O dia seguinte
Draco levantou-se calmamente, não tinha pressa alguma, estava feliz. Tinha tido um sonho maravilhoso, um sonho com a ruiva que beijara na noite anterior. E por pensar nisso, Mila devia de estar uma fera, ia ter sermão e missa cantada quando a encontra-se, mas ele arranjava-se.
Assim que desceu para a Sala Comum viu que todos comentavam os acontecimentos do Baile da noite passada.
- Bom dia Draco! – Cumprimentou Aaron
- Olá Anderson.
- Mais calmo?
- Sim muito mais. – Respondeu ele sorrindo, mais para si do que para o outro. – Mas mesmo assim eu ainda quero saber o que raio se passa! O que eu desencadeei?
- Tu terás tempo, no futuro saberás, agora é melhor viveres o presente e seguires o que o teu coração manda, como na noite passada.
O moreno afastou-se com um olhar misterioso deixando o loiro embasbacado. Será que ele sabia do que se tinha passado com Ginevra?!
Bem não havia importância, se ele sabia era o mal menor, a única coisa que Draco queria era ver a ruiva, ver se ela já estava melhor.
Encaminhou-se para o Salão Principal, pronto a tomar o pequeno-almoço. Sentou-se no lugar do costume e olhou para a mesa dos Gryffindores. Pode ver uma enorme agitação nos alunos daquela casa, provavelmente por causa do baile.
- Draco Malfoy! – Chamou uma voz irritada atrás dele.
Virou-se e deparou-se com uma Mila vermelha de raiva, ela parecia MUITO irritada com ele, mas ele não se sentiu intimidado.
- Sim? – Perguntou calmamente.
- Onde estiveste ontem? Desapareceste! Eu quero uma explicação agora!
- Eu não te devo nenhuma explicação Gray, eu fartei-me de ti. Estou farto de namorar contigo, deixa-me em paz.
- Mas....
- Mas nada Gray, SOME da minha vida. – O loiro não gritava, falava normal mas de uma maneira tão fria que mais valia se ele tivesse gritado.
A menina saiu do Salão a correr, e foi de encontro a Blaise Zabini.
- Despachas-te outra? Foi Draco?
- Sim. Mas o que raio se passa com aqueles idiotas para estarem naquela agitação? – Perguntou Draco apontando para a mesa dos Gryffindores.
- Não sabes? Bem é que ontem quando as meninas do 6º ano entraram no dormitório encontraram a Weasley desmaiada.
O loiro olhou assombrado para o outro.
- O quê?
- A Weasley estava estendida no chão. Está na Ala Hospitalar, e o pior é que ela ainda não acordou, continua desacordada.
-Tens a certeza? – Perguntou mal disfarçando o tom de preocupação.
-Absoluta. Mas porque tanta preocupação?
Draco engoliu em seco antes de responder.
-Nada não. Tenho de ir – levantou-se da mesa e saiu do salão principal, decidido a ir até á ala hospitalar.
Estava preocupado com a ruiva, com a sua ruiva, e se algo de mal lhe tivesse acontecido? Ele devia ter prestado mais atenção na noite anterior, ter insistido para saber o que se passava. Agora culpava-se por ter sido tão irresponsável.
Quando chegou á ala hospitalar reparou numa estranha movimentação, estavam lá o Potter, a Granger o Weasley e o Creevey. Por mais preocupado que estivesse decidiu esperar que eles saíssem.
Encostou-se á parede esperando que eles saíssem dali o mais depressa possível. Mas eles continuaram na enfermaria até á hora de almoço. Draco viu o Potter, a Granger e o Creevey a sair e tudo indicava que o Weasley ficaria lá. Os três, ao saírem olharam estranhamente para o loiro e ele simplesmente ignorou-os, estava por demais preocupado com Ginevra para pensar neles.
Manteve-se encostado à parede durante o que lhe pareceu uma eternidade. Momentos passados apareceram na sua mente, desde os mais antigos, como o dia em que a conhecera, o dia em que fizeram a promessa, o dia em que ele armado em estúpido lhe disse para ela não voltar a falar com ele, até aos mais recente, em especial lembrava-se dos últimos dias, da ultima noite, dos beijos cheios de paixão que trocara com ela.
Sorriu. Nunca se imaginou tão feliz por beijar alguém, e muito menos por beijar Ginevra. Mas porque não?! Ele sempre sentira um sentimento diferente pela sua ruivinha. Enquanto crianças eles tinham uma amizade sincera e inocente, e agora enquanto jovens....ele gostava, tinha a certeza disso.
Ele gostava de Ginevra Weasley, mas e ela?! Ela também gostava dele?!
Bem ela beijava-o com muito sentimento e muita vontade, mas ela namorava com o sangue de lama Creevey, e pior ela havia-lhe batido.
Levou a mão à face e sorriu novamente. Quem o visse assim diria que ele estáva maluco, Draco Malfoy não era de sorrir, quanto mais de sorrir sozinho. Devia de estar chateado com a ruiva por causa do estalo, mas como?! Ela tinha razões para o odiar, ele é que a havia abandonado, ele é que passou seis anos da sua vida a maltratá-la, ela tinha as suas razões. Mas não ia ser mais assim, ele iria reconquistá-la, ele iria ter a sua Ginevra só para si outra vez.
Finalmente o Weasley saiu da Ala Hospitalar, e ele aproveitou para entrar. Encaminhou-se para ao pé da cama dela e viu que ela se mantinha desacordada.
Sua face estáva muito branca, seu cabelo despenteado fazendo com que alguma madeixas caíssem para a sua face. Seus olhos fechados, seu semblante mostrava que ela sofria.
O loiro retirou algumas madeixas da face dela, e sentou-se na beira da cama. Pegou na mão da menina e durante momentos ficou a olhar para ela. Sentiu-a mexer-se lentamente e viu que ela abria os olhos vagarosamente.
- Olá – disse ele suavemente.
Viu a menina a olhar séria para ele e de seguida ela perguntou-lhe com uma voz um pouco rouca:
- O que estás a fazer aqui?
- Estava preocupado.
Ela riu, o que fez com que tossisse por causa do esforço.
- Ginevra calma – disse ele aproximando-se dela e passando a mão na testa dela.
Ela olhava para ele admirada. Ele estava mesmo preocupada com ela, seria mesmo verdade?! Draco Malfoy estava preocupado?!
Não pode deixar de sorrir, era um pensamento engraçado.
- O que foi? – Questionou ele vendo-a sorrir sozinha.
- Nada Malfoy.
- Porquê Malfoy? Porque não Draco?
- Porque se eu te tratar por Draco dá-me a impressão que somos amigos ou conhecidos, e nós não somos isso, não mais.
O menino suspirou, ia ser complicado reconquistá-la, ela era muito cabeça dura, mas ele estava disposto.
- Ginevra olha, eu sei que errei, mas eu quero voltar a ser teu amigo.
A menina olhava seriamente para ele, seus olhos estavam húmidos, ele queria voltar a ser amigo dela! Como durante seis anos ela havia desejado intimamente que ele dissesse aquilo....seis longos anos.
- Eu não sei Mal...Draco!
- Eu durante seis anos fui um óptimo amigo.
- E durante outros seis foste um belo inimigo.
- Então temos que desempatar – disse ele aproximando-se dela.
Viu a menina a encolher-se, os lábios dela eram tão convidativos, mas o seu primeiro passo era só ser amigo dela, e depois ficar com ela para sempre, como havia prometido à anos atrás.
Ginevra sentia o coração acelerado, ele estava tão perto, e ela queria-o mais aperto ainda, queria sentir os lábios dele nos dela, queria sentir as mãos dele na sua cintura, queria se sentir protegida como na noite passada.
Mas ele começava a afastar-se, num acto de total loucura ela puxou-o pelo pescoço de encontro a si.
Draco foi apanhado de surpresa, mas a surpresa durou um mero segundo, pois logo depois ele a beijava com desejo e paixão. Foi um beijo longo, um beijo que novamente fez a ruiva se sentir bem, não sentia dor alguma quando estava com ele, o que sem duvida era muito estranho.
- Desculpa – disse ela vermelha quando ele se afastou.
- Porquê? – Perguntou ele com um sorriso nos lábios.
- Por te ter....
Mas não terminou pois nessa altura alguém entrara na Ala Hospitalar. Olharam ambos para a porta e Ginny viu Colin à entrada da porta com um ramo de rosas nos braços.
-Ginny que bom que acor... Malfoy?!?
-O que é que queres aqui Creevey?
-Que tal, estar com a minha namorada, Malfoy!?!
Draco levantou-se e olhou ameaçadoramente para Colin.
-E que tal ires lá fora com essa flores e enfia-las...
-Draco – Chamou Ginny, puxando-o pelo braço, impedindo-o de concluir a frase.
-Sim Ginevra? – Perguntou docemente, olhando para ela.
-Draco, por favor, vai em embora, ele é meu namorado e... – Uma sombra de tristeza passou nos olhos dela.
-Tudo bem, não precisas de dizer mais nada.... Eu vou, mas eu volto... – Beijou- lhe a testa de leve e saiu da enfermaria, não sem antes lançar um olhar mortal ao rapaz que segurava o ramo de rosas.
Assim que Draco saiu do quarto Colin olhou para a ruiva e perguntou-lhe:
- O que raios aquela cobra estava aqui a fazer?
- Ele não é uma cobra! E que eu saiba a Ala Hospitalar é um lugar público, nada o proibia de estar aqui.
- Ginny, tu estás a dizer-me que não te importas-te que ele estivesse aqui? É isso que me estas a dizer?
- Sim é isso mesmo. Porquê tinha que me preocupar?
- Ginny ele é Draco Malfoy, ele é um Slytherin, ele é péssimo, ele é o inimigo.
- Como podes dizer isso?! TU NEM O CONHCES! – Gritou a ruiva tossindo de seguida.
Colin aproximou-se dela, mas a menina desviou-se.
- Sai Colin Creevey, sai daqui.
- Mas Ginny...
- Mas porra nenhuma....eu quero que me deixes sozinha....falamos amanhã está bem?
O menino assentiu com a cabeça, ia a sair do quarto quando voltou atrás dando o ramo à ruiva e fazendo o mesmo que o loiro, beijando-lhe a testa.
----- -----
Draco caminhou até á sala comum dos Slytherin, aquela hora vazia. Maior parte dos alunos aproveitava aquela tarde de férias para passear no castelo, ou nos jardins.
O loiro pensava na ruiva, aquela que passara a ser a sua ruiva. Estava preocupado com ela. Aquele desmaio tinha mexido com ele, não o desmaio em si, mas o estado de Ginevra. Ela, dum momento para o outro, tinha tomado grande importância na vida dele.
Ele antes pensava nela como amiga, lembrava as vezes que se encontravam perto da nascente, mas agora, naquele momento, era algo mais, algo muito forte, algo que ele não podia, não conseguia e não queria identificar.
-Se tivesses seguido o teu coração mais cedo, nada disto tinha acontecido.... – Era Aaron quem falava.
O rapaz era algo diferente do normal, aparecia do nada e parecia que falava constantemente por enigmas.
-O que é que queres Anderson? – Perguntou irritado, farto de tantos enigmas.
-Avisar-te, apenas isso....
-Avisar-me o quê? Para quê? – Perguntou, mas o rapaz saiu da sala comum sem sequer olhar para trás.
Draco bufou irritado com a situação, estava farto dos enigmas do rapaz, enigmas esses que não conseguia entender. Sem razão alguma olhou para a cicatriz na palma da sua mão. Havia algo de diferente nela, não sabia dizer o quê. Um arrepio percorreu o seu corpo, mas tal como veio desapareceu. Tornou a olhar para a cicatriz, lembrando cada momento passado com a ruiva, a sua ruiva.
Fim do 6º capitulo
N/A: Yay! 6 Reviews!!!
Pois é .... Mais um capitulo, e por falar nisso, o que é que acharam?
miLazeNha: Pois como a Rute já disse antes, o Colin é diferente, para variar das fics que já existem ..... É bom saber que gostas da nossa fic e que vais continuar a lê-la... Jinhuxs
Lele Potter Black: Bigadu pelo comentário ..... O que achaste deste capitulo?
Selene Malfoy: Pois é todo o mistério que envolve as dores de cabeça da Ginny, a promessa e o Aaron vai continuar assim, mistério.... Mas esperamos que continues a ler e a dizer o que achas, msm que sejam essas ideias que tu chamas de "sem pés nem cabeça" .... Bjxs
Miaka: Por enquanto a identidade de Aaron Anderson vai continuar meio oculta ..... Quanto á Ginny ..... Bem não há muito que possamos dizer sem estragar o mistério que envolve a história .... Mas se leres os capítulos atentamente talvez percebas melhor o que se passa com a ruiva.... Jinhus
Dea Snape: Pois é... Houve beijo ..... E actualização foi rápida ... Esperamos que tenhas gostado do capitulo ..... Bjxs
Dark Angel Malfoy: Explicar o facto da Ginny ter desmaiado era estragar o envolvimento da história .... Acho que se leres atentamente os capítulos vais conseguir algumas pistas e quem sabe perceber melhor o que aconteceu com a Ginevra .... Ainda bem que gostaste, isso faz-nos mto feliz mesmo .... Esperamos outra das tuas reviews ... Jinhuxs
Pois é .... Então se leram e gostaram comentem e façam estas duas autoras felizes .... Se leram e não gostaram comentem na mesma que nós não nos importamos .... Até ao próximo capitulo .... Bjxs gandis .... FOMOS!!!!
Draco levantou-se calmamente, não tinha pressa alguma, estava feliz. Tinha tido um sonho maravilhoso, um sonho com a ruiva que beijara na noite anterior. E por pensar nisso, Mila devia de estar uma fera, ia ter sermão e missa cantada quando a encontra-se, mas ele arranjava-se.
Assim que desceu para a Sala Comum viu que todos comentavam os acontecimentos do Baile da noite passada.
- Bom dia Draco! – Cumprimentou Aaron
- Olá Anderson.
- Mais calmo?
- Sim muito mais. – Respondeu ele sorrindo, mais para si do que para o outro. – Mas mesmo assim eu ainda quero saber o que raio se passa! O que eu desencadeei?
- Tu terás tempo, no futuro saberás, agora é melhor viveres o presente e seguires o que o teu coração manda, como na noite passada.
O moreno afastou-se com um olhar misterioso deixando o loiro embasbacado. Será que ele sabia do que se tinha passado com Ginevra?!
Bem não havia importância, se ele sabia era o mal menor, a única coisa que Draco queria era ver a ruiva, ver se ela já estava melhor.
Encaminhou-se para o Salão Principal, pronto a tomar o pequeno-almoço. Sentou-se no lugar do costume e olhou para a mesa dos Gryffindores. Pode ver uma enorme agitação nos alunos daquela casa, provavelmente por causa do baile.
- Draco Malfoy! – Chamou uma voz irritada atrás dele.
Virou-se e deparou-se com uma Mila vermelha de raiva, ela parecia MUITO irritada com ele, mas ele não se sentiu intimidado.
- Sim? – Perguntou calmamente.
- Onde estiveste ontem? Desapareceste! Eu quero uma explicação agora!
- Eu não te devo nenhuma explicação Gray, eu fartei-me de ti. Estou farto de namorar contigo, deixa-me em paz.
- Mas....
- Mas nada Gray, SOME da minha vida. – O loiro não gritava, falava normal mas de uma maneira tão fria que mais valia se ele tivesse gritado.
A menina saiu do Salão a correr, e foi de encontro a Blaise Zabini.
- Despachas-te outra? Foi Draco?
- Sim. Mas o que raio se passa com aqueles idiotas para estarem naquela agitação? – Perguntou Draco apontando para a mesa dos Gryffindores.
- Não sabes? Bem é que ontem quando as meninas do 6º ano entraram no dormitório encontraram a Weasley desmaiada.
O loiro olhou assombrado para o outro.
- O quê?
- A Weasley estava estendida no chão. Está na Ala Hospitalar, e o pior é que ela ainda não acordou, continua desacordada.
-Tens a certeza? – Perguntou mal disfarçando o tom de preocupação.
-Absoluta. Mas porque tanta preocupação?
Draco engoliu em seco antes de responder.
-Nada não. Tenho de ir – levantou-se da mesa e saiu do salão principal, decidido a ir até á ala hospitalar.
Estava preocupado com a ruiva, com a sua ruiva, e se algo de mal lhe tivesse acontecido? Ele devia ter prestado mais atenção na noite anterior, ter insistido para saber o que se passava. Agora culpava-se por ter sido tão irresponsável.
Quando chegou á ala hospitalar reparou numa estranha movimentação, estavam lá o Potter, a Granger o Weasley e o Creevey. Por mais preocupado que estivesse decidiu esperar que eles saíssem.
Encostou-se á parede esperando que eles saíssem dali o mais depressa possível. Mas eles continuaram na enfermaria até á hora de almoço. Draco viu o Potter, a Granger e o Creevey a sair e tudo indicava que o Weasley ficaria lá. Os três, ao saírem olharam estranhamente para o loiro e ele simplesmente ignorou-os, estava por demais preocupado com Ginevra para pensar neles.
Manteve-se encostado à parede durante o que lhe pareceu uma eternidade. Momentos passados apareceram na sua mente, desde os mais antigos, como o dia em que a conhecera, o dia em que fizeram a promessa, o dia em que ele armado em estúpido lhe disse para ela não voltar a falar com ele, até aos mais recente, em especial lembrava-se dos últimos dias, da ultima noite, dos beijos cheios de paixão que trocara com ela.
Sorriu. Nunca se imaginou tão feliz por beijar alguém, e muito menos por beijar Ginevra. Mas porque não?! Ele sempre sentira um sentimento diferente pela sua ruivinha. Enquanto crianças eles tinham uma amizade sincera e inocente, e agora enquanto jovens....ele gostava, tinha a certeza disso.
Ele gostava de Ginevra Weasley, mas e ela?! Ela também gostava dele?!
Bem ela beijava-o com muito sentimento e muita vontade, mas ela namorava com o sangue de lama Creevey, e pior ela havia-lhe batido.
Levou a mão à face e sorriu novamente. Quem o visse assim diria que ele estáva maluco, Draco Malfoy não era de sorrir, quanto mais de sorrir sozinho. Devia de estar chateado com a ruiva por causa do estalo, mas como?! Ela tinha razões para o odiar, ele é que a havia abandonado, ele é que passou seis anos da sua vida a maltratá-la, ela tinha as suas razões. Mas não ia ser mais assim, ele iria reconquistá-la, ele iria ter a sua Ginevra só para si outra vez.
Finalmente o Weasley saiu da Ala Hospitalar, e ele aproveitou para entrar. Encaminhou-se para ao pé da cama dela e viu que ela se mantinha desacordada.
Sua face estáva muito branca, seu cabelo despenteado fazendo com que alguma madeixas caíssem para a sua face. Seus olhos fechados, seu semblante mostrava que ela sofria.
O loiro retirou algumas madeixas da face dela, e sentou-se na beira da cama. Pegou na mão da menina e durante momentos ficou a olhar para ela. Sentiu-a mexer-se lentamente e viu que ela abria os olhos vagarosamente.
- Olá – disse ele suavemente.
Viu a menina a olhar séria para ele e de seguida ela perguntou-lhe com uma voz um pouco rouca:
- O que estás a fazer aqui?
- Estava preocupado.
Ela riu, o que fez com que tossisse por causa do esforço.
- Ginevra calma – disse ele aproximando-se dela e passando a mão na testa dela.
Ela olhava para ele admirada. Ele estava mesmo preocupada com ela, seria mesmo verdade?! Draco Malfoy estava preocupado?!
Não pode deixar de sorrir, era um pensamento engraçado.
- O que foi? – Questionou ele vendo-a sorrir sozinha.
- Nada Malfoy.
- Porquê Malfoy? Porque não Draco?
- Porque se eu te tratar por Draco dá-me a impressão que somos amigos ou conhecidos, e nós não somos isso, não mais.
O menino suspirou, ia ser complicado reconquistá-la, ela era muito cabeça dura, mas ele estava disposto.
- Ginevra olha, eu sei que errei, mas eu quero voltar a ser teu amigo.
A menina olhava seriamente para ele, seus olhos estavam húmidos, ele queria voltar a ser amigo dela! Como durante seis anos ela havia desejado intimamente que ele dissesse aquilo....seis longos anos.
- Eu não sei Mal...Draco!
- Eu durante seis anos fui um óptimo amigo.
- E durante outros seis foste um belo inimigo.
- Então temos que desempatar – disse ele aproximando-se dela.
Viu a menina a encolher-se, os lábios dela eram tão convidativos, mas o seu primeiro passo era só ser amigo dela, e depois ficar com ela para sempre, como havia prometido à anos atrás.
Ginevra sentia o coração acelerado, ele estava tão perto, e ela queria-o mais aperto ainda, queria sentir os lábios dele nos dela, queria sentir as mãos dele na sua cintura, queria se sentir protegida como na noite passada.
Mas ele começava a afastar-se, num acto de total loucura ela puxou-o pelo pescoço de encontro a si.
Draco foi apanhado de surpresa, mas a surpresa durou um mero segundo, pois logo depois ele a beijava com desejo e paixão. Foi um beijo longo, um beijo que novamente fez a ruiva se sentir bem, não sentia dor alguma quando estava com ele, o que sem duvida era muito estranho.
- Desculpa – disse ela vermelha quando ele se afastou.
- Porquê? – Perguntou ele com um sorriso nos lábios.
- Por te ter....
Mas não terminou pois nessa altura alguém entrara na Ala Hospitalar. Olharam ambos para a porta e Ginny viu Colin à entrada da porta com um ramo de rosas nos braços.
-Ginny que bom que acor... Malfoy?!?
-O que é que queres aqui Creevey?
-Que tal, estar com a minha namorada, Malfoy!?!
Draco levantou-se e olhou ameaçadoramente para Colin.
-E que tal ires lá fora com essa flores e enfia-las...
-Draco – Chamou Ginny, puxando-o pelo braço, impedindo-o de concluir a frase.
-Sim Ginevra? – Perguntou docemente, olhando para ela.
-Draco, por favor, vai em embora, ele é meu namorado e... – Uma sombra de tristeza passou nos olhos dela.
-Tudo bem, não precisas de dizer mais nada.... Eu vou, mas eu volto... – Beijou- lhe a testa de leve e saiu da enfermaria, não sem antes lançar um olhar mortal ao rapaz que segurava o ramo de rosas.
Assim que Draco saiu do quarto Colin olhou para a ruiva e perguntou-lhe:
- O que raios aquela cobra estava aqui a fazer?
- Ele não é uma cobra! E que eu saiba a Ala Hospitalar é um lugar público, nada o proibia de estar aqui.
- Ginny, tu estás a dizer-me que não te importas-te que ele estivesse aqui? É isso que me estas a dizer?
- Sim é isso mesmo. Porquê tinha que me preocupar?
- Ginny ele é Draco Malfoy, ele é um Slytherin, ele é péssimo, ele é o inimigo.
- Como podes dizer isso?! TU NEM O CONHCES! – Gritou a ruiva tossindo de seguida.
Colin aproximou-se dela, mas a menina desviou-se.
- Sai Colin Creevey, sai daqui.
- Mas Ginny...
- Mas porra nenhuma....eu quero que me deixes sozinha....falamos amanhã está bem?
O menino assentiu com a cabeça, ia a sair do quarto quando voltou atrás dando o ramo à ruiva e fazendo o mesmo que o loiro, beijando-lhe a testa.
----- -----
Draco caminhou até á sala comum dos Slytherin, aquela hora vazia. Maior parte dos alunos aproveitava aquela tarde de férias para passear no castelo, ou nos jardins.
O loiro pensava na ruiva, aquela que passara a ser a sua ruiva. Estava preocupado com ela. Aquele desmaio tinha mexido com ele, não o desmaio em si, mas o estado de Ginevra. Ela, dum momento para o outro, tinha tomado grande importância na vida dele.
Ele antes pensava nela como amiga, lembrava as vezes que se encontravam perto da nascente, mas agora, naquele momento, era algo mais, algo muito forte, algo que ele não podia, não conseguia e não queria identificar.
-Se tivesses seguido o teu coração mais cedo, nada disto tinha acontecido.... – Era Aaron quem falava.
O rapaz era algo diferente do normal, aparecia do nada e parecia que falava constantemente por enigmas.
-O que é que queres Anderson? – Perguntou irritado, farto de tantos enigmas.
-Avisar-te, apenas isso....
-Avisar-me o quê? Para quê? – Perguntou, mas o rapaz saiu da sala comum sem sequer olhar para trás.
Draco bufou irritado com a situação, estava farto dos enigmas do rapaz, enigmas esses que não conseguia entender. Sem razão alguma olhou para a cicatriz na palma da sua mão. Havia algo de diferente nela, não sabia dizer o quê. Um arrepio percorreu o seu corpo, mas tal como veio desapareceu. Tornou a olhar para a cicatriz, lembrando cada momento passado com a ruiva, a sua ruiva.
Fim do 6º capitulo
N/A: Yay! 6 Reviews!!!
Pois é .... Mais um capitulo, e por falar nisso, o que é que acharam?
miLazeNha: Pois como a Rute já disse antes, o Colin é diferente, para variar das fics que já existem ..... É bom saber que gostas da nossa fic e que vais continuar a lê-la... Jinhuxs
Lele Potter Black: Bigadu pelo comentário ..... O que achaste deste capitulo?
Selene Malfoy: Pois é todo o mistério que envolve as dores de cabeça da Ginny, a promessa e o Aaron vai continuar assim, mistério.... Mas esperamos que continues a ler e a dizer o que achas, msm que sejam essas ideias que tu chamas de "sem pés nem cabeça" .... Bjxs
Miaka: Por enquanto a identidade de Aaron Anderson vai continuar meio oculta ..... Quanto á Ginny ..... Bem não há muito que possamos dizer sem estragar o mistério que envolve a história .... Mas se leres os capítulos atentamente talvez percebas melhor o que se passa com a ruiva.... Jinhus
Dea Snape: Pois é... Houve beijo ..... E actualização foi rápida ... Esperamos que tenhas gostado do capitulo ..... Bjxs
Dark Angel Malfoy: Explicar o facto da Ginny ter desmaiado era estragar o envolvimento da história .... Acho que se leres atentamente os capítulos vais conseguir algumas pistas e quem sabe perceber melhor o que aconteceu com a Ginevra .... Ainda bem que gostaste, isso faz-nos mto feliz mesmo .... Esperamos outra das tuas reviews ... Jinhuxs
Pois é .... Então se leram e gostaram comentem e façam estas duas autoras felizes .... Se leram e não gostaram comentem na mesma que nós não nos importamos .... Até ao próximo capitulo .... Bjxs gandis .... FOMOS!!!!
