Escolhas precipitadas

Quando Draco acordou na manhã seguinte olhou para o lado e deparou-se com Mila a dormir ao seu lado. Olhou fixamente para ela e lembrou-se da noite anterior. Depois do primeiro beijo o loiro voltou a lembrar-se da ruiva, e na vontade que havia tido de a beijar, na tentativa de afastar esse pensamentos ele agarrou na morena e levou-a para o quarto, de resto só se lembrava dos beijos selvagens dela e de como eles tiraram a roupa rapidamente, e agora estava ali a olhar para ela.

Levantou-se da cama e dirigiu-se para o banheiro, tomou um banho gelado, não lhe apetecia sentir água quente, e voltou para o quarto. Mila ainda dormia e por isso ele tocou-lhe de leve fazendo com que a menina se movesse.

- Bom dia Draco – cumprimentou ela com a voz sonolenta.

- Não achas que já são horas de te levantares?

- Calma, já vou. – Disse ela erguendo-se enrolada ao lençol.

Viu a menina a se vestir e de seguida ela saiu do quarto sem trocar uma única palavra com o loiro, devia de ter percebido que o que ele queria era que ela fosse mesmo embora. Assim que Mila saiu Draco também saiu do quarto e dirigiu-se para os jardins de Hogwarts.

Caminhava devagar pelos campos cobertos de neve e mais um a vez memórias antigas, há muito esquecidas, invadiram a sua mente.
Draco Malfoy caminhava pela floresta, era véspera de Natal e ia-se encontrar com a sua amiga. Assim que chegou ao pé da nascente, ele viu uma menina ruiva de 8 anos deitada na neve branca.

O menino não se aproximou, ficou parado observando o belo contraste do cabelo vermelho dela com a neve branca. Sem aviso a menina começou a abrir e fechar as pernas, movendo os braços para cima e para baixo ao mesmo tempo.

Momentos depois ela levantou-se e viu, sorriu-lhe e ele aproximou-se dela.

- Olá Draco, Feliz Natal – disse ela dando um beijo estalado na bochecha dele.

- Olá, e Feliz Natal para ti também – Disse ele olhando para o que a menina tinha feito na neve.

- É um anjo de Natal! – Respondeu, com um sorriso, como que adivinhando os pensamentos do loiro.
Draco sorriu por causa da lembrança, deitou-se no chão e fez exactamente o mesmo movimento por ela feito anos antes. Levantou-se de seguida olhando para a neve.

- Belo anjo de Natal – disse-lhe uma voz doce por trás dele.

O loiro virou-se e deparou-se com uma ruiva sorridente à sua frente. Ela estava linda, seus cabelos apanhados numa trança, seus lábios com um tom rosa pálido, e seu sorriso sempre doce.

Draco não soube bem porquê, mas aproximou-se do ouvido dela e sussurrou:

- Feliz Natal Ginevra! – De seguida deu-lhe um beijo na face.

- Feliz Natal Draco.

Durante minutos apenas olharam um para o outro, não diziam absolutamente nada, nenhum deles queria estragar o clima harmonioso que se estava instalado.

- Ginny! – Chamou uma voz de menino.

Draco virou-se para trás e deparou-se com Colin Creevey, o fã número um do menino que sobreviveu.

- Olá Colin – cumprimentou a menina.

O rapaz olhava atentamente para Draco e o loiro estava a ficar farto daquele olhar e por isso perguntou rudemente:

- O que queres? O teu ídolo Potter não se encontra aqui!

- Eu vim falar com Ginny. Mas e tu, o que fazes aqui?

- Ele estava só a falar mal do meu anjo de Natal – respondeu Ginny apontando para o desenho na neve – Mas eu acho que ele já estava de saída.

- É, não aguento mais o ambiente, uma Weasley e um sangue de lama, que nojo – Disse Draco afastando-se.

Ginevra acompanhou o percurso dele com o olhar e viu-o a dirigir-se para a árvore mais próxima ficando lá.

- O que querias Colin? - Questionou a menina olhando para ele.

- Eu queria fazer-te uma pergunta. Tu sabes Ginny que bem, que nós somos amigos há muito tempo, e eu....bem eu....

- Tu?! Diz logo!

- Eu gosto muito de ti. – E dizendo isto o menino puxou-a para si beijando- a.

Draco que observava tudo sentiu o coração a apertar-se, aquele idiota sangue de lama estava a beijar a sua Ginevra, ele não tinha esse direito.

Ginny foi apanhada de surpresa e quando o menino a soltou ela olhou para ele.

- Desculpa-me, eu não devia mas foi mais forte do que eu. Ginny namoras comigo?

Os olhos da ruiva arregalaram-se perante a pergunta do amigo. Namorar?! Mas ela não gostava dele, como podia namorá-lo?! Mas ele sempre esteve ao seu lado, nunca a abandonou, ele merecia que ela se dedica-se a ele?!

- Colin, eu fui apanhada de surpresa, dá-me um tempo para pensar ok?

- Sim eu dou. – Respondeu o menino dando um beijo na face da ruiva e afastando-se de volta ao castelo.

A ruiva ficou no mesmo lugar, pensando no que tinha acontecido, até que sentiu alguém atrás dela. Não precisou se virar para saber quem era, o cheiro era inconfundível.

- O que lhe vais responder?

- Eu não sei.

Draco virou-a para si, tinha que olhar dentro dos olhos dela, ver o que ela sentia, e para sua surpresa viu tristeza.

- Estás triste!

- Confusa! Eu não sei o que fazer, eu não o amo, mas ele é bom amigo.

- Eu também!

- Não Draco, tu foste um bom amigo, não és mais.

- Eu posso voltar atrás – O loiro começava a sentir-se desesperado, não sabia o que se passava, mas não queria que Ginevra namorasse com o outro.

- Não, não podes. E sabes que mais?! Agora sou eu que não quero ser vista pela escola na companhia de um Malfoy. Durante 6 anos eu estive sem ti, sobrevivi, tu já na me fazes falta nenhuma. – Ginny afastou-se dele com os olhos marejados.

Ela sabia que o que dizia não era verdade, mas ela tinha que se afastar, sabia que começava a nutrir por ele um sentimento forte, ela estava a começar a amar Draco Malfoy, e não podia! Ela não podia amá-lo, era errado e impensável.

- Ginevra, volta aqui – disse ele desesperado quando a viu afastar-se.

Não queria que ela fosse, queria-a ali, perto dele, queria-a nos seus braços, não suportava afastá-la da sua vida outra vez, havia errado uma vez, agora desejava voltar atrás e consertar seu erro.....mas era impossível.

- Eu tenho que ir Malfoy.......e não te quero ver nunca mais!

Ela virou costas, mas ele alcançou-a rapidamente. Puxou-a pelo braço esquerdo de encontro ao seu corpo e beijou-a. Era um beijo delicado, mas cheio de sentimento, um beijo que Draco nunca pensou dar a ninguém, mas um beijo que ele queria que nunca mais acabasse.

Sentiu um gosto a sal nos lábios e afastou-se....ela chorava.

- Não voltes a fazer isso....não tens o direito de me beijar, de me fazer sofrer!

- Sofrer? – Perguntou ele sem entender.

- Sim sofrer, eu sofri Draco, sofri no meu 1º ano quando tu me disseste que não querias ser mais meu amigo, e depois passou-se tudo aquilo comigo, e eu queria-te, queria-te contar, ter alguém a quem confiar o que se passava....mas tu não estavas, não mais.

- Ginevra eu errei, eu....

- Eu não quero as tuas desculpas, não preciso delas agora. Eu vou aceitar o pedido dele, necessito de alguém que me compreenda.

- Não, tu não podes!

- Porquê? Porquê Draco?

- Porque...porque...

- Dá-me uma, só uma razão. – Pediu ela chorando.

O loiro voltou a puxa-la, e mais uma vez a beijou. Ginny agarrou-se a ele com toda a sua força, queria senti-lo, ela amava-o, agora tinha a certeza.

Mas e ele amava-a?! Colin amava-a, e Draco também a amava?! Não, ele não a amava, aquilo era só para ela não aceitar a pedido de Colin. – Pensou a menina.

Afastou-se dele e disse-lhe:

- Eu te odeio.

Saiu correndo de ao pé dele, deixando o loiro a olhar para o nada com o coração pesado.

"Eu te odeio!" – as palavras dela gritavam-lhe na cabeça, ele havia-a perdido novamente. A primeira vez foi por estupidez dele, e agora ela é que se havia ido embora.

Ginny corria pelos corredores do castelo, tinha que encontrar Colin, e depressa. Tinha que tirar da cabeça os beijos de Draco, tinha que tirar o loiro da sua vida, dos seus pensamentos, do seu coração.

Entrou na sala comum dos Gryffindor e encontrou logo o menino que procurava, aproximou-se dele e disse:

- Já pensei, eu aceito namorar contigo.

Mal o menino ouviu o que ela disse levantou-se e beijou-a. Ginevra impediu as lágrimas de escorrerem, sentia-se infeliz e triste.

Draco voltou para o castelo decidido a não se preocupar mais com a ruiva, ela havia feito a escolha dela, e desta vez a culpa não fora dele. Encontrou Mila e uma ideia passou pela sua cabeça. Aproximou-se da menina e beijou-a.

- Draco, o que......

- Eu quero-te Mila, fica comigo. Namora comigo.

A menina sorriu e agarrou-se ao pescoço dele beijando-o uma e outra vez.

- Agora tenho que ir, vou almoçar.

- Encontramo-nos no Salão – disse Draco olhando para uma pessoa que os observava.

- Tudo bem.

A menina afastou-se dele e Draco aproximou-se de Aaron.

- É mesmo quem queres?

- O que queres dizer Anderson?

O moreno suspirou e disse com uma voz armagurada:

- Tu é que desencadias-te o que se vai passar!

- O que se vai passar? – Questionou Draco aflito, o tom do outro havia-lhe causado calafrios.

- Logo verás! – Respondeu Aaron afastando-se.

Fim do 4º capitulo

N/A: estamos muito tristes com vocês todas....só 3 comentários. O que aconteceu?! Não gostaram do capítulo?!

Bem esperamos que neste capítulo vocês comentem....sim porque é extremamente bom receber comentários. E vejam só...comentários = escritoras felizes = mais capitulos....por isso pessoal toca a carregar no botãozinho roxo e comentar.

Para quem comentou o ultimo aqui vão os agradecimentos:

Carol Malfoy Potter: Sim a Mila é uma Pansy 2, e vai continuar a ser, provavelmente será pior até....bem ficamos à espera do teu novo mail, e faz uma OPTIMA viagem...espero que tenhas gostado deste capitulo...BEIJINHOS.

Isinha: Bem lamento, mas não vamos responder....para saber tens que ler a fic, nós prometemos contar....no devido momento....e aqui está mais um capítulo.

Dark Angel Malfoy: pois nós somos malvadas mesmo...mas viste neste houve beijo, quer dizer beijos...e sim nós continuamos a escrever, e vamos sempre responder ao teu comentário, por isso comenta.

Bem fica aqui escrito...se não comentarem não há próximo capítulo para ninguém, o que será uma pena....pois a partir de agora a história vai-se tornar mais interessante.

Por isso que querem mais capítulos, façam o favor de deixar o vosso modesto review....

JINHOS...FOMOS