Capítulo 1
Já havia se passado uns 2 anos desde que Shaoran havia voltado para Hong Kong, mas desta vez ele levara junto o coração de Sakura. Sempre que dava, nas férias, ele ia para Tomoeda, ou ela ia para Hong Kong.
Era início de Outono, as folhas caiam pelo caminho que já estava acostumada a fazer todo dia com Tomoyo, mas neste dia ela foi embora sozinha, Tomoyo tinha aula de canto. Ela passa pelo parque do Rei Pingüim então resolve voltar e fica parada olhando o lugar. Sente o coração apertar, uma lágrima corre por sua face. Tem lembranças de Shaoran. Ia fazer um ano desde que eles não se viram mais, ou se falaram. Tudo bem que ele tinha os treinos dele e tudo mais, mas ela sentia sua falta. Sente uma sensação estranha, uma presença conhecida, fecha os olhos para identificar, mas quando tenta parece que não tem nada, que fora apenas ilusão dela. Sakura respira fundo e continua a seguir seu caminho até chegar em casa. Ao em vez de dizer como sempre 'cheguei', estava tão desanimada naquele dia que fora direto para seu quarto, se joga na cama, mais alguém a interrompe.
Kero (sai rapidamente de baixo dela, voando): - SAKURA! Está ficando louca? Quer me esmagar? Olha primeiro onde você se... (fitando o rosto cheio de lágrimas de sua mestra) Sakura, o que houve?
Sakura (choramingando): - Eu não agüento mais Kero! Não agüento mais essa dor que carrego todos os dias. Isso me sufoca. Eu preciso dele, quantas vezes já repeti isso, eu preciso dele mais do que nunca precisei. (socando de leve o travesseiro de tristeza).
Kero (se aproximando dela): - Mas o que houve para essa choradeira repentina?
Sakura: - Choro todo dia por dentro, mas não agüento mais engolir. (aponta para o calendário que havia pendurado atrás da cama, ela marcava toda noite um dia a menos no calendário, ansiosa para vê-lo novamente, não importando se era uma espera incerta).
Kero: - Um ano... UM ANO? (gritando)
Sakura (consentindo com a cabeça): - Antes fosse um ano de namoro, mas é um ano sem vê-lo. De namoro são 2 e um pouquinho mais. Mas até se fosse isso, eu sofreria, pois seria uma comemoração com dor no coração. Eu ao menos falei com ele nesse tempo.
Kero (sentando no colo de Sakura): - Como não Sakura? Todo dia a vejo no telefone ligando para ele.
Sakura (mais uma lágrima rola por sua face, com o olhar perdido): - E não consigo falar com ele.
Kero: - Por isso usava a carta espelho, até mesmo eu dizendo que é uso errado de sua magia.
Sakura: - Mas de que adiantou Kero? A saudade só piora! Eu fui burra em acreditar que usando a carta espelho a saudade diminuiria, mas piora, pois eu tenho a certeza de que não é ele.
Telefone toca.
Sakura: - Atende pra mim Kero, estou cansada de pensar que é ele e no final não é!
Kero (ficando pra baixo em ver sua mestra assim): - Sakura, não fica assim.
Sakura: - Atende, por favor, Kero.
Kero (atendendo): - Alô.
Alguém: - Quanto tempo bichinho de pelúcia.
Kero: - Ah seu moleque mimando, olha como fala comigo.
Sakura (ao escutar isso levanta da cama correndo para atender ao telefone): - Shaoran?
Shaoran^^: - Minha flor, que saudades.
Sakura: - Porque não retornava meus telefonemas? Ou respondia minhas cartas?
Shaoran: - Me desculpe Sakura, mas aqueles anciões não me avisavam de nada, nunca chegou às minhas mãos uma carta se quer tua, ou ao menos aos meus ouvidos a frase 'Sakura te ligou'. Liguei por ter achado estranho esse tempo todo sem comunicações, e só hoje consegui me livrar do treinamento rigoroso, então posso me comunicar com o mundo a fora.
Sakura: - Shaoran, quando poderei novamente te ver?
Shaoran: - Em breve saberás minha flor, mas agora tenho que desligar.
Sakura (apertando o telefone contra o peito): - Ele desligou.
Kero: - Sakura, não fique mais assim, ele te ligou, não ligou? Então, acalme-se.
Sakura: - Você está certo Kero.
Toya (batendo na porta do quarto): - Você vem lanchar comigo ou não.
Kero (vendo Sakura olhando para ele): - Vá Sakura, e anime-se.
Sakura: - Tudo bem.
Kero (gritando enquanto Sakura saia do quarto): - Não esqueça que eu também como, quero um pedaço daquele bolo que seu pai fez hoje cedo!
Sakura (gritando): - Vai ficar gordo, seu guloso.
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Meilyn: - Xiao Lang, deixe de ser lento se não perde o avião!
Shaoran: - Calma Meilyn, eu estava falando com Sakura.
Meilyn: - Só falta você ter estragado a surpresa contando para ela que você iria para lá?
Shaoran: - Não, não contei. Mas queria, ela estava com uma voz perceptivelmente triste. Chegou a doer o coração.
Meilyn (empurrando o primo): - Anda logo, Xiao Lang, embarca logo! Não se esqueça que Daidouji estará te esperando no aeroporto de Tókio, então anda logo!
Shaoran (entrando na área de embarque): - Já fui!
Meilyn (berrando): - Me liga quando chegar na casa de Daidouji!
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Tomoyo (acenando para Shaoran): - Aqui Li!
Shaoran (puxando a mala de rodinhas, indo até Tomoyo): - Obrigada por guardar segredo, de Sakura.
Tomoyo (caminhando ao lado dele para fora do aeroporto): - De nada Li. Mas tava apertando o coração ver Sakura naquele estado estava quase impossível de guardar esse segredo por mais tempo.
Shaoran (parando e fitando Tomoyo, com dúvidas): - Como assim Tomoyo.
Tomoyo (abaixando a cabeça): - Ela te ligava todo dia Li, e nunca conseguia falar contigo. Sempre chegava meio tristonha no colégio, eu nem perguntava o porque, pois já sabia, já estava virando rotina. Era sempre a mesma coisa. Ela tentava se fazer de forte, mas ela é fraca.
Shaoran (voltando a caminhar com Tomoyo, balançando a cabeça de um lado para o outro): - Por isso a voz triste dela ao telefone quando liguei antes de vir pra cá.
Tomoyo: - Mas ligou porque Li?
Shaoran: - Saudades dela!
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Sakura (sentada na sacada da janela): - 'Peço pro vento te levar o meu beijo e te contar que eu te amo... O meu maior desejo...' (olhando o céu, cantando a música do desenho do Inu Yasha, ela amava essa música, em certo ponto era bem parecida com ela. Estava a escutando no CD.).
'Mesmo que eu queira esconder o que eu sinto aqui dentro de mim, meus olhos não param de dizer que eu te amo tanto assim.'
Uma lágrima rola pelo rosto dela, essa era a música que eles estavam escutando juntos da última vez em que se viram.
'Luz, de sonhos eu sempre vou te procurar, pra poder te falar, que sem teu amor não há luz, calor; o meu mundo é frio.'
Sentia um vazio dentro do peito, sentia falta dos momentos em que passavam apenas abraçados, olhando as estrelas, no parque do Rei pingüim.
'Tem tantas coisas que eu quero te mostrar, que eu quero te contar; os meus sonhos bons da minha vida flor, com todos os tons, o meu amor.'
Tivera tantos sonhos com ele. Corava ao lembrar de seu sonho em que ele a pedia em casamento, mas sentia o coração doer novamente, em lembrar que ele dissera que não era o homem da vida dela. Sentia como se esse namoro não fosse durar muito. Pelo menos ele se colocava como se não quisesse ser o último homem da vida dela.
'Peço pro vento te levar o meu beijo e te contar que eu te amo... O meu maior desejo... Peço pro vento te levar o meu beijo e te contar que eu te amo... O meu maior desejo...'
Pudesse passar a música toda sem cantá-la, mas esse refrão ela sempre cantava. Escutava todas as noites essa mesma música. Várias e várias vezes. Não enjoava, pelo contrario, sentia falta se não escutasse um só dia. Talvez aquela música a tivesse fazendo mal, mas ela não se importava.
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Tomoyo (batendo na porta): - Posso entrar? Está tudo direitinho aí?
Shaoran: - Entre Tomoyo, está sim, obrigada.
Tomoyo (abrindo aporta do quarto): - Tô entrando então.
Shaoran (olhando Tomoyo entrar no quarto): - Tem viva-voz o teu telefone Tomoyo?
Tomoyo (entrando no quarto em que pediu para os funcionários prepararem para Li): - Tem sim Li, mas porque?
Shaoran só fez um sorriso interesseiro.
Tomoyo: - Está bem, Li. Eu ligo para ela. Já ligou pra sua prima?
Shaoran: - Liguei sim, pouco antes de você entrar no quarto eu tinha acabado de desligar o telefone.
Tomoyo (pegando o telefone): - Então eu ligo pra Sakura. (apertando o botão do viva-voz e colocando o telefone no gancho.). Nem respira Li, se não ela vai escutar.
Shaoran: - Mas e se ela sentir minha presença? Ela está muito mais forte, eu sinto pela presença dela.
Tomoyo: - Torça para ela não sentir!
Sakura: - Alô. Sakura falando.
Tomoyo: - Sakurinha, sou eu Tomoyo!
Sakura: - Oi Tomoyo, porque está me ligando agora de noite?
Tomoyo: - Saudades de você priminha.
Sakura: - Você está no viva-voz?
Tomoyo: - Curiosa você viu! Estou sim! É que estou arrumando algumas coisas aqui, então falo com você por ele.
Sakura: - Tem alguém com você Tomoyo? Estou sentindo uma presença familiar.
Tomoyo (olhando pra Li preocupada. Ela faz sinal como se fosse para ela desligar logo): - Deixa de bobagem. Leva a carta flor pro colégio amanhã? É que na hora da saída quero fazer um filmezinho contigo!
Sakura (desconfiando de Tomoyo): - Eu levo sim.
Tomoyo: - Então até amanhã, tenho que desligar. Tchau.
Sakura: - Tchau
Shaoran (desligando o viva-voz, o telefone): - Eu te disse Tomoyo.
Tomoyo: - Li, a idéia de ligar para ela foi sua, e não minha!
Shaoran: - Precisava escutar a voz dela de novo. Você reparou no som de fundo?
Tomoyo: - O Kero roncando?
Shaoran: - Sem ser o bicho de pelúcia. Eu estou me referindo a música!
Tomoyo: - Claro que reparei, ela só escuta isso!
Shaoran (deixando o rosto cair de lado): - Eu também.
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Sakura (cutucando Kero): - Acorda Kero! Você ta roncando de novo!
Kero (dormido): - Bolinho de arroz...ahhhh...
Sakura (puxando o travesseiro): - Não baba no meu travesseiro Kero!
Kero (acordando): - Ai Sakura, mas que pessoa sem coração é você. Me acorda com meu sonho!
Sakura: - Tava sonhando com bolinho de arroz!
Kero: - Isso mesmo! Sabe aquele jogo antigo, pac-man? Eu sonhei que era aquele bicho que tem q comer as bolinhas. (com os olhinhos brilhando). Eram bolinhos de arroz!
Sakura (dando um cascudo na cabeça de Kero): - Você não toma jeito!
Kero (cruzando os braço): - E você não respeita o sono dos outros!
Sakura: - Você estava roncando e quase babando no meu travesseiro!
Kero: - Faz um bolinho de arroz pra mi que eu faço as pazes com você!
Sakura: - Volta a dormir Kero!
Kero: - Eu quero um bolinho de arroz! Estou de greve agora! Quero um bolinho de arroz.
Sakura (abrindo uma gaveta que ela deixava trancada por causa de Kero): - Toma esses biscoitinhos e vê se dorme, amanhã te dou um bolinho de arroz, se você merecer e não roncar!
Kero (devorando os biscoitinhos): - Sakurinha você é um anjo. Não roncarei nunca mais.
Sakura (entrando de baixo do cobertor): - Duvido!
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Kero (se transformando em Kerberus, pois pequeno daquele jeito nunca conseguiria puxar a coberta de Sakura): - Acorda logo sua preguiçosa. Você tem aula se esqueceu.
Sakura (levantando correndo da cama para se vestir): - Droga! Tava tão bom o soninho!
Kero (voltando a ser Kero): - Teu irmão já passou gritando aqui na porta do seu quarto umas duas vezes, mas você estava com um sono tão pesado que nem levantou.
Sakura (terminado de se arrumar): - Pega a carta flor aí Kero, a Tomoyo pediu para eu levar ela.
Kero (voando com a carta nas mãozinhas): - Mas pra quê ela quer isso?
Sakura (penteando o cabelo): - Não sei, ela não me disse!
Kero: - Aiai, Tomoyo e suas idéias loucas! Ainda bem que dessa vez estou fora!
Sakura (saindo do quarto): - Sorte sua! Até de tarde!
Ela desce correndo as escadas. Encontra seu irmão saindo da cozinha.
Toya: - Monstrega, te chamei umas 2 vezes e você dormindo feito uma porta!
Sakura: - Estou com pressa Toya, e já te disse que não sou MONSTRENGA!
Toya (vendo a irmã entrar na cozinha): - Quem mandou dormir feito uma porta!
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Tomoyo (ansiosa): - Cadê Sakura que não chega!
Shaoran (com as mãos dentro do bolso, ao lado de Tomoyo): - Calma Tomoyo, estou mais ansioso que você.
E era verdade, mal esperava ele rever sua amada. Ela se surpreenderia com ele, pois estava fortinho, mais galã que antes. E ela também não deixava por menos.
Sakura ia cada vez mais se aproximando da escola e sentindo uma presença familiar, quando a identifica seu coração acelera, e seu passo também...
Sakura (correndo mais ainda, com um enorme sorriso nos lábios): - Shaoran!
Continua...
N/A: Minha segunda fic! Nossa,me veio idéia então fiz. Espero que gostem. Beijos!
Já havia se passado uns 2 anos desde que Shaoran havia voltado para Hong Kong, mas desta vez ele levara junto o coração de Sakura. Sempre que dava, nas férias, ele ia para Tomoeda, ou ela ia para Hong Kong.
Era início de Outono, as folhas caiam pelo caminho que já estava acostumada a fazer todo dia com Tomoyo, mas neste dia ela foi embora sozinha, Tomoyo tinha aula de canto. Ela passa pelo parque do Rei Pingüim então resolve voltar e fica parada olhando o lugar. Sente o coração apertar, uma lágrima corre por sua face. Tem lembranças de Shaoran. Ia fazer um ano desde que eles não se viram mais, ou se falaram. Tudo bem que ele tinha os treinos dele e tudo mais, mas ela sentia sua falta. Sente uma sensação estranha, uma presença conhecida, fecha os olhos para identificar, mas quando tenta parece que não tem nada, que fora apenas ilusão dela. Sakura respira fundo e continua a seguir seu caminho até chegar em casa. Ao em vez de dizer como sempre 'cheguei', estava tão desanimada naquele dia que fora direto para seu quarto, se joga na cama, mais alguém a interrompe.
Kero (sai rapidamente de baixo dela, voando): - SAKURA! Está ficando louca? Quer me esmagar? Olha primeiro onde você se... (fitando o rosto cheio de lágrimas de sua mestra) Sakura, o que houve?
Sakura (choramingando): - Eu não agüento mais Kero! Não agüento mais essa dor que carrego todos os dias. Isso me sufoca. Eu preciso dele, quantas vezes já repeti isso, eu preciso dele mais do que nunca precisei. (socando de leve o travesseiro de tristeza).
Kero (se aproximando dela): - Mas o que houve para essa choradeira repentina?
Sakura: - Choro todo dia por dentro, mas não agüento mais engolir. (aponta para o calendário que havia pendurado atrás da cama, ela marcava toda noite um dia a menos no calendário, ansiosa para vê-lo novamente, não importando se era uma espera incerta).
Kero: - Um ano... UM ANO? (gritando)
Sakura (consentindo com a cabeça): - Antes fosse um ano de namoro, mas é um ano sem vê-lo. De namoro são 2 e um pouquinho mais. Mas até se fosse isso, eu sofreria, pois seria uma comemoração com dor no coração. Eu ao menos falei com ele nesse tempo.
Kero (sentando no colo de Sakura): - Como não Sakura? Todo dia a vejo no telefone ligando para ele.
Sakura (mais uma lágrima rola por sua face, com o olhar perdido): - E não consigo falar com ele.
Kero: - Por isso usava a carta espelho, até mesmo eu dizendo que é uso errado de sua magia.
Sakura: - Mas de que adiantou Kero? A saudade só piora! Eu fui burra em acreditar que usando a carta espelho a saudade diminuiria, mas piora, pois eu tenho a certeza de que não é ele.
Telefone toca.
Sakura: - Atende pra mim Kero, estou cansada de pensar que é ele e no final não é!
Kero (ficando pra baixo em ver sua mestra assim): - Sakura, não fica assim.
Sakura: - Atende, por favor, Kero.
Kero (atendendo): - Alô.
Alguém: - Quanto tempo bichinho de pelúcia.
Kero: - Ah seu moleque mimando, olha como fala comigo.
Sakura (ao escutar isso levanta da cama correndo para atender ao telefone): - Shaoran?
Shaoran^^: - Minha flor, que saudades.
Sakura: - Porque não retornava meus telefonemas? Ou respondia minhas cartas?
Shaoran: - Me desculpe Sakura, mas aqueles anciões não me avisavam de nada, nunca chegou às minhas mãos uma carta se quer tua, ou ao menos aos meus ouvidos a frase 'Sakura te ligou'. Liguei por ter achado estranho esse tempo todo sem comunicações, e só hoje consegui me livrar do treinamento rigoroso, então posso me comunicar com o mundo a fora.
Sakura: - Shaoran, quando poderei novamente te ver?
Shaoran: - Em breve saberás minha flor, mas agora tenho que desligar.
Sakura (apertando o telefone contra o peito): - Ele desligou.
Kero: - Sakura, não fique mais assim, ele te ligou, não ligou? Então, acalme-se.
Sakura: - Você está certo Kero.
Toya (batendo na porta do quarto): - Você vem lanchar comigo ou não.
Kero (vendo Sakura olhando para ele): - Vá Sakura, e anime-se.
Sakura: - Tudo bem.
Kero (gritando enquanto Sakura saia do quarto): - Não esqueça que eu também como, quero um pedaço daquele bolo que seu pai fez hoje cedo!
Sakura (gritando): - Vai ficar gordo, seu guloso.
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Meilyn: - Xiao Lang, deixe de ser lento se não perde o avião!
Shaoran: - Calma Meilyn, eu estava falando com Sakura.
Meilyn: - Só falta você ter estragado a surpresa contando para ela que você iria para lá?
Shaoran: - Não, não contei. Mas queria, ela estava com uma voz perceptivelmente triste. Chegou a doer o coração.
Meilyn (empurrando o primo): - Anda logo, Xiao Lang, embarca logo! Não se esqueça que Daidouji estará te esperando no aeroporto de Tókio, então anda logo!
Shaoran (entrando na área de embarque): - Já fui!
Meilyn (berrando): - Me liga quando chegar na casa de Daidouji!
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Tomoyo (acenando para Shaoran): - Aqui Li!
Shaoran (puxando a mala de rodinhas, indo até Tomoyo): - Obrigada por guardar segredo, de Sakura.
Tomoyo (caminhando ao lado dele para fora do aeroporto): - De nada Li. Mas tava apertando o coração ver Sakura naquele estado estava quase impossível de guardar esse segredo por mais tempo.
Shaoran (parando e fitando Tomoyo, com dúvidas): - Como assim Tomoyo.
Tomoyo (abaixando a cabeça): - Ela te ligava todo dia Li, e nunca conseguia falar contigo. Sempre chegava meio tristonha no colégio, eu nem perguntava o porque, pois já sabia, já estava virando rotina. Era sempre a mesma coisa. Ela tentava se fazer de forte, mas ela é fraca.
Shaoran (voltando a caminhar com Tomoyo, balançando a cabeça de um lado para o outro): - Por isso a voz triste dela ao telefone quando liguei antes de vir pra cá.
Tomoyo: - Mas ligou porque Li?
Shaoran: - Saudades dela!
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Sakura (sentada na sacada da janela): - 'Peço pro vento te levar o meu beijo e te contar que eu te amo... O meu maior desejo...' (olhando o céu, cantando a música do desenho do Inu Yasha, ela amava essa música, em certo ponto era bem parecida com ela. Estava a escutando no CD.).
'Mesmo que eu queira esconder o que eu sinto aqui dentro de mim, meus olhos não param de dizer que eu te amo tanto assim.'
Uma lágrima rola pelo rosto dela, essa era a música que eles estavam escutando juntos da última vez em que se viram.
'Luz, de sonhos eu sempre vou te procurar, pra poder te falar, que sem teu amor não há luz, calor; o meu mundo é frio.'
Sentia um vazio dentro do peito, sentia falta dos momentos em que passavam apenas abraçados, olhando as estrelas, no parque do Rei pingüim.
'Tem tantas coisas que eu quero te mostrar, que eu quero te contar; os meus sonhos bons da minha vida flor, com todos os tons, o meu amor.'
Tivera tantos sonhos com ele. Corava ao lembrar de seu sonho em que ele a pedia em casamento, mas sentia o coração doer novamente, em lembrar que ele dissera que não era o homem da vida dela. Sentia como se esse namoro não fosse durar muito. Pelo menos ele se colocava como se não quisesse ser o último homem da vida dela.
'Peço pro vento te levar o meu beijo e te contar que eu te amo... O meu maior desejo... Peço pro vento te levar o meu beijo e te contar que eu te amo... O meu maior desejo...'
Pudesse passar a música toda sem cantá-la, mas esse refrão ela sempre cantava. Escutava todas as noites essa mesma música. Várias e várias vezes. Não enjoava, pelo contrario, sentia falta se não escutasse um só dia. Talvez aquela música a tivesse fazendo mal, mas ela não se importava.
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Tomoyo (batendo na porta): - Posso entrar? Está tudo direitinho aí?
Shaoran: - Entre Tomoyo, está sim, obrigada.
Tomoyo (abrindo aporta do quarto): - Tô entrando então.
Shaoran (olhando Tomoyo entrar no quarto): - Tem viva-voz o teu telefone Tomoyo?
Tomoyo (entrando no quarto em que pediu para os funcionários prepararem para Li): - Tem sim Li, mas porque?
Shaoran só fez um sorriso interesseiro.
Tomoyo: - Está bem, Li. Eu ligo para ela. Já ligou pra sua prima?
Shaoran: - Liguei sim, pouco antes de você entrar no quarto eu tinha acabado de desligar o telefone.
Tomoyo (pegando o telefone): - Então eu ligo pra Sakura. (apertando o botão do viva-voz e colocando o telefone no gancho.). Nem respira Li, se não ela vai escutar.
Shaoran: - Mas e se ela sentir minha presença? Ela está muito mais forte, eu sinto pela presença dela.
Tomoyo: - Torça para ela não sentir!
Sakura: - Alô. Sakura falando.
Tomoyo: - Sakurinha, sou eu Tomoyo!
Sakura: - Oi Tomoyo, porque está me ligando agora de noite?
Tomoyo: - Saudades de você priminha.
Sakura: - Você está no viva-voz?
Tomoyo: - Curiosa você viu! Estou sim! É que estou arrumando algumas coisas aqui, então falo com você por ele.
Sakura: - Tem alguém com você Tomoyo? Estou sentindo uma presença familiar.
Tomoyo (olhando pra Li preocupada. Ela faz sinal como se fosse para ela desligar logo): - Deixa de bobagem. Leva a carta flor pro colégio amanhã? É que na hora da saída quero fazer um filmezinho contigo!
Sakura (desconfiando de Tomoyo): - Eu levo sim.
Tomoyo: - Então até amanhã, tenho que desligar. Tchau.
Sakura: - Tchau
Shaoran (desligando o viva-voz, o telefone): - Eu te disse Tomoyo.
Tomoyo: - Li, a idéia de ligar para ela foi sua, e não minha!
Shaoran: - Precisava escutar a voz dela de novo. Você reparou no som de fundo?
Tomoyo: - O Kero roncando?
Shaoran: - Sem ser o bicho de pelúcia. Eu estou me referindo a música!
Tomoyo: - Claro que reparei, ela só escuta isso!
Shaoran (deixando o rosto cair de lado): - Eu também.
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Sakura (cutucando Kero): - Acorda Kero! Você ta roncando de novo!
Kero (dormido): - Bolinho de arroz...ahhhh...
Sakura (puxando o travesseiro): - Não baba no meu travesseiro Kero!
Kero (acordando): - Ai Sakura, mas que pessoa sem coração é você. Me acorda com meu sonho!
Sakura: - Tava sonhando com bolinho de arroz!
Kero: - Isso mesmo! Sabe aquele jogo antigo, pac-man? Eu sonhei que era aquele bicho que tem q comer as bolinhas. (com os olhinhos brilhando). Eram bolinhos de arroz!
Sakura (dando um cascudo na cabeça de Kero): - Você não toma jeito!
Kero (cruzando os braço): - E você não respeita o sono dos outros!
Sakura: - Você estava roncando e quase babando no meu travesseiro!
Kero: - Faz um bolinho de arroz pra mi que eu faço as pazes com você!
Sakura: - Volta a dormir Kero!
Kero: - Eu quero um bolinho de arroz! Estou de greve agora! Quero um bolinho de arroz.
Sakura (abrindo uma gaveta que ela deixava trancada por causa de Kero): - Toma esses biscoitinhos e vê se dorme, amanhã te dou um bolinho de arroz, se você merecer e não roncar!
Kero (devorando os biscoitinhos): - Sakurinha você é um anjo. Não roncarei nunca mais.
Sakura (entrando de baixo do cobertor): - Duvido!
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Kero (se transformando em Kerberus, pois pequeno daquele jeito nunca conseguiria puxar a coberta de Sakura): - Acorda logo sua preguiçosa. Você tem aula se esqueceu.
Sakura (levantando correndo da cama para se vestir): - Droga! Tava tão bom o soninho!
Kero (voltando a ser Kero): - Teu irmão já passou gritando aqui na porta do seu quarto umas duas vezes, mas você estava com um sono tão pesado que nem levantou.
Sakura (terminado de se arrumar): - Pega a carta flor aí Kero, a Tomoyo pediu para eu levar ela.
Kero (voando com a carta nas mãozinhas): - Mas pra quê ela quer isso?
Sakura (penteando o cabelo): - Não sei, ela não me disse!
Kero: - Aiai, Tomoyo e suas idéias loucas! Ainda bem que dessa vez estou fora!
Sakura (saindo do quarto): - Sorte sua! Até de tarde!
Ela desce correndo as escadas. Encontra seu irmão saindo da cozinha.
Toya: - Monstrega, te chamei umas 2 vezes e você dormindo feito uma porta!
Sakura: - Estou com pressa Toya, e já te disse que não sou MONSTRENGA!
Toya (vendo a irmã entrar na cozinha): - Quem mandou dormir feito uma porta!
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Tomoyo (ansiosa): - Cadê Sakura que não chega!
Shaoran (com as mãos dentro do bolso, ao lado de Tomoyo): - Calma Tomoyo, estou mais ansioso que você.
E era verdade, mal esperava ele rever sua amada. Ela se surpreenderia com ele, pois estava fortinho, mais galã que antes. E ela também não deixava por menos.
Sakura ia cada vez mais se aproximando da escola e sentindo uma presença familiar, quando a identifica seu coração acelera, e seu passo também...
Sakura (correndo mais ainda, com um enorme sorriso nos lábios): - Shaoran!
Continua...
N/A: Minha segunda fic! Nossa,me veio idéia então fiz. Espero que gostem. Beijos!
