RYU
CAPITULO 2 – PANQUECAS
- Hora de dormir, filhote!
Duo estendeu as mãos na direção do filho, os olhos azuis cobalto olham para os violetas e um minuto de silêncio se passou até a voz baixinha e rouca dizer antes de correr para os braços acolhedores:
- Posso dormir com você?
Duo sorriu e envolvendo seu filho nos braços de forma protetora pergunta:
- Porque? Você nunca gostou de dormir comigo.
- E pra você não ficar com medo.
Duo riu divertido.
- Está bem, filhote, mas depois não reclame que não dormiu bem. Certo?
- Certo!
Encolhendo-se nos braços do pai, Ryu, sentiu o calor emanado do corpo maior, uma sensação de aconchego tomou conta de seu corpo. Antes de fechar seus olhos, Ryu olhou a para a figura alegre, que o carrega com muito carinho e no mesmo instante um sorriso se formou em seus lábios. Seu pai era uma pessoa muito especial, sempre alegre, sempre protegendo-o, sempre sendo forte. Ryu sempre o admirou muito, mas nunca disse o que sentia, sempre foi muito reservado em demostrar seus sentimentos. Muitas pessoas o achavam um garoto genial, outros o achavam estranho, mas para Duo, ele era apenas um garotinho, pelo qual seu coração pertencia.
- Ryu! O que acha de comermos um sorv....Não acredito já dormiu! Você deve estar realmente muito cansado. Você nunca dormiu antes de mim!
Com um sorriso enorme estampado no rosto, Duo levou sua carga preciosa até o quarto, colocando-o com cuidado na cama
– Boa noite! – depositando um beijou na testa do filho. Duo deitou ao lado do menino cobrindo a ambos com um cobertor.
A noite foi tranqüila. Todos estavam muito cansados, o dia tinha sido cheio de atividades, primeiro foram jogar queimada, depois foram nadar e por fim jogaram baralho. Ryu havia se divertido muito com todos os outros ex-pilotos, além de ter rido muito da cara de raiva de seu quando este perdeu no baralho. O novo dia foi surgindo e aos poucos os pequeninos olhos se abriam, olhando para o pai dormindo desleixadamente na cama com toda a coberta. Ryu sorriu enquanto levantava-se com cuidado para não acorda-lo, esfregando as pequeninas mãos sobre os olhos, Ryu abriu com cuidado a grande porta com um pouco de dificuldade. O pequenino que usava um pijaminha azul com um ursinho estampado, desceu as escadas vagarosamente indo em direção a cozinha.
- Bom dia, Ryu! – disse Heero observando o garotinho terminando de descer as escadas.
- Bom dia, senhor Heero!
- Eu já disse não precisa me chamar de senhor.
- Me desculpe!
- Não precisa se desculpar, mas me conte porque acordou tão cedo?
- Você nunca dormiu com o papai, né? Ele ocupa a cama toda, além de roubar toda a coberta e chutar a noite inteira.
Heero riu das observações sinceras do menino.
- Porque dormiu com ele? Senão me engano o Quatre preparou um quarto só para você.
- E que eu fiquei preocupado com o papai.
- Preocupado?
- É. Ele podia ficar com medo e eu esqueci de trazer o Ted para cuidar dele.
- Ted?
- É. Ele protege o papai quando eu não estou perto!
- Não precisa se preocupar, Ryu. Seu pai é um homem muito forte!
- Mas mesmo assim, ele precisa que alguém o proteja!
- Então eu o protegerei nesse fim de semana. Assim, você pode ficar mais tranqüilo. Está bem?
- Sério?! – os olhos azuis brilharam com admiração, o que fez Heero sorrir do pequenino.
- Claro!
- Então essa noite você vai dormir com o papai.
As faces de Heero ficaram um pouco coradas, mas mesmo assim o japonês conseguiu responder com uma voz calma e normal.
- Eu não preciso dormir com ele para protege-lo.
- E claro que precisa e se ele tiver um pesadelo? E se alguém vier machuca-lo? Se você não estiver lá não vai poder protege-lo!
- Bom dia!
Heero agradeceu aos céus pela entrada de Trowa na sala, enquanto respondia:
- Bom dia!
- Bom dia, senhor Trowa!
- E então vocês já tomaram o café da manhã?
- Eu já comi alguma coisa, mas o Ryu ainda não.
- Então Ryu o que acha de me acompanhar em um lanche?
- Claro!
Trowa foi até o menino colocando-o em seus ombros enquanto se dirigiam para a cozinha. Assim que chegaram na porta, Trowa colocou o menino de volta ao chão.
- O que acha de um omelete?
- Bom.
- "timo só sei fazer isso! – disse Trowa pegando uma frigideira.
- Se quiser podemos fazer panquecas. O vovó G me ensinou a fazer. Não é muito trabalhoso.
- Certo! Mas a história de só saber fazer omelete é real.
- Sem problema você pode pegar os ingredientes e usar o fogo, eu faço o resto!
- E .....eu quase sempre deixo as coisas queimarem.
Ryu olhou para Trowa com um sorriso meio que forçado, enquanto pensava "como ele conseguiu sobreviver por tanto tempo?".
- Não tem problema, eu digo quando você tiver que retira-las do fogo.
Os olhos de Trowa ganharam um brilho intenso, enquanto ele vestia o avental, finalmente alguém ia arriscar a confiar em suas habilidades culinárias.
- Senhor Trowa! O senhor podia pegar os ovos?
- Sim senhor!
Como um raio Trowa foi até a geladeira, seus olhos estavam sérios, ele estava encarando aquela simples tarefa como se fosse lutar contra vários MS. Assim que voltou com os ovos, Trowa colocou-os em cima da mesa, como a mesa era lisa os ovos rolaram e caíram com tudo no chão. Ryu deu um sorriso amarelo para Trowa que se não parava de se desculpar, aquela simples tarefa seria muito mais difícil do que parecia. Meia hora depois, Quatre aparece na cozinha e vê Trowa e Ryu completamente sujos de massa. A cozinha tinha farinha espalhada pelo chão, ovos quebrados em cima da mesa, massa espalhada por toda a parte, mas para a surpresa maior de Quatre, em cima da pia tinha uma porção enorme de panquecas com calda de chocolate, pelo que parecia elas estavam saborosas.
- O que aconteceu aqui? Trowa, você tentou cozinhar denovo?
Os olhos de Trowa brilhavam como chamas, finalmente havia preparado algo além do omelete.
- Eu e o Ryu fizemos panquecas. Você vai querer?
Quatre sorriu, um sorriso meio forçado e agora o que diria a Trowa? As habilidades culinárias de Trowa eram capazes de acabar com o estômago mais resistente. Os olhos verdes brilhavam com tanto entusiasmo, nesse momento Quatre amaldiçoou seu coração mole, enquanto dizia:
- Senão se incomodarem, eu vou querer!
Ryu sorriu dá emoção infantil de Trowa, por Ter finalmente feito uma simples panqueca. Apesar de ter arrasado com a cozinha, espalhado massa por todo os lados e ainda ter confundido farinha com achocolatado pelo menos umas 3 vezes, ele finalmente conseguiu se superar.
Trim. Trim. Trim.
Duo tateou a cômoda a seu lado pegando o celular que tocava insistentemente.
- Alo!
Rapidamente o americano se sentou na cama, seus olhos se arregalaram e sem esperar mais respondeu rápido:
- Irei para lá, neste exato momento!
Trinta minutos depois todos com exceção de Duo estavam reunidos na mesa comendo as milagrosas panquecas de Trowa. Todos riam divertidos das histórias de Ryu, quando o americano surge na porta da sala, com uma bolsa nas mãos. O primeiro a notar sua presença é Ryu que sai correndo em sua direção, enquanto gritava:
- Papai. Eu é o tio Trowa fizemos panquecas!
- Nossa, querido isso é maravilhoso! Quatre será que poderia falar com você um instante?
- Claro!
Quatre levantou-se da mesa e guiou o americano até o escritório, onde ficaram por alguns minutos. Assim que saíram, Duo sorriu alegre e caminhou em direção a Ryu:
- Querido, o papai vai ter que sair por algumas horas. Então o tio Quatre e os outros vão ficar com você, tá?
- Mas papai.... – Ryu se surpreendeu ao ver pela primeira vez o rosto de seu pai sério, algo muito grave deveria estar acontecendo, para que seu pai estivesse sério.
- Seja bonzinho, está bem? O papai vai estar de volta está tarde, agora me dê um abraço!
Ryu abraçou o pai com o máximo de força que tinha, seus olhinhos ganharão um tom triste, mas o pequeno menino não demonstrou a tristeza que preencheu seu pequeno coraçãozinho, com um sorriso forçado o menino, disse ao pai:
- Volte com segurança!
- Certo! Eu vou voltar. – Bagunçando os cabelos revoltados do filho, Duo se levantou ajeitando a mochila e olhando para os outros ex-pilotos, continua – Cuidem bem do meu garoto! Até!
CONTINUA....
LÚ TOTALMENTE ESGOTADA, COM OLHEIRAS DE DEIXAR QUALQUER MORTO-VIVO COM INVEJA OI PESSOAL! EU ME ESFORCEI PRA TENTAR ARRANJAR UM FINAL MELHOR, MAS NÃO DEU PRA ESCREVER NADA, FALTOU TEMPO. ENTÃO NÃO TEVE JEITO, TERMINOU POR AI MESMO. COMO PROMETIDO, ESTOU DEDICANDO ESTA FIC PARA MINHA AMIGA BRA, ELA JÁ TÁ DE POSSE DO RYU, ENTÃO AGORA TO ENVIANDO CERTIDÃO É TUDO MAIS, AGORA ELE É TODINHO SEU . LÚ COLOCANDO UM CARTAZ BEM GRANDE ESCRITO, 'NÃO ACEITAMOS DEVOLUÇÃO" . BEM ACHO QUE É TUDO, POR ENQUANTO. ATÉ A PR"XIMA E BYE! BYE!!
