O terceiro elemento
Quando Ginny chegou ao seu dormitório todas as suas companheiras de quarto ainda dormiam.
"Ainda bem! Não me apetecia dar explicações a ninguém." – Pensava a ruiva sentando-se na sua cama. Sorriu relembrando a noite que havia passado com o amado.
Havia sido maravilhosa, e ela sabia que nunca se esqueceria, Draco havia sido delicado, carinhoso e tinha-a feito muito feliz.
Deitou-se na cama com um sorriso nos lábios e acabou por adormecer.
Nessa mesma altura um menino loiro também se deitava todo feliz da vida. Nunca ele havia sonhado sentir-se assim por uma menina. Ginny não havia sido a primeira, nada disso, mas ela era especial, e Draco sabia que depois daquela noite ele não se contentaria com mais nenhuma menina, seria sempre a sua ruiva.
Quando a ruiva acordou ninguém estava no dormitório, era só ela e...uma coruja.
"Uma coruja a esta hora da manha...estranho!"
Mesmo achando estranho ela levantou-se e dirigiu-se à coruja, e retirou o envelope.
Assim que o abriu sorriu....era uma mensagem de Draco.
"Oi amor....olha estive pensando...que tal nos encontrarmos ao pé do lago logo depois do pequeno-almoço?!
Beijos Draco!"
A menina olhou para o relógio, era hora de pequeno-almoço, bem o melhor a fazer era vestir-se e ir encontrar-se logo com o namorado.
Caminhou até á zona explícita no bilhete para se encontrar com Draco, mas o loiro ainda não estava lá. Estranhou a situação, normalmente Draco sempre chegava primeiro que ela. Sentou-se encostada á árvore e envolveu as pernas com os braços encostando a cabeça aos joelhos.
Ouviu passos na sua direcção, certamente que seria o loiro. Ergueu a cabeça e ao
faze-lo apanhou uma surpresa.
-Gray?
-Sim Weasley. Então á espera do namoradinho?
-Não sei do que falas.
-Não? O nome Draco Malfoy diz-te alguma coisa?
-Deveria?
-Não finjas Weasley, sei muito bem o que houve entre vocês dois.
-"ptimo para ti, agora vais-te embora?
-Oh, claro. Mas antes de ir tenho de te dizer algo, o Draco, bem ele não vem.
-Não?
-Claro que não Weasley. Ele já teve tudo o que queria de ti ou achas mesmo que
aquela noite foi algo de especial para ele? Oh! Achavas? Que querida .... Enfim,
ele fartou-se de ti, algo que não me surpreende, afinal ele conseguiu tudo o que
queria.
Ginevra ficava cada vez mais vermelha mas ainda assim mantinha-se em silêncio.
-Desde quando é que tu... que tu sabias? – Perguntou nervosa.
-Desde sempre Weasley.... Digamos que enquanto tu te fazias de difícil eu
consolava o Draco, tu entendes-me, não? – Perguntou cinicamente.
-Não... Não, o Draco, ele não seria capaz....
-Oh, tu não sabes do que ele é capaz.... Enquanto tu te negavas a ele, eu, bem eu
passava noites inteiras com ele, e convenhamos, noites essas bastante animadas.
Ginny ergueu a mão para atingir a face de Mila mas algo a deteve.
-Tu não eras capaz de me magoar – Disse num tom de voz cínico olhando-a – Não
eras capaz de magoar uma mulher grávida, eras? – Perguntou passando as mãos pelo ventre.
Ginevra parou por uns segundos, tentando digerir aquela informação repentina.
"Grávida?!?!" – O seu cérebro gritou.
-Como assim grávida? – Perguntou confusa.
-Weasley, Weasley, será que é preciso explicar de onde vêem os bebés? Quer
dizer, tu sabes, não sabes? – Perguntou cada vez mais cínica – Não é preciso
explicar então... Sabes o Draco é muito impulsivo, e numa das noites.... Bem, não
tivemos tempo para precauções, se é que me entendes....
A raiva cresceu dentro do peito da ruiva, dando-lhe ainda mais vontade de bater
na cara da Mila.
"Não, eu não acredito... não pode ser, o Draco não me faria isto.... Não a mim..."
-Bem, por esta altura deves estar a pensar "Oh! O Draco não faria isto.... Ele
tão carinhoso e paciente..." – Disse numa voz esganiçada – Acorda Weasley! Tu não foste nada para ele, nem serás. És só mais uma tonta numa das suas intermináveis listas de conquistas... Mais uma que ele levou para a cama e que agora deixou ...
Encara a realidade, lá porque aguentaste mais uns tempos que as outras não
significa nada ..... Afinal quem no seu estado perfeito escolheria a virgenzinha
dos Gryffindor enquanto me poderia ter a mim?
Ginny ia falar mas foi impedida por Mila.
-E para além disso tudo agora ele tem mais um motivo – Passou novamente as mãos pelo ventre – Ele é o pai do meu filho.
-Eu... eu não acredito em ti! – Gritou nervosa, completamente vermelha.
Mila riu, uma gargalhada fria.
-Eu já te disse e volto a dizer, acorda Weasley! Agora que fostes para a cama
com ele já não serves para mais nada.
Ginny impediu as lágrimas de escorrerem pela sua face, e antes que a morena
tornasse a falar ela correu em direcção ao castelo.
Quando Draco acordou naquela manhã sentia-se extremamente feliz, e não via a hora em que se encontraria com a sua ruivinha.
Vestiu-se calmamente e quando chegou ao Salão Principal procurou Ginny com o olhar mas não a encontrou.
"Bem...ainda deve de estar a dormir!" – pensou sorrindo sozinho e sentando-se.
Comeu calmamente e quando se levantou levou um susto pois não esperava por Aaron atrás de si.
- Draco, tenho uma coisa a dizer-te.
- O quê?
- Lembraste de te ter dito que há pessoas que fazem de tudo para alcançar os seus objectivos?
- Sim lembro....queres dizer que....o que a Gray fez?
- Calma, Draco eu acho melhor ires falar com Ginny...ela é capaz de...hã...de estar com uma ideia absurda na cabeça.
- Se a Gray fez algo eu juro....que dou cabo dela! – Disse o loiro quase explodindo de raiva.
- Vai falar com ela.
Draco saiu do salão pisando duro, se aquela cobra ignorante se atreveu a contar à sua ruivinha mentiras a seu respeito ela iria pagar muito caro. Ninguém se devia meter com um Malfoy, e muito menos estragar o que um Malfoy conseguiu.
O loiro caminhou pelos corredores, mas de repente parou, ele não sabia onde a sua ruiva estava. Ficou parado no mesmo lugar até que viu uns cabelos vermelhos um pouco á sua frente.
Assim que Ginny entrou no Castelo sentiu o coração apertado. Ele havia enganado, e ela havia acreditado. Sentia-se mal, havia sido usada como um brinquedo....devia de ter desconfiado dele, de todo o carinho que ele demonstrava....mas não o fez porquê?! Porque o amava, e muito.
As lágrimas escorriam pela sua face cada vez com mais rapidez, ela sabia que nunca na vida tinha sofrido tanto, e nunca chorar por ninguém como chorava por ele.
E o pior de tudo, o pior de ter sido enganada, é que ele ia ser pai, e mesmo assim levou-a para onde queria....para a cama. Ginny podia sentir-se usada e suja, mas não se arrependia da noite passada. Apenas se arrependia de ter acreditado nele, nas palavras dele, nos gestos dele.
Caminhava infelicíssima, quando sentiu uma mão a envolver o seu pulso, e a puxa-la para dentro de uma sala vazia.
Era ele, ela sabia e não precisava de se virar, o toque frio dele era inconfundível.
- Ginevra tu estás bem? È claro que não estás bem, o que se passou? Porque
choras?
A ruiva tentava a todo o custo acalmar-se mas simplesmente não dava, cada
palavra dele parecia machuca-la ainda mais.
Draco avançou para ela, para a abraçar, mas ela esquivou-se.
-Ginevra, fala comigo – Pediu – Conta-me o que se passa.
Ela encarou-o, com um olhar magoado, triste. Ainda chorava, mas a frequência
das lágrimas ia diminuindo gradualmente.
-Não Draco – Começou numa calma surpreendente – Eu vou-te contar o que se
passou, não o que se passa. O que se passou foi que eu fui uma burra, isso, uma
burra.
Draco abriu a boca para falar.
-Não digas nada, deixa-me continuar. Eu fui uma burra por ter acreditado em ti.
Mas como sempre a ingénua Ginevra Weasley tinha de acreditar nas pessoas e como sempre tinha de dar problema. Como é que eu pude ser tão idiota?!?! Eu fui logo confiar em ti, que já me tinhas feito sofrer outra vez.
-Mas....
-Sem mas! – Disse exaltada – Desta vez não vou cair em desculpas ou juras de
amor!
-Ginevra...
-Weasley, para ti é Weasley, como nunca devia ter deixado de ser! Eu odeio-te!
Odeio-te por tudo o que me fizeste passar. Mesmo depois de eu ter dito que te
amava, depois de me ter entregue a ti!
-Gi...
-Weasley! – Gritou, muito vermelha – E eu nunca mais te quero ver, nunca mais!
Porque eu odeio-te! E nada, nada que possas dizer ou fazer vai mudar a minha
maneira de pensar!
Draco aproximou-se dela e pegou-a pelos pulsos.
-Ginevra, ouve-me, se me contares o que se passou talvez eu consiga entender,
perceber o que aconteceu....
-Deixa-me! – Draco imediatamente soltou os pulsos dela – Não quero que me
dirijas a palavra! Nunca mais!
- Ginevra ouve eu...não faço ideia do que falas.
- Tu sabes muito bem do que falo....por isso some da minha vida...deixa-me em paz Malfoy...e nunca, nunca mais voltes.
Dizendo isto Ginny saiu da sala batendo a porta, deixando um loiro extremamente confuso e irritado para trás.
Ginevra correu até ao seu quarto, não queria ver ninguém, não queria falar com ninguém, apenas queria estar sozinha. Deitou-se na cama agarrada à almofada, e tentou fazer com que as lágrimas parassem, mas era impossível, ela sentia o coração desfeito, o orgulho ferido, e uma dor imensa na garganta.
A menina passou a mão na garganta, não percebia o porquê a dor, havia aparecido de repente. Começou a tossir, a tossir, tossia cada vez, estava vermelha por causa da força que fazia, e a garganta arranhava e doía.
Levantou-se e caminhou até à sala comum. Assim que lá chegou tentou chamar alguém, mas nenhum som saia, apenas tossia. Agarrou-se à parede e sentiu as pernas a falharem, teria caído no chão se Harry Potter não a tivesse amparado.
- Ginny o que foi?
A menina continuava a tossir, era uma tosse profunda, e começava a doer-lhe o peito.
- Vamos até à Ala Hospitalar – disse o moreno pegando na menina ao colo.
Assim que chegaram ao pé da Madame Pomfrey esta mandou meter a ruiva na cama, deu-lhe um xarope que devia de acalmar a tosse, mas ele não o fez, muito pelo contrário a tosse era cada vez mais.
- Calma Ginny, calma – dizia a enfermeira passando uma toalha na testa suada dela.
- Madame Pomfrey o que ela tem? – Perguntou Harry.
- Eu não sei....isto não é normal....eu não sei mesmo o que ela tem.
Ambos olharam para a ruiva, agora deitada na cama, ela estava pálida, e com um olhar distante e triste.
"O que se passa comigo?! O que vai ser de mim sem ele?!" – pensava a ruiva assustada.
Fim do 13º capitulo
N/A: Pois é o romance acabou....acabou o mel todo...na verdade eu (RUTE) estava farta disso...e sim fui eu que tive a ideia de eles ou melhor de ela terminar o namoro....afinal a nossa "querida" Mila não iria desistir tão facilmente.
Sabem deu-me um grande prazer escrever este capitulo, afinal eu fiquei farta de amor no capitulo passado, adorei escrever este – RUTE....
Pois eu adorei armar-me em sádica neste capitulo, pois apesar de ter sido ideia da Rute eles acabarem fui eu que escrevi essa parte....e foi muito divertido fazer a ruiva sofrer....- KIKA
É nós somos estranhas mesmo, mas ambas estávamos fartas de tanto amor, e tudo estava perfeito de mais, tínhamos que estragar....e qual a melhor altura para se estragar um romance quando ele está no seu auge?! Bem primeiro aqui vão os agradecimentos, apesar de terem sido S" 6 comentários, o que faz com que nos estejamos muito tristes com vocês, mas prontos apesar de tudo o que possa parecer nós somos umas almas caridosas, e revolvemos actualizar.
Selene Malfoy: pois uns tapas na Mila. Ora axo que neste capítulo é que tu desejaste dar MESMO uns tapas na Mila, ou terá sido em nós?! Bem esperamos a tua resposta...jinhos!
Kirina-Li: todo mundo troce para que Draco e Ginny sejam felizes, mas será que eles serão mesmo felizes?! E o Aaron é um personagem muito bom, ele só agoira como dizes para bem dos outros, se reparares ele não agoira, ele avisa....bem será que também adoraste este capítulo? Jinhos
Anna Christie: muito obrigado pelos elogios, é bom saber que tas comentando....jinhos!
Dark Angel Malfoy: pois foi a Gray mesmo, e bem tu tens razão está nas nossa mãos o passado, presente e futuro deles...portanto esperamos pelo teu comentário para tu saberes o que o futuro lhes reserva....jinhos...
Mki: pois nos também queremos um gatinho assim carinhoso...bem quem viu eles sair da sala foi a Mila.....e ela fez das suas....o que axaste? Jinhos
Carol Malfoy Potter: bem já viste o que inventamos....fomos más mesmo não fomos? E quanto a eles sofrerem...bem não podemos prometer nada....bem esperamos pelo teu comentário....jinhos!
Pois bem acabaram os comentários....e agora aparece aquela parte em que nos pedimos REVIEWS!!! Vá pessoal não custa nada, e nós merecemos....afinal actualizamos rápido...vá comentários, pois sem comentários o próximo capitulo só virá quando nos apetecer, o que será daqui a MUITO, mas MUITO tempo...e vocês não querem isso, ou querem?! Pois provavelmente sim, mas vão ficar sem saber o que se vai passar, portanto façam esse favorzinho grande a estas duas escritoras carentes e pessoal. JINHOS...FOMOS!!!
Quando Ginny chegou ao seu dormitório todas as suas companheiras de quarto ainda dormiam.
"Ainda bem! Não me apetecia dar explicações a ninguém." – Pensava a ruiva sentando-se na sua cama. Sorriu relembrando a noite que havia passado com o amado.
Havia sido maravilhosa, e ela sabia que nunca se esqueceria, Draco havia sido delicado, carinhoso e tinha-a feito muito feliz.
Deitou-se na cama com um sorriso nos lábios e acabou por adormecer.
Nessa mesma altura um menino loiro também se deitava todo feliz da vida. Nunca ele havia sonhado sentir-se assim por uma menina. Ginny não havia sido a primeira, nada disso, mas ela era especial, e Draco sabia que depois daquela noite ele não se contentaria com mais nenhuma menina, seria sempre a sua ruiva.
Quando a ruiva acordou ninguém estava no dormitório, era só ela e...uma coruja.
"Uma coruja a esta hora da manha...estranho!"
Mesmo achando estranho ela levantou-se e dirigiu-se à coruja, e retirou o envelope.
Assim que o abriu sorriu....era uma mensagem de Draco.
"Oi amor....olha estive pensando...que tal nos encontrarmos ao pé do lago logo depois do pequeno-almoço?!
Beijos Draco!"
A menina olhou para o relógio, era hora de pequeno-almoço, bem o melhor a fazer era vestir-se e ir encontrar-se logo com o namorado.
Caminhou até á zona explícita no bilhete para se encontrar com Draco, mas o loiro ainda não estava lá. Estranhou a situação, normalmente Draco sempre chegava primeiro que ela. Sentou-se encostada á árvore e envolveu as pernas com os braços encostando a cabeça aos joelhos.
Ouviu passos na sua direcção, certamente que seria o loiro. Ergueu a cabeça e ao
faze-lo apanhou uma surpresa.
-Gray?
-Sim Weasley. Então á espera do namoradinho?
-Não sei do que falas.
-Não? O nome Draco Malfoy diz-te alguma coisa?
-Deveria?
-Não finjas Weasley, sei muito bem o que houve entre vocês dois.
-"ptimo para ti, agora vais-te embora?
-Oh, claro. Mas antes de ir tenho de te dizer algo, o Draco, bem ele não vem.
-Não?
-Claro que não Weasley. Ele já teve tudo o que queria de ti ou achas mesmo que
aquela noite foi algo de especial para ele? Oh! Achavas? Que querida .... Enfim,
ele fartou-se de ti, algo que não me surpreende, afinal ele conseguiu tudo o que
queria.
Ginevra ficava cada vez mais vermelha mas ainda assim mantinha-se em silêncio.
-Desde quando é que tu... que tu sabias? – Perguntou nervosa.
-Desde sempre Weasley.... Digamos que enquanto tu te fazias de difícil eu
consolava o Draco, tu entendes-me, não? – Perguntou cinicamente.
-Não... Não, o Draco, ele não seria capaz....
-Oh, tu não sabes do que ele é capaz.... Enquanto tu te negavas a ele, eu, bem eu
passava noites inteiras com ele, e convenhamos, noites essas bastante animadas.
Ginny ergueu a mão para atingir a face de Mila mas algo a deteve.
-Tu não eras capaz de me magoar – Disse num tom de voz cínico olhando-a – Não
eras capaz de magoar uma mulher grávida, eras? – Perguntou passando as mãos pelo ventre.
Ginevra parou por uns segundos, tentando digerir aquela informação repentina.
"Grávida?!?!" – O seu cérebro gritou.
-Como assim grávida? – Perguntou confusa.
-Weasley, Weasley, será que é preciso explicar de onde vêem os bebés? Quer
dizer, tu sabes, não sabes? – Perguntou cada vez mais cínica – Não é preciso
explicar então... Sabes o Draco é muito impulsivo, e numa das noites.... Bem, não
tivemos tempo para precauções, se é que me entendes....
A raiva cresceu dentro do peito da ruiva, dando-lhe ainda mais vontade de bater
na cara da Mila.
"Não, eu não acredito... não pode ser, o Draco não me faria isto.... Não a mim..."
-Bem, por esta altura deves estar a pensar "Oh! O Draco não faria isto.... Ele
tão carinhoso e paciente..." – Disse numa voz esganiçada – Acorda Weasley! Tu não foste nada para ele, nem serás. És só mais uma tonta numa das suas intermináveis listas de conquistas... Mais uma que ele levou para a cama e que agora deixou ...
Encara a realidade, lá porque aguentaste mais uns tempos que as outras não
significa nada ..... Afinal quem no seu estado perfeito escolheria a virgenzinha
dos Gryffindor enquanto me poderia ter a mim?
Ginny ia falar mas foi impedida por Mila.
-E para além disso tudo agora ele tem mais um motivo – Passou novamente as mãos pelo ventre – Ele é o pai do meu filho.
-Eu... eu não acredito em ti! – Gritou nervosa, completamente vermelha.
Mila riu, uma gargalhada fria.
-Eu já te disse e volto a dizer, acorda Weasley! Agora que fostes para a cama
com ele já não serves para mais nada.
Ginny impediu as lágrimas de escorrerem pela sua face, e antes que a morena
tornasse a falar ela correu em direcção ao castelo.
Quando Draco acordou naquela manhã sentia-se extremamente feliz, e não via a hora em que se encontraria com a sua ruivinha.
Vestiu-se calmamente e quando chegou ao Salão Principal procurou Ginny com o olhar mas não a encontrou.
"Bem...ainda deve de estar a dormir!" – pensou sorrindo sozinho e sentando-se.
Comeu calmamente e quando se levantou levou um susto pois não esperava por Aaron atrás de si.
- Draco, tenho uma coisa a dizer-te.
- O quê?
- Lembraste de te ter dito que há pessoas que fazem de tudo para alcançar os seus objectivos?
- Sim lembro....queres dizer que....o que a Gray fez?
- Calma, Draco eu acho melhor ires falar com Ginny...ela é capaz de...hã...de estar com uma ideia absurda na cabeça.
- Se a Gray fez algo eu juro....que dou cabo dela! – Disse o loiro quase explodindo de raiva.
- Vai falar com ela.
Draco saiu do salão pisando duro, se aquela cobra ignorante se atreveu a contar à sua ruivinha mentiras a seu respeito ela iria pagar muito caro. Ninguém se devia meter com um Malfoy, e muito menos estragar o que um Malfoy conseguiu.
O loiro caminhou pelos corredores, mas de repente parou, ele não sabia onde a sua ruiva estava. Ficou parado no mesmo lugar até que viu uns cabelos vermelhos um pouco á sua frente.
Assim que Ginny entrou no Castelo sentiu o coração apertado. Ele havia enganado, e ela havia acreditado. Sentia-se mal, havia sido usada como um brinquedo....devia de ter desconfiado dele, de todo o carinho que ele demonstrava....mas não o fez porquê?! Porque o amava, e muito.
As lágrimas escorriam pela sua face cada vez com mais rapidez, ela sabia que nunca na vida tinha sofrido tanto, e nunca chorar por ninguém como chorava por ele.
E o pior de tudo, o pior de ter sido enganada, é que ele ia ser pai, e mesmo assim levou-a para onde queria....para a cama. Ginny podia sentir-se usada e suja, mas não se arrependia da noite passada. Apenas se arrependia de ter acreditado nele, nas palavras dele, nos gestos dele.
Caminhava infelicíssima, quando sentiu uma mão a envolver o seu pulso, e a puxa-la para dentro de uma sala vazia.
Era ele, ela sabia e não precisava de se virar, o toque frio dele era inconfundível.
- Ginevra tu estás bem? È claro que não estás bem, o que se passou? Porque
choras?
A ruiva tentava a todo o custo acalmar-se mas simplesmente não dava, cada
palavra dele parecia machuca-la ainda mais.
Draco avançou para ela, para a abraçar, mas ela esquivou-se.
-Ginevra, fala comigo – Pediu – Conta-me o que se passa.
Ela encarou-o, com um olhar magoado, triste. Ainda chorava, mas a frequência
das lágrimas ia diminuindo gradualmente.
-Não Draco – Começou numa calma surpreendente – Eu vou-te contar o que se
passou, não o que se passa. O que se passou foi que eu fui uma burra, isso, uma
burra.
Draco abriu a boca para falar.
-Não digas nada, deixa-me continuar. Eu fui uma burra por ter acreditado em ti.
Mas como sempre a ingénua Ginevra Weasley tinha de acreditar nas pessoas e como sempre tinha de dar problema. Como é que eu pude ser tão idiota?!?! Eu fui logo confiar em ti, que já me tinhas feito sofrer outra vez.
-Mas....
-Sem mas! – Disse exaltada – Desta vez não vou cair em desculpas ou juras de
amor!
-Ginevra...
-Weasley, para ti é Weasley, como nunca devia ter deixado de ser! Eu odeio-te!
Odeio-te por tudo o que me fizeste passar. Mesmo depois de eu ter dito que te
amava, depois de me ter entregue a ti!
-Gi...
-Weasley! – Gritou, muito vermelha – E eu nunca mais te quero ver, nunca mais!
Porque eu odeio-te! E nada, nada que possas dizer ou fazer vai mudar a minha
maneira de pensar!
Draco aproximou-se dela e pegou-a pelos pulsos.
-Ginevra, ouve-me, se me contares o que se passou talvez eu consiga entender,
perceber o que aconteceu....
-Deixa-me! – Draco imediatamente soltou os pulsos dela – Não quero que me
dirijas a palavra! Nunca mais!
- Ginevra ouve eu...não faço ideia do que falas.
- Tu sabes muito bem do que falo....por isso some da minha vida...deixa-me em paz Malfoy...e nunca, nunca mais voltes.
Dizendo isto Ginny saiu da sala batendo a porta, deixando um loiro extremamente confuso e irritado para trás.
Ginevra correu até ao seu quarto, não queria ver ninguém, não queria falar com ninguém, apenas queria estar sozinha. Deitou-se na cama agarrada à almofada, e tentou fazer com que as lágrimas parassem, mas era impossível, ela sentia o coração desfeito, o orgulho ferido, e uma dor imensa na garganta.
A menina passou a mão na garganta, não percebia o porquê a dor, havia aparecido de repente. Começou a tossir, a tossir, tossia cada vez, estava vermelha por causa da força que fazia, e a garganta arranhava e doía.
Levantou-se e caminhou até à sala comum. Assim que lá chegou tentou chamar alguém, mas nenhum som saia, apenas tossia. Agarrou-se à parede e sentiu as pernas a falharem, teria caído no chão se Harry Potter não a tivesse amparado.
- Ginny o que foi?
A menina continuava a tossir, era uma tosse profunda, e começava a doer-lhe o peito.
- Vamos até à Ala Hospitalar – disse o moreno pegando na menina ao colo.
Assim que chegaram ao pé da Madame Pomfrey esta mandou meter a ruiva na cama, deu-lhe um xarope que devia de acalmar a tosse, mas ele não o fez, muito pelo contrário a tosse era cada vez mais.
- Calma Ginny, calma – dizia a enfermeira passando uma toalha na testa suada dela.
- Madame Pomfrey o que ela tem? – Perguntou Harry.
- Eu não sei....isto não é normal....eu não sei mesmo o que ela tem.
Ambos olharam para a ruiva, agora deitada na cama, ela estava pálida, e com um olhar distante e triste.
"O que se passa comigo?! O que vai ser de mim sem ele?!" – pensava a ruiva assustada.
Fim do 13º capitulo
N/A: Pois é o romance acabou....acabou o mel todo...na verdade eu (RUTE) estava farta disso...e sim fui eu que tive a ideia de eles ou melhor de ela terminar o namoro....afinal a nossa "querida" Mila não iria desistir tão facilmente.
Sabem deu-me um grande prazer escrever este capitulo, afinal eu fiquei farta de amor no capitulo passado, adorei escrever este – RUTE....
Pois eu adorei armar-me em sádica neste capitulo, pois apesar de ter sido ideia da Rute eles acabarem fui eu que escrevi essa parte....e foi muito divertido fazer a ruiva sofrer....- KIKA
É nós somos estranhas mesmo, mas ambas estávamos fartas de tanto amor, e tudo estava perfeito de mais, tínhamos que estragar....e qual a melhor altura para se estragar um romance quando ele está no seu auge?! Bem primeiro aqui vão os agradecimentos, apesar de terem sido S" 6 comentários, o que faz com que nos estejamos muito tristes com vocês, mas prontos apesar de tudo o que possa parecer nós somos umas almas caridosas, e revolvemos actualizar.
Selene Malfoy: pois uns tapas na Mila. Ora axo que neste capítulo é que tu desejaste dar MESMO uns tapas na Mila, ou terá sido em nós?! Bem esperamos a tua resposta...jinhos!
Kirina-Li: todo mundo troce para que Draco e Ginny sejam felizes, mas será que eles serão mesmo felizes?! E o Aaron é um personagem muito bom, ele só agoira como dizes para bem dos outros, se reparares ele não agoira, ele avisa....bem será que também adoraste este capítulo? Jinhos
Anna Christie: muito obrigado pelos elogios, é bom saber que tas comentando....jinhos!
Dark Angel Malfoy: pois foi a Gray mesmo, e bem tu tens razão está nas nossa mãos o passado, presente e futuro deles...portanto esperamos pelo teu comentário para tu saberes o que o futuro lhes reserva....jinhos...
Mki: pois nos também queremos um gatinho assim carinhoso...bem quem viu eles sair da sala foi a Mila.....e ela fez das suas....o que axaste? Jinhos
Carol Malfoy Potter: bem já viste o que inventamos....fomos más mesmo não fomos? E quanto a eles sofrerem...bem não podemos prometer nada....bem esperamos pelo teu comentário....jinhos!
Pois bem acabaram os comentários....e agora aparece aquela parte em que nos pedimos REVIEWS!!! Vá pessoal não custa nada, e nós merecemos....afinal actualizamos rápido...vá comentários, pois sem comentários o próximo capitulo só virá quando nos apetecer, o que será daqui a MUITO, mas MUITO tempo...e vocês não querem isso, ou querem?! Pois provavelmente sim, mas vão ficar sem saber o que se vai passar, portanto façam esse favorzinho grande a estas duas escritoras carentes e pessoal. JINHOS...FOMOS!!!
