Nosso amor de amanhã
Cap. II
Por Josiane Veiga
Já havia se passado duas semanas desde aquela noite com Bulma. E estas duas semanas só haviam servido para alimentar a desconfiança de Vegeta. Ela realmente estava muito estranha com ele. E não era só nas noites. Era de dia também. Evitava ficar a sós com o marido e quando não havia jeito simplesmente desconversava sobre a relação deles. Aquilo tudo para um sayajin era muito esquisito. Vegeta realmente preocupava-se , pois gostava muito da mulher e sentia que a estava perdendo. Mas o porque é que ele não sabia.
-Vim falar contigo...
Goku achou estranho o fato do príncipe dos Sayajins o procura-lo. Vegeta sempre deixou claro que não gostava nem um pouco do conterrâneo.
-Pode entrar Vegeta. Chichi saiu com Gohan e Goten.
-Esta sozinho então?
-Estou.
Menos mal, pensou Vegeta. Assim poderia falar com o Kakarotto sem serem interrompidos.
-Quero que saiba que só vim falar contigo porque não tenho mais a quem recorrer. E também porque vc cresceu na Terra e sabe como são os terráqueos melhor que eu. – falou sentando-se no sofá.
-Estou ouvindo... – disse Goku
-É que... Bulma... é ela.
-O que tem ela?
Que inferno falar de sua vida pessoal com aquele ali. Mas realmente Vegeta estava desesperado e aquela lhe pareceu a melhor saída.
-Ela anda esquisita.
-Ela sempre foi meia estranha. – sorriu Goku.
-Não é isso... o fato é que ela... bem... ela anda ...
"Me recusando como marido e eu me sinto rejeitado "pensou Vegeta, mas não falou.
-Vocês estão tendo uma crise?
-Sim.
-Isso é normal, eu e Chichi já tivemos varias.
-Nos também já brigamos varias vezes, mas ela nunca ...
Não dava pra contar. Era humilhante demais. Vegeta alisou os cabelos e molhou os lábios com a língua. O que estava passando por Bulma? Ela era a culpada, não ele.
-... Vocês não andam dormindo juntos... – completou Goku.
-Nós ainda dormimos na mesma cama...
-Mas não rola nada...
-Não.
Goku pensou um pouco e depois falou.
-Acho que Bulma é muito sensível...
-O que quer dizer com isso?
-Ela ama você. Mas não quer passar o casamento vivendo como objeto de um homem que ela nem sabe se a ama.
-Eu a amo. – confidenciou Vegeta.
-Não é pra mim que você tem que dizer isso.
Vegeta engoliu seco. Levantou-se e foi embora. Talvez o maldito Kakarotto estivesse certo.
Bulma batia nas teclas do computador com rapidez. Tinha pressa em terminar um projeto que ela queria visualizado e pronto para o mercado até o fim do mês.
-Estou te incomodando?
-Vegie... não... eu só...
-Quero falar contigo.
-Agora não dá... mais tarde a gente conversa.
Ele que se mantinha na porta até aquele momento entrou. E a fechou. Aquilo irritou Bulma, era falta de respeito com seu trabalho.
-Eu disse...
-Sei exatamente o que disse...não sou surdo.
Ele a observou apaixonado. Como ela era linda. A humana mais bonita que já havia visto.
Dona de um sorriso doce, e uns olhos azuis maravilhosos. O corpo então? Uma obra prima dos deuses.
-O que eu fiz para você me ignorar deste jeito?
-Não o estou ignorando...
-É claro que esta...
-Vegie...estou cansada... tenho muito trabalho a fazer.
-Não é o trabalho que a esta cansando... é o nosso casamento... –falou magoado...
Bulma não pode responder nada. A boca se abriu mas não emitiu nenhum som. Aquilo não era verdade, ela amava o marido. Mais que a própria vida.
-- Se quer acabar era só me dizer... não precisava fugir.
Ela alisou os cabelos nervosa. Era tão estranho tudo que havia se passado. Ela não tinha certeza que queria um tempo, mas sabia que do jeito que estava não podia continuar.
Aquela greve sexual estava a machucando mais do que a ele. E Vegeta não ajudava. Continuava a tratando como seu dono. Na cama ele sempre foi perfeito. Mas nem só de sexo sobrevive um casamento.
-Vou embora. Quando precisar de algo de mim é só avisar... – e saiu pela porta.
Bulma até tentou ir atrás dele. Mas as pernas não a obedeceram.
Continua...
Nota da autora: e aí? O que estão achando? Não esqueçam de me
