Nosso amor de amanhã
Cap. IV
Por Josiane Veiga
Bulma não sabia como havia chegado no quarto , pois quando abriu os olhos já estava lá. Seu cérebro trabalhava devagar e a única coisa que ela tinha consciência era dos braços fortes de Vegeta a carregando. Ele a depositou no chão, beijando-lhe carinhosamente no rosto e foi trancar a porta. Ela não tinha certeza se estava agindo corretamente mas não suportaria a vida sem o marido. Por ele agüentaria tudo, desde seu mau humor até a solidão que normalmente vivia.
Vegeta voltou. Tomou-lhe os lábios enquanto lhe acariciava a nuca. Talvez eles devessem conversar. Não. Eles TINHAM que falar sobre a relação e sobre o futuro, embora ele não mostrasse nenhuma intenção de dialogo.
-Vegie... eu...
-Eu sei.
-Nossa vida... – tentou falar ela .
Mas neste momento ele arrancou a camisa e ela engasgou ao olhar o peito do amado. Ela o tocou com delicadeza e sem pensar beijou-lhe o peito forte. De repente parou. Por mais que o quisesse precisava conversar sobre o relacionamento deles. Se fosse só por ela não ligava, mas existia Trunks. Ele precisava de um lar com amor, precisava crescer com a segurança verdadeira da palavra família. Ela levantou os olhos , mas estacou quando viu o olhar faminto de Vegeta.
Ele desceu as mãos por sobre os ombros dela, mais para se certificar que ela realmente estava ali e não tanto para acaricia-la. Puxou a blusa da mulher para cima e sentiu um nó quando viu-lhe os seios. Não era possível, ela era perfeita demais. Como uma humana consegue permanecer tão bela mesmo com a passagem do tempo? Chichi, por exemplo, tinha rugas, e havia perdido aquele olhar angelical. Parecia mais uma velha recalcada, mas
Bulma não, ela era tão ou mais bonita do que quando a havia conhecido. E os olhos continuavam vivos, atentos, fortes.
Ele a puxou para beija-la e pode desfrutar a deliciosa sensação da fricção, dos seios rosarem-se em seu peito. Como Goku não a havia percebido? Ele teve tão próximo a ela, mas não notou a maravilhosa mulher que o acompanhava em suas missões. Sorte de Vegeta.
-Por favor...- ela quase implorou no seu ouvido.
Vegeta a apertou mais e fez os beijos se tornarem mais quentes. Ela gemeu baixinho e como num passe de magicas Vegeta arrancou a calça. Ele não tinha nada por baixo e ela pode perceber a urgência que o corroía.
Ele desceu as mãos para a saia dela e a tirou. Bulma não tentou, nem quis resistir. Para sua infelicidade se percebeu uma fraca, manipulada por aqueles olhos escuros, sombrios.
-Você é linda.
Ela não entendeu porque preferia que ele disse um "eu te amo" , mas sorriu agradecendo o elogio.
Ele tirou-lhe a calcinha e a deitou na cama. Ele voltou a beija-la com sofreguidão, doente de desejo e a deixando em tal anseio. Seus beijos eram almíscar de luxuria , impedindo que Bulma até respirasse corretamente.
Ela entreabriu as coxas abandonando qualquer pudor. Quando sentiu-se invadida , não pode reprimir as lágrimas. Estava vencida. E vitoriosa também... como pode isso? Vegeta intensificou as investidas e ela não tinha mais certeza que poderia sobreviver a tanto prazer. Recuando e avançando eles atingiram juntos o êxtase da paixão.
O corpo dela ainda tremia quando ele se deslocou para o lado. Ela respirou fundo antes de lhe encarar.
-Vegie...
-Eu sei... foi muito bom... bom como sempre...
-Eu queria lhe dizer...
-... mas isso não muda nada.
Ele levantou-se sobre os olhos surpresos de Bulma.
-Como assim, Vegie...?
-Você não pensou que eu estava voltando para você, pensou? – ele disse sorrindo
Bulma sentiu-se morrer. Humilhada, chocada, triste, ela limpou as lágrimas.
-Bem, parece que Trunks não vem mesmo... volto outra hora para vê-lo - disse já terminando de se vestir e saindo do quarto – Ah, foi maravilhoso. Realmente na cama, você é incrível.- completou já saindo do quarto.
Ela ainda achou forças para se levantar e ir tomar um banho.
Após fechar a porta, Vegeta ainda respirou fundo antes de deixar uma lágrima cair. Maldita mulher. Ele nunca deveria ter ido para a cama com ela, ainda mais naquela tarde. mas agora já era tarde demais . Como estava sentindo falta daquele cheiro doce, daquela boca. Ele conseguia faze-la contorcer-se em seus braços como jamais pensou fazer fêmea nenhuma.
Desceu as escadas e foi indo em direção a porta de saída. Limpou a última lágrima e ergueu a cabeça antes de pegar na maçaneta. Abriu a porta e surpreso não foi capaz de dizer nada.
-Pai? – o rosto sorridente de Trunks despedaçou ainda mais sua alma.
CONTINUA....
Nota da autora: agradeço mais uma vez aos emails, todos vocês são muito legais . Continuem me escrevendo porque quero fazer fics do quais vocês vão gostar. Beijocas Lunares:
Josiane
