Disclameir Vou fazer uma pequena enquete e o vencedor vai ter direito a um fim de semana pago em Lisboa!
QUEM É A AUTORA DE HARRY POTTER E DONA DE TUDO RELATIVO A ELE???
a) Petúnia Dursley
b) Queen Latiffa
c) J. K. Rowling
d) Mamã Voldevida
Força pessoal! Vamos ver quem consegue... :P
Cap. 7- Vergúllie
"Tudo pronto!" pensou o rapaz loiro de olhos cinza ao olhar-se ao espelho pela centésima vez naquele dia. Realmente esmerara-se... e tudo para ela! "Que desperdício... só espero que valha a pena!" disse para consigo sorrindo enquanto apertava os botões do camiseiro. Depois de muito ponderar optara por um camiseiro branco largo e umas calças pretas, de corte impecável. Junto com o cabelo cuidadosamente despenteado e os primeiros botões soltos ficava com um ar descontraído, jovial e incrivelmente sexy! Quem resistiria?! "Seja como for, nunca fiando, que a Weasley é um osso duro de roer! Por via das dúvidas vou levar a minha arma secreta... Tenho-a guardada há muito tempo para uma ocasião especial...". E dirigiu-se rapidamente ao seu baú de onde tirou uma bela caixa de veludo verde, selada com a figura de uma serpente a prata. Guardou-a debaixo do braço e dirigiu-se a passos largos para o local onde a ruivinha o esperava.
"Bem, desta vez não preciso de ficar impaciente, já sei que de qualquer das formas ele nunca chega à hora marcada!" suspirou Ginny enquanto ajeitava na toalha todas as coisas que tinha pedido na cozinha. Quisera experimentar algo novo então pediu aos elfos que lhe preparassem um prato especial de Paella, uma comida espanhola que ela adorava e para sobremesa optou por uma tarte do Pará, um doce brasileiro do qual tinha ouvido falar. Draco enviara-lhe uma coruja dizendo que levaria bebidas e ela deixou, embora um pouco desconfiada. Estava já tudo pronto debaixo de uma frondosa árvore quando sentiu uma presença atrás de si e se voltou de repente.
- O-oi!- balbuciou sem tirar os olhos dele. Por Merlin, estava lindo! Só apetecia passar as mãos pela cara pálida, tirar-lhe algumas das madeixas claras dos olhos, passar os lábios pelos dele e... "Chega, chega! Vai com calma Ginny, concentra-te noutra coisa!" repreendeu-se. Mas não pôde deixar de reparar que ele também não tirava os olhos dela, meio embasbacado. Claro que ela tinha feito um esforço para ir mais bonita! Tinha um vestido leve amarelo suave de alças (que combinava com o ruivo dos cabelos e a pele clara) um pouco acima dos joelhos e os cabelos sedosos soltos, caindo em cascata pelos ombros. Ele olhava-a e ainda não tinha respondido ao cumprimento, parecia hipnotizado, como na tarde em que se encontraram pela primeira vez. Ela levantou-se e caminhou dengosa até ele, murmurando:
- Que se passa Draco, pareces surpreso... – sorriu agitando os cabelos e mordendo os lábios. "Que horror, pareço uma oferecida!" reflectiu.
- Eu nunca pensei que conseguisses ficar mais bonita do que já és! – respondeu o rapaz de rompante. Ambos ficaram parados um instante, ela não acreditando naquele elogio que parecia tão sincero e ele não acreditando que dissera exactamente o que estava a pensar!
- Eu... obrigado! – sorriu ela dando-lhe um pequeno beijo e tentando aligeirar o clima- Também estás um espanto! Agora senta-te, não quero que a comida arrefeça! Já agora, trouxeste algo para bebermos?
- Claro que sim!- respondeu Draco, de volta ao seu estado normal- Trouxe uma coisa que acho que vais gostar... – e mostrou-lhe a caixa verde que ela olhou interessada- Toma, vê.
Ginny agarrou a caixa curiosa e tentou abri-la mas a serpente de prata sibilou e recusou-se a ceder. Espantada perguntou:
- Que se passa? Não consigo abrir!
- Desculpa Ginny, esqueci-me que só os Malfoys podem abri-la! Espera um instante.- pegou a caixa das mãos dela, abriu-a facilmente e entregou-lha de novo- Aí está!
Ela olhou para o conteúdo da misteriosa caixa e deu um pequeno gritinho quando viu o que lá estava:
- Draco!! Eu pensei que ias trazer algo simples, um sumo talvez ou Cerveja de Manteiga... O que é isto?!
Sorrindo orgulhoso, o loiro tirou a garrafa de elaborados desenhos da caixa. Lá dentro estava um líquido escuro, de aspecto acetinado e com reflexos ligeiramente dourados. Era lindo só por si e parecia exalar uma espécie de... magia.
– Isto, Ginny querida, é uma garrafa de Vergúllie! Deixa-me explicar melhor – disse perante a cara confusa da rapariga- Vergúllie é uma bebida muito antiga, feita a partir de uma folhas negras da planta Vergúl. São muito raras e só existem em pântanos onde tenha sido derramado sangue de elfos guardiões, os antepassados dos elfos domésticos. Esta bebida era feita por magos antigos mais ou menos como uma poção de paixão, pois a planta alimenta-se de animais que seduz com o seu odor e algum tipo de magia muito própria. Diz-se que quando se bebe desperta alguns desejos ocultos mas o efeito foi suavizado ao longo dos séculos e agora é quase impercéptivel. Mas é uma bebida sublime que acho que vais adorar!
- Trouxeste isso para mim?! Mas uma garrafa dessas deve custar uma fortuna!
- Efectivamente, mas acontece que a família Malfoy tem alguns antepassados magos e possuímos ainda algumas garrafas, portanto não há problema... – terminou no seu tom convencido.
- Mas Draco... eu não sei se quero beber isso... – disse ela temerosa. A história dos desejos ocultos tinha-a impressionado bastante. E se de alguma forma aquilo ainda tivesse algum tipo de "poder"? Poderia arruinar todo o seu plano... Além disso queria estar bastante lúcida com ele por perto!
- Não te preocupes, vais gostar! A não ser que a jovem Weasley seja demasiado fraca para beber algo tão forte... – provocou Draco com malícia.
- Pffff! Achas?! Não sei, mas parece-me que ainda consigo ter mais resistência que tu se for preciso!
- O quê?! Tu?! Considero isso um desafio ruivinha! – exclamou o loiro satisfeito com o rumo da conversa. Agora sim, estava tudo a correr maravilhosamente!
- Desafio aceite Draco, mas primeiro vamos comer, eu conjuro um sumo de abóbora e deixamos a Vergúllie para o fim, ok?
- Concordo Ginny... mas prepara-te!
Comeram então satisfeitos consigo mesmos e ansiando pelo desafio. Ginny podia ser ainda um pouco nova mas estava habituada a sair com os seus irmãos e já sabia que, na família Weasley, a resistência ao alcóol estava no sangue. Sentia-se segura de que depois de uns cálices as defesas de Draco baixariam e ela poderia então ver o verdadeiro Draco, conversar com ele... Enquanto isso Draco pensava que aquela rapariga, com ar tão inocente, não poderia rivalizar com ele em questão de beber. Já era mais experiente, sabia que depois de umas doses ela estaria mais solta e se entregaria a ele de braços abertos. O efeito de Vergúllie podia não ser tão forte como fora no início mais ainda conservava a sua essência...
Depois de terminarem a refeição e conversarem um pouco de assuntos gerais (a conversa girou sobretudo à volta de Hogsmeade e aulas), Draco conjurou um feitiço para fazer desaparecer todos os pratos e fez aparecer dois cálices. Ajeitou-se em cima da toalha e disse sorrindo sarcásticamente para Ginny, à sua frente:
- Pronta pequena? Vamos ver como te sais.... – abriu a garrafa que soltou uma espécie de vapor morno e enebriante e deitou o actrativo líquido nos cálices. – Aos três, tudo de uma vez, certo? Um, dois... três!
Ao virar o cálice, Ginny sentiu o líquido escorrer-lhe pela garganta. Primeiro frio, depois mais quente, sentiu-o correr pelas veias, misturar-se no sangue e aquecê-la por dentro, numa sensação estranha e bastante agradável que a fez estremecer ligeiramente. Olhou Draco nos olhos e pôde verificar que ele se encontrava ligeiramente corado. Sorriu e disse, como se não usasse a voz há muito tempo:
- Adorei.... Mesmo tendo perdido o efeito, esta bebida não é algo comum... De novo?
- Claro pequena, mas agora com calma, não vamos desperdiçar esta preciosidade... – assentiu o rapaz enchendo de novo os cálices. – Vamos ver é se aguentas muito mais tempo!
- Digo o mesmo para ti Draco.- replicou Ginny, bebericando mais um pouco.
- Já chega Draco, desisto! – disse Ginny, rindo e deixando-se cair deitada na tolha.- Não bebo nem mais uma gota!
- Querida, também não havia muito mais a beber- disse Draco sentado contra o tronco da árvore e mostrando-lhe a garrafa onde só restavam umas poucas gotas. – Deixa estar que eu bebo o resto! Eu sabia que tu não ias conseguir!- picou-a, terminando de beber pela garrafa.
- O quê?!- exclamou Ginny, levantando a custo a cabeça e olhando para ele fingindo-se ofendida- Peço desculpa mas se não fosse eu a garrafa nem ia a meio!
- Sim, sim, como queiras... –Troçou Draco, meio zonzo olhando para aquela face de olhos brilhantes e bochechas coradas- Seja como for fiquei cheio de calor! – disse desabotoando mais alguns dos botões da camisa, deixando à mostra parte do seu peito liso, com músculos discretos, ganhos depois de muita prática de Quidditch. Mirou-a provocante e inquiriu- Tu não tens calor?
Ela estava cheia de calor e também já um pouco tonta mas não tinha perdido completamente a razão. Porém, observando-o assim, lindo e sedutor não conseguiu resistir. Sem se levantar gatinhou até ele e agarrou-lhe a face corada com as suas mãos quentes. Passou a língua sedutoramente pelos lábios e disse ao seu ouvido:
- Muito, muito calor Draco... Este desafio deu-me uma vontade imensa de... – e aproximou ainda mais os lábios ao ouvido dele, que já respirava com irregularidade e lutava para resistir mais um pouco. – ...de.... brincar à apanhada! – Exclamou alegre correndo para longe dele- Agarra-me se puderes!
Apanhado completamente desprevenido Draco olhou-a correndo e rindo sem reacção. Mas, talvez devido ao excesso de Vergúllie não conseguiu ficar furioso, antes ainda mais deslumbrado perante a visão da ruiva descalça a correr pela relva, a saia e o cabelo ao vento e o riso suave... Levantou-se e exclamou antes de largar a correr atrás dela:
- Prepara-te que aí vou eu!
Enquanto corriam como crianças pequenas, completamente esquecidos de jogos de sedução e apelidos, não se aperceberam que o céu escurecera. O vento ficou mais forte e de repente começou a chover. Eles não repararam até que Ginny sentiu o vestido completamente ensopado e parou, virando-se para avisar o loiro, mas fê-lo depressa demais, pois Draco que ia mesmo atrás dela, não conseguiu para e embateu contra ela. Cairam um em cima do outro e as gargalhadas foram parando à medida que ambos se apercebiam da situação em que estavam (mais uma vez lembrando-se daquela tarde). Olhavam-se nos olhos um do outro, em silêncio, sem sentir o frio, a chuva que engrossara, o vento, nada... Só o calor dos dois corpos um contra o outro, o bater de ambos os corações, o brilho dos olhos fixos... Draco sentiu-se completamente atordoado com tudo aquilo e só queria sentir a maciez daquela boca contra a dele. Aproximou a cara da dela, sentiu-a responder quando, a mílimetros de tocar os seus lábios a sentiu estremecer. Foi como se acordasse de repente, parou o movimento e, levantando-se, disse-lhe com voz rouca e sem a olhar nos olhos:
- Não reparei que estava a chover. – estendeu-lhe uma mão e continuou- Vamos embora, estás encharcada!
Ela olhou-o confusa mas não disse nada e levantou-se sozinha. Correram até à árvore, apanharam as coisas e dirigiram-se apressados até à entrada do Castelo.
Assim que chegaram Draco agarrou-a por um braço e disse, sério:
- Diverti-me muito hoje contigo pequena.
- Eu também me diverti muito Draco, foi uma óptima tarde!- sorriu-lhe ela. – Agora é melhor cada um voltar para a sua Torre, daqui a nada eles chegam da Vila... Além disso precisamos ambos de nos secar!
- Claro Ginny. Depois combinamos onde nos encontrar. Fica bem pequena. – e, sem dizer ou fazer mais nada, virou-se e seguiu por um dos corredores laterais. Ginny suspirou longamente e dirigiu-se calmamente à sua Torre.
Pouco depois pensava em tudo o que tinha acontecido naquela tarde, enquanto tomava um longo duche. "Isto foi completamente surreal, ainda não acredito..." meditava "Por momentos, quando estávamos deitados eu vi... vi naqueles olhos frios... um brilho... Eu vi o Draco em si, desarmado e sem máscara a olhar para mim! E ele notou, foi por isso que se levantou de repente... Tenho que ver aquele Draco de novo! Será que estou a conseguir alguma coisa?! Será que esta tarde teve algum significado para ele?! Sei que para mim teve e isso não é bom... Vou acabar por me magoar, tenho que ter mais cuidado! Mas foi a Vergúllie... Foi tão bom, almoçármos juntos e corrermos pelos jardins... Mágico! Entrega... foi isso que aconteceu...." e saiu do duche com um sorriso nos lábios.
Ao mesmo tempo, mas nas masmorras dos Slytherin, Draco também pensava naquele piquenique: " Raios, raios, que se passou?! Não pode ter sido a Vergúllie... Pelo menos não pode ter sido só isso! Tive a oportunidade perfeita para a seduzir, estava mesmo à minha mercê... e que é que eu fiz?! Disse-lhe para nos irmos embora! Estúpido, burro! Que merda se passa?! Ela... ela pôs-me a jogar à apanhada! A mim, Draco Malfoy! Se me vissem naquela altura... E que é isto que eu sinto?! Parece que não é só desejo agora... Será possível que me esteja a apaixonar por ela?! Pela Weasley?! Eu realmente gostei de passar a tarde com ela, mesmo sem ter havido nada! Gárgulas, isto está a ficar perigoso, tenho que ter cuidado! Mas.... senti-me tão estranhamente bem hoje... confortável... Com vontade de ser gentil com ela... Merda, merda, acorda Draco! Vou falar com o Blaise assim que ele chegar" e levantou-se subitamente da cama com ar furioso.
Continua...
XARÃÃÃÃÃÃMMMMMM pessoal!!! É verdade, ainda estou viva! Digo ainda porque se depois de toda esta demora me quiserem enforcar com o mouse estão à vontade! Eu sei que estava desaparecida mas podem todos parar as buscas because I'm back!! Passou-se simplesmente que o meu belo e nada lerdo computador decidiu tirar umas pequenas férias, como ele trabalha muuuuuitooooo... Então entretanto não houve nada para ninguém! Mas pronto, desde ontem que ele regressou portanto pude terminar o capítulo em paz e sossego! Não me parece que esteja muito bom, está meio rídiculo mas foi um ataque de romantismo misturado com pressa para vocês saberem que estou aqui! Vou tentar melhorar no próximo, oki?
De qualquer forma REVIEWS gente!!! Seja para dizerem que gostaram do capítulo, para sugerir que me dedique antes à plantação de batatas.... qualquer coisa serve!
E claro, não podia faltar o agradecimento a todas as reviews que me enviaram! Realmente é por vocês que eu continuo a escrever, amo o vosso apoio e juro que se entretanto ganhar a lotaria convido todos a virem cá a Portugal para uma jantarada! :P Muito obigada às reviews do último cap., feitas pela Vivian Malfoy, Rute Riddle, Fefes Malfoy, Miaka, Cibele, Nathi-Evans, EllenPotter, Puck, Lú e Kirina-Li!! Como se diz "Valeu!"!
Para terminar (sim, sou chata!) desculpem os erros e tal, este capítulo não foi betado, para chegar mais depressa a vocês! E desculpem o meu jeito de escrever, é algo que não consigo mudar mesmo! '
Beijokos a todos!!!!
