Povo. Acabou!!!!!!!!!!!!!!!! Essa é minha fic favorita e acabou! Mas tem mais. Não percam as outras. Hehehe. Espero que tenham gostado! Foi muito bom escrevê-la!

Beijos a todos

Viv

CAPÍTULO 7 - Destino

Ao final da aula, Snape estava furioso. Tirou tantos pontos de Potter que talvez a casa ficasse em último lugar na competição das casas. Mas mesmo assim, não estava satisfeito.

-Potter! Fique! Quero falar com você! – furioso.

O adolescente sabia que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer. Desde que soube do casamento esperava por isso.

-Potter! O que pensa que está fazendo com minha filha? – olhos vermelhos.

-Não penso! Estou fazendo! – enfrentou. – Estamos namorando!

-Seu insolentezinho! Por acaso sabe que ela tem só 12 anos? E que você tem 16? Ela é só uma criança! – controlando-se para não matar o desajustado.

-Sei qual é minha idade, e a de Loy. E sinceramente, no mínimo me precipitei. Mas ela é mais madura que todas as meninas da minha casa. E não é nenhuma criança! – firme.

Quase não viu o que aconteceu. Segurava o outro pelo colarinho contra a parede.

-O que fez com ela? – gritava.

-Nada de mais, pai. – a vozinha meiga, mas segura, surgiu em meio àquela provável luta física.

-Loy, fique fora disso. Essa é uma conversa de homem pra homem. – entre os dentes.

-Pai. - se aproximou e tirou as mãos dele de Harry. – Gosto dele. – não sorria agora. – Não se preocupe. Não apressaremos as coisas. Gostaria que entendesse que nada poderia nos separar. É nosso destino.

Harry estava impressionado com suas palavras e o modo como ela controlava Snape. Ele sentia o mesmo por ela. Mas nunca tinha colocado em palavras. Mas era o que sentia. Era o destino deles.

Snape olhava sem entender. Ou sem querer entender.

-Estou de olho em você Potter! – dedo em riste.

E saiu fazendo a capa ventar alto.

Chegara mais um fim de semana em Hogsmead. Harry queria ir com Loy, mas só os alunos a partir do terceiro ano poderiam ir. Então não demorou a combinar com a menina de irem com a capa de invisibilidade. Para todos os efeitos, estariam na biblioteca.

Encontraram-se no corredor do quarto andar, próximo à bruxa de um olho só. Sorriram confiantes. Entraram de baixo da capa. Era divertido ficar escondido. Harry fez isso em seu terceiro ano, quando pregou uma peça em Malfoy. Mas ele acabara descobrindo.

Depois de algum tempo, acabaram saindo da proteção da capa, para comprar doces na loja Dedos de Mel. Mas quando estavam saboreando as delícias gasosas, um murmúrio chamou a atenção dos dois.

-Mas o que...

Não terminou a frase. Um raio amarelo passou por ele indo atingiu Loy em cheio. Que caiu desacordada ao lado de Harry.

-Loy!

Sacudiu a menina. Pegou sua varinha e olhava em volta querendo achar o atacante. E foi quando viu algumas pessoas encapuzadas que entendeu. Comensais da Morte. Quatro.

-Encarcerous! – gritou uma voz feminina.

-Protego! – mas falou tarde de mais.

Ele estava com as mãos e os pés amarrados, sem poder se defender. Sua varinha foi levada pela Comensal que pôde reconhecer agora com sendo Belatriz Lestrange.

-Acalme-se menino! Ou pode se machucar. O mestre quer os dois vivos! – sorriu cruel. – Por enquanto.

-Deixe-a ir! Leve-me, mas deixe-a.

-Que romântico! – debochou. – Mas tenho ordens à cumprir. Sinto muito! – fingiu pena.

"Como poderia se livrar de quatro Comensais sem varinha! Não havia qualquer outra pessoa que pudesse ver a cena e pedir ajuda. Tinha que pensar em algo. Pela segurança dos dois."

Lembrou-se que uma vez Loy dissera que sua mãe fazia com ela uma brincadeira, tentavam adivinhar o que a outra estava pensando. Então só restava tentar pensar na professora e torcer pra que ela entendesse o recado.

"Ela vai me matar! Eu sei! Mas tenho que tentar!"

E se concentrou com toda força que tinha. Pedindo sua ajuda. Já passavam alguns minutos e a cicatriz latejava. Teve medo de não conseguir. Estava ficando cansado. Tentou se concentrar no Lugar Seguro, mas a preocupação com Loy não permitia que se desligasse completamente da realidade e acabou perdendo os sentidos, de pura exaustão e dor.

Theo estava com Snape nas masmorras ajudando-o em uma nova poção, quando sentiu um aperto no peito. Deixou cair o frasco com o liquido que acrescentava à mistura.

-Theo?! O que houve? – percebeu que ela empalidecia bastante.

-Loy! Algo com Loy! Mas ela deveria estar com Harry! Não compreendo!

-Maldito Potter! O que está acontecendo Theo?

-Ela... ela... não está bem! - olhou para Snape que já tinha jogado a cadeira para trás. – E o Harry também não!

-Maldito Potter!!! – esbravejava insano.

-Preciso da Poção para ver além! – foi apressada pra seu armário que já ficava lá mesmo desde que se casaram.

-Espere, Theo! Essa não foi a poção que usou comigo? – ela assentiu. – Não pode! Se der errado vou perder você e se der certo posso perder você! Tem que haver outro meio! – fúria em negros.

-Severus! Não há tempo! Algo aconteceu. Não consigo me comunicar com Loy! Sempre fizemos isso! Brincávamos de "telepatia". Mas ela não está bem! Não consigo contato. Não posso deixar que algo de mal aconteça a minha filha! – se desvencilhando dele.

Ele percebeu a gravidade.

-Então eu bebo! – a segurou novamente.

-Não! Você não sabe como é!

-Você também não sabia quando usou a primeira vez! Eu bebo! Está decidido! Ela também é minha filha! – firme.

Theo assentiu contrariada. Pegou o frasco com o liquido prata, colocou no copo o suficiente.

-Beba devagar. Sente-se aqui. Vai sentir fraqueza a tontura. Mas é só se concentrar e chamar o nome da pessoa que quer ver.

Snape seguiu as orientações rigorosamente. Bebeu. Tudo rodou. Parecia que a visão estava fora de foco. Piscou várias vezes.

-Loy.

E como uma câmera de filme que se aproxima muito rapidamente, ele viu o rosto da menina. Pálido, mas vivo. Desacordado. Olhou para os lados. Potter estava lá, amordaçado lutando furiosamente para se soltar. Chamava a menina. Olhou mais em volta. Viu Belatriz, Lucius, Crabbe, Goyle, Macnair. Pareciam satisfeitos. Estavam numa casa escura e em estado de péssima conservação. Reconheceu a Casa dos Gritos quase um segundo depois. Voltou.

-Eles estão na Casa dos Gritos. Os Comensais os pegaram. – piscou tonto. – Tenho que ir lá agora! – se levantou molemente.

-Sim! Nós temos que ir! - corrigiu. – Não tem antídoto ainda. A tontura vai passar em alguns minutos. Vamos embora!

E foram até a sala de Dumbledore. Que alertou os outros membros da Ordem da Fênix. Chegariam assim que fosse possível. Foram à Floresta Proibida de onde desaparataram, para aparatarem na Casa dos Gritos. Chegariam mais rápido assim, que indo pelo salgueiro lutador. Snape ainda sentia certa tontura. Mas o ódio dentro dele o conservava de pé. Quando conseguiram entrar, viram os Comensais discutindo sobre o que fazer até que o mestre chegasse. Olhou para Theo. Fez sinais. Ela foi até Loy e ele até Potter.

-Finite incantatem! - ambos murmuraram

Enquanto Harry se soltava, Loy acordava. Abraçou a mãe com força. E olhou confiante pra ela.

-Chegou a hora mãe!

-Ora! Vejam! Uma reunião de velhos conhecidos! – a voz grutal se fez ouvir. – Severus. Você foi um menino mal, me escondendo nossa preciosidade por tanto tempo!

E a criatura com mais cara de cobra que de homem se virou pra Theo.

-Querida! Nos encontramos novamente! Mas desta vez vou destruir você! – calmamente.

Snape estava do outro lado da sala e tentou se aproximar de Theo. Mas ainda estava tonto e tropeçou em uma tábua solta.

-Trocando as pernas Severus? Que coisa hein! Estar do lado errado pode causar essas coisas! – riu Lúcius.

Harry olhava sua varinha no bolso dele, impotente.

-Está na hora da festa! Severus... para você: Cruccio!

E ele que tentava se levantar caiu se contorcendo. Sentia todos os ossos como se estivessem se partindo em mil pedaços. As entranhas como se rasgassem, a cabeça parecia que explodiria. Mil agulhas pareciam entrar em todo seu corpo.

Quando acabou, Voldemort sorriu.

-Theodora! Para você temos uma coisa que vai gostar: Ilusionare!

E ela se assustou. Tinha visões de todos os medos, Calius diante dela dizendo que tinha protegido tanto ela e sua filha, pra acabarem dessa maneira! Via a menina agonizando e perguntando "Por quê?" repetidas vezes.

-Não! – gritou apavorada.

-Shhh! – fez Loy.

Pegou na mão dela.

-Está tudo bem mãe!

Theo abriu os olhos sem saber que visão era a verdadeira.

-Estou aqui! – e abraçou amenina com os olhos lavados em lágrima.

-Ah! Acabou a diversão?! – Belatriz resmungou.

-Não Bela! Potter! Sua vez! Cruccio!

E quando a dor começou, Harry lembrou que deveria ir até o lugar seguro. Era difícil, mas começou a ouvir as batidas do coração da mãe. E sentiu segurar as mãos de Loy. A dor se foi. Ele parou de se contorcer. Levantou-se diante de pessoas espantadas.

-Não pode me atingir! – falou Harry, com sorriso diabólico.

Loy ria satisfeita.

-Você! – virou-se pra ela. – Você já era!

E no momento em que apontava a varinha pra ela, Theo brilhou, os olhos em chamas.

-Não mexa com a minha filha! – gritou.

Loy olhou pra Harry, se aproximou dele e ela dela. Ambos também tinham chamas nos olhos. Loy com a chama azul mais forte que da mãe. Harry, com a chama verde.

-As chamas! – murmurou Lúcius assustado. – Separe-os! - gritou.

E quando deram as mãos as chamas se uniram e ficou dourada. Foi diretamente para Voldemort, que gritava agonizante. Enquanto isso Snape e Theo fizeram feitiços que impediram os Comensais de fugir. Iriam definitivamente para Azakabam. E Voldemort, jazia carbonizado, quando Harry e Loy o deixaram. Estavam ofegantes e suados. Se abraçaram fortemente e riram.

-Acabou!

E Loy olhou pra mãe que se ocupava em devolver a varinha de Harry.

-Mãe! Acabou! – ria.

Todos se abraçaram.

-Obrigado! Potter! Por salvar minha filha!

Harry se espantou com a sinceridade do Professor.

-Eu disse Prof. Snape. Gosto de sua filha. E faria qualquer coisa por ela! – sorriu ruborizando um pouco.

E ela puxou Harry dando um beijo apaixonado. Snape quase se arrependeu de ter agradecido o "homem" que tinha sua filhinha nos braços.

-Vem cá, rabugento! – e Theo puxou divertida o marido, para um beijo tão apaixonado quanto o da filha.

E agora era só esperar que os membros da Ordem chegassem e pudessem voltar. Para viverem uma vida mais normal. Com muito amor e muita magia.

FIM