Capítulo 13

Too good to be true

Eu cheguei à redação do jornal bem cedo. Algumas pessoas entravam comigo, outras, que tinha feito o plantão da noite, preparavam-se para sair.

- Diana! – Amanda Miller, uma das minhas colegas de trabalho, levantou-se de sua mesa e veio até mim – Você nem me avisou que iria fazer parte da equipe de investigação! Some por mês...

- A equipe de investigação... Sim, desculpe, eu me esqueci de avisar. – eu não tinha perguntado na Ordem qual tinha sido a desculpa para a minha ausência, mas começava a descobrir.

- Que emocionante! – ela continuou – A equipe que está investigando a volta de Você-sabe-quem! Aposto que você tem muitas matérias para escrever.

Eu abri um sorriso, aquela era a oportunidade perfeita para revelar o que o Ministério, apesar de já ter reconhecido a volta de Você-sabe-quem, ainda tentava esconder.

- Ah, sim, Amanda. Tenho muitas coisas para escrever. Aliás, vou começar logo, com licença.

Eu fui para a minha mesa e comecei a trabalhar. No fim da manhã, já tinha feito a maior parte do que pretendia. Deixei os papéis que tinha escrito em cima da mesa da minha editora e saí para almoçar.

Quando voltei, sentei novamente em minha mesa e fiquei esperando o resultado das matérias. Eu achava que elas seriam aceitas, mas logo percebi que estava enganada.

A minha editora, Ann Hattaway, era uma mulher bondosa, mas muito exigente. O seu jeito era parecido com o de Minerva. Ela era também muito elegante e rica. Era casada com um comerciante que, diziam, ela tinha conhecido logo depois de ter saído da escola. Mas pouco se sabia sobre esse período de sua vida, uma época em que ela estivera fora do país.

Hattaway entrou pela Redação balançando papéis nas mãos.

- Senhorita Lullaby! – ela se apoiou na minha mesa. – essas matérias vão, com toda a certeza, ser modificadas! – disse tudo isso quase gritando, todos olhavam para nós.

- Mas... Mas, senhora Hattaway... – eu estava nervosa e nem conseguia me explicar.

Ela se debruçou mais e disse mais baixo:

- O Ministério ainda está nos observando, não podemos publicar qualquer coisa.

- Não é qualquer coisa, senhora! É a verdade! – eu queria ser educada, mas não podia deixar de me irritar com a submissão dela ao poder do Ministério.

Hattaway usou um tom ainda mais baixo:

- Eu sei.

Eu olhei espantada, ela continuou:

- Eu sei muito bem do que Aquele-que-não-deve-ser-nomeado é capaz. Mas eu não posso, senhorita Lullaby, arriscar o meu emprego. – o seu olhar tinha passado de nervoso para desesperado. – Eu sou bem casada, mas sei que famílias não duram para sempre. Dependo só de mim.

Ela se levantou, estava muito perturbada. Eu fiquei olhando para aquela mulher. Por que aquela angústia, que lembranças ruins ela poderia ter?

- Reescreva. – ela colocou os papéis com as matérias que eu tinha escrito sobre a minha mesa antes de sair em direção ao seu escritório. Em vários lugares, com tinta vermelha, tinha feito correções.

A caligrafia trêmula, nervosa, as letras corridas, pouco enfeitadas, de alguém que parecia estar sempre com medo...

- Espere um momento. – eu me levantei da minha mesa.

- Sim, senhorita Lullaby. – Hattaway parou na porta e virou-se.

- Hattaway é o sobrenome do seu marido...

- Sim. – ela parecia cansada.

- Qual é o seu nome de solteira?

- Rosebaun.

Meu queixo caiu com a minha descoberta. Eu piquei algumas vezes antes de continuar a falar.

- Ann Rosebaun... Annie Rosebaun!

- Era como meus amigos me chamavam na escola. – ela deu um pequeno suspiro – Isso é tudo, senhorita Lullaby? Eu preciso voltar para a minha sala. – percebi que ela queria sair dali, ficar sozinha, provavelmente.

- Sim. – eu sorria – Sim, senhora Hattaway.

Annie fechou a porta da sua sala lentamente. Então ali estava ela. Bem, com uma carreira sólida, casada. Nada apagaria os fantasmas do seu passado, é claro. Mas Annie Rosebaun estava a salvo.

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Naquele dia, cheguei muito tarde à Ordem. Encontrei somente Lupin e Gui acordados. Quando eu entrei na cozinha, onde eles estavam, Gui sorriu para mim, disse "boa noite" e saiu, deixando-me sozinha com Lupin. E eu acredito que foi proposital.

- Boa noite. – Lupin veio em minha direção e me beijou.

- Boa noite, Remo. – eu cruzei as mãos atrás da nuca dele.

- Como foi a volta ao jornal?

- Boa. – pensei em Annie Rosebaun. Lupin com certeza gostaria de saber que ela estava bem. E eu contaria para ele, eu entendia que ela era parte do passado, que não era uma ameaça, mas que seria sempre alguém com quem ele se preocuparia. Eu contaria para ele... Mas não naquela noite. Naquela noite, seríamos só nós dois.

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Acordei com Lupin mexendo nos meus cabelos. A luz do sol iluminava o quarto através da cortina e os fios dourados do cabelo dele reluziam.

Eu queria passar o dia todo com ele, mas sabia que não seria possível. Pelo menos não por enquanto. A guerra e a Ordem exigiam muito do nosso tempo e eu ainda tinha que continuar trabalhando no jornal.

Mas eu sabia que tinha o amor dele. E ele sabia que tinha o meu. E teríamos todos os momentos livres para nós dois, ainda que fossem poucos, mas nunca seriam inexistentes. Porque ele jamais me perderia, nunca mais.

Passei quase o dia todo na Redação. Juntei uma boa quantidade de informações que o Ministério não queria que fossem publicadas. Guardei alguns documentos cuidadosamente em uma pasta e voltei para o Largo Grimmauld.

Ainda estava entardecendo e quase todos estava na cozinha conversando, mas Harry não fazia parte do grupo. Quando a noite já estava caindo e faltava pouco tempo para o jantar, resolvi ir ao quarto dele.

Lupin me surpreendeu subindo as escadas.

- Eu, eu... Ah, Remo, eu preciso falar com Harry.

- Eu entendo. – Lupin balançou a cabeça e começou a me acompanhar.

Quando cheguei à porta do quarto, bati lentamente. Uma voz fraca me disse que entrasse. Eu respirei fundo e girei a maçaneta. O meu pêndulo brilhou, eu pude perceber através das minhas vestes. Eu o apertei com força e entrei.

O quarto estava muito escuro e Harry estava deitado na cama. Ele tinha nos mandado entrar, mas não tinha qualquer expressão.

Eu sentei em uma cadeira ao lado da cama e Lupin fez a mesma coisa.

- Harry...

- Você os viu? Esteve com eles? – ele me perguntou, mirando o teto.

- Sim.

- E?

- Eles te amavam muito.

Harry desviou o olhar em minha direção. Ele ainda não esboçava qualquer expressão, mas eu tinha medo de que ele estivesse bravo comigo.

- Eu... Eu queria fazer alguma coisa, mas... Mas eu não pude. – segurei a mão de Lupin procurando conforto para não chorar.

- Eu sei.

- Harry... Eu não tenho a intenção de fingir que entendo a sua dor. Mas eu conheci seus pais, eu passei a amá-los como as pessoas maravilhosas que eles eram e eu também os perdi. Há menos tempo que qualquer um...

- Para mim, é como se eu os perdesse todos os dias. – eu olhei para o garoto à minha frente. Ele ainda não tinha expressão, mas sua voz estava trêmula. Lupin, ao meu lado, passou a mão pelos olhos, como que para enxugá-los.

- Eu disse que não ia fingir saber o tamanho do seu sofrimento. Só quero que você saiba que seus pais foram pessoas fantásticas e que você deve se orgulhar deles. E cada vez que a tristeza trouxer a raiva de não tê-los mais com você, eu quero que você se lembre que foi muito amado. E que o amor deles ainda está em você.

Foi quando Harry fez algo que eu não esperava. Ele sentou-se na cama e me abraçou... E chorava. Aquele menino que todos acusavam de estar sempre irritado, de não querer ouvir ninguém, estava deixando que sua tristeza se aliviasse um pouco e que outra pessoa pudesse absorvê-la um pouco para confortá-lo.

- A sua mãe me pediu que fosse a sua madrinha.

Harry se afastou um pouco de mim, enxugando os olhos. Lupin me olhou, ele com certeza ainda não sabia daquilo.

- Eu não pude aceitar porque achava que estaria traindo a confiança dela, porque eu teria que ir embora. Mas eu fiz uma promessa. – eu segurei uma das mãos dele entre as minhas – Eu prometi que cuidaria de você quando o encontrasse.

Harry já não chorava mais e tinha um brilho de gratidão nos olhos.

- Eu sei que você me salvou no passado. – ele me disse, ainda soluçando um pouco.

- E vou continuar te protegendo, te ajudando no que for necessário. Você teve sua família arrancada injustamente de você, mas também conquistou novas pessoas, Harry. Pessoas que te amam e que se preocupam em te ajudar. Gostaria que você pensasse que, de agora em diante, tem uma tia.

- E um tio. – Lupin inclinou-se na direção de Harry e apoiou sua mão no ombro dele, sorrindo. Harry sorriu de volta, eu também, observando aquele homem maravilhoso que eu tinha tido a sorte de encontrar.

Com a conversa caminhando bem, resolvi aliviar o clima. Dei uma leve risada e disse:

- Eu vou apertar suas bochechas e dizer "meniiiiino, como você cresceu!" na frente dos seus amigos.

- Eu vou comer até não agüentar mais nas festas de fim de ano a insistir que você me acompanhe em todos os pratos. – Lupin entrou na brincadeira.

- E eu te encher de perguntas sobre namoradas. E vou ter que aprovar cada uma!

- E, depois, eu vou querer me juntar aos seus amigos e fingir que ainda sou garoto para participar das mesmas conversas.

- Você se meteu numa grande confusão. – eu completei, bagunçando os já rebeldes cabelos dele.

Harry continuava sorrindo, talvez percebendo que a perspectiva de uma família barulhenta e até um pouco enxerida era tudo o que ele queria. Os olhos dele ainda estavam um pouco molhados, ele se levantou de vez da cama e deu outro abraço. Um que o juntou a Lupin e eu e que nós retribuímos também chorando.

- Senhoras e senhores! – a voz de Gina gritou de algum lugar da casa. No quarto de Harry, onde ainda estávamos, eu, ele e Lupin olhamos para a porta.

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- O que será que está acontecendo? – eu perguntei.

- Ah, é. – Lupin levantou-se e bateu com a mão na testa. – Eu tinha esquecido. Gui me avisou que ia ter uma comemoração hoje, por causa do último dia das férias.

- Vamos ver o que eles aprontaram. – eu me levantei e fui para a porta. Lupin esperou Harry e os dois me seguiram.

Ao sairmos do quarto, ouvimos vozes na sala. Fomos para lá, curiosos, e pude perceber que Harry esboçava um sorriso. Que bom seria que ele tivesse um pouco de diversão para afastar de sua cabeça, por um momento que fosse, tanta dor.

Lupin foi o primeiro a chegar à porta da sala, esperou que Harry entrasse e depois, entrou segurando a minha mão. Eu sei que fiquei um pouco vermelha. Não queríamos esconder nosso relacionamento de ninguém, mas, ainda assim, eu não ficava totalmente confortável. Principalmente diante de Molly e ela e Arthur estavam na sala naquele momento. Os dois estavam sentados no sofá ao lado de Rony e Gina. Harry sentou-se perto deles.

Hermione, em um canto da sala, mexia num pequeno aparelho de som. Não sabia onde ela iria achar uma tomada no Largo Grimmauld, mas percebi que não seria necessário. Ela colocou quatro pilhas grandes atrás do aparelho e, depois, sentou-se no braço do sofá ao lado de Harry.

Eu caminhei até uma das poltronas e me sentei. Lupin apoiou-se no encosto, uma das mãos brincando entre os meus cabelos.

Só depois de sentada, reparei no espetáculo que estava em minha frente. Os outros móveis da sala tinham sido empurrados para os cantos e, num grande espaço vazio estavam quatro figuras com roupas estranhas.

Fred e Jorge estavam na ponta esquerda, ambos vestindo ternos e gravatas com aspecto velho e muito grandes para eles, Jorge de verde escuro, Fred de vinho. Eles seguravam duas grandes colheres de cozinha e estavam parados de frente, com a cabeça abaixada.

Logo ao lado dos irmãos, Gui estava ajoelhado no chão. Ele também usava um terno velho, preto com riscas e grande demais para o seu corpo magro. Seus cabelos, como sempre, estavam presos e ele usava uma cartola preta e luvas brancas, visivelmente roídas por traças. Ele dirigia seu olhar suplicante para a direita.

Na direita, última do grupo, estava Tonks. Ela tinha um lindo casaco rosa claro com bordados em marrom, também velho, mas que, diferente das outras roupas, lhe servia perfeitamente. O casaco era muito longo e estava fechado em quase toda sua extensão, como se fosse um vestido, e deixava aparecer só um pedaço das calças jeans desbotadas que ela estava usando. Seu cabelo estava muito preto, liso e curto, na altura da metade do pescoço. Seus olhos estavam fortemente pintados de preto e ela usava um batom muito vermelho. Na cabeça, um chapéu-coco também preto. Eles claramente tinham assaltado o que restava dos armários da velha casa dos Black.

Do rádio em que Hermione estivera mexendo, veio uma música. Enquanto duravam os acordes inicias, os quatro faziam movimentos lentos e pequenos, Tonks com a cabeça levemente erguida e o olhar parecendo arrogante.

You're just too good to be true.

Can't take my eyes off you.

You'd be like Heaven to touch.

I wanna hold you so much.

Com o início dos versos, Fred e Jorge passaram a usar as colheres com microfones, enquanto dublavam a música. Gui, ajoelhado, interpretava um pobre romântico que, esperançoso, suplicava o amor de Tonks com palavras inaudíveis e ela, sempre olhando para cima, parecia ignorá-lo.

Todos deram uma pequena risada, a cena era realmente hilária.

At long last love has arrived

And I thank God I'm alive.

You're just too good to be true.

Can't take my eyes off you.

Os gêmeos continuavam a dublar e Gui levantou-se, tentando encontrar o olhar de Tonks para continuar a pretensa declaração.

Pardon the way that I stare.

There's nothing else to compare.

The sight of you leaves me weak.

There are no words left to speak,

Tonks insistia em desviar-se de Gui, que segurava sua mão, e Fred e Jorge, um colocando o braço sobre o ombro do outro, "cantavam" olhando a cena, com expressões tristes.

Gina tinha as mãos tapando a boca e estava com o rosto vermelho de dar risada. Arthur parecia estar achando tudo muito divertido e Molly olhava docemente para os filhos. Hermione tinha os olhos bem arregalados, como se não acreditasse, e Rony e Harry estavam com sorrisos largos.

But if you feel like I feel,

Please let me know that it's real.

You're just too good to be true.

Can't take my eyes off you.

Conforme a música, antes lenta, começava a mudar para um ritmo mais agitado e retumbante, os quatro viraram-se de costas e pegaram, cada um, uma bengala. Quando se colocaram de frente de novo, apresentaram uma ensaiada e engraçadíssima, coreografia com as bengalas e, Tonks e Gui, também com os chapéus.

Os quatro, com vozes bem altas, cantaram o refrão.

I love you, baby,

And if it's quite alright,

I need you, baby,

To warm a lonely night.

I love you, baby.

Trust in me when I say:

Fred e Jorge seguravam as bengalas apontadas para o alto, cantando o mais forte que podiam. Gui estava de novo ajoelhado no chão e fazia cara de sofredor ao cantar e Tonks balançava suavemente as mãos, fazendo caras e bocas, muito bem servida pela maquiagem carregada que usava, a voz alta também.

Oh, pretty baby,

Don't bring me down, I pray.

Oh, pretty baby, now that I found you, stay

And let me love you, baby.

Let me love you.

- UuuUUuuuuUuuuuu. – cantaram, desafinados, os gêmeos.

A música voltou para o ritmo lento, eles abandonaram as bengalas. Tonks puxou cada um de nós pelas mãos e foi, ao longo da sala, montando casais para a dança. Molly e Arthur, Gina e Harry, Rony e Hermione (quando juntou os dois, deu um apequena piscada para Rony, que ficou completamente vermelho) e eu e Lupin, indo juntar-se, no final, a Gui. Os gêmeos dançavam um com o outro.

You're just too good to be true.

- Diana, eu te disse, anos atrás, que meu maior sonho era a felicidade. Disse também, há poucos dias, que a vida acabou me desviando desse objetivo. – Lupin me olhava docemente enquanto dançávamos.

Can't take my eyes off you.

- Eu achei que essa Guerra seria uma última oportunidade para eu realizar algo próximo disso, não a minha felicidade, mas a daqueles com quem me preocupo.

You'd be like Heaven to touch.

- Mas eu perdi Sirius. – Lupin olhou para o chão. Estávamos muito próximos e eu podia ver os seus olhos um pouco molhados. Fiz menção de levantar a mão para tocar seu rosto, mas ele não permitiu que eu a soltasse da mão dele. Minha outra mão, que estava em seu ombro, passei pelos seus cabelos.

I wanna hold you so much.

- Eu não me importava com o que aconteceria comigo, contanto que eu pudesse salvar os outros. – ele tornou a olhar para mim.

At long last love has arrived

- Agora, não. Agora eu quero ficar aqui, eu quero lutar para vencer essa Guerra e para poder aproveitar o que virá depois dela.

And I thank God I'm alive.

- Uma luz voltou dentro de mim quando eu descobri quem você era e que em breve você estaria na Ordem. Um pouco de felicidade no meio das trevas. Felicidade como eu só conheci aquela noite, momentos antes de perder você e meus melhores amigos. Eles, para sempre. Você...

You're just too good to be true.

- Eu te amo, Remo.

Can't take my eyes off you.

- Eu te amo também. Obrigada por voltar para a minha vida. – ele me beijou e eu esqueci toda a vergonha que eu tinha diante de Molly, de quem quer que fosse. Sentia a felicidade de estar com Remo e a felicidade de ele estar feliz.

A música voltou para seu ritmo mais agitado, os gêmeos, Gui e Tonks mais uma vez pegaram as bengalas para a coreografia.

Lupin afastou-se um pouco de mim e olhou em meus olhos. Um segundo depois, segurando uma de minhas mãos, rodou-me até que nós ficássemos presos apenas pelas mãos, distantes pelos braços esticados.

I love you, baby

Depois, ele me rodou de volta para perto dele.

And if it's quite alright,I need you, baby,

Quando ele me segurou de volta em seus braços, nós dois estávamos rindo.

To warm a lonely night.

Segurando em minha cintura, eu com os braços ao redor do pescoço dele, começou a girar no mesmo lugar.

I love you, baby.Trust in me when I say:

Toda a sala pareceu sumir ao nosso redor. Fred e Jorge não podiam mais ser distinguidos de Tonks e Gui e os outros casais estavam fora de foco.

Oh, pretty baby,Don't bring me down, I pray.

Enquanto girávamos, Lupin aproximou sua testa da minha, ficamos com os rostos muito próximos.

Oh, pretty baby, now that I found you, stay..

- Fique comigo. - Pra sempre, Remo.

And let me love you, baby.

Let me love you.

- UuuUUuuuuUuuuuu…

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N/A: Agradecimentos, agradecimentos:

A TODOS que leram, a TODOS que comentaram, aqui ou por e-mail. Muito, muito obrigada! Se não fossem as reviews, eu provavelmente não teria continuado. Verdade! Eu tendo a abandonar projetos na metade, mas aqui eu não podia porque tinha um compromisso com vocês.

Espero sinceramente que a fic tenha atingido as expectativas e que todo mundo tenha ficado satisfeito com o final!

Bem, bem... Eu achei que fosse ficar um tempinho afastada do mundo de fics mas... Não deu. Eu já estou fazendo a próxima. Dessa vez, eu vou me arriscar com o trio principal. É... Vou ver como me saio com Harry, Rony e Hermione.

Assim que eu começar a publicar, aviso vocês, ok?!

Enquanto isso... Eu tenho uma outra fic publicada, que é ligada a esta aqui. Sei que muita gente já leu e, até por isso, acabou vindo para a Chronos. De qualquer forma, para quem ainda não conhece, ela se chama Em meio à guerra, é um romance entre Tonks e Snape (na época que escrevi, nunca tinha visto uma fic com esse casal) e se passa nos primeiros capítulos de A Ordem da Fênix. Está publicada aqui no , foi quando consegui publicar o final, pois antes ela estava no 3 Vassouras. Se passarem por lá, comentem, pleeeeeeeeeeeeeeeease! (não consegui colocar o link aqui, mas é fácil de achar, clicando no meu nick)

Bem, vamos para a última rodada de respostas às reviews. Mais uma vez: Obrigada! E... Estou louca para saber o que vocês acharam do final! ;)

Xianya Bem, não precisa explicar muita coisa do amor de Lupin e Diana. Todo mundo sabe que eles se conheceram no passado. E o Harry, tadinho... Ele está sofrendo muito, mas a culpa não é minha! Foi a JK que matou os pais dele, o Sirius e deu aquela cicatriz! Hehehe... Infelizmente, eu não posso resolver a tristeza dele... Bem que eu queria...

Isabelle, Babbi e Nycolly: Sim, sim... Tudo vai dar certo. Pelo menos, por enquanto... Vamos ver o que a JK nos reserva no sexto livro. (Ei, ei... sem chorar! Hehehe)

ThatPotter: Obrigada pelos elogios. Pena que você chegou no fim da fic e esse, sim, é o último capítulo. Espero que tenha gostado.

Lilibeth: Nossa, obrigada pelos elogios, obrigada mesmo. Pode deixar que eu vou continuar colocando minha criatividade para fora ;)

Aninha Black: Oh, não, não. Sem chorar você também. Brincadeirinha... Que bom que você gostou, obrigada!

Lily Dragon: Sim, JK muito, muito má! E tomara que você tenha gostado do final para o Remozinho ;)

Marcellinha Madden: Não! Sem chorar! Oh, my! Sabe, eu concordo com você, nem o Tiago, nem o Sirius (nem a Lílian) gostariam de ver o Harry chorando. Mas vamos dar um desconto pra ele... Já pensou a tristeza de perder essas pessoas? Bem, mas ainda bem que você gostou do capítulo! (Menos dura com a Lílian e o Harry, vai... hehehe)

Sarinha Black: Muito obrigada! Mas, mas... Bem esse capítulo foi o último. Eu não podia mexer, já tinha tudo estruturado. Aliás, teria até feito esse e o penúltimo no mesmo capítulo, mas achei que ficaria longo demais. Mas sobreviva, por favor! Logo eu volto com uma nova fic.

Beijos enormes a todas!