N/A: bem, leiam para saber que surpresas.. ehehe
Agradecimentos:
Edwardiana : É, naverdade, tenho uma confição a fazer! Não deu tempo de colocar a fic no Sanpefest. Ficou pronta dois dias depois. E acabei não botando lá. E como o cabeçalho já estava pronto acabei esquecendo de apagar. Mas pelo menos eu postei aqui, e fico muito feliz que tenha gostado. E boa diversão!! hehehe
Sheyla : É, a voz é "meio" intrometida! Hehehe. E o Sevie não tem que saber tudo!!! Estou postando mais um cap. Espero que goste. Me conte depois!
Serim : "maldita vozinha corta onda"? hehehe. Eu não diria isso. Hehehe. Mas que ela enche o saco de vez em quando... Bem você quer saber o que exatamente a July viu quando entrou acidentalmente na mente do Sevie?? TUDO! Tudo o que sabemos com os HP1 a HP5, e o que nós (simples mortais) não sabemos (só a Rowling). Tudo o que faz do Sevie um homem tão misterioso e ao mesmo tempo tão confiável aos olhos de Dumbledore. Não entrarei em detalhes aqui, porque não sei se todo mundo leu todos os livros, mas se quiser saber ainda mais, é só mandar um mail pra mim, que a gente conversa sobre isso com calma.
E como eu já disse, é só comentar logo que posto logo! Hehehe. Tá aí outro cap!! Beijos e me diga o que achou.
Deb Flor : É, a voz é uma praga e uma bênção!!! Hehehe Que bom que gostou do cap anterior, e não fique curiosa por muito tempo, aqui vai outro!!!! Que tal????? Será que ela vai aprender a calar a voz???? Leia a baixo! hehehe
N/A: bem, então chegamos a mais um cap dessa historinha! Deixes reviews e o próximos cap vem mais rápido. Uma vez eu cheguei a postar um cap no dia seguinte, pois tinha tanta reviews que achei que deveria presentear os leitores, então... Já sabem o que fazer. Hehehe Beijos a todos e BOA LEITURA!
Capítulo 5 - Surpresas
Alguns dias depois. Em seu quarto, July ria sozinha, de sua ansiedade. De seu jeito envergonhado. Não houve pudor no que fizeram naqueles dias. A voz. Aprendera a controlá-la. Sem precisar da penseira. Estava tudo ali. Em sua mente. Era só saber usar.
"Que bom que entendeu!" – a voz.
-Também acho... – respondeu alto. – Agora só preciso ver se as visões também estão mesmo controladas. Mas isso, só amanhã. – riu com gosto e adormeceu.
Quando amanheceu, já estava de pé. Antes mesmo da hora do café. Mas estava totalmente desperta. E muito descansada. Deixou a torre da Corvinal para trás e seguiu ate o salão principal.
Viu a estatua que admirara em seu primeiro dia. E mesmo sabendo que poderia não dar certo. Resolveu testar. Tocou-a. Nada. Sorriu languidamente. Concentrou-se buscando uma imagem. E enfim.
Muito palidamente. Reviu o casal. O loiro e a ruiva. Diminuiu a concentração. E a imagem se foi. Bateu palmas de felicidade. Podia acessar a imagem quando quisesse. Testou com a serpente. Já não havia mais memória desde a primeira noite com Severus. Mas quando se concentrava mais podia vê-lo novamente.
-Funciona! Yes! – agitou os braços.
Foi para o salão Principal. Era sempre confuso lá. Tantas pessoas, tantas imagens. Que muitas vezes entrava temendo tocar em algo. Desta vez foi direto ao centro. Parou em uma das mesas do canto. Deslizou suavemente os dedos sobre o tampo da mesa. Nada. Concentrou-se e parecia que todos os alunos estavam lá. Falantes. Barulhentos. Mas algo chamou sua atenção. E a fez parar. Perto de uma das cadeiras.
-Será amanhã. Meu pai me disse. Vão pegá-lo. Ele traiu o Lord. Eu mesmo estou surpreso que tenha nos enganado tanto tempo. O Snape. Vocês sabem o que fazer.
Ela ficou petrificada.
"Snape? Em perigo? Não poderia ser! Tinha que fazer algo! Ia procurá-lo, Agora!"
Correu para as masmorras. Bateu insistentemente a porta. Nada aconteceu. Voltou a seu quarto para pensar o que fazer.
"Tio Alvo!"
E quando ia sair para procurar o diretor. Viu um papel no chão. Antes de ler tocou-o para descobriu se remetente.
Viu Snape escrevendo o mesmo papel. Resolveu lê-lo.
"Cara July
Fui para Hogsmead. Casa dos Gritos. Encontre-me lá.
SS"
Achou muito estranho. Mas a visão não mentia. Era ele mesmo. Escrevendo aquelas palavras. Desistiu de pensar. Saiu. Ele já devia ter ido. Foi até a Floresta Proibida. Desaparatou e aparatou em Hogsmead. Diante da Casa dos Gritos. Hesitou.
"Deveria ter falado Com Dumbledore!" – a voz.
-Fique quieta! – se concentrou para calar a voz.
Entrou, pé ante pé. A casa era escura e parecia que poderia cair a qualquer momento. Tinha vários vidros quebrados. Porta tombada, fechada com pedaços de madeira.
-Severus! – chamou angustiada.
Só havia destruição por onde passava.
-Severus! Estou aqui! Cadê você?
-Que bom que veio, querida! – uma voz grutal ressoou pela sala onde estava.
July voltou-se e viu a criatura. Meio humana, com nariz em fendas.
-Deixe-me me apresentar. Sou Lord Voldemort. Seu anfitrião. – sorriu cruelmente. – Encarcerous!
E cordas conjuradas prenderam seus pés e mãos, sem que pudesse fazer nada.
-Mas... o que... o que quer comigo? – perguntou tolamente.
-Não faz idéia, querida? Pelo que eu soube, seus poderes pareciam ser melhores. E mais úteis. Ou estou enganado? – sardônico. – Temos um amigo em comum.
E um homem moreno surge na sala.
"Severus, não!" – pensou desesperada.
-Eu não entendo!
-Acho que posso ajudá-la a entender melhor nossa brincadeira.
E Severus sorriu com maldade. Ela estava chocada. Não podia acreditar. Sabia que ele a amava. Não tinha como se enganar. Ele se aproximou e segurou o rosto da mulher atordoada. Ela deixou as imagens virem.
Um jovem loiro, andando pela masmorra de madrugada. Vendo-a sair dos aposentos de Snape. Dando um caloroso beijo de despedida.
O loiro escrevendo uma carta. "O traidor tem uma amante. Achamos seu ponto fraco."
O loiro tomando uma poção borbulhante e aos poucos se transformando no moreno. Escrevendo o bilhete que recebeu pela manhã.
Quando ele soltou seu rosto, viu com horror o moreno se transformar no jovem loiro. Era uma armadilha. E ela era uma grande idiota.
-Meu Deus, não! – gemeu. – Polissuco!
Uma risada maquiavélica.
-Oh! Sim! Sim! Agora só teremos que aguardar nosso próximo convidado. Ele aprenderá que não se trai Lord Voldemort, sem pagar por isso! – rugiu.
Um estampido. De súbito. O verdadeiro Severus Snape aparatou ali.
-Severus, meu caro. Pontual como sempre!
O olhar duro dele tinha um que de horror. Esteve tão envolvido com a garota que não havia percebido que fora desmascarado. Jamais se perdoaria, se algo a acontecesse.
-O que você quer? – enfrentou.
-Ora, ora! Você não era tão valente assim antes! Estou impressionado. – riu-se para então ficar muito sério. – Você sabe o que quero servo! E quero agora! – cuspiu as palavras.
"Harry Potter." – sabia
-Ele está sobre a proteção de Dumbledore! Não posso fazer o que me pede, mestre! – tentou ganhar tempo.
Pensava furiosamente em como tirar July de lá.
-Cruccio! – apontou para ela.
July se contorceu toda. Nunca pensou que pudesse haver dor tão intensa. Na ocasião da explosão, tinha ficado internada no St. Mungus com o corpo todo queimado. Quebrara vários ossos. Nunca soube o que a manteve viva. Mas nem mesmo os meses que passara lá, se recuperando, tinham sido tão terríveis. Tudo o que ela desejava, naquele momento, era morrer. Para que a dor tivesse fim.
-Não! – ouviu ao longe. E a dou passou.
"Será que morri?" – pensou
"Não! Não morreu! Mas vai morrer se não fizer nada!" – a voz furiosa.
"O que posso fazer?" - respondia mentalmente sem esperança.
"Agora vai me ouvir??" – indignada.
"Me desculpe!"
"Chame Dumbledore!"
"Mas como?"
"Apenas chame! IDIOTA!" – a voz não perdoou.
Então, com a mesma força que aprendera a usar para se concentrar para controlar a voz e a visão, chamou o tio.
-Você vai fazer o que estou mandando. Servo maldito! Ou ela sofrerá, antes de me apiedar de sua alma e resolver matá-la com minhas próprias mãos!!
-Eu... – hesitou – Vou... vou buscá-lo. Agora mesmo.
-E rápido. Não estou com paciência! Vá!
Ele a olhou de lado e antes que pudesse se arrepender, desaparatou. Entrou ventando na Torre da Grifinória.
-Harry Potter! Aqui! Agora!
Harry estava conversando com Rony e Mione, quando o homem entrou. Olhos brilhavam enlouquecidos. Ele parecia mesmo transtornado. Tentou se lembrar se tinha feito algo errado para receber aquele tratamento. Nada ocorreu.
-Snape!?
-Potter! Aqui! – chamava entre os dentes.
Os três se levantaram.
-Só Potter! – fuzilou os outros dois, com o olhar.
Harry fez sinal para os amigos esperarem. E foi. Mais curioso que ansioso. Quando se aproximou, Snape se virou e andava muito rápido. Harry o seguiu. Entraram em uma sala vazia.
-O Lord pegou a Srta. Bates! – falou sem rodeios.
-O quê?! Voldem...
-Não fale o nome do maldIto! – grunhiu. – Ele a pegou. E agora, neste momento, está ameaçando matá-la. Quer você! Agora!
-O quê? Mas... quando isso aconteceu?
-Hoje! Ela está com ele na Casa dos Gritos! Temos que ir para lá. Agora! – tensão.
-Mas Snape! Está louco?! O que eu posso contra o maldito? Assim de repente?! – se exaltou.
-Só você pode Potter. A profecia dizia isso. – ele se assustou. – Sim, eu sei sobre a profecia! - falou como se o assunto o aborrecesse deveras. – Ele está com apenas um Comensal da Morte. E esse, faço questão de matar. – ódio no olhar.
-Devemos avisar Dumbledore!
-Não há tempo! Ou ele a matará! – segurou os braços do garoto. - Temos que ir agora!
A porta da sala se abriu de repente.
-Ele não vai a lugar algum! Ao menos não sozinho! – Mione e Ron entraram.
-Ora seus...
-Não! Vocês ficam. Falarei com Dumbledore! – Harry tentou impedir os amigos.
-Sem chance Harry. Estamos juntos nessa! – Ron devolveu.
-E nós também! – entraram Luna, Neville e Gina.
-MERDA! – grunhia Snape.
-Somos um exército, lembra-se?! – Gina falava.
-Vocês grifinórios estúpidos! Ficam onde estão! – entre os dentes.
-Não... Não pode nos impedir! – falou Neville encarando o temido professor nos olhos.
Foi um choque geral. Todos sabiam que o maior medo do jovem era o professor que enfrentava naquele momento. Talvez isso tivesse atordoado o homem, porque naquele instante olhou para os jovens e suspirou.
-Vamos embora. Mas fiquem escondidos.
Harry nem tentou impedir. Se Snape não conseguira, não seria ele que persuadiria os outros.
-Vamos fazer da seguinte maneira. Eu e Snape vamos aparatar lá, para chamar a atenção. Enquanto vocês vão pela passagem do Salgueiro Lutador. Assim o efeito surpresa é garantido.
Todos concordaram e se foram. Aluno e professor seguiram para Floresta. Um estampido seguido do outro, e lá estavam. Snape e Potter.
-Que bom que aceitou meu convite, Harry Potter! – fingida cortesia.
-Solte-a! – Snape grunhiu.
A gargalhada da criatura fazia gelar os ossos.
-Por quem me toma, servo? Eu dou as ordens por aqui!!! Acho que não aprendeu muito sobre mim nesses anos de "dedicação". – zombou.
-Cruccio!
-Impedimenta! – gritou Harry para ele antes que terminasse o feitiço.
Voldemort foi jogado para trás.
-Moleque! Quem pensa que é?!
Malfoy se adiantou com a varinha.
-Eu me livro do Potter, mestre! – satisfação estampada no rosto pálido.
-Expeliarmus! – Gina surgiu.
A varinha dele foi arrancada de sua mão e veio para a mão da garota ruiva.
-Gina?! – ele não acreditava.
-Draco! Então era isso que estava dizendo sobre um futuro melhor para nós dois?! Seu comensal desgraçado! – dor nos olhos castanhos.
-Gina! Espere!
-Eu acreditei em você! Todo esse tempo! E tudo o que queria era destruir Harry!
-Não Gina! Eu amo você! De verdade! – agonia em cinzas.
-Mentira! Se amasse teria mudado realmente! Não estaria ao lado desse monstro! – o rosto dela queimava.
-Não Gina! Deixe-me explicar! – desesperou-se.
-Mate-a agora Malfoy!
-Não!
-É uma ordem, Malfoy! – Voldemort gritou.
Diante da inércia do jovem ele mesmo apontou a varinha para ela.
–Avada Kedavra!
-Não! – e correu para a ruiva, se colocando diante dela, no momento em que a luz verde se aproximava.
OF: continua.
