Heart of Sword
N/A: Claro que todo mundo quis me matar por eu não contar... Minha amiga Sango quase fez isso quando eu não contei pra ela no MSN, mas tudo bem, não tem probleminha não...
Hoje vocês descobrem se as coisas deram certo ou não... Beijinhos...
Shaoran estava em seu quarto. Eriol fora claro sobre a necessidade de descanso, ele sentia seu corpo pesado, não precisava que Eriol lhe dissesse que gastou muita energia.
Apesar de saber que precisava e sentir o cansaço em seu corpo, não conseguia sequer cochilar. Não agüentava a ansiedade, queria saber se haviam obtido sucesso no ritual.
Passaram-se algumas horas e a escuridão começava a tomar o céu, com alguns pontos luminosos, as estrelas. Mas não havia lua, era lua nova, o que debilitava ainda mais os poderes do guerreiro, que os tinha baseados no satélite.
Foi retirado de seus devaneios por um grito feminino vindo do corredor. Levantou rapidamente e, abrindo a porta rapidamente, deparou com uma cena inesperada: Eriol e Sakura abraçados no corredor, a garota chorando.
- O - o que aconteceu? – perguntou, hesitante.
- Shaoran... – Sakura afastou-se de Eriol, ainda chorando, agora de olhos abertos. – Deu certo... Vocês conseguiram... – ela estava ofegante e, apesar das lágrimas, sorria.
- Quer dizer que...
- Eu estou enxergando, Shaoran... Dessa vez definitivamente... – ela correu para ele e o abraçou.
- Que bom... Que deu tudo certo... – ele adormeceu e foi amparado por ela.
- Shaoran!
- Não se preocupe... Ele é teimoso... – Eriol se aproximou e pegou o amigo. – Não descansou nada, está sem forças. – entrou no quarto dele e depositou na cama, com Sakura em pé a seu lado. – Sakura...
- Não quero falar nisso, Eriol... Não por enquanto. – ela suspirou, acariciando o rosto do guerreiro adormecido. – Agora vamos, não queremos acordá-lo e não foram somente vocês dois que me ajudaram.
Sakura foi falar com T'ai, Lyu e Yelan que estavam descansando na biblioteca. Assim que parou na porta, recebeu os olhares dos três amigos que ali estavam. Lyu se levantou rapidamente com expectativa. A jovem sorriu e balançou positivamente a cabeça, sem conseguir dizer nenhuma palavra, de tanta felicidade que sentia.
Logo em seguida sentiu duas mãos segurarem sua cintura e rodopiarem seu corpo rapidamente. Segurou-se nos braços de Lyu para não cair e logo em seguida sentiu o abraço de T'ai junto com o de Lyu, felizes pelo sucesso do ritual.
- Eu odeio ser a estraga-prazeres, mas, apesar de termos conseguido o sucesso imediato, precisamos esperar para vermos se vai acontecer algo inesperado... – disse Yelan.
- Não se pode brincar com magia, eu sei... – concordou Sakura.
- Ninguém aqui está falando em apressar nada... – pronunciou-se Eriol. – Eu estava esperando que Sakura passasse essa semana em observação e poderia aproveitar para tirar o tempo perdido para entrar em uma escola... Não pode simplesmente parar com tudo, não fez isso quando cega e não vai fazer agora. – sorriu.
- É... Temos tempo suficiente para ajeitar a matrícula e tudo o mais...
Shaoran acordou um pouco confuso do que tinha acontecido. Demorou uns instantes para lembrar que literalmente desmaiara na frente de Sakura. Sakura... Finalmente recuperara a visão, os olhos dela brilhavam mais que nunca, seria uma imagem que guardaria até o dia de sua morte.
Sentiu a presença dela rodeada por várias outras, confundindo os sentidos do rapaz, que já não estavam muito bons. Saiu do quarto e chegou na sala, onde sentiu um cheiro maravilhoso que ele conhecia muito bem.
- Bolo de chocolate? – perguntou, vendo todos comendo bolo.
- Olá, Shaoran... Dormiu bastante... Já passou da hora do jantar... – disse Sakura, sorrindo para o rapaz, levantando da mesa. – Sente-se, vou pedir pra trazerem seu jantar.
- Que cheiro é esse?
- Ah, o bolo de chocolate? – ela sorriu novamente. – Eu fiz, mas não pense que esqueci de você, deixei um bom pedaço, sei que adora chocolate. – saiu da sala, indo para a cozinha.
- Nossa! Esse é um dos, senão o, mais gostoso bolo de chocolate que eu já comi! – disse Shaoran, ao experimentar o bolo da garota após o jantar.
- Ih, para o Shaoran falar isso tem que ser muito bom... Do jeito que ele é chocólatra... – brincou Eriol, recebendo uma bolinha de guardanapo de Shaoran, enquanto todos riam.
- Hey, não vamos tornar a sala de jantar em um campo de batalha, sim? – pediu Yelan.
No dia seguinte, Yelan foi com Shaoran para a escola ver a matrícula de Sakura, fato que atraiu a atenção dos colegas.
- Hey, Shaoran, o que houve para a sua mãe vir para a escola? Da última vez foi para ajeitar as coisas para uma viagem urgente para o clã... Vai sumir de novo? – perguntou Lang.
- Não... – ele sorriu. – Logo vocês vão entender.
Nesse dia o professor de história passou um trabalho para a turma pesquisar, em duplas, sobre a história do Japão. Shaoran lembrou-se de ver Lyu lendo um livro sobre o assunto, então chamou Lang, que era sua dupla, para ir até a mansão ver o tal livro.
Chegaram lá e Shaoran sentiu a presença de Lyu no jardim dos fundos, junto com a de Sakura. Logo avistaram os dois lutando entre as mangueiras que irrigavam o jardim, completamente encharcados e Sakura tinha a blusa rasgada, deixando à mostra a pele alva e um top encobrindo seu busto.
Logo Lyu derrubou-a no chão e imobilizou-a, terminando o treino.
- Perdi de novo... – disse, ofegante, enquanto levantava com ajuda do chinês.
- Mas você melhorou muito... – Lyu sorriu, vendo o primo e o amigo. – E parece que não sou somente eu quem acha isso.
- Ahn? – ela se virou e viu os dois. Sorriu. – Olá.
- Oi, Sakura... Lyu. – Shaoran cumprimentou. – Esse é meu amigo, Mai Su Lang. (Foi mal, Yoru!!!)
- Konnichiwa, quer dizer, boa tarde. – disse Sakura. – Desculpe, tenho algumas manias ainda com o japonês...
- Não se preocupe... Seu chinês é bem fluente... Dá para entender... Eu que sou uma anta em línguas.
- Querem alguma coisa? – perguntou Lyu.
- Sim... Eu vi que você estava lendo um livro sobre a história do Japão... Precisamos dele emprestado... – disse Shaoran rapidamente.
- O livro é meu... – disse Sakura. – Esperem um instante que vou me secar um pouco e pego para vocês. – ela se afastou e pegou uma toalha, secando o cabelo e terminando de rasgar a camiseta, que estava totalmente destruída.
- Se não parar de babar vai morrer desidratado... – disse Lyu, pegando duas facas que estavam no chão, motivo de as roupas de Sakura estarem rasgadas.
- Ah, Lyu, não enche o saco. – disse Shaoran, vendo Sakura se aproximar, por fora do gramado.
- Vamos? – perguntou ela. Shaoran assentiu com a cabeça, seguindo-a e sendo imitado por Lang.
Eles entraram no quarto dela e logo ela entregou o livro nas mãos de Shaoran. Era azul escuro com letras em prata na capa.
- Tome cuidado com ele... Era de meu pai, sabe como tenho ciúmes dos livros dele.
- Eu sei sim... – Shaoran segurou o livro com cuidado. – Agora nós vamos juntar mais informações... Obrigado.
- De nada... Se precisar é só avisar. – ela piscou. – Agora eu vou tomar um banho...
- Vai sair? Terminaram o treinamento tão cedo...
- Meus amigos chegam em algumas horas... Vamos ter uma festa, você esqueceu?
- É mesmo... Espero que seja melhor que a outra. Vamos te dar espaço, até mais. – os dois saíram do quarto.
- Cacetada! Aquilo que é avião que se preza! – disse Lang, boquiaberto, assim que entraram no quarto de Li.
- Nem me fale... Mas não espalha isso por aí, o Eriol te mata se souber que você falou isso...
- São namorados?
- Não... Eriol é como se fosse o irmão mais velho... Ela perdeu a família toda... É filha única, a mãe morreu quando era pequena e o pai morreu há uns dois meses... Eriol conhece-a há cinco anos e conseguiu dar um jeito para ela entrar no clã.
- Ah tá...
- Agora vamos fazer o trabalho, temos pouco tempo...
Eles ficaram lá por uns quarenta minutos, até serem interrompidos por batidas na porta.
- Entra. – disse Shaoran.
- Escuta, Shaoran... Desculpa interromper, mas eu queria perguntar se só esse livro dá conta... A Tomoyo vai trazer o restante dos livros do meu pai hoje... Tem muito mais fontes. – Sakura entrou no quarto, trajava uma saia jeans até o meio da coxa e uma camiseta de alça amarela clara com uma flor de cerejeira estampada no seio esquerdo.
- Pode ser... Se não se importar em emprestar para a gente...
- Claro que não. – ela sorriu. – Estou indo com Eriol pegar Tomoyo e Yukito no aeroporto, não se esqueça que a festa começa às sete e meia. – ela saiu do quarto.
Sakura encontrou Eriol na sala e os dois foram ao aeroporto. Logo o vôo chegou e ela abraçou tanto Yukito quando Tomoyo.
- Sakura, eu nem acredito nisso! – Yukito levantou o rosto da amiga, fitando fundo os dois orbes esmeralda. – Finalmente, tudo deu certo!
- Tenho que agradecer ao Eriol... Ele passou dias e noites pesquisando e preparando tudo... – ela olhou para o inglês, que estava a seu lado. – Bom, eu e Yukito vamos pegar as bagagens, já voltamos. – empurrou o outro para o local, deixando o casal a sós.
- Então você conseguiu... – disse Tomoyo.
- Eu sempre cumpro minhas promessas, Tomoyo. Sabe disso.
- Uhum... – ela suspirou. – Acho que é melhor irmos ajudar os dois... Trouxe umas duas malas só com os livros de Fuyutaka...
- Não se preocupe... Sakura agüenta isso e muito mais... Nos deixou aqui para conversarmos e sabemos que temos algo a acertar.
- Adiamos isso por causa da cegueira de Sakura... – ela levantou o rosto, fitando os orbes azuis do rapaz a sua frente.
- Foi mais por insegurança nossa do que por isso... Admito que tive medo de dizer isso e não ser correspondido... – admirava as gemas violeta da garota que preenchera seus sonhos nos últimos anos.
- Mesmo assim me disse tudo naquele jantar... – continuou se perdendo naquelas profundezas que eram os olhos dele.
- Sakura me incentivou... E na verdade eu queria saber se era correspondido... Algumas coisas são imprevisíveis, até para a magia... – se aproximou, colocando a mão no queixo da japonesa, acariciando a face dela.
- Ah, Eriol... – fechou os olhos, aproveitando o toque suave dele e mantendo os lábios entreabertos, em um convite subentendido pelo rapaz. Logo sentiu a respiração morna dele tocar seus rosto e, em seguida, os lábios tocarem carinhosamente os seus.
Passou os braços pelo pescoço dele enquanto sentia a mão dele deixar seu queixo e enlaçar sua cintura, aproximando os corpos. Ficaram curtindo a sensação de finalmente estarem juntos por algum tempo, até se separarem por falta de ar.
Sentiu a jovem abraçar fortemente seu abdome, encostando a cabeça no peito, ouvindo as batidas aceleradas de seu coração.
- Temos que ver como faremos daqui para frente... Sabe muito bem que minha mãe não permitiria minha mudança para cá... E nem você pode morar em Tomoeda...
- Não pense nisso agora... Não vamos abalar Sakura nesse dia tão especial para ela... Amanhã conversaremos sobre isso. – beijou-lhe a fronte. – Um passo de cada vez.
- Está bem. – ela se afastou dele, suspirando. – Agora vamos... Sakura e Yukito já nos esperam. – apontou para a saída do aeroporto, onde os dois conversavam, duas malas maiores aos pés de Sakura e duas menores aos de Yukito.
Os quatro entraram no carro da família Li e foram para a mansão. Chegando Lá, Shaoran se despedia de seu amigo e ficou observando a turma sair do carro, enquanto Sakura pegava as malas. Percebeu um pouco de esforço da parte dela e viu que nenhum dos dois rapazes ia ajudá-la, então foi até ela.
- Quer ajuda? – perguntou, calmamente.
- É uma boa idéia... Mas está pesado. – ela avisou.
- Não se preocupe, eu agüento. – ele pegou as duas malas e quase caiu no chão, fazendo a garota rir. – O que tem aqui? Chumbo?
- São os livros do meu pai... Eu levo uma e você a outra... Vão todos para o meu quarto.
- Sakura... Que horas começa a festa? – perguntou Yukito, se aproximando.
- Sete e meia... Faltam duas horas, por que?
- Você não vai se arrumar?
- Você acha que eu vou ter chance? Com a Tomoyo Aqui? – ela riu, irônica.
- É verdade... – ele suspirou. – E nossos quartos?
- Eriol mostrará a vocês... Preciso levar isso lá para cima, com licença... Vamos, Shaoran. – o rapaz a seguiu, levando uma das malas enquanto ela carregava a outra.
Eles deixaram as malas e, antes que pudessem começar a desempacotar, Tomoyo entrou no quarto com uma maleta cheia de maquiagem, pentes, escovas, fivelas, cremes, shampoos e muito mais.
Shaoran deixou as duas primas no quarto e resolveu ir tomar uma ducha fria antes da festa.
Sete e quinze a maioria dos integrantes da família já estava no salão, inclusive Eriol e Yukito. As únicas que não tinham descido ainda eram Sakura e Tomoyo.
Sete e meia em ponto as duas entram no salão, Shaoran ficou boquiaberto. Ela trajava um vestido longo vermelho-sangue, estilo chinês, com gola alta e sem mangas. Uma fenda do lado direito da saia e toda a barra do vestido, assim como as mangas e a gola, tinha uma lista dourada contornando. Os cabelos estavam ligeiramente ondulados, com algumas mechas presas por uma fivela dourada em forma de estrela, mas duas mechas estavam soltas, contornando o rosto doce da jovem.
Tomoyo estava muito parecida, apesar de seu vestido ser roxo com prata e os cabelos estarem presos somente por uma faixa da mesma cor do vestido.
Ambas estavam com maquiagem leve e sapato simples de salto combinando com o vestido também.
Eriol, T'ai, Lyu e Yukito logo se aproximaram das duas e trocaram algumas palavras. Eriol e Tomoyo se afastaram do grupo, que foi para a mesa de bebidas pegar algo para Sakura beber.
- Sakura, você está maravilhosa! – Lyu insistia.
- Não fala assim... – ela corou, enquanto Yukito ria.
- Você tinha que ver quando ela era pequena... Tinha 10 anos... Tomoyo fazia dela uma bonequinha... – disse o rapaz.
- Devia ser uma gracinha... – comentou T'ai, desviando o olhar para Shaoran. – Não vai vir aqui cumprimentar Sakura, primo?
- E precisa? Lyu e o salão todo já fizeram isso. – ele se afastou, emburrado.
A festa continuou tranqüila, Sakura se sentia realmente incomodada com os olhares que estavam sendo lançados a si mesma, mas tentou distrair a cabeça, não queria arrumar confusão numa noite que era muito especial para ela.
Shaoran observava a festa correr, amaldiçoando todos que olhavam maliciosamente para Sakura. Quase matou Cheng e Tseng quando começaram a dar em cima dela, mas Yukito e Lyu deram um chega-para-lá nos dois, fazendo-os ficarem quietos no canto deles.
Sakura sorria a todo instante, emanava uma alegria contagiante que fazia com que o pequeno lobo sorrisse levemente somente por poder observá-la ao longe. Não sabia ao certo se ela estava consciente de sua atenção sobre a mesma, mas não importava, ele não era o único.
Enquanto isso, Eriol e Tomoyo conversavam no terraço.
- Sei que pediu para não falarmos nisso hoje... Mas me sinto muito angustiada quanto ao fato de não podermos ficar juntos... Eriol, por favor, vamos, no mínimo, pensar em algo... – pediu Tomoyo, fitando o amado com os olhos marejados.
- Tomoyo... Meu anjo... Não chore... – ele limpou os olhos violetas da jovem, abraçando-a em seguida. – Preocupar-se não irá adiantar de nada, muito menos chorar. Você é forte... E tenha certeza de uma coisa: Não vou desistir de você tão fácil... Não posso sair do clã, uma vez que entrei por interesses próprios, mas farei até o impossível para ficarmos juntos. – segurando o queixo, depositou-lhe um beijo nos lábios. – Confie em mim, eu lhe imploro...
- Sempre confiei, Eriol... – abraçou-o. – Se não o fizesse nunca teria permitido que Sakura viesse com você.
- E mesmo assim num primeiro momento eu falhei... Mas isso tudo é passado... Cumpri minha palavra, e agora estou com você, é isso o que importa. – sentiu-a tremer, mesmo envolta em seus braços. – Está com frio?
- Um pouco. – confirmou com a cabeça.
- Vamos entrar... Não quero que pegue um resfriado.
- Não... Vamos ficar aqui mais um pouco... – pediu, manhosa. – Vamos aproveitar um pouco de paz... E também não quero que Sakura me veja assim.
- Está bem. – ele afastou-se dela e tirou o paletó, colocando sobre os ombros dela, para aquecê-la. – Tem um banco logo ali... Vamos sentar um pouco.
Assim que sentaram, Eriol abraçou Tomoyo, fazendo-a apoiar as costas em seu peito enquanto acariciava os sedosos cabelos escuros da jovem. Estavam curtindo os momentos que teriam juntos, provavelmente seriam os últimos por um tempo. Um silêncio quase mágico os envolvia, o que não seria surpresa para a jovem, já que sabia muito bem dos poderes de seu amado.
Ele sentia o corpo frágil e delicado da garota que preenchera sua mente e coração se aconchegar confortavelmente próximo a si mesmo. Estava feliz, apesar de saber que talvez esse momento não durasse muito, aproveitaria ao máximo a companhia daquele belo anjo. Refletia sobre tudo, mas principalmente sobre o relacionamento dos dois. Ele era um mago poderoso, não que gostasse de se gabar, mas era a realidade. Problemas o rondavam, estava acostumado com o perigo e certa violência em batalhas. Em compensação, sua amada era delicada e frágil. Além do mais ela era inocente, apesar de ver algumas batalhas, nunca realmente assistira ou sofrera diretamente as conseqüências. Tinha medo de fazê-la sofrer, mas era tarde, não poderia voltar atrás.
– Eriol? – a voz melodiosa o tirou de seus devaneios. – No que tanto pensa? Parece algo muito sério.
– Não é nada, meu amor. Estava somente imerso em pensamentos sobre nós dois... Sobre como as coisas podem ser daqui para frente.
– Exatamente sobre o que?
– Minha vida no clã não é calma ou fácil, Tomoyo... Não quero que isso a prejudique em nada. Não quero que nada te aconteça por incompetência minha.
– Eriol... Eu estou ciente de tudo isso e, o mais importante, estou disposta a arriscar. Deixaria tudo para ficar com você, não duvide, por favor... – virou-se de frente a ele.
– Está bem... Vou tentar não pensar nisso, mas mesmo assim... – foi interrompido pelos lábios dela, que colaram nos seus.
– Shhh... – disse, assim que afastou os lábios dos dele. – Não vamos discutir por pouca coisa. Temos que aproveitar o tempo que temos juntos.
– Está bem. Não tocarei mais nesse assunto. – suspirou. – Que tal se entrássemos um pouco para dançar? Pelo que me lembro, é uma exímia dançarina.
– Cortês como sempre, não é mesmo? – ela riu. – Você também dança muito bem, se minha memória não falha. – enlaçou seu braço com o dele e os dois foram para dentro do salão.
Assim que começaram a dançar, sentiram as atenções se voltarem para si, mas não se importaram.
Nesse momento, começou a tocar uma música bem lenta, para casais. Tomoyo e Eriol começaram a dançar.
– Yukito... Dança comigo? – pediu Sakura.
– Achei que seu estilo de música fosse mais agitado... – comentou.
– Yukito...
– Deixa, Sakura... Se ele não quer dançar com você, eu danço. – disse Lyu, oferecendo um braço a ela.
– Obrigada, Lyu. – ela aceitou e os dois foram para a pista, dançando abraçados, assim como todos os casais.
– Dança muito bem, sabia? – disse, sussurrando no ouvido dela.
– Obrigada, você também.
Shaoran observava tudo do canto do salão. Já não estava muito bem, com isso estava se segurando para não ir para cima de Lyu e arrancar-lhe os dentes. Saiu do salão e foi para seu quarto tomar um banho frio e depois dormir, ou pelo menos tentar...
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N/A: Ah, Lobinho, não fica assim... Tudo vai se resolver... Mas não hoje e nem agora... quem sabe no próximo capítulo... quem sabe...
Hehehe, eu sei, mas não conto...
Bom, tudo é festa com dois fics meus atualizados no mesmo dia... Ai, ai, hoje foi dia...
Bom, agradecimentos...
Yoruki Mizunotsuki, que me ajuda sempre... Não vou falar tudo de novo...
Felipe S. Kai, que me deu uns toques nesse cap, valeu mesmo, te adoro!!!
Diana Lua, que está me aturando nesse momento no ICQ, ai, ai, tenho dó dela e da Yoru, me aturando quase todo dia...
Tasuki, meu fofinho, valeu pelos elogios e brigada por me aturar com meus ataques...
À todos os reviewers... Lally-chan, LilyHart, Xianya, Shaiene-chan, Isinha, Tomoyo Hiiragizawa, Harumi, Rô, NaruSami, MiDoRi, Hime Hayashi e Dai.
Valeu pelo apoio de todos... Sem vocês eu não seria nada e nem estaria feliz com os meus 100 reviews!!!!!
Beijos, Miaka.
