decidirá o rumo de todas as vidas. Já sabem que os feitiços têm pouco ou nenhum efeito aqui. Mas quando o céu se abrir para a conjunção, tudo funcionará normalmente. Todos os feitiços e todas as magias. – séria. – Boas e más.

-Então existe uma certa vantagem para nós, não é? – tentou Blaise otimista.

-É! Se até agora só ele, lá, teve o comando das coisas. Dar a gente um pouquinho de poder deve ser uma boa notícia! – apoiou Luna.

-Sim. Mas entendam, que ainda assim, não será o suficiente. Você precisa tirá-la de lá. - falou olhando diretamente para Draco.

Ele ficou temeroso, mas firme.

-Farei o que for preciso! É só me dizer o quê.

-Só deve tirá-la de lá. – desviou os olhos. – Farei o resto. Agora deveremos beber mais uma dose. Vai exigir maior concentração e maior controle. Vocês viram o que ela faz. Fiquem atentos.

E passou o frasco para todos. Bebeu por último. Novamente o gosto de óleo e o calor agradável descendo pela garganta e tomando as veias do corpo todo. Dava uma vontade quase irresistível de beber mais. Era como saborear a vida. Sentiram-se fortes. Gigantes. Indestrutíveis. Poderiam desafiar qualquer um que venceriam. O adversário seria esmagado, destroçado...

-Atenção! – a velha falou outra vez.

Então todos acordaram do pequeno transe. Perceberam que estavam imaginando todas as formas de matar e destruir o outro.

-É muito forte! – confessor Blaise.

-E é hipnotizador! – Luna piscando os olhos, que já avermelhavam.

-Mas temos que conseguir! E vamos! – Draco tremia, lutando contra o descontrole.

Sade se afastou. Cuspiu o líquido. Não queria ser igual a Toy. Não correria o risco de matar alguém, ou morrer por isso. Olhou de esguelha e viu a velha o observando. Tinha que ficar consciente. Até o fim. Ela o criara. Ele e Toy, quando não tinha mais ninguém. Tinha que resistir mais que o outro.

Pior que a inquietude, visivelmente maior, era a ansiedade pelo tempo que não passava. Não havia clima para jogar conversa fora. Mas nada poderia ser feito nas próximas dez horas.

-Vamos nadar! – Luna sugeriu. – Assim desprendemos um pouco da "coisa" do peito!

-Vão vocês. – recusou Malfoy.

Eles foram. Draco se concentrou em Gina. Como no outro dia. Chamava, pensava, mas não conseguia. E a frustração virando fúria. Quando chutou forte a areia com um grito de ódio.

"Era melhor nadar! Antes que realmente matasse alguém!"

Queria guardar todo ódio para o maldito. Mas se queria sobreviver sem explodir, teria que desperdiçar um pouco de energia. Se jogou na água fria. De roupa e tudo. O choque não o parou. Nadou até perder as forças. E na volta sentiu que fora uma boa decisão.

O casal de amigos estava poucos metros mais perto da orla. Foi até eles. Quando de repente Luna afundou. Blaise riu. Draco suspirou.

"Devem estar brincando. Às vezes esses dois parecem crianças!"

Mas não a viu voltar. Percebeu a expressão de confusão do amigo. E ele também desapareceu. Nadou mais rápido. E apesar do cansaço, conseguiu. Mergulhou. Havia algumas algas negras que agarravam os pés dos amigos. Blaise palpou e não achou a faca, devia ter ficado na praia. Tentava se soltar sem sucesso.

Draco chegou mais perto, foi até ele, que apontou para Luna se debatendo. Mandando que a ajudasse primeiro. De baixo d'água não tinha muitos meios de comunicação. E tentou dizer para ele se transformar e morder a planta. Assim se soltaria. Fazia sinais e demonstração. Até que conseguiu que o amigo entendesse.

Blaise se concentrou e se transformou. Olhos vermelhos, dentes e garras pontiagudas. Rasgou a alga com alguma dificuldade. Foram juntos até Luna, que já estava perdendo a consciência. Conseguiram soltá-la. Quando já iam saindo, um tentáculo envolveu Draco pelo peito. Blaise não notou. Quando já ia saindo da água, procurou-o e não viu. Deixou Luna na areia e voltou leito um relâmpago. E com um só golpe, arrancou a planta do loiro. Trouxe que qualquer modo para superfície, antes que se afogasse. Como vampiro tinha mais fôlego, mas Draco era humano e mais um pouco e não teria mais chances.

De volta à orla, Luna já estava desperta e apreensiva quando percebeu o que acontecia. O corpo do loiro estava mole. Iniciaram a reanimação. Comprimindo o peito e assoprando o ar pela boca. Após algumas investidas, Draco tossiu e cuspiu a água.

-Draco! Está bem? Meu Merlim! Diga que está bem! – Luna estava quase em prantos.

-Calma! Cara! – batia nas costas. – Está tudo bem agora!

-Estou bem. Eu acho. – e tentou se sentar.

Gemeu. Sentiu dor no peito. Percebeu que tinha um corte longo que vinha do pescoço ao meio do peito. E só poderia atribuir ao gesto de Blaise, quando o salvou. Eles olhavam assustados.

-Cara! Me desculpe! Não foi por querer! Eu não sabia mais o que fazer! – se desculpava.

Ele se levantou com certa dificuldade. Alguma tontura.

-O que significa isso?

-Eu... eu... acho... que contaminei você! – apreensivo.

Draco assustou-se. Luna estava apreensiva.

-É melhor assim. – ela tentou.

-Melhor por quê?! – gritou. – VELHA! – se virou de volta para dos dois. - Melhor por quê??- acusador.

Ela já estava se aproximando, para ver o que estava acontecendo.

-Olhe para mim! Ele fez isso comigo! O que significa? – furioso.

Ela olhou com calma. Para cada um. Medo, angústia, preocupação, arrependimento, dúvidas.

-Significa que o momento da escolha se aproxima, meu filho. Você está contaminado. Mas isso é pouco para se transformar em um vampiro. E muito, para ser apenas um humano. Terá que se decidir se dá um passo à frente ou retrocede. Mas deve esperar pelo momento preciso de decidir. Agora deve estar sentido uma tontura leve. Ela vai piorar até desaparecer completamente. Mas não vai se transformar agora. Tem que haver troca do sangue. Seu sangue não foi tomado. Foi vertido. E isso faz toda diferença. Vamos fazer um curativo nisso.

Pegou a camisa dele e rasgou em tiras. Amarrou no peito para estancar o sangue.

-Deve ficar na barraca até que a tontura passe. Temos tempo. Vá.

Ele foi contrariado. Sem saber se sentia rancor ou gratidão pelo amigo. Foi para a barraca de folhas improvisadas. Sentia o corpo ardendo em febre. Suava frio.

"Gina! Gina! Gina!"

Delirava em sua agitação. Passou assim algumas horas.

Quando acordou, se sentia melhor. Até mais forte. Sentou-se de vagar e a tontura não veio. A camisa amarrada estava empapada de sangue. O peito ainda com a lesão. Rasgou a capa em baixo, e fez novas ataduras.

Saiu e percebeu que a tarde caía. Todos estavam em volta da fogueira. Preparados para a batalha . Para a morte. Ao se aproximar, foi notado. Blaise com a pergunta muda no olhar apreensivo.

-Estou bem! Não se preocupem. Agora devemos nos voltar para Gina. E para o maldito. Vamos resolver isso. E depois como iremos embora desse lugar.

A velha sorriu com orgulho. A menina Gina merecia aquele homem. Pegou o frasco da droga a redistribuiu. Em seguida, atirou no fogo.

-Chegou a hora. Vamos. Ele vai estar numa praia desta ilha. Não deve ficar escondido. Precisará do céu aberto para a conjunção influenciá-lo.

A velha orientou antes que pudessem se deixar levar pela droga. Foram em fila. A velha na frente de Draco, Sade e Tina atrás de Blaise e Luna. Sade ficava para trás eventualmente. Sentia fraqueza e tontura. Não usara a droga mais uma vez. E sem ela não se sentia alimentado. Mas se esforçava para acompanhar o ritmo dos outros.

A Floresta parecia mais fechada, com mais obstáculos. Mas a mulher à frente do grupo parecia saber para onde ir.

Até chegarem a uma clareira. Que chegava em uma praia de areias finas. Lá havia um altar com uma grande pedra. Lembrava muito as mesas de sacrifício que Draco lera em livros de quando era Comensal em treinamento.

Aquelas mesas eram usadas para ofertar as vidas aos Deuses antigos. Quando se queria uma graça. Na maioria das vezes, eram usados sacrifícios humanos. Estremeceu pensando no que o maldito monstro poderia fazer contra sua Gina.

Ao se aproximarem, perceberam que havia alguém sobre a pedra.

-Gina!

Draco correu a seu encontro.

"Seria possível que tivessem chegado tarde demais?"

-Gina!

Chegou até ela. A sacudiu com delicadeza. Ela abriu os olhos languidamente. Vermelhos.

-Draco! – sorriu fraca. – Senti sua falta!

-Gina, o que há com você?! O que ele te fez?

Ela usava um vestido vermelho longo e esvoaçante. Frouxo. Como se quase não tocasse no corpo frágil dela.

-Você veio se despedir de mim, meu amor? – sorriso triste.

-Não! Não Gina! – angustiado. – Vim te levar para casa! Pra nossa casa!

-Não minta pra mim! – fez cara de choro. – Não minta outra vez pra mim! Machuca! - e se debateu nos braços dele sem forças.

-Meu Deus! Gina! O que ele fez com você?? – a beijou com sofreguidão, sentindo suas lágrimas se misturarem com as dela.

-Ela está fraca. Pelo que vejo, não tem se alimentado também. E não há mais a droga. Ela está morrendo meu filho. De todas as escolhas, ela optou pela morte!

-Não! Não! Não é possível! Gina! Acorde!

O desespero tomou conta dele e o estava enlouquecendo. Não podia perdê-la, não depois de tudo. De ter conhecido a vida, a alegria, o amor ao lado dela. Não era justo.

"...ela está fraca, não se alimentou..."

"...você terá que escolher..."

"...ser humano ou imortal..."

"...foi contaminado..."

Foi com uma resolução cega, que tirou a atadura do peito e aprofundo os ferimentos com sua própria faca. Conteve um gemido de dor na garganta, enquanto seu sangue pingava no rosto de Gina. Ela lambeu, inconscientemente, o liquido em volta dos lábios. Ficando aos poucos sedenta. Ele a levantou e a trouxe para perto do peito, enquanto ela sugava avidamente.

-O que está fazendo? – Luna não queria acreditar em seus olhos.

-Salvando a vida dela, Lu.

Blaise segurava sua varinha em uma mão e sua faca em outra. Ainda não tinham visto o monstro. Então Draco afrouxou o abraço sem forças. Enquanto Gina percebia o que estava fazendo.

-Draco! – horrorizada. – O que você fez? – angustiada. - O que eu fiz?

Ele caiu fraco.

-Só mesmo um amor tolo poderia se dispor a isso! - desprezo. – Fico contente que tenha chegado a tempo para alimentar minha esposa. – suspirou com enfado. – Nada que eu dissesse a fazia se alimentar! Mas você resolveu esse pequeno problema para nós, mortal! E agora você já era! – cruel.

Foi se aproximando dele. Ameaçadoramente. Gina se colocou diante dele, mas só para ser empurrada longe.

-Agora não, querida.

E levantou Draco do chão pelos cabelos.

-Largue-o maldito! – urrava Blaise.

Draco procurou sua faca, mas a tinha deixado sobre a pedra.

"Estava perdido!"

Mas um olhar para Blaise e viu a faca do amigo vindo em sua direção. Conseguiu apanhá-la. E quando estava pronto para ser estrangulado, fez um corte no braço do vampiro. Aproveitando-se da surpresa de seu adversário abocanhou a lesão sangrante e bebeu o líquido que vertia dali.

-Bastardo!

Se livrando de Malfoy com um empurrão muito forte. Mas tarde demais.

Ele começou a se contorcer de dor. Já tinha sido vítima da Cruciatus, nos tempos da Guerra. E não imaginava que poderia haver algo pior. Suas entranhas pareciam se contorcer e querer arrebentar e sair fora de seu corpo. Até que a dor foi cessando e por fim, foi-se. Ele levantou-se totalmente recuperado. Seus olhos cinzas, agora avermelhados. Dentes pontiagudos. Mãos como guarras.

-Agora é de igual para igual! – olhar letal.

-Draco! O que você fez? – pasmada Gina.

-Entrei definitivamente para turma! Nossa isso é bom mesmo! – disse abrindo e fechando as mãos.

-Mas Já vai sair dela! Agora mesmo!

Os dois se encararam como amimais, prestes a atacarem.

-Antes vamos ter uma conversinha! – a velha se aproximou finalmente.

-Então, você voltou?! Cansada dessa vida torpe que escolheu, Virgínia?

Todos se admiraram. Ela tinha o mesmo nome de Gina. A mesma história.

-Sim, Lucius! Voltei!

Mais choque.

-Faz muito tempo! Mas você não perdeu a mania de querer mais e mais! Essa história é só nossa. Deixe os jovens em paz.

-Nunca! Você teve sua chance! Escolheu a vida imortal! Mas se arrependeu! E matou nosso filho! - rosnou furioso. – Agora padecerá para sempre em sua própria dor! Não é melhor que eu.

-Não, não sou melhor, Lucius. Mas você pode ser melhor que nós dois. Deixe-os ir.

-Não! Essa Virgínia é minha! E ela poderá gerar um novo filho. E todos vocês vão morrer! - encolerizado.

-Só por cima de meu cadáver! – Draco disse entre os dentes.

-Com todo prazer! – riu diabólico.

E voou para cima do loiro. Luna correu até Gina, e tirou a outra do transe.

-Gin, venha! Saia daí!

Blaise com sua varinha na mão, agora não sabia o que fazer. Tinha medo de acertar Draco. E ao mesmo tempo temia não fazer efeito nenhum.

-Senhora... Sra. Virgínia. – chamou preocupado.

-Vão! Tirem-na daqui!

-Mas... e Draco?

-Vá, criança! Vá! Ele está usando sua vida para que a sua seja poupada! Respeite a sacrifício dele!

-Não! Ele não respeitou o meu. Então não permitirei que morra. Ao menos não sozinho! – firme.

-Então só existe uma solução. – e olhou para o céu.

As estrelas apareceram. As nuvens se afastaram. E a lua surgiu. Estava incandescente. Tão forte que não dava para olhar diretamente para ela, sem sentir dor. A velha ergueu os braços e rezou. Um redemoinho se formou sobre a mesa de cimento. Ela gritava. Vento soprando forte. Ela gritava. Folhas e galhos.

Draco percebeu que seu oponente se detraíra e arranhou profundamente com suas garras, a jugular do outro. Foi com expressão de surpresa que o monstro o soltou. Gina correu e puxou Draco para si. Dominada pelo amor e pelo ódio por aquele homem estúpido.

A velha senhora se aproximou do vampiro que se esquivou automaticamente sem com isso se afastou realmente. Ela o envolveu nos braços.

-Está na hora de deixarmos esse local. Esse tempo. Nada disso nos pertence. – calma.

-O que... você ... fez? – olhando em volta.

-Algo que deveria ter feito há muitos séculos atrás. Estamos voltando para casa. Para a primeira conjunção. Onde uma garotinha tola e assustada jogou fora a chance de ter uma história bem diferente.

-Você... você...

-Sim. Vou com você desta vez Lucius. Por isso vim. Nossa história ficou para trás. Não pertencemos a esse tempo. Você pode vir comigo e acreditar em mim ou ficar aqui e sofrer ass conseqüências.

-Você... quer mesmo voltar, Virgínia? – incrédulo.

-Quero Lucius.

Ela o beijou profundamente. E nesse momento ficou muito jovem. Quase tão jovem quanto Gina. E muito parecida com ela também. Sorriu suavemente e se despediu com um olhar de todos. E o rodamoinho os cercou. Quando parou, eles não estavam mais lá. Tinham desaparecido.

-Gina! Você está bem? Draco! Cara o que foi isso? – Blaise estava chocado.

-Eu nunca poderia imaginar! Quer dizer, era estranho. Mas imaginar mesmo, não!

-Vamos embora daqui! – Gina suspirou.

-Mas não temos barco ou qualquer transporte! Como vamos fazer isso?! – Luna quis saber.

-Ele deixou o barco de vocês ancorado próximo do castelo. Das masmorras. Podermos pegá-lo de volta. – Gina ria.

-Caramba! Que coisa louca! Achei que todos fôssemos morrer!

-Eu também Blaise! Eu também! – Luna o abraçou com um estremecimento.

Sade e Tina se abraçaram, rindo a toa.

-E agora Draco! Que é um vampiro! O que está achando? – Gina o soltou do abraço.

-Se essa é a sensação quando se está sentado na lama. Estou louco para estar em uma cama. Muito bem acompanhado! – riu malicioso.

-Draco! – Gina deu um tapa leve no braço do namorado.

-E quero me casar legalmente com você, princesa. E não me importo com os cabeças de cenoura. Só quero estar com você por toda minha vida. Por toda minha eternidade!

FIM