Antes de tudo gostaria de agradecer as palavras de carinho e incentivo de todos vocês e pedir desculpas pela demora do 3° capítulo - apesar dele ter sido escrito no mesmo momento que os 2 primeiros.

Devido à reclamação de alguns, colocarei a parte 1 e 2 do capítulo III (já que elas são, ainda, pequenas), mas para a continuação, preciso de respostas (sem reclamação ou ameaças ou chantagens), apenas porque vocês elegerão o nome símbolo ... leiam e saberão

Priscila – as personagens que foram citadas diretamente foram aquelas que me autorizaram a inclusão e que me deram dados para compô-las ou, que pelas trocas de mensagens no grupo pude ter dados para tal. Não se preocupe, você está na minha fic, apesar de não ter me dado autorização, eu já havia dado alguns diálogos, mas, para que sua personagem tenha corpo, você pode me enviar dados (profissão, hobbies, coisas que gosta de fazer, desejos / sonhos, nome do seu personagem, etc) para meu e-mail, de forma privada

Towanda – só para dizer obrigada por todo o incentivo e apoio

Nessa Reinehr – que bom que você gostou; espero que a estória continue agradando. Em relação a postagem, foi meu braço direito (esquerdo, pernas, etc) Taiza quem conseguiu (e quem coloca sempre). Claro que você estará em minha fic!

Rosa – muito obrigada pelos elogios. Espero não decepcioná-la. Quanto ao tamanho dos capítulos, bom acho que serão maiores, pelo menos vou tentar. Apesar de que subdividi os capítulos: na verdade denominei de capítulos o que deveriam ser "partes", caracterizando cada fase e eles são divididos em "partes". Respondendo a sua pergunta, não, nunca se quer acampei no quintal de casa, mas a gente vai pesquisando e trocando idéias...

Jéssica Smith – bom, não pretendo fazer tumultos, mas num grupo grande sempre será possível, afinal, não é isso que sempre acaba acontecendo na Casa da Árvore? rsrs. Já descrevi as armas e em breve vocês começarão a usá-las

Jessy – espero que você tenha gostado dos exploradores e de suas funções rsrsrs. Também concordo que não haveria melhor líder que a Taiza, e ela ficou muito feliz por estar ao lado da Simone Zezé. Pretendo dar sempre alguma informação legal e verdadeira. Obrigada pelas palavras e beijos

Nay – espero desenvolver sua personagem dentro das suas expectativas. Vou tentar não me demorar muito nas postagens

Rinoa-Kistis – espero continuar agradando!

Guilherme e Eduardo Boteon – apesar de vocês não terem enviado reviews pelo fanfiction, recebi pelo e-mail. Agradeço pelas palavras e pelos dados e informações. Com certeza pedirei ajuda a vocês quando precisar

CAPÍTULO III – A Partida

Parte 1 – A chegada ao acampamento

O grupo chega no acampamento de base às 16:00h do dia 03 de agosto de 2004.

O atraso devido ao mau tempo (estragos nas vias de acesso) obriga a líder, Taiza, a refazer os planos, contando com a ajuda de sua estrategista, a Major Simone:

Pessoal... Atenção...- chama a líder - vamos pernoitar aqui. O responsável de cada grupo deve acompanhar o desmonte e a guarda dos materiais.

Por que não podemos partir agora? Já estamos atrasados... devemos...- dizia Ayla quando foi bruscamente interrompida por Rosa, que exaltada exclama:

É isso mesmo! Temos que recuperar o tempo perdido! - agitando o resto do grupo

Calma, calma pessoal - diz Taiza, tentando retomar o controle

Gente, tenham calma! Vamos ouvir a explicação! Não podemos por tudo a perder agora – diz Maria Célia

OK, Taíza, justifique - diz Ayla

Bom, para isso vou solicitar a ajuda da minha estrategista, a Major Simone

Vocês foram informados de todos os riscos possíveis dessa viagem. Alguns podem ser evitados apenas se respeitarmos determinados fatos. O primeiro é não iniciarmos a travessia ao anoitecer, pelo risco de atingirmos a parte mais perigosa cansados e sem local apropriado para o descanso.

Não estou entendendo!! - exclama Rosa, e, continuando - estaremos dentro de uma caverna! A noite e o dia serão iguais!

É... - respondem alguns, com tom entre dúvida e surpresa.

A claridade será artificial durante quase toda a trajetória - continua Major Si - mas em alguns pontos teremos algumas entradas de luz natural e precisamos atingí-las durante o dia. A Manu e a Maria Célia podem explicar melhor.

Mesmo sem a luz natural, nosso organismo mantém um ritmo dia-noite, chamado ciclo nictemérico, onde há gritantes diferenças de níveis de enzimas e hormônios, principalmente o cortisol - diz Maria Célia, e continuando - devemos respeitar esse ciclo e aproveitar os poucos pontos de luz natural ou a fadiga nos impedirá, e estaremos derrotados antes da metade do trajeto.

E isso ocorre com os animais - continua Manu, falando num tom sarcástico – que, ao contrário de nós, seres inteligentes, respeitam os ciclos da natureza, pelo instinto.

Se nossos animais de tração e transporte entrarem em colapso, mesmo que estejamos inteiros, nossa missão estará perdida - fala Edson

Ok, argumentaram muito bem! Damos por encerrada a sessão e o martelo bate a favor da líder - falam em tom de brincadeira, para encerrar a discussão, sem mal-estar, a Carol e a Camila

Certo - respondem alguns

Então vamos aos afazeres - diz Gio

Vamos descansar, temos que dormir cedo, o Sol vai nascer às 6:17 horas. A corneta despertará todos nesse horário. Levantaremos acampamento às 7:30horas – diz a major Si.

Tão cedo??!! - reclamam Ayla e Jú

Sim - responde Taiza

Os guias nos levarão até o final da trilha de carros, cerca de 2 horas de viagem. Isso significa que atingiremos o local às 9:30 horas.

E depois? - pergunta Iarinha

Os carros serão montados, os animais de tração atrelados, os de carga montados - responde Manu, auxiliada por Edson e Fernando.

Cerca de 1 hora depois estaremos iniciando a caminhada pela trilha, em direção ao norte. A previsão em tempos de estiagem, com pouca bagagem, é de 3 a 4 horas. Mas a chuva extra da semana anterior castigou a região, a trilha deve estar difícil. Não poderemos forçar os animais. A maior parte dos alagados deve estar intransponível, sem contar com o maior risco de cobras. Isso significa que faremos o percurso por trajetos alternativos, mais difíceis que o original. Em resumo, acamparemos no meio do caminho e somente amanhã atingiremos as cavernas - completa a Major Si

Faremos um rápido descanso, daremos água e comida aos animais - diz Manu

E para nós também, né? - diz, brincando, Jejé.

Sim, todos os componentes da expedição serão devidamente hidratados e alimentados - responde, rindo, Maria Célia.

Devemos entrar na caverna o mais tardar à 14:30 horas, ainda com grande claridade. Isso para uma mais fácil adaptação de todos nós - explica Taiza

Bom, gente, são quase cinco e meia da tarde e logo vai anoitecer - diz Patrícia - e essa será nossa última noite ao luar, até completarmos a travessia das cavernas ...

Então vamos curtir, em volta da fogueira, cantando, tocando, e conversando, esse quinto dia de lua cheia – diz Silvia

Desde que a Ayla não cante – brinca Hannah

Ei! Que é isso? – exclama Ayla

Oras, e a estória dos Irmãos Tão? A lady Ca não era você? Então... quase acabou com o casamento da Margarida, Roquis Tão, Verônica e Melão! - continua, brincando, Hannah

Ah... é verdade... - acata, também sorrindo, Ayla, e todos riem e começa a descontração.

E, seguindo a "ordem", todos se reuniram ao redor da fogueira. Mas antes, o responsável de cada grupo supervisionou a descarga e reacomodação dos materiais e dos animais, conforme a solicitação inicial da líder da expedição.

Os guias locais trouxeram carnes de caça e peixes e o Edson logo se propôs a ser o churrasqueiro.

Como costume da região, os animais abatidos foram totalmente aproveitados. Prepararam o couro de forma que pudessem ser usados como forro protetor para uso dos cães ou cobertura dos animais de tração ou até mesmo para o fundo das barracas. As carnes e partes menos nobres, no nosso ponto de vista, mas de grande valor nutritivo, como vísceras e ossos grandes, foram destinadas aos cães. As carnes de "consumo humano" foram separadas e também preparadas. A destinada ao consumo no jantar foi entregue ao Edson, que assumiu inteiramente o preparo. O restante foi preparado para viagem, na própria gordura.

Como símbolo de fartura, os peixes seriam o último prato a ser servido.

O cheiro do churrasco embriagava e contagiava todos, envolvendo o grupo num clima de comemoração.

Todos conversaram, contaram estórias e histórias, fomentados por dados dos guias. Cantaram ao som de violões, flauta e percussão até que o relógio marcou 22:00 horas, e Taiza disse: "Tá na hora".

E, ao estilo da família Jonh Boy, todos foram dizendo boa noite e direcionando-se para suas barracas, com a sensação mista de felicidade, realização e ansiedade pelo que viria.