CAPITULO 4

O CONTO DA CHEGADA

Eu Rias Gremory estava chateada

-um mês, você me deixou completamente sozinha por um mês –eu grito com a pequena figura de Kyubei, que parecia tão imperturbável como sempre.

-você aguentou, então não vejo problema- ele retruca- o que é mais do que posso dizer de alguns outros candidatos e além disso você fez bom uso do tempo e cresceu bem seus poderes.

- e isso justifica tudo-eu pergunto, embora satisfeita com meu aparente sucesso.

-eu não estou justificando, não preciso fazer isso-ele continua- estou aqui para te transportar para outro mundo, ou você quer ficar mais um mês aqui?

-não, nem pensar- eu digo rapidamente- eu vou. E desculpe por explodir, ficar tanto tempo sozinha é mais difícil do que você imagina.

-não me importo- mas antes de você ir- ele fala enquanto sua cauda gesticula para frente de mim, onde um baú com algumas roupas aparecem-vista essas roupas, elas serão mais adequadas para seu novo mundo. Então ponha as coisas que você quer manter neste baú. Em um mundo mais adequado eu te devolvo.

-posso ter algum tipo de bolsa ou mochila para levar algumas coisas como livros para levar comigo neste novo mundo?- eu pergunto, ao qual ele apenas gesticula com a cauda de novo e eis uma sacola de couro junto de tudo.

Eu rapidamente subo ao meu quarto, me troco, ponho parte de meus pertences no baú, parte na sacola que penduro em minhas costas junto de minha espada longa, o que julgando pelas roupas, calças de montaria e camisa de linho com armadura de couro por cima, me indica um mundo medieval.

- só para constar, faz anos que eu não monto a cavalo, desde antes de adoecer- eu digo enquanto desço ate onde ele me espera.

- bem ,espero que você se lembre fácil, pois suas assas chamariam mais atenção do que você provavelmente quer- ele diz enquanto novamente usando a cauda, gesticula e um vórtice r de energia aparece, o que suponho ser o portal- por favor passe.

- você não vai me dizer nada do mundo onde estou indo?- eu pergunto antes de passar pelo portal.

-não, parte dos testes/treinos é se adaptar a situações desconhecidas-ele diz, a coisinha irritante- agora passe de uma vez, manter portais entre mundos não é tão fácil quanto parece.

Eu bufo, mas no fim atravesso o portal e chego em uma estrada de terra no meio do campo e imediatamente sinto um calor em volta de mim que me desorienta por um minuto quando um relincho chama minha atenção para trás de mim onde um cavalo de pelos vermelhos parece me esperar.

-bem companheiro, desculpe a distração – eu digo enquanto acaricio seu focinho e avalio tanto o cavalo quanto a sela dele com magia- parece que está tudo certo com você então parece que estamos juntos nessa aventura, acho que vou de chamar de Furcás como o demônio cavaleiro dos setenta e dois pilares.

Após o aparente concordar de Furcas eu monto ele e descubro que, por sorte é verdade que certas coisas nunca se esquece como fazer, como andar a cavalo.

Enquanto cavalgo me concentro nesse calor que esta me envolvendo e percebo que é magia no ambiente, o que significa que este é um mundo de magia, embora eu me pergunte se a magia está escondida das pessoas normais.

- bem isso responde a pergunta- eu digo surpresa quando atravesso um pequeno morro e vejo o que parecem diabretes atacando cavaleiros e aldeões enquanto um homem joga uma bola de fogo nos diabretes, embora não pareça muito efetivo, já que eles se esquivam facilmente- então ou quem deveria executar a mascar errou feio ou a magia não está oculta. Independente disso, é hora de trabalhar- digo enquanto me jogo na luta.