Heart of Sword
O tempo passou rapidamente e Sakura se trocou para ir ao dojo. Shaoran já a esperava e Nanaka estava lá também.
Entrou no dojo e pôde ouvir alguns movimentos com lâminas, Shaoran deveria estar se aquecendo.
- Sakura... Eu não sei se foi a minha presença que te deixou tão chateada hoje cedo... Se não quiser que eu fique pode falar, viu? – disse Nanaka. As duas ouviram um riso vindo de Shaoran.
- Não precisa rir, Shaoran, ela não sabe de nada... – Sakura suspirou. – Não se preocupe, não foi você... Só estou passando por uma época um pouco complicada... Mas já estou bem melhor agora, obrigada. – sorriu. – Agora, que tal fazermos o que estamos aqui para fazer?
- Vamos... Não quer se aquecer antes? – perguntou Shaoran.
- Não precisa... Podemos começar mais lentamente hoje, não?
- Claro, sem problemas. Mas faremos um treino a três, o que acha?
- Podemos tentar. – concordou Sakura.
- Mas... Será que dá certo mesmo? – estranho Nanaka.
- Nós dois começamos e você entra então, Nanaka. – disse Shaoran.
- Pode ser também.
- Tudo bem.
Os dois começaram com movimentos simples e não muito rápidos. Sakura foi aumentando o ritmo gradativamente. Logo Nanaka entrou no meio também e os movimentos foram ficando mais rápidos. Nanaka se descuidou e Sakura a jogou com tudo para a parede.
- Opa... Acho que exagerei...
- Que isso, Sakura, eu que me descuidei. – Nanaka se levantou. – Te subestimei e me dei mal...
- Não é a primeira a fazer isso. – comentou Sakura.
- Parece que Sakura te pegou de jeito, descanse um pouco, a gente pode continuar.
- Tá bem, fazer o que...
- Pronta, Sakura? Agora não é mais brincadeira.
- Manda bala. – Shaoran partiu para cima dela.
Ficaram trocando golpes rapidamente, sem dar muita potência a nenhum para não perderem tempo. Shaoran aumentou ainda mais a velocidade, Sakura já estava com dificuldades para acompanhar, mas continuou mesmo assim.
Nanaka observava aquilo sem acreditar nas habilidades de Sakura. Sabia que Shaoran com certeza era bem melhor que ela, mas ela conseguia dar algum trabalho a ele. Estava achando que aquilo iria demorar mais tempo quando viu Shaoran derruba-la no chão, prendendo seu braço direito para trás e apoiando o joelho nas costas dela.
- Está muito melhor, Sakura... Se Eriol visse isso ficaria até com medo. – os dois riram do comentário.
- Acho difícil Eriol sentir medo de mim... – Sakura disse, ofegante enquanto se levantava com a ajuda do chinês. Ela passou a mão nas costas. – Essa doeu, tome mais cuidado...
- Desculpe, mas se eu não pressionasse você iria se levantar e torcer meu braço.
- Verdade... – ela suspirou. – Está melhor, Nanaka?
- Estou sim... Só que acho melhor eu não treinar mais com vocês... Isso é... Se eu não quiser me ferrar... – os três riram.
- Jovem Li. – um dos empregados entrou. – Sua mãe lhe chama para irem à reunião.
- Ai... Eu me esqueci... Que droga! – ele bateu na própria testa. – Sakura, Nanaka, me desculpem, mas eu tenho que ir correndo... Minha mãe vai me matar... – ele saiu correndo do dojo enquanto as duas riam.
- A cara dele deve ter sido hilária... – Sakura comentou.
- E foi... Ele sempre fica desesperado quando esquece das coisas. – ela olhou bem para Sakura, que agora regularizava a respiração. – Deve ser difícil para você...
- É... Às vezes me faz muita falta... Mas eu sei que vou conseguir ver normalmente, confio em Eriol e Shaoran.
- Eles são ótimos, não são? – Sakura apenas concordou com a cabeça, sorrindo. – Sente algo pelo Shaoran, não é?
- Está tão na cara assim?
- Shaoran é distraído... Não precisa se preocupar... Mas eu notei como você age com ele.
- Às vezes eu fico pensando... Será que seria pior não ter esse sentimento correspondido do que saber que ele sente a mesma coisa e não poder ficar com ele?
- Problemas com o clã?
- O que mais seria? Nunca aceitariam e eu não quero criar problemas para Shaoran.
- Isso é complicado...
- Sakura? – Eriol entrou no dojo.
- Oi, Eriol. O que foi?
- Nanaka, se juntou ao treino deles...
- Tentei, mas Sakura me jogou longe...
- Não deve subestimar as pessoas...
- Eu sei, aprendi isso.
- Bem, você está bem?
- Estou, foi só um pequeno deslize, não se preocupe. – ela se levantou.
- Então eu vou levar essa pequena para cuidar. – ele segurou Sakura pela cintura.
- Sempre me tratando como criança, não é, Eriol? – brincou Sakura.
- Eu vou indo, minha mãe vai ficar irritada se eu demorar demais. A gente se fala! – Nanaka saiu do dojo.
- Agora me diz, onde foi que ele te machucou? – ele começou a fazer cócegas na cintura dela.
- Pára, Eriol! – Sakura ria alto. – Por favor!
- Foi nas costas, não foi? Ele passou correndo e pediu para eu ver isso.
- Ele se preocupa a toa... Não foi nada.
- Vamos para seu quarto, que tal uma massagem?
- Oba... Faz tempo que ninguém me mima assim. – ela riu.
Os dois foram para o quarto, Sakura tomou um banho rápido e Eriol fez uma massagem relaxante nas costas dela. Como estava deitada, Sakura acabou por adormecer (como essa menina dorme!).
Shaoran chegou e sentiu a presença de Sakura tranqüila. Logo foi falar com Eriol.
- Você não pegou pesado com ela não, só foi um mau jeito nas costas. Fiz um pouco de massagem e ela acabou dormindo.
- Foi um dia e tanto... Por mim também iria dormir um pouco.
- Temos mais ou menos uma hora antes do jantar, se você quiser te chamo em meia hora.
- Acho que vou sim... Valeu... – ele foi para o quarto.
- De nada.
Sakura acordou, trocou de roupa, colocando um vestido verde claro com sakuras estampadas. O vestido era de manga curta e ia até os joelhos, colado até os quadris e saia rodada. Saiu do quarto ao mesmo tempo em que Shaoran passava, acabara de ser acordado por Eriol.
Shaoran olhou aquela figura maravilhosa que andava em sua direção, saiu do torpor que se encontrava ao ouvir a voz doce ecoar em sua mente.
- Shaoran, por que está parado aí?
- Estava esperando que chegasse aqui. – disse, rapidamente. – Esta linda.
- Obrigada, acabei de acordar. Como foi a reunião?
- Um saco. – ele comentou. – Cheguei e tirei um cochilo também. Agora estava indo jantar, vem comigo?
- Claro. – ela esticou a mão para tocar o braço dele, mas o mesmo segurou a mão dela e enlaçou o braço no seu próprio.
- Vamos. – ele a conduziu e ajudou a sentar-se à mesa.
- Shaoran, que presenças são essas que estão entrando na mansão e vindo para cá?
- Hum... – ele prestou atenção e notou as presenças de seus primos, primas, tios e tias chegando. – É o restante da família, só não sei o que eles estão fazendo aqui.
- Não é melhor que eu vá jantar em outro lugar? Reuniões em família não devem ter intrusos.
- O que é isso, Sakura. Você não é intrusa, e duvido que seja uma reunião de família...
- Aí estão vocês. – Yelan entrou na sala de jantar e se aproximou de Sakura, que estava em pé, ao lado de Shaoran.
Sakura sentiu os olhares das pessoas que passavam pelo corredor pararem sobre ela, começou a se sentir sufocada com tanta gente ali.
- Jovem flor, o jantar será servido mais tarde, temos uma reunião de última hora com a família. Desculpe não ter avisado.
- Tudo bem, não tem problema.
- Vá se trocar e esperamos por você no salão de festas.
- Tudo bem então, pode pedir para Eriol ir ao meu quarto um instante?
- Claro.
- Obrigada e com licença. – ela saiu da sala.
- Também vou, com licença. – Shaoran saiu atrás dela, já que os quartos eram na mesma direção.
- A jovem flor pediu que fosse até o quarto dela. – Yelan interrompeu uma conversa de Eriol com uma das primas de Shaoran que possuía longos cabelos castanho-claros e olhas violeta, muito parecidos com os de Tomoyo.
- OK, obrigado, Yelan. – ele se virou para a garota, que tinha seus vinte anos. – Com licença, T'ai, acho que isso deve demorar um pouco. – ele beijou a mão da garota.
- Tudo bem, o espero no salão.
- Com licença. – ele foi para o quarto de Sakura e entrou sem bater. – Problemas com as presenças, certo, Sakura?
- São muitas, não consigo me localizar...
- E também se sentiu sufocada com os olhares dos primos de Shaoran, estou certo?
- Uhum.
- Tente simplesmente ignorar a quantidade de magia, só pense na localização. Com o tempo vai conseguir se localizar e distinguir cada presença sem problemas.
- Não sei, Eriol... Acho melhor eu ficar no quarto hoje...
- Não mesmo! Você vai comigo.
- Mas Eriol, eu estou cansada...
- Yelan preparou isso para te dar as boas vindas, não vai desperdiçar tanto trabalho, ou vai?
- Eriol, eu não sei...
- Fique pelo menos uma hora no salão, Sakura. Depois te levo para jantar e você vem para o quarto, está bem?
- Você vai ficar comigo?
- Claro!
- Tudo bem então... Escolhe o vestido.
- Vamos ver... – ele abriu o armário do closet e pegou um vestido tomara-que-caia rosa e longo. Era justo em toda a extensão e possuía uma fenda até os joelhos do lado direito. – Este aqui.
- OK. – ela pegou o vestido, entrou no closet e se trocou. – E o cabelo?
- Não sou a Tomoyo, mas posso dar um jeito. – os dois foram para o banheiro e Eriol prendeu o cabelo dela com uma fivela de coração em um rabo frouxo, deixando algumas mechas caírem livremente sobre a face angelical. – Onde estão os brincos e correntes?
- No porta-jóias em cima da cômoda.
- OK. – ele pegou um par de brincos de argola prateados e uma corrente, também prata, com pingente de coração. – Perfeita.
- Então vamos.
- Vamos sim. – ele enlaçou seu braço no dela e os dois saíram do quarto.
Assim que entraram no salão, os olhares de todos caíram sobre eles. Sakura era guiada por Eriol, que não parou de andar um instante.
- Eu quero te apresentar a alguém Sakura! - Eriol disse baixinho tentando distrair a mente da amiga do que acontecia a sua volta.
- E quem é? - ela perguntou desconfiada.
- É uma prima de Shaoran, é uma pessoa maravilhosa! Vocês se darão muito bem... - pararam de andar e Eriol cumprimentou T'ai com a cabeça. - Sakura, está é T'ai Li. T'ai esta é Sakura Kinomoto!
- Muito prazer srta. Kinomoto! - a chinesa sorriu.
- O prazer é todo meu! - ela se sentiu bastante confortável na presença da garota. - E você pode me chamar de Sakura...
- Me chame de T'ai então... - Sakura consentiu - Eriol me falou muito sobre você... Na realidade ele só fala sobre você! - ela riu do constrangimento da garota.
- Eriol sempre foi um chato... - ela comentou.
- Sim às vezes ele é muito chato. - as duas riram um pouco.
- Hei... Eu ainda estou aqui! - ele fingiu estar ressentido.
- É claro que está... Nós não falaríamos de você se não estivesse... – Sakura e T'ai riram, uma por ver a careta de Eriol e outra por saber exatamente a reação do rapaz (deu pra sacar qual é qual, não?).
- Ei, Eriol, vem aqui um pouco! – um rapaz o chamou da porta.
- Sakura, você fica um pouco com a T'ai, não fica?
- Se ela não se importar em ficar comigo...
- Pode ir, Eriol, não se preocupe. – disse T'ai.
- Obrigado, eu não demoro. – ele se afastou.
- Vamos nos sentar? – perguntou ela, segurando a mão de Sakura.
- Claro. – ela sorriu. – Obrigada. – as duas se sentaram em uma mesa.
- Imagino como deve ser desconfortável não poder enxergar... Se não quiser falar sobre isso é só me falar.
- Não tem problema, é bom compartilhar os problemas com pessoas que estão realmente afim de te ajudar.
- Quando Eriol me contou que o feitiço de regeneração seria capaz de reconstruir seu nervo óptico eu juro que duvidei.
- É meio difícil de acreditar mesmo, mas confio em Eriol, se ele diz que pode, não sou eu quem vai negar.
- Ele é brincalhão e sabe como descontrair alguém...
- Mas quando o assunto é sério pode-se confiar tudo a ele.
- É verdade.
- Ora... – as duas ouviram uma voz feminina falar com desdém. – Então essa é a pobre feiticeira cega que a tia Yelan acolheu? – uma garota de cabelos longos e negros, com olhos azuis bem claros, gélidos, se aproximou. Tinha 17 anos.
- A pobre amiguinha que Eriol conseguiu fazer entrar no clã? – outra garota, com o mesmo porte altivo da primeira, olhos negros e cabelos castanho-claros parou ao lado dela, também com 17 anos.
- Yung, Ylang. Será que não conseguem ficar em uma reunião sem causar problemas? – T'ai se levantou e se dirigiu às primas, alterada.
- Calma, T'ai. Não estressa. – disse Ylang.
- Se ela realmente tem tanto poder, apesar de ter um problema, pode, pelo menos, se defender sozinha, não acha? – perguntou Yung.
- Deixe, T'ai. Agradeço querer me ajudar, mas eu não sou nenhuma inválida. – disse Sakura, sem se levantar.
- Não parece ter tanto poder assim, como é que tia Yelan pode se enganar tanto? – Ylang disse, sem se importar com a interrupção.
- Opa, meninas! Qual o grande problema por aqui? – Shaoran chegou e passou por elas. – Finalmente te achei, Sakura. Oi, T'ai, tudo bem? – beijou a prima no rosto. – Yung, Ylang, como vocês estão? – nem esperou a resposta e se virou para Sakura. – Não acredito que Eriol te deixou sozinha.
- Na verdade eu estava conversando com T'ai...
- Ah, então ele te deixou em boas mãos... Mas será que posso roubá-la por algum tempo?
- Com certeza ela gostaria de passar o tempo com você.
- Não diga isso, T'ai. Obrigada por ficar comigo, a gente se fala depois. – disse, sentindo Shaoran a puxar. – Isso não foi nada educado, Shaoran!
- Isso porque você não viu Yung e Ylang quase pulando em cima de você.
- Eu percebi, não sou tonta. Por isso queria ficar um pouco mais.
- Deixa quieto, vem aqui, quero te apresentar um dos poucos rapazes confiáveis nessa família.
- Ih, lá vem... – ela riu.
- Não vai ser ruim, eu prometo.
- Quem disse que eu duvidei?
- Lyu! – Shaoran chamou.
- Shaoran! Não grita seu louco! – Sakura reclamou, tampando os ouvidos.
- Desculpe, eu me esqueci.
- Tudo bem, só me avise quando for fazer de novo.
- OK, mas ele está vindo, não vou precisar.
- Diz, Shaoran. – Lyu era um rapaz com olhos verde-claros, cabelos curtos negros, vinte e três anos. Um físico definido, nada exagerado.
- Lyu, essa é Sakura Kinomoto.
- Ah, Eriol me contou sobre a srta. Ele não fala de outra coisa.
- É, T'ai me disse a mesma coisa. – Sakura comentou, enquanto sentia Lyu pegar sua mão e beijá-la suavemente.
- Shaoran, porque seu braço está enfaixado? – Lyu perguntou. Era raro Shaoran estar machucado.
- É... Bem... Por que você foi falar seu idiota? – Shaoran ralhou com o primo.
- Shaoran, não acredito que se machucou no treino e não me contou! – Sakura colocou as mãos na cintura.
- Opa... Foi mal... – disse Lyu.
- Não foi nada, Sakura, não se preocupe. Foi culpa minha, fui defender com o braço esquerdo e pegou de mau jeito. – disse Shaoran.
- Ai, Shaoran... Por que não me contou?
- E a gente teve tempo? Você sabe que não.
- Desculpa interromper, mas eu estou boiando aqui. – disse Lyu. – Sakura fez isso com você?
- É, a estou treinando em artes marciais e no treino de hoje eu fui defender um chute dela com o braço e pegou de mau jeito.
- Ah tá...
- Sakura. – Eriol se aproximou. – Oi de novo, Lyu. – se voltou para Sakura. – O Yukito tá no telefone, quer falar com você.
- Você não falou para ele que eu tô legal? Não queria falar com ele agora...
- Eu falei, mas ele quer falar com você.
- Tá bem, chegou a hora do sermão...
- Eriol, Shaoran, venham aqui, por favor! – eles ouvem uma voz ao longe.
- Opa... Lyu, você pode levar a Sakura até a sala ao lado para atender ao telefone? Não vai demorar. – pediu Shaoran.
- Claro, não tem problema.
- Sakura, me desculpa, eu sei que prometi...
- Não se preocupe, Eriol. Eu estou bem, é sério. – Sakura o interrompeu. – Vamos, Lyu?
- Claro. – ele a levou até a sala e ela pegou o telefone.
- Oi, Yuki. Eu estou bem sim, não se preocupe. O processo de regeneração é lento, começamos hoje, não há mudanças ainda. Sei sim, não se preocupe. Sim eu sei que é dia vinte de julho, Yuki. Não! Você ficou louco? Claro que eu gostaria, mas não precisa. Eu sei que Tomoyo pode bancar, Yuki, mas eu não quero que venham, não agora. Eu já estou bem grandinha para ficar ouvindo seus sermões, você sabe disso. Tá bem, eu prometo que ligo. Ah, Yuki, escuta... Você sabe alguma coisa do Shinta? Só me responde, ele está bem? Eu sei que ele me fez mal, mas me responde! É bom saber isso, não queria que ele ficasse mal por causa daquilo tudo. Eu sei, Yuki, eu sei... Uhum. E a Tomoyo, como está? Imaginei que depois da visita de Eriol ela ficaria meio para baixo... Tente animá-la, por favor. Eu sei que é difícil, mas assim que as coisas amenizarem por aqui eu tenho certeza de que os dois vão se acertar. Não se preocupe com isso, sabe que Eriol vai dar um jeito. Tudo bem, a gente se fala. Eu ligo para a Tomoyo amanhã, não esquenta. Tá bem, até mais. – ela desligou e secou uma lágrima que rolou por seu rosto.
- Tudo bem com você? – perguntou Lyu.
- Está tudo bem sim, não se preocupe. – ela suspirou. – Vamos voltar?
- Se você estiver disposta...
- Eu estou bem, já disse.
- Então vamos. – ele segurou o braço dela e enlaçou no seu próprio e os dois foram para o salão.
Sakura ficou conversando com Lyu e ele lhe apresentou alguns primos, Tseng e Cheng, que a ficaram secando a conversa inteira.
- Sakura... – Eriol chegou e segurou a cintura da garota. – Olá Cheng, Tseng. – ele os cumprimentou com a cabeça. – Sakura, já passou uma hora e meia.
- Eu imaginei, mas a conversa estava bem agradável. – ela sorriu na direção que sabia que Lyu estava. – Obrigada, mas agora eu vou me retirar.
- Podemos conversar mais vezes, tudo bem? – Lyu beijou a mão da garota.
- Claro, com licença, rapazes. – ela foi guiada até a saída por Eriol. – Nossa senhora... Se todos os outros rapazes forem como Cheng e Tseng eu juro que não quero conhecê-los...
- Não... Os dois são os piores... Vou pedir para servirem seu jantar e então você vai para seu quarto, OK?
- OK.
Sakura jantou e Eriol a deixou em seu quarto, voltando em seguida para a reunião.
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Bem, eu não tenho muito que dizer, só que é agora que a baderna começa...
Agradeço, com certeza, à Yoruki Mizunotsuki, que, novamente, salvou minha pele.
Dai, que apesar de não ajudar muito diretamente, me dá ânimo para continuar.
Kayjuli e Hana Himura, que, mesmo não lendo esse fanfic, me ajudam como podem, e ontem ficamos conversando muito sobre outro fanfic.
Caio, que eu descobri que lê esse fanfic e que não deixa reviews por um amigo do meu irmão, se você puder deixar, não precisa ser assinado, eu aceito sem ser cadastrado no site, viu?
Harumi, achou que eu ia te esquecer, amiga? Não mesmo... Ainda não comprei os selos, você sabe que sou preguiçosa, mas eu prometo que até o fim da semana eu compro. Obrigada pelo apoio e, quanto a você não saber que eu consigo fazer algo assim, fique tranqüila, eu também não sabia. ^^
Poxa, é tanta gente que me ajudou, não para esse capítulo, mas em tudo... Ah, mas é claro, à Rô, que sempre deixa reviews, fico feliz em saber que você está gostando.
Andréa, conversar com você me inspira, por mais que você não goste que te idolatrem, eu acho que, por mais que não tenha nada a ver com fics algumas conversas, eu associo as coisas mais banais aos fanfics, por isso talvez as situações saiam tão inesperadas, até mesmo para mim.
Bom, eu preciso dizer uma coisa, esse fanfic está sendo uma verdadeira tortura, como disse a Yoruki... Eu não posso colocar um beijo por mais que eu queira... Dá raiva isso... Mas não vou desistir, eu vou juntar esses dois, o problema é que talvez demore um pouco... Ai, não são só vocês que estão bravos comigo, eu também estou, mas não posso fazer nada, a coisa vai andar, lerdo mas anda, eu prometo!
Agora voltemos aos agradecimentos: KiriSu-cHan (Eu também acho que seria uma pena, não vou parar, eu prometo!), DianaLua (como eu já disse, os dois empacados dá raiva até em mim...), MiDoRi (Obrigada pelos elogios, vou tentar não te desapontar), Thais (Muito obrigada por comentar, acredite, receber seu comentário me animou muito), Soi-chan (Meu anjinho, parabéns adiantado de novo! E eu já cumpri a minha parte, te entreguei na quinta-feira, à propósito, o que foi que você achou?), Ana Paula (não posso deixar de ressaltar que o seu review foi um dos mais carinhosos que já recebi, muito obrigada mesmo!), Samantha (obrigada de novo por me elogiar), Naru Chan (me desculpa, não li o seu fic ainda mas eu prometo que vou ler assim que der um tempinho. A gente tem que combinar de se encontrar depois do rolo no cinema...), Hime (escuta aqui, Hayashi, você tem que me avisar com antecedência quando for a São Paulo... Assim não dá, né?), Katharyna (vou continuar sim, não se preocupe), Diogo Li (meu querido amigo, a gente não se achou mais e você está um cap atrasado para reviews, mas você eu perdôo, sei como você andou atolado, nem precisa esquentar com isso, OK?), finalmente, mas não menos importante, Cherry Tsuki (amiga, eu sei que está um castiçal mesmo, mas não posso evitar, essa é a função dele até as coisas começarem a tomar rumo... Você anda sumida... Me manda um e-mail qualquer coisa, tá bem?).
Gente, se eu esqueci alguém, mil desculpas, mas essa nota já está com uma página... Nunca deixei algo tão grande, mas por todos vocês vale e muito!!!
Beijos a todos, adoro vocês!
Miaka.
