Nota do autor: A série Beyblade e as suas personagens não me pertencem, mas eu irei criar algumas especificamente para a fiction.
Agradecimentos: A LaDiNi, pelas óptimas reviews. Bem, tu já me tinhas avisado, no capitulo em que o Kai sai a correr da loja porque viu o Ray e uma fã a beijarem–se, que sair a correr não parecia nada uma atitude do Kai, mas neste capitulo tive de o fazer sair a correr outra vez, no próximo capitulo vias ver porquê. E para que fiques descansada, aquele homem que ia violar o Kai, não lhe fez nada, porque o Ray e o Wyatt chegaram a tempo (muito conveniente não foi?). Também agradeço a Izanami por me ter dito que não havia praias em Brasília, por isso substituías por piscinas (Piscinas há, não há?). Se não houver (o que duvido) faz de conta que há.
Mandem sugestões para os 2 bladers que vão treinar com os Blade Breakers.
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Capitulo 16: O Fim do Romance
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"Falar"
'Pensamentos'
«Inicio dum sonho/ Fim dum sonho»
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"Kai, temos de ter uma conversa séria." - disse Ray num tom sério.
Kai olhou para ele com curiosidade: "Sobre o quê?"
"Sobre a nossa relação."
"O que é que tem a nossa relação? Aconteceu alguma coisa Ray?" – Kai estava ainda mais confuso. Pensava que a relação deles estava óptima. Teria ele feito algo de mal.
"Sim." - disse Ray e tomou coragem para mentir a Kai. Ele tinha decidido que era melhor optar pela segurança de todos. - "Kai, eu não fui sério contigo. Quando começámos a namorar eu estava a sentir-me só e por isso deixei as coisas acontecer, mas a verdade é que te menti, eu não te amo."
"O quê?" - perguntou Kai espantado. Derrepente sentiu o seu coração despedaçar–se em mil bocados.
"Eu nunca te amei, só disse que te amava para não te decepcionar. Mas agora acho que chegou o momento de terminarmos o namoro." – disse Ray rapidamente, tentando reprimir as lágrimas que tentavam vir–lhe aos olhos.
"O quê?" - perguntou Kai em pânico. - "Mas até foste tu que disseste para começarmos a dormir juntos e agora queres acabar tudo?"
"Sim." - disse Ray, agora a sentir–se a pior pessoa do mundo - "Está tudo acabado entre nós."
"Nãooo." - gritou Kai e saiu do quarto a correr.
Ray deitou-se na sua cama e começou a chorar. Kai saiu da casa, a correr, em direcção à floresta.
Wyatt ouviu barulho e foi até ao quarto de Kai e Ray. Quando lá chegou, viu Ray deitado na sua cama a chorar.
"Porque estás a chorar?" - perguntou Wyatt sentando-se numa ponta da cama.
"Eu e o Kai acabámos tudo." - disse Ray.
"Mas porquê? Vocês não gostam um do outro?" – perguntou Wyatt.
Ray não respondeu e Wyatt perguntou-lhe quem tinha acabado o namoro.
"Eu." - disse-lhe Ray.
"Mas porquê, o que aconteceu?"
"Eu nunca gostei dele, só fingia que gostava, porque me sentia só." - mentiu Ray.
"Estás a mentir Ray, eu sei que tu amas o Kai e que estás a esconder algo." – disse Wyatt num tom sério.
"Não, não estou." – mentiu novamente Ray.
"Estás sim. Nunca acabarias o namoro com o Kai por livre vontade. O que se passa? Conta-me!" – exigiu Wyatt.
"Não se passa nada."
"Passa sim. Eu pensei que éramos amigos e que confiavas em mim." – disse Wyatt, desapontado com ray.
"Eu confio." - disse Ray. Endireitou–se e olhou directamente para Wyatt - "Eu vou contar-te tudo."
Ray contou toda a história a Wyatt e também a reacção de Kai.
"Mas porque não me contaste antes?" - perguntou Wyatt chateado.
"Porque o Voltaire ameaçou fazer algo de mal, se eu contasse." – tentou defender–se Ray.
"Mas eu sei como o tramar." – disse Wyatt com um sorriso. – "Quando ele telefonar tens de tentar tirar-lhe informação que o possa incriminar. Eu vou ligar o meu computador ao telefone e gravar a conversa. Se ele disser coisas que o incriminem, enviamos a gravação à policia e ele é preso. Depois podes contar a verdade a Kai e podem fazer as pazes."
O telefone tocou, Wyatt ligou o computador ao telefone e Ray atendeu.
"Sim."
"Olá Ray, sou eu de novo, o Voltaire. Fizeste muito bem em teres acabado tudo com o Kai." – disse na Voltaire na sua voz gélida, onde agora se podia ouvir um tom de alegria.
"Mas porque é que queria que eu acabasse tudo com ele?"
"Porque assim ele irá voltar para a BioVolt." – respondeu Voltaire, dando um gargalhada.
"Não se eu lhe disser que o que lhe disse era mentira." – disse Ray firmemente.
"Ele nunca acreditaria em ti agora Ray." – Voltaire deu outra gargalhada maléfica. – "Além disso se fizesses isso, eu faria de tudo para acabar contigo e com a tua equipa. Eu tenho poder, eu controlo muitas coisas. Eu tenho associações de assassinos, espiões, de drogas e terrorismo em todo o mundo. Ninguém me pode resistir ou desobedecer."
"E porque é que não usou já o seu poder?" – perguntou Ray, tentando arrancar o maior número de informação que pudesse.
"Eu já usei, mesmo antes de tu e o Kai começarem a namorar."
"Quando?"
"Eu fui o responsável pelo assalto ao Kai. Eu pensei que os assassinos poderiam assustar o Kai e fazê-lo afastar-se da equipa. Mas não resultou, eles falharam, por isso agora fiz chantagem contigo e arranjei uma pessoa para violar o Kai. Tu chegaste a tempo e impediste a violação, o Travis fugiu, mas agora que acabaste tudo com o Kai, já não há obstáculo, o Kai vai voltar para a BioVolt." – mais uma vez, Voltaire deu uma gargalhada.
"Como é que tem tanta certeza?"
"Eu conheço o meu neto."
"Pois eu acho que não." – desafiou–o Ray.
"Pouco me interessa Ray. Depois veremos quem tem razão."
Voltaire desligou e Ray pousou o telefone.
"Então conseguiste gravar tudo?" - perguntou Ray a Wyatt.
"Sim, agora é só enviá-la à polícia e eles vão investigar. Agora deves ir à procura do Kai e esclarecer tudo."
"Tens razão." - disse Ray e saiu de casa a correr.
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Max, Tala e Tyson estavam numa piscina. A piscina estava cheia de gente. Algumas pessoas estavam a nadar, outras estavam estendidas na sua toalha e outras conversavam. Tyson estava a nadar e Max e Tala conversavam:
"Então quando é que deixaste a BioVolt?"
"Há alguns meses. Depois viajei por todo o mundo e a tua mãe ajudou-me."
"Em quê?"
"Bem, o Bóris transferiu para mim componentes de computador por isso eu era uma espécie de computador humano, embora diferente do vosso amigo Zeo, que era um ciborg. Com a ajuda da tua mãe e de outras pessoas do laboratório, eles livraram-me dessas componentes e agora sou uma pessoa completamente normal." – disse Tala com um sorriso.
"Ainda bem." - disse Max, antes de Tyson lhe saltar em cima e o molhar.
"Tyson!" - gritou Max.
"Desculpa Maxie foi só uma brincadeira." – tentou desculpar–se Tyson.
"Bom e se fossemos todos nadar um pouco?" - perguntou Tala e eles levantaram-se e atiraram–se para a piscina.
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Continua...
Capitulo 17: O Amor e a Queda
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Mandem Reviews para que eu possa saber o que acham da fic. Também podem mandar sugestões. Obrigado!
