Capítulo 4 – A Festa De Aniversário E Um Convidado Indesejado

Kagome e Inu-Yasha recepcionavam os convidados enquanto sua mãe, Souta e seu avô cuidavam da pequena que andava entre as pessoas.

- Você sabia que fica lindo com essa bandana na cabeça? Falou enquanto acariciava rosto dele.

- Feh! Isso aqui me dá coceira! Tentou disfarçar um certo rubor.

- Mesmo assim, não deixa de me parecer bem sexy!

- Se você continuar falando desse jeito eu vou ter que te roubar para fora da festa e começar uma festinha particular!Falou num tom que misturava brincadeira e excitação.

- Se comporte! Hoje é o aniversário da sua filha.

- Como se eu pudesse esquecer!

Mal acabaram de falar e eles ouviram as amigas dela chegarem.

Kagome!!! Você não mudou nada!

Está até mais bonita!

Ah, meninas deixem disso! Venham a festa é por aqui!

Higurashi! Como você está bonita! Nem parece que já é mãe!

Ouvindo isso, Inu-Yasha correu para ficar do lado dela, pronto a pular no pescoço do ser desprezível que ousava flertar coma sua mulher.

Houjou, esse é o meu marido Inu-Yasha! Vocês ainda não se conheciam.

Inu-Yasha? Que nome mais esquisito! Houjou não pôde deixar escapar uma risada ao ouvir o nome do hanyou.

O que é que tem de esquisito no meu nome? Falou o hanyou cuspindo abelhas.

Nada! É que é meio incomum. Respondeu o rapaz meio assustado com a reação de Inu-Yasha.

È que é um nome antigo!Kagome tentou apaziguar os ânimos.

Eu acho que sei o que significa. É Demônio-Cachorro, não é ? perguntou o rapaz irritando ainda mais o hanyou.

É sim porque? Tem algum problema? Rosnou

Não! Só é meio estranho para uma pessoa.

Kagome vamos ali? Apontou para onde a filha estava.

Claro meu amor!

O QUÊ ELE PENSA QUE É? ALGUM TIPO DE MALUCO? ELE ACHA QUE PODE BRINCAR COM MEU NOME E SAIR VIVO DESTA FESTA?

Calma meu amor! Ele não fez por mal.

NÃO FEZ POR MAL? PELO AMOR DE DEUS! DESDE A HORA QUE ELE CHEGOU QUE NÃO FAZ OUTRA COISA SENÃO TE CANTAR E DEBOCHAR DA MINHA CARA!!!! Gritava.

Calma Inu-Yasha!! Você está sendo ridículo, ele só achou estranho um humano ter um nome de demônio.

Está bem, mas se ele chegar a menos de meio metro de você ele é um humano morto! Estamos entendidos?

Está bem, mas se acalme pelo amor de Deus! Já estão todos olhando.

Feh! E eu com isso, ele tem que saber o lugar dele, e esse lugar NÃO É PERTO DE VOCÊ! As últimas palavras ele disse bem alto que era para o rapaz poder ouvir.

Kagome saiu com ele logo atrás e foram em direção à mãe dela.

Inu-Yasha, você pode pegar na cozinha mais copos descartáveis? Pediu a Sra. Higurashi.

Tudo bem! Virou as costas mas não sem antes lançar um olhar para houjou que fuzilaria até uma pedra.

Acho que ele não gostou muito de mim, não é?

Desculpe ele houjou. É que ele é muito ciumento. Falou Kagome se afastando para que quando o hanyou voltasse não tivesse outra crise de ciúmes.

Entendo! Eu acho que faria a mesma coisa se estivesse no lugar dele. Houjou falou tentando demonstrar o que ainda sentia por ela.

Errr, bem vamos, a festa já vai começar! Kagome falou dando o assunto por encerrado.

A festa começou e Inu-Yasha segurava a filha nos ombros para poder ver o show dos palhaços.

A cada palhaçada a menina se contorcia em gostosas gargalhadas. O hanyou não pôde deixar de pensar que a filha tinha o mesmo sorriso de Kagome.

Olhou para a filha quando ela falou "- papa, upa,upa... tadalinho!"

Não bebê, agora não é hora para brincar de cavalinho! Falou amavelmente com a filha.

Favor? Disse a menina.

Ta bom, mais tarde papai faz cavalinho com você.

Bom!

Você tem jeito com crianças! Houjou falou assustando o hanyou.

Se você fizer isso de novo eu te mato!

O que foi que eu fiz? Se é pela higurashi, eu já me conformei. Ela não me ama, e nunca me amou. Ela sempre falava de você quando nós estudávamos juntos. Acho que ela sempre amou você! Falou num tom de amargura que fez o hanyou pular de alegria por dentro .

É ! Assim como eu! Respondeu seco.

Não estou pedindo para sermos amigos, coisa que sinceramente acho impossível, mas pelo menos vamos manter uma certa civilidade, pelo menos enquanto durar a festa. Ponderou Houjou.

Posso até ser civilizado, contanto que você mantenha distância da minha mulher e de mim! Falou sem nem ao menos lhe dirigir o olhar.

Certo! Eu acho que posso fazer isso.

Se não tem mais o que falar, com licença, tenho que levar MINHA filha para a MINHA MULHER! Acentuando bem o "minha" para que não restassem dúvidas naquele humano idiota.

Saiu sem nem olhar para trás. Encontrou Kagome conversando com algumas amigas.

Meu anjo? Acho que a Sunny precisa ser trocada!

Obrigada meu amor! Deixe ela aqui que eu já vou trocá-la. Respondeu dando-lhe um gostoso beijo.

Vou ajudar sua mãe.

A festa correu sem mais nenhum infortúnio, Inu-Yasha ajudava a sogra enquanto Kagome cuidava da filha.

Até que começou a tocar uma música que fez com que ela levantasse e fosse para perto dele.

Vamos dançar meu amor?

Mas eu não sei dançar! Respondeu ele.

Eu te ensino! Falou já puxando-o pela mão até onde vinha a música.

Ela começou a dançar, fazendo com que seu corpo encostasse no dele, o que fez o hanyou arrepiar, ele tentava seguir o ritmo dela mas ainda faltava muito para aquele movimento se parecer com passos de dança. Enquanto ela movimentava os quadris fez com que ele pousasse suas mãos na sua cintura, fazendo com que o corpo dele movimentasse no mesmo ritmo. "Deus, como ela era linda, e ficava mais linda ainda se movimentando sensualmente na frente dele", pensou.

De repente ela se virou de frente para ele e sem desviar o olhar foi se abaixando num movimento tão sedutor que ele pensou que se estivessem sozinhos a jogaria no chão e a possuiria ali mesmo. Ela levantou esfregando seu corpo no dele fazendo-o suar frio.

Por....favor, pare antes que eu faça uma besteira! Sussurrou no ouvido dela.

Mas eu não quero parar, queria estar sozinha com você agora!

Isso foi um pedido?

Não, uma ordem!

Ele não pensou duas vezes, segurou-a pela mão e foram para a entrada do poço.

Quando chegaram lá, fecharam as portas e se jogaram um nos braços do outro. Beijaram-se apaixonadamente e se arrastaram para o chão.

Ele estava a ponto de tirar o vestido dela quando ouviram Souta chamando por eles.

Droga! O seu irmão sabe mesmo estragar as coisas. Rosnou ele

É melhor a gente sair e ver o que ele quer!

Vai você, eu não posso sair desse jeito! Falou apontando o motivo.

Tadinho! Depois eu juro que compenso. Respondeu dando um beijo que só serviu para excita-lo mais ainda.

Só deixo você sair se me prometer que vai fazer aquela dança de novo!

Eu prometo, mas me deixa ir antes que ele nos pegue aqui.

Vai, antes que eu me arrependa. A voz dele era nada mais que um sussurro.

Kagome levantou arrumando o vestido e subiu até a porta, antes de sair virou-se e deu um sorriso que o fez arrepiar.

Souta já vinha com a sobrinha que estava aos prantos procurando pelo "papa" e pela "mama".

O que foi meu anjinho? A voz dela era doce

Shumiu!

Não meu amor nós não sumimos, você quer mamar?

A menina assentiu e logo estava agarrada a sua "mamadeira".

Depois de uns quinze minutos, o hanyou saiu e foi se encontrar com a esposa e com a filha.

Mas será possível que essa menina só saiba comer?

Mas já estava na hora dela mamar meu amor!

Sua estraga prazeres. Sabia que atrapalhou o papai e a mamãe num assunto muito, mas muito importante? Falou em tom de zombaria.

Inu-Yasha!!! Isso são modos de falar com a sua filha? Ralhou.

Eu só estava brincando.

Tá bom, leve a sunny para cima, assim ela pode dormir um pouco até a hora do parabéns.

Ainda não acabou? Tem mais?

Claro! Daqui a pouco acaba, só mais um pouquinho de paciência.

Tá! Só mais um pouquinho. Beijou-a e pegou a filha que dormia.

Quando entrou na casa se sentiu aliviado em poder tirar aquele negócio da cabeça,pois fazia suas orelhas coçarem. Ficou ali deitado ao lado da filha que tinha uma mecha do cabelo dele entre as mãos. Desde que ela nascera só dormia segurando o cabelo dele e ele se sentia feliz por tê-la assim, tão dependente dele. Ficava pedindo a Deus que ela não crescesse e se apaixonasse por tipos como Houjou, pois se isso acontecesse com certeza ele mataria antes mesmo que pudesse abrir a boca para pedir alguma coisa.

Quando a menina acordou, cantaram os parabéns para ela e aos poucos os convidados iam indo embora.

Quando não havia mais ninguém, Inu-Yasha perguntou se já podiam voltar, pois ainda faltava pegar os fragmentos que estavam com Kouga e com Kohako.

Desde que Kagome engravidara haviam parado de buscar os fragmentos, pois ele não queria que ela se machucasse.

Kagome falou que poderiam voltar no outro dia, pois tinha que ajudar a mãe a arrumar tudo.

Ele concordou a contragosto.