Agora Ash começa a sentir que o mundo onde está é bem diferente do que ele
estava acostumado. E o pânico começa a vir..
DARK AGES OF POKÉMON WORLD
(Ou 'Pokémon, Macabre version')
Capítulo 2:
Ash corria desesperado pela escura floresta. Adentrava cada vez mais em seus segredos e mistérios. O que acabara de ver com certeza o impressionou muito, seus olhos lacrimejavam por falta de alguém para conversar, pelo fato de estar só no mundo.. Só.. Não tinha amigos.. Nem família.. Foi aí que ele pensou na família. Pallet havia de estar em algum local, não poderia ter desaparecido. Precisava voltar para casa..
O pensamento mágico do menino, que só tinha 16 anos no físico, o transportou para um mundo onde a sua cidade, sua mãe e seus conhecidos estariam bem, e felizes. Para isso precisava fugir. Corria sem rumo na floresta com Pikachu gélido e imóvel em seu ombro.. Quando algumas ruínas gigantescas o fizeram parar para contemplá-las; eram enormes prédios tombados e queimados. Destruídos pelo ódio de guerras.. Os prédios eram muitos, tomados pelo mato e ervas daninhas, plantas negras que cresceram nutridas pelo sangue de inocentes. Ash se aproximou de uma placa velha que continuava em pé, passou a mão para tirar o pó e leu, entre algumas manchas de sangue que foram espirradas, 'Bem-Vindo à Cidade de Goldenrod'.
Ele começou a andar em meio aos galhos que rangiam. Um olhar de terror e um nó na garganta dominou-o completamente, andava por andar por entre os estreitos caminhos que as plantas deixaram de cobrir. Descobriu que a densa floresta que estava em volta das ruínas era o antigo parque de Goldenrod, agora abandonado. Andava para o sul, apenas pensando em voltar para casa quando ouviu vozes em uma construção um pouco menos destruída, vozes cruéis intercalando com gritos e súplicas. O seu coração então gemeu; num sentimento de pavor com piedade.. Ele decidiu então ver o que havia no local. Num impulso correu por entre as árvores e se aproximou no que parecia uma porta, de onde dava para ouvir os gritos com mais nitidez, olhou para o céu.. Estava escuro, sem lua, nuvens cobriam tudo e uma penumbra intensa tomava conta de tudo.. Desde que ele saíra do templo o céu estava assim. Era como se a terra tivesse parado de girar e o tempo estivesse parado, para sempre.
Ele engoliu a seco e entrou no local, um calabouço úmido e cruel com uma grande escadaria iluminada por duas tochas com um fogo intenso, era feito de pedras brutas e cinzas, o local também era muito sujo com um visgo negro grudado no chão. Ash ouviu vozes, se escondeu atrás da escada e viu quem passava; os enormes guardas que aprisionaram Whitney. Eles tinham a pele arroxeada e os olhos inexpressivos, seus corpos eram demasiados grandes para ser de humanos. Foi aí que Ash percebeu que eram Machamps. A cor deles era estranha para um Machamp, mais era o que eles eram. E carregavam enormes marretas nas mãos; provavelmente treinados para matar.
Depois que eles passaram ele subiu a escada correndo e entrou no salão principal onde viu algo pior que qualquer um de seus pesadelos; havia no mínimo uma centena de pessoas presas a algemas que estavam fixadas nas paredes, algemas nas mãos e nos pés. Mais da metade eram pele e ossos, não tinham mais vida. Alguns rostos secos com a carne fundida ao crânio tinham ar de desespero e dor, e alguns corpos apodreciam nas paredes.. Apenas alguns poucos agonizavam e falavam coisas sem sentido, loucos talvez. Foi no meio daqueles seres que Whitney agonizava da surra; sua roupa suja de sangue bem como sua boca, ela tossia com dificuldade esperando o seu fim com os olhos vidrados e lotados de lágrimas vermelhas. Ash num impulso rápido foi em direção a ela, chegou e olhou o seu rosto inexpressivo, lotado de sangue. Ele pegou um pedaço de um machado que havia no chão e quebrou com violência as algemas, fazendo ela cair no chão com um olhar moribundo.
Ele a pegou nas costas e saiu correndo do lugar em direção ao sul onde adentrou em outra floresta que tinha uma pequena trilha em seu interior. Ash conhecia aquela floresta, lembrava vagamente dela; a Floresta de Ilex. Ele sabia que sua água tinha propriedades de cura, misteriosas. E esse poder não poderia ser corrompido.. Depois de correr por quase uma hora sem parar Ash chegou até um fio de água que corria dentro da floresta e deitou Whitney perto da margem. Essa o observou por um longo tempo, parecendo não estar lá, como se estivesse sem alma. Então ele a mergulhou no leito segurando com as mãos provocando uma forte tossida dela o q a fez cuspir mais sangue, mais a fez mais uma vez voltar a raciocinar e a ter um olhar humano. Ela, em pouco tempo recobrou toda a consciência e sentou com dificuldade pois uma de suas pernas estava bem machucada, e isso nem o rio pôde curar por completo. Ash pegou uma pano de sua bolsa e amarrou na perna dela para que ficasse fixa. Ela, com um olhar enigmático disse;
'Por quê fez isso? Por quê?'
Ele apenas olhou friamente para ela e sentiu seu coração endurecer. Os olhos do Pikachu brilhavam em negro.
'Você me salvou. Minha dívida está paga. Não devo mais nada a você. Agora tem sua liberdade.' - E Ash saiu andando pela floresta -
'Eu.. não consigo andar!' - Disse ela em desespero -
'Minha dívida está paga. Rasteje se necessário.' - Disse ele sem olhar para trás e ouvindo o choro lento dela.. Ouvindo ele cada vez mais longe Ash desapareceu na floresta.. Andou por algum tempo e caiu como desmaiado no chão, dormindo. Pikachu vigilante, olhava com seu olhar que ainda emitia uma, agora discreta, luz negra.
DARK AGES OF POKÉMON WORLD
(Ou 'Pokémon, Macabre version')
Capítulo 2:
Ash corria desesperado pela escura floresta. Adentrava cada vez mais em seus segredos e mistérios. O que acabara de ver com certeza o impressionou muito, seus olhos lacrimejavam por falta de alguém para conversar, pelo fato de estar só no mundo.. Só.. Não tinha amigos.. Nem família.. Foi aí que ele pensou na família. Pallet havia de estar em algum local, não poderia ter desaparecido. Precisava voltar para casa..
O pensamento mágico do menino, que só tinha 16 anos no físico, o transportou para um mundo onde a sua cidade, sua mãe e seus conhecidos estariam bem, e felizes. Para isso precisava fugir. Corria sem rumo na floresta com Pikachu gélido e imóvel em seu ombro.. Quando algumas ruínas gigantescas o fizeram parar para contemplá-las; eram enormes prédios tombados e queimados. Destruídos pelo ódio de guerras.. Os prédios eram muitos, tomados pelo mato e ervas daninhas, plantas negras que cresceram nutridas pelo sangue de inocentes. Ash se aproximou de uma placa velha que continuava em pé, passou a mão para tirar o pó e leu, entre algumas manchas de sangue que foram espirradas, 'Bem-Vindo à Cidade de Goldenrod'.
Ele começou a andar em meio aos galhos que rangiam. Um olhar de terror e um nó na garganta dominou-o completamente, andava por andar por entre os estreitos caminhos que as plantas deixaram de cobrir. Descobriu que a densa floresta que estava em volta das ruínas era o antigo parque de Goldenrod, agora abandonado. Andava para o sul, apenas pensando em voltar para casa quando ouviu vozes em uma construção um pouco menos destruída, vozes cruéis intercalando com gritos e súplicas. O seu coração então gemeu; num sentimento de pavor com piedade.. Ele decidiu então ver o que havia no local. Num impulso correu por entre as árvores e se aproximou no que parecia uma porta, de onde dava para ouvir os gritos com mais nitidez, olhou para o céu.. Estava escuro, sem lua, nuvens cobriam tudo e uma penumbra intensa tomava conta de tudo.. Desde que ele saíra do templo o céu estava assim. Era como se a terra tivesse parado de girar e o tempo estivesse parado, para sempre.
Ele engoliu a seco e entrou no local, um calabouço úmido e cruel com uma grande escadaria iluminada por duas tochas com um fogo intenso, era feito de pedras brutas e cinzas, o local também era muito sujo com um visgo negro grudado no chão. Ash ouviu vozes, se escondeu atrás da escada e viu quem passava; os enormes guardas que aprisionaram Whitney. Eles tinham a pele arroxeada e os olhos inexpressivos, seus corpos eram demasiados grandes para ser de humanos. Foi aí que Ash percebeu que eram Machamps. A cor deles era estranha para um Machamp, mais era o que eles eram. E carregavam enormes marretas nas mãos; provavelmente treinados para matar.
Depois que eles passaram ele subiu a escada correndo e entrou no salão principal onde viu algo pior que qualquer um de seus pesadelos; havia no mínimo uma centena de pessoas presas a algemas que estavam fixadas nas paredes, algemas nas mãos e nos pés. Mais da metade eram pele e ossos, não tinham mais vida. Alguns rostos secos com a carne fundida ao crânio tinham ar de desespero e dor, e alguns corpos apodreciam nas paredes.. Apenas alguns poucos agonizavam e falavam coisas sem sentido, loucos talvez. Foi no meio daqueles seres que Whitney agonizava da surra; sua roupa suja de sangue bem como sua boca, ela tossia com dificuldade esperando o seu fim com os olhos vidrados e lotados de lágrimas vermelhas. Ash num impulso rápido foi em direção a ela, chegou e olhou o seu rosto inexpressivo, lotado de sangue. Ele pegou um pedaço de um machado que havia no chão e quebrou com violência as algemas, fazendo ela cair no chão com um olhar moribundo.
Ele a pegou nas costas e saiu correndo do lugar em direção ao sul onde adentrou em outra floresta que tinha uma pequena trilha em seu interior. Ash conhecia aquela floresta, lembrava vagamente dela; a Floresta de Ilex. Ele sabia que sua água tinha propriedades de cura, misteriosas. E esse poder não poderia ser corrompido.. Depois de correr por quase uma hora sem parar Ash chegou até um fio de água que corria dentro da floresta e deitou Whitney perto da margem. Essa o observou por um longo tempo, parecendo não estar lá, como se estivesse sem alma. Então ele a mergulhou no leito segurando com as mãos provocando uma forte tossida dela o q a fez cuspir mais sangue, mais a fez mais uma vez voltar a raciocinar e a ter um olhar humano. Ela, em pouco tempo recobrou toda a consciência e sentou com dificuldade pois uma de suas pernas estava bem machucada, e isso nem o rio pôde curar por completo. Ash pegou uma pano de sua bolsa e amarrou na perna dela para que ficasse fixa. Ela, com um olhar enigmático disse;
'Por quê fez isso? Por quê?'
Ele apenas olhou friamente para ela e sentiu seu coração endurecer. Os olhos do Pikachu brilhavam em negro.
'Você me salvou. Minha dívida está paga. Não devo mais nada a você. Agora tem sua liberdade.' - E Ash saiu andando pela floresta -
'Eu.. não consigo andar!' - Disse ela em desespero -
'Minha dívida está paga. Rasteje se necessário.' - Disse ele sem olhar para trás e ouvindo o choro lento dela.. Ouvindo ele cada vez mais longe Ash desapareceu na floresta.. Andou por algum tempo e caiu como desmaiado no chão, dormindo. Pikachu vigilante, olhava com seu olhar que ainda emitia uma, agora discreta, luz negra.
