Heart of Sword

Adentrou o salão para treinamento com magia e viu Shaoran sentado no centro do local. Sentiu a presença dele aumentar rapidamente e a porta atrás de si fechar e ser lacrada por magia.

– Não quer que vejam quando eu o derrubar, é? – perguntou ironicamente.

– Vá sonhando... – ele levantou-se e fitou as gemas esmeralda. – Darei-lhe tempo de preparar-se, assim ficaremos em pé de igualdade.

– Ou não quer confessar que ainda não está pronto para me enfrentar… - murmurou, alto o suficiente para que ele a ouvisse. – Afinal, não é novidade para ninguém que meu treinamento em magia, apesar de ter menos tempo, foi mais aplicado que o seu.

– Isso é o que vamos ver... Não faz um treino decente de magia há meses, não é?

– E você desde que começou as aulas... Vamos ver o que acontece, então... – Sakura ficou frente a frente com Shaoran, com cerca de dois metros separando-os e ainda um amplo espaço para moverem-se pelo salão.

Começaram a andar lentamente formando um círculo e diminuindo, de forma insignificante, a distância entre eles. Tinham os semblantes compenetrados e esperavam para ver quem faria o primeiro movimento. Sakura esboçou um sorriso e juntou as mãos entrelaçando os três dedos inferiores com os indicadores e polegares em riste de forma a tocarem-se.

– Vamos aquecer um pouco as coisas… - disse esticando ligeiramente os braços. – Fogo! – Uma chama formou-se entre suas mãos e logo se transformou em rajada, chegando ao lugar onde Li estava.

Ele desviou com uma cambalhota e formou um ofuro entre seus dedos, jogou-o para cima, na direção da feiticeira de olhos verdes.

– Foi você quem pediu!… - sorriu enquanto labaredas saiam do papel para atingi-la.

– Não mesmo! – falou desenhando algo com os braços no ar. O fogo bateu em algum tipo de escudo, espalhando-se em todas as direções a menos de um palmo de distância dela. – Transforme-se em correntes de ar… - murmurou logo em seguida fazendo uma forte ventania atingir ao chinês e fazendo desaparecer o ofuro que ele tinha em mãos.

– Nada mal! – ele sorriu colocando as duas mãos para trás. – Mas vamos ver como se sairá dessa… - gritou trazendo duas insígnias mágicas para frente. – Água!… Trovão!… -clamou pela força dos dois elementos, fazendo com que seguissem entrelaçando-se até a japonesa.

Sakura tentou bloquear o ataque, como fizera antes, mas foi inútil. Apenas conseguiu desviar do ataque jogando-se no chão, mas não sem receber parte da ofensiva, tendo sua perna atingida.

– Ah… - gemeu baixinho de dor, enquanto se levantava. – Já que pediu,… vamos usar algo um pouco mais forte! – bradou um pouco ofegante. Seus olhos continham um brilho de determinação. Ela não se permitiria perder de Shaoran na magia também. Já bastava não conseguir derrotá-lo nas batalhas diárias que tinha contra seu coração. Ignorou a dor que sentia na queimadura que recebera na perna e colocou-se de pé em posição ereta. Fechou os olhos e levou a mão direita com apenas o indicador e o dedo médio estendidos. Com a mão esquerda em concha, começou a lançar água na direção onde sentia a presença dele. Shaoran desviava com facilidade dos jatos que jorravam da mão da jovem feiticeira.

– Isso é o que você chama de dificultar as coisas? – zombou, sendo ignorado. Ergueu uma sobrancelha desviando da água que jorrava cada vez mais rápida em sua direção. – "Ok!… Não gostei desse silêncio…" – pensou já cansado.

A água parou repentinamente de sair da mão de Sakura, fazendo o chinês lançar-lhe um olhar preocupado. O que teria acontecido?… Ele arregalou os olhos ao vê-la flutuando e, olhando para o chão completamente encharcado, compreendeu o plano dela. – "Dois podem fazer esse jogo…" – pensou sorrindo, e preparando-se para também flutuar.

Sakura abriu os olhos e árvores apareceram atrás do rapaz, envolvendo-lhe os braços e pernas com força, mantendo-o preso ao chão. A mão dela faiscava de forma cada vez mais freqüente, em pouco tempo a eletricidade parecia percorrer todo seu corpo.

– Trovão! – gritou fazendo um forte raio atingir o chão próximo do lugar onde Li estava criando uma onda ofuscante. A eletricidade percorreu todo o salão, subindo pelas paredes úmidas. O local pareceu se contorcer e gritar, com o som do trovão ecoando dentro daquelas paredes.

Shaoran estava de olhos fechados por causa da forte luz, enquanto sentia seu corpo paralisar aos poucos por causa da eletricidade, pensava que talvez não sobrevivesse àquele ataque, quando sentiu a árvore que o prendia erguê-lo impedindo que continuasse recebendo o impacto. Não chegou a ficar inconsciente, mas atordoado o suficiente para que as portas da sala de treinamento se abrissem. Sakura desceu suavemente ao chão e formou um tipo de tapete de vento sobre seus pés, impedindo que fosse atingida pela eletricidade que ainda pairava pelo ambiente. Sentindo pontadas de dor em todo seu corpo começou a caminhar para fora, deixando o rapaz caído no chão.

Estava distraída arrumando suas coisas enquanto cantarolava uma melodia doce, portanto não ouviu a porta deslizar e, tampouco, o jovem aproximar-se de si. Assustou-se ao sentir sua cintura enlaçada e ser forçada a virar-se para encarar dois orbes azul-marinhos.

– Não faça isso! – pediu, regularizando a respiração, apoiando-se no peito do rapaz. – Não precisa agir furtivamente, sabe que não gosto disso.

– Perdão, meu anjo... – sorriu. – Somente vir ver se precisa de mais alguma coisa.

– Ora, mas acho que deve ter outras obrigações com o clã... – retribuiu o sorriso. – Não se preocupe comigo, posso me virar. Estou terminando aqui e preciso dar uma revisada no meu chinês para me preparar para as aulas amanhã.

– Está bem... – deu um selinho nela. – Estou muito feliz por estarmos finalmente juntos.

– Eu também, meu amor... Eu também. – afastou-se dele. – Vá, procurarei por você mais tarde, está bem?

– Certo... – deu um último selinho na amada e saiu.

Tomoyo terminou logo de arrumar suas coisas no quarto, pegou seus cadernos e livros e sentou-se na escrivaninha que havia lá, para estudar. Mas não conseguia concentrar-se, desviava sempre o olhar para a janela, vendo o céu azul e sentindo a leve brisa brincar com seus longos cabelos escuros.

– Quer saber? Posso estudar depois. Acho que vou dar uma volta no jardim... – levantou-se e saiu do quarto.

Assim que chegou ao hall, viu um rapaz parado à porta. Ele estava sozinho, não parecia ser do clã, apesar do porte físico avantajado.

– "Parece que está na hora de treinar o que estudei nesse tempo..." – pensou, aproximando-se dele. – Com licença... Posso ajudá-lo?

– Ah, bem, acho que sim. Meu nome é Lien Lang e sou um amigo de Sakura Kinomoto da escola, queria saber onde ela está... – parou ao ver a expressão confusa no rosto de Tomoyo.

– Desculpe, será que poderia falar um pouco mais devagar? Meu chinês não é muito fluente ainda... – pediu receosa.

– Ah, certo... Desculpe-me. Meu nome é Lien Li, estudo com Sakura e Shaoran... Estava querendo falar...

– Lien! – ouviram a voz de Sakura vir do corredor oposto ao que Tomoyo usara há pouco. – Que surpresa agradável! – aproximou-se dos dois, mancando um pouco.

– Sakura, o que aconteceu com você? – perguntaram os dois ao mesmo tempo, ele em chinês e ela em japonês.

– Hei, acalmem-se. – disse pausadamente em chinês, para que Tomoyo conseguisse entender. – Não foi nada, só estava treinando com Shaoran...

– Ele fez isso com você? – explodiu Lien. – Onde ele está?

– Se quiser mesmo saber, está quase desmaiado na sala de treinamento... Não iria lá se fosse você.

– Sakura! – Eriol aproximou-se, acompanhado de dois anciãos. – O que houve? Sentimos uma grande explosão de magia... – parou um pouco, olhando Lien e Tomoyo.

– Não se preocupem, está tudo bem... Quer dizer, talvez seja bom darem um pulinho na sala de treinamento... Shaoran pode precisar de um pouco de ajuda. – deu uma piscadela e afastou-se, indo em direção aos quartos.

– O que ela tem na cabeça? – Eriol ia atrás de Sakura, mas Tomoyo segurou seu braço.

– Deixe que eu vá falar com ela... Vá ver Shaoran, não sei o que Sakura fez com ele. – disse rapidamente, indo atrás da prima.

– Lien, acho que é melhor ir embora... – foi cortado.

– Não mesmo, vou ver como Sakura está. – e foi atrás das duas garotas, sem dar tempo de Eriol fazer nada.

– Bom, vamos ver Shaoran, depois resolvemos isso. – ele disse, seguindo no corredor oposto ao que os outros usaram.

Sakura cuidava de sua perna machucada enquanto Tomoyo lhe passava um sermão.

– Sakura, o que diabos foi aquilo? Pelo que eu entendi, Shaoran deve estar muito ferido e... – foi interrompida por batidas na porta.

– Entre. – disse Sakura, em chinês. Viu Lien entrar e disse rapidamente a ele. – Posso receber um sermão por vez? Espere um minuto, Lien, pode ser?

– Está bem. – ele sentou-se em uma cadeira e ficou esperando a conversa entre as primas terminar.

– Pode continuar, Tomoyo... – disse Sakura, em japonês.

– Bem, Sakura, eu não a entendo! Primeiro sofre por não saber se seus sentimentos são correspondidos, mas, ao invés de tentar fazer com que ele, no mínimo, goste de passar algum tempo com você, simplesmente o repudia e...

– Tomoyo, já chega! – Sakura interrompeu-a, terminando de enfaixar sua perna. – Eu não o feri tanto assim! Estávamos em treinamento, em algumas horas ele estará novo em folha. Eu não o machucaria tanto assim! – parou e suspirou. – Talvez meu jeito de lidar com isso seja um tanto irracional, mas é o meu jeito!

– Sakura... Desculpe, eu não quis...

– Está tudo bem, não se preocupe. – ela sentou na cama, de cabeça baixa.

– Não, não está... Sakura...

– Deixe-me, Tomoyo... Preciso ficar um pouco sozinha.

– Mas, Sakura...

– Somente vá... Falarei com você mais tarde. – ela pediu e foi atendida pela prima.

– Sakura... – Lien aproximou-se.

– Não se preocupe, eu estou bem. – disse simplesmente, mas não levantou o rosto para encará-lo.

– Não minta para mim. Posso não possuir magia ou qualquer dote especial, mas conheço-a bem o suficiente. – levantou o rosto da japonesa, olhando fundo nos olhos esmeralda. – Sakura, tem uma coisa que eu preciso falar com você.

– Fale, então. – fez sinal para ele prosseguir, enquanto fitava os orbes cor de mel, que brilhavam intensamente.

– Escute, eu não agüento mais vê-la sofrer dessa forma... Já que não tem esperanças de ser correspondida, deixe-me tentar ajudá-la a esquecer.

– O que está querendo dizer, Lien? – Sakura estranhou o rumo da conversa, mas quis ter certeza de que interpretara corretamente as palavras dele.

– Estou pedindo que namore comigo, Sakura.

– Você... Lien, sabe que nunca poderei amá-lo da forma que amo Shaoran... – disse ela, levantando-se.

– Não estou pedindo que o faça. Não me importo em dividir seu coração com ele, mas não irei forçá-la a nada. E, se sua resposta for negativa, não ficarei magoado. Mas acho que precisaríamos conversar sobre nós dois de qualquer forma.

– Lien, eu...

– Não precisa responder agora... Só peço que pense no assunto, está bem?

– Tudo bem...

– Até amanhã. – ele saiu do quarto, deixando Sakura estática a olhar pela janela.

– O... O que eu faço?

Eriol e os anciãos chegaram no salão e viram Shaoran caído no chão.

– O que diabos ela fez aqui? – perguntou um deles, observando o salão molhado e um pouco de eletricidade, que ainda pairava no local.

– Ela simplesmente fritou nosso amigo. – disse Eriol, calmamente, fazendo toda a água e eletricidade desaparecerem. Deixou os dois senhores cuidando de Shaoran e foi em direção ao quarto de Sakura, encontrando Tomoyo antes mesmo de chegar ao hall.

– Como ele está? – perguntou ao namorado, preocupada.

– Ele vai ficar bem, Sakura somente deu-lhe um tratamento de choque. – sorriu, divertido.

– Isso não tem graça, Eriol! – repreendeu ela. – Sakura está muito estranha, não quis nem falar comigo.

– Meu palpite é que ela somente precisava extravasar um pouco... Esconder seus sentimentos pode ser algo extremamente estressante. Lien ficou com ela?

– Ficou...

– Bom, então foi só quando você estava lá... – disse, vendo o jovem aproximar-se. – Lien, o que foi?

– Onde ele está? – perguntou simplesmente, parecendo irritado.

– Desacordado, estão dando os cuidados necessários agora. – suspirou. – Deixe-me apresentá-los. Lien Lang, essa é Tomoyo Daidouji, prima de Sakura. Chegou hoje e irá estudar com vocês amanhã mesmo.

– Ah, sim... Perdoe-me se fui rude com a senhorita. Parece que beleza é de família.

– Obrigada. – Tomoyo sorriu, corada.

– Tomoyo também é minha namorada, portanto vá tirando seu cavalinho da chuva. – brincou Eriol.

– Pois é... Parece que eu sempre chego atrasado... – suspirou pesadamente. – Já vou indo, até amanhã, senhorita Daidouji. – afastou-se antes que algum dos dois pudesse falar algo.

– O que ele quis dizer com isso? – perguntou Tomoyo, confusa.

– Vá falar com Sakura... Descobrirá mais cedo do que imagina.

– Está bem... Já aprendi a não discutir com você. – sorriu, beijando-o, para depois voltar ao quarto da prima. Assustou-se ao encontrá-la parada, como que em choque. – Sakura, o que foi?

– O Lien... Eu... Tomoyo, o que eu faço?

– Sakura, eu não sei do que você está falando. Venha cá... – conduziu a prima para a cama e a fez sentar-se nela. – Vou buscar um chá para você, eu já volto, está bem? – teve como resposta um aceno afirmativo de cabeça e saiu rapidamente.

Sentiu algo gelado em seu rosto, enquanto todo seu corpo latejava e ele tentava lembrar-se do que acontecera antes de perder a consciência. Sentiu um arrepio percorrer sua espinha na hora que se lembrou e abriu os olhos.

– Que bom que despertou, primo. Estava ficando preocupada... – disse T'ai, calmamente. – Como está se sentindo?

– Como se tivesse sido atropelado por um caminhão... – gemeu. – Eu quase fui eletrocutado, como imagina que eu esteja me sentindo?

– Desculpe... Não quis ofendê-lo, mas todos estão preocupados com você.

– Todos menos ela. – resmungou baixo, mas T'ai ouviu.

– Bem, Sakura disse que sabia que estaria bem em algumas horas, e parece que ela teve uma conversa um tanto perturbadora com Lien... Não sei o que aconteceu, só que ela não saiu do quarto desde que falou com ele. – suspirou. – Mas você tem que se preocupar em melhorar... Mai Su passou aqui mais cedo e disse que vocês tinham um trabalho para apresentar, ou algo assim.

– Putz, o trabalho de história... Acho que não tenho muita escolha no fim das contas... Mai Su não consegue apresentar o trabalho sozinho, e nem está com todo o material...

– Então pare de falar e descanse, vou pegar algo para você comer e depois deve dormir. Amanhã o acordarei, portanto não precisa levantar cedo para treinar, está bem?

– OK, obrigada, T'ai... – ele fechou os olhos, sentindo o corpo latejar ao menor movimento que fazia.

Sakura e Tomoyo continuavam no quarto, conversando.

– Você tem que decidir o que é melhor, Sakura... Não existe ninguém que possa fazer essa escolha por você. – dizia Tomoyo, pela milésima vez.

– Está bem, eu já sei! Que tal parar com a pressão agora?

– OK, vou ver como Shaoran está... – ia sair pela porta quando a voz da prima soou preocupada.

– Ele ainda não acordou?

– Acho que não... Eriol ficou de avisar-me quando ele despertasse.

– Droga... Acho que exagerei...

– Acha? – Eriol apareceu na porta. – Você poderia tê-lo matado.

– Hei, espere um minuto, Eriol. Primeiro: ele me desafiou. Segundo: a culpa não é minha se ele não praticou defesa nenhuma contra ataques mágicos.

– Sakura...

– Não comece, Eriol! – cortou-o rapidamente. – Vou ver como ele está. – e saiu, deixando o casal confuso.

Assim que entrou no quarto, viu-o vazio, com exceção de Shaoran, que parecia adormecido. Suspirou pesadamente, observando-o.

– Não fique muito aliviada, eu sobrevivi…

Ela assustou-se e levou a mão ao peito, por reflexo.

– É claro que sobreviveu… - falou recuperando-se da surpresa.

– Ficou preocupada? – ele perguntou com um sorriso, vendo-a desviar o olhar, ficando calada. – Por um instante pensei que fosse realmente me matar…

– Eu nunca faria isso... Não poderia matá-lo. – pronunciou rapidamente.

– Se quisesse, poderia.

– Mas não tenho motivos para querer tal absurdo. – Shaoran pôde notar um tom de melancolia na voz dela.

– T'ai disse que você e Lien tiveram uma conversa estranha. – comentou, tentando manter um diálogo, mas logo se arrependeu de ter dito aquilo, pois Sakura virou-se de costas para ele.

– É... Algo assim... – foi interrompida por T'ai, que entrou no quarto.

– Ah, desculpem... – ela ia se retirar, mas Sakura segurou seu braço.

– Está tudo bem, eu já estava saindo. – disse com a voz embargada, saindo logo em seguida.

– Cheguei em má hora, não foi? Desculpe, primo. – pediu T'ai.

– Está tudo bem... Ela estava chorando? – perguntou, preocupado.

– Não, mas parecia estar quase.

– Sei...

Sakura estava voltando para seu quarto, já não segurava mais as lágrimas, que molhavam seu rosto rapidamente. Esbarrou com Tomoyo e Eriol no corredor.

– Sakura... – Tomoyo tentou chamar, mas a garota entrou em seu quarto e bateu a porta, trancando-a.  japonesa de olhos violeta suspirou. – Parece que a confusão está apenas começando...

– Sim, minha querida... E nós provavelmente estaremos na linha de tiro... Mas eu a protegerei. – sorriu docemente.

– Como consegue fazer uma situação desesperadora tornar-se romântica?

– Esse é meu charme. – piscou e os dois seguiram para a sala de jantar.

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N/A: Olá, gente!

Well, well, finalmente eu resolvi pegar nesse fic de novo... E olha que saiu bem rápido... Foram dois, no máximo três dias de trabalho somente... Ficou um pouquinho curto, realmente, mas era assim que tinha que ser mesmo...

Antes que alguém fale alguma coisa, sei que o Eriol assumiu um comportamento um tanto OOC nesse capítulo, portanto, deixem-me explicar o motivo...

Eriol é um humano, que tem emoções... Ele está muito feliz pelo fato da Tomoyo ir morar com eles, o que faz com que ele precise extravasar um pouco essa felicidade... E isso tira o autocontrole dele, por assim dizer... Afinal, ficaria um tanto estranho se eu o fizesse dando pulinhos pela casa, não é? (não riam!!! Quando eu estou feliz, eu fico dando pulinhos pela casa sim, tá?)

Bem, continuando o capítulo... Que tal o treino de magia, hein? A Yoruki Mizunotsuki que me ajudou com isso, e ficou muito bom, não acharam? Achei estranho ela fritar o lobinho... Mas não reclamei também...

E agora? O que vai ser se Sakura e Shaoran com esse novo obstáculo (e que obstáculo... *babando*) chamado Lien?

Particularmente, eu gosto do Lien, sentimento que não é compartilhado por algumas pessoas que eu conheço *olhando torto para Yoruki*...

Qual será a decisão da Sakura? O que será de Lien, independente da resposta da Sakura? E Shaoran? O que dirá quando souber de tudo? Por que estou fazendo todas essas perguntas se serei eu a respondê-las? Sei lá, eu sou doida mesmo... =P

Bem, agradeço à Yoruki por toda ajuda e por me aturar tanto...

Felipe S. Kai, meu amigo querido que apesar de não ter ajudado nesse cap (pela primeira vez em muito tempo ele não me ajudou, gente! Mereço um prêmio, não? =P) sempre está presente quando eu preciso, muito obrigada.

Dai, hahaha, e agora, o que você achou? O Li que ficava te dando nos nervos teve o que merecia? Na verdade, se eu tivesse o dom de ler mentes eu usaria para colar nas provas da escola =P. Bom, espero ver o que você achou desse rolo todo...

Diogo Li, amigo, valeu pelos elogios...

Rô, linda, sentiu que perdeu algo? Bem, não sei se as coisas esclareceram um pouco agora, mas ela precisava extravasar um pouquinho... Acho que o treino de magia foi o suficiente... Ou não... =P Se achou aquele cap muito curto, esse daqui deve ter ficado minúsculo.. Mas era para ser mesmo... (vc mandou dois reviews iguais no último capítulo?)

MiDoRi, gostou da mudança da Tomoyo? É sempre bem vinda mesmo... Ah, o que tem o Lien? Já imaginava que ele ia fazer isso? Espero sua opinião...

Dadá, hahaha, encantador o último capítulo? Achei que a Tomoyo ficasse só no fic... hehehe... O que achou desse então?

Harumi, ah, amiga, não tem problema não saber o que comentar... Ah, e, quando eu uso músicas em japonês, sempre traduzo para o português depois, viu? Só em inglês que eu deixo... Beijinhos!

MeRRy-aNNe, que bom que gostou, e como foi de viagem?

Desculpem se esqueci de alguém ou se deixei de esclarecer algo... Avisem-me qualquer coisa, está bem?

Agora estarei voltando às aulas, portanto veremos no que vai dar e como vai ficar meu ritmo de atualizações... Não vou dizer que estou com menos fics, já que tenho alguns projetos que pretendo finalizar antes de postar, mas farei o possível...

Beijos a todos...

Miaka.