A prenda

Ginevra encostou a cabeça no travesseiro, já era hora de dormir, na realidade já era de madrugada, mas ela tinha ficado à espera do loiro, mas o imbecil não tinha aparecido.

Farta de esperar ela fechou os olhos, ia dormir, estava decidido, não ia esperar mais por ele.

Assim que fechou os olhos adormeceu, mas não era um sonho calmo, muito pelo contrário era um sonho agitado.

Ela corria por um corredor vazio, escuro, frio e nojento. Corria, e corria como nunca na vida. Não sabia para onde ia, só sabia que tinha que continuar em frente, era lá que estava a sua vida, a sua salvação, a sua felicidade.

Continuava a correr quando lhe apareceram dois túneis. E agora qual escolher?! Ela não sabia. Manteve-se parada durante momentos até que optou pelo da esquerda. Continuou a correr, alguém vinha atrás dela, podia ouvir passos apressados. Acelerou o mais que podia, seu coração doía, suas pernas começavam a fraquejar, sentia-se cansada, mas não podia parar.

Olhou para frente e lá estava ele...Draco. Era ele a sua salvação?! A sua felicidade?! A sua vida?! Ela não sabia, só sabia que de momento só o tinha a ele.

Continuou a correr, estava quase ao pé dele quando alguém lhe agarrou o pulso, virou-se e viu Aaron Anderson.

- Vocês demoraram muito tempo. Lamento! – Disse ele com uma voz suave, e cheia de pena.

Ela viu Draco a desaparecer.

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Draco esperou que todos dormissem, tinha que ir ver a sua ruiva outra vez, tinha dito que lá ia, não podia faltar. Assim que viu a sala comum vazia, ele decidiu sair e encaminhar-se para a Ala Hospitalar.

Assim que entrou no quarto, viu a sua ruiva, mas algo não estava bem, ela estava suada, e num sono muito agitado.

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- Draco – chamou ela ainda sendo agarrada por Aaron.

- Eu lamento, mas não podem voltar atrás.

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- Draco! – Gritou a ruiva acordando.

O loiro abraçou-a imediatamente. Ela encostou a sua cara ao peito dele, e começou a chorar. Sentia-se desesperada, triste e com medo, medo de o perder....novamente.

- Shii Ginevra, está tudo bem agora! Está tudo bem – disse ele acariciando o cabelo sedoso dela.

- Não me deixes! – Pediu ela baixinho.

- Nunca mais.

Mantiveram-se abraçados durante muito tempo até que a ruiva adormeceu nos braços do loiro. Draco não teve coragem de a deixar, não a ia deixar, ela significava muito para ele, sempre significara mas agora significava muito mais. Sabia que teria muito que explicar pela manhã a Madame Pomfrey, mas isso não importava, o principal era protege-la de qualquer coisa.

Sentou-se na cadeira que se encontrava ao lado da cama dela, e adormeceu com a cabeça em cima da mesa-de-cabeceira.

Draco acordou com um grito. Levantou-se imediatamente pensando ser a ruiva, mas assim que olhou para ela viu que era impossível ser ela, pois ela também havia acordado com o grito.

Então quem teria gritado?!

Viu que o olhar da ruiva estava posto num ponto atrás dele, virou-se calmamente e deparou-se com o trio maravilha e a Luna Lunática.

E pronto quem tinha gritado havia sido a sangue de lama Granger, pois ela tinha a mão a tapar a boca; Luna olhava para ele de uma maneira estranha, meio sonhadora, meio inquisidora; Harry olhava para ele surpreso; e Ron, bem este deitava fumo pelas orelhas.

- O que raio fazes aqui Malfoy?

- Eu dormia, se aí a tua namoradinha não tivesse gritado histericamente. – Respondeu ele calmamente dando de ombros.

- Tu percebeste o que quis dizer! Eu quero saber o que fazias na Ala Hospitalar. Ao lado da minha irmãzinha?

- Já respondi, DORMIA. Mas qual foi a parte do dormia que não percebeste?

O ruivo teve vontade de voar para o pescoço do loiro, mas foi segurado por Harry e Hermione.

- O que nós ainda não percebemos Malfoy, é o que tu fazias dormindo na Ala Hospitalar?

- O que eu ainda não percebi Potter, é o que vocês têm a ver com o que eu faço ou deixo de fazer! Onde eu durmo ou deixo de dormir! Vocês não têm absolutamente nada a ver com isso.

Dizendo isto Draco aproximou-se de Ginevra que olhava atentamente para ele. Sentou-se ao seu lado, sabia que era observado, mas não estava nada preocupado.

- Eu volto. – Disse ele ao ouvido dela.

Saiu da Ala Hospitalar de seguida deixando todos os outros embasbacados a olhar para ele.

Assim que o loiro saiu da Ala Hospitalar Ginevra sentiu os olhares dos outros a fulminarem-na. Durante segundos olhou para eles, mas depois virou o olhar.

- EU QUERO SABER O QUE ELE ESTÁVA AQUI A FAZER? – Gritou Ron com as orelhas imensamente vermelhas.

- Ele estava aqui por acaso.

- NÃO ME MINTAS GINEVRA WEASLEY, DESDE QUANDO É QUE ELE ESTÁVA AQUI?

- Ele passou aqui toda a noite se queres saber. – Respondeu a menina que começava a se enervar com o irmão. Quem ele pensava que era para se meter assim na vida dela?! Pior quem ele pensava que era para julgar Draco Malfoy?!

- TODA A NOITE?! EU NÃO ACREDITO....

- POIS É VERDADE! – Gritou a ruiva de volta, tossindo de seguida.

A tosse não parava, a ruiva tossia cada vez com mais força, todos olhavam para ela, ninguém fazia absolutamente nada.

- Meu Merlin o que vocês fazem aí especados? – Perguntou a enfermeira assim que entrou na Ala Hospitalar. – Podiam antes ajudá-la!

A mulher aproximou-se da mesa e deu um remédio à ruiva, um remédio que sabia extremamente mal.

- Vocês saíam, ela precisa de descansar, vá vão embora.

Saíram todos do quarto deixando a ruiva sozinha com a enfermeira.

- Madame Pomfrey posso lhe pedir um favor?

- Qual minha querida?

- Enquanto eu estiver aqui não quero que ninguém me venha visitar, ninguém excepto Draco Malfoy!

A enfermeira olhou espantada para a ruiva, era de conhecimento geral a guerra existente entre a família Malfoy e a família Weasley, mas então porque ela queria que só ele a fosse visitar?!

Era nisso que a mulher pensava, mas decidiu não fazer qualquer pergunta, apenas assentiu.

Ginny sorriu e encostou-se na almofada decidida a dormir mais um pouco.

Desta vez o sono fora calmo, não sonhara com nada, mas mesmo assim a menina acordou sobressaltada. Sua mão esquerda ardia, olhou para a cicatriz e viu- a brilhante, muito brilhante, parecia que tinha acabado de ser feita.

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Draco caminhava pelos campos de Hogwarts, estava preocupado, o estado de Ginevra continuava a preocupá-lo, como ele queria fazer algo para a ajudar, mas o que é que ele poderia fazer?!

Olhava para a sua mão esquerda, tentava lembrar-se de algo importante, algo de que ela fosse gostar, algo que a animasse.


- Ginevra! Estás a ouvir-me?

- Sim Draco estou.

O menino olhou atentamente para ela, estava com a impressão que a menina não lhe ligava nenhuma naquele dia.

- Mas o que tens tu?

- É que....eu... – mas não continuou, Draco olhava para ela o que a deixava sem graça, estava muito vermelha.

- Sim Ginevra, diz logo.

- Eu hoje faço anos! – Disse a menina depressa desviando o olhar do menino loiro.

Draco abriu a boca de surpresa, não sabia que ela fazia anos, nunca lhe havia perguntado e ela nunca lhe havia dito.

- Fazes é? Eu não sabia! Me perdoa.

- Não faz mal.

- Fazes quantos?

- Ora Draco que pergunta estúpida, faço 7 claro, se tu vais fazer 8.

- Claro, não pensei.

Ambos começaram a rir, até que o menino parou, olhava atentamente para a amiga à sua frente, ela ria com gosto, e sua gargalhada era tão bela, cheia de alma e alegria, diferente das que ele estava habituado a ouvir em casa, que normalmente eram forçadas e vazias.

- Eu não te comprei nada!

- Não faz mal.

- Mas diz-me o que mais desejas receber um dia?

- Hum....eu não sei nunca pensei nisso.

- Ora Ginevra, tu és menina e todas as meninas têm aqueles desejos bobos.

A menina olhou para ele e voltou a corar.

- Bem eu desejo algo sim.

- O quê?

- Eu desejo....


Claro era isso, ela iria adorar.

Draco correu para dentro do castelo, com um sorriso nos lábios, já sabia o que dar à sua ruiva. Assim que chegou ao quarto pegou num pergaminho e escreveu uma carta, enviou-a o mais rápido possível, e rezou para que a entrega ainda chegasse naquele dia.

Draco estava sentado na mesa dos Slytherin a jantar, continuava à espera da sua coruja, a maldita ainda não tinha regressado, era bom que ela viesse ainda naquele dia.

Ele olhou para a mesa dos Gryffindores e viu o trio maravilha a olhar muito para ele, sem duvida que aqueles olhares estavam a deixá-lo muito irritado, estava pronto para ir ter com eles, quando a sua coruja pousou delicadamente à sua frente.

O loiro agarrou no pequeno embrulho e encaminhou-se rapidamente para a Ala Hospitalar.

Assim que lá chegou viu que a porta estava fechada, bateu à porta devagar, não estivesse a ruiva a dormir, e depressa Madame Pomfrey a abriu.

- Á é o Sr. Malfoy, bem a si ela deixa entrar, mas mais ninguém.

Draco não pôde deixar de sorrir.

- Mas não faça barulho, nem a incomode muito, ela necessita de descansar.

- Não se preocupe, eu não farei nada que a magoe.

Certamente o mundo estava de pernas para o ar, desde quando é que um Malfoy se preocupa com uma Weasley?!

- Draco, olá – cumprimentou a ruiva com um sorriso.

- Olá Ginevra, estás melhor?

- Sim, acho que sim.

- Bem eu trouxe-te uma coisa que é capaz de te animar.

- O quê? – Questionou ela com os olhos a brilhar.

Draco tirou do bolso o pequeno embrulho que a coruja trouxera, e ofereceu-o à menina.

A ruiva olhou para o embrulho e abriu rapidamente. Ficou de boca aberta a olhar para o que tinha nas mãos.

- Mas é....

- Sim, é uma caixinha de música, com uma música diferente de todas as outras, uma música só tua, como tu sempre quiseste.

A menina sentia os olhos húmidos, ela desde pequena que desejava uma caixinha daquelas, não existia nenhuma igual no Mundo, eram todas diferentes, cada uma tinha seu desenho, e o dela era a de uma fada, como ela desejava, e cada uma tinha uma melodia diferente.

Abraçou o loiro com força, era maravilhoso sentir os braços dele à volta da sua cintura, sentir os cabelos dele a tocarem na sua face, sentir o perfume dele, era maravilhoso senti-lo.

Draco ficou muito feliz pela menina, e quando a sentiu abraça-lo foi sem duvida a melhor recompensa que podia ganhar.

Afastaram-se passados momentos. Olharam um para o outro e depois a menina olhou para a caixinha que tinha nas mãos, e decidiu abri-la. A melodia era linda, calma, romântica e transmitia-lhe uma enorme paz, algo que ela nunca imaginou sentir.

Draco sentou-se ao lado da menina na cama, e ela encostou seu corpo ao dele. Sentiu os braços dele a abraçarem na zona da cintura, sorriu, era bom voltar a estar assim com ele, como antigamente.

Fim do 7º capitulo

N/A: Bem vocês nem imaginam a nossa imensa felicidade por termos tantos comentários....é muito bom mesmo saber que estão gostando....

Bem varias disseram que Aaron é um anjo da guarda! Porque acham isso? Atenção não estamos dizendo que é ou não, só estamos curiosas em saber o que vou levou a pensar isso. Mas prometemos que mais tarde ou mais cedo nós explicaremos quem é Aaron Anderson...está prometido.

Agora os agradecimentos:

Lele Potter Black: e este capitulo também está bom?

Dea Snape: bem demoramos um pouquinho mais a actualizar este capitulo...mas o que importa é que ele veio...ainda bem que gosta-te do anterior.

Miaka: é o jeito de Draco foi super....e tens razão não era só por gostar dela, era também por se sentir culpado....o que acontece com ela?! Bem eu sei que está curiosa...mas ainda não é hora de dizer...mas digo-te não tem nada a ver com Tom Riddle...ele morreu...não entra nesta historia...pelo menos não está nos nosso planos.

Biba Malfoy: obrigado pelos elogios...e continua a ler...e comentar.

Selene Malfoy: Coitado o Colin não é intrometido, é apenas namorado....

Vivian Malfoy: também não há muito para te dizer, obrigado pelos elogios...estamos muito agradecidas.

Milazenha: em que capitulo eles terminam? Bem não demora muito, mas tens que ler para ver.....e nós não vamos deixar a fic pela metade..está prometido...até podemos actualizar assim menos vezes....mas prometemos termina- la.

Ana: minha piminha (Rute falando) tas desculpada....mas agora espero receber mais comentários teus...ok?! Ainda bem que gostas da nossa fic....nós também gostamos muito dela ( ! o k Ginny tem? Ora claro está que nós não vamos responder...terás que ler para saber....ela sofrer?! Bem não sei se reparaste mas a fic é de angustia....talvez ela sofra....ou ele quem sabe? Bem só eu e a Kika....vocês não sabem....mas vão ficar a saber com o desenrolar da historia....ah...e nada de deixar reviews mais pekenas....nós queremos elas bem grandes cm esta k tu mandaste....por isso continua a mandar das grandes....

Friend – of – Sims: ainda bem que estás a adorar a fic, podes mandar reviews do tamanho que quiseres....tens é que mandar.

Bem pessoal é só....ficamos à espera dos vossos comentários....já sabem que nos não vivemos sem comentários....e se deixarem de comentar nós fazemos greve...por isso é bom que continuem a comentar....jinhos grandes para todas....FOMOS....até ao próximo capitulo....