Hey!^.^ Demorei um pouco mas aqui está! Queria agradecer a Tomoyo mais uma vez por suportar as minhas perguntas sobre a série e por ter tido paciência d ler e revisar esse capítulo! Domo arigatou, Tomoyo-dono! ^.^ Espero que gostem! (Inushi)
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O caso Tatsuhiko – Capítulo II
- Bom dia!
Yayoi entrou no escritório animadíssima naquele dia. Cumprimentava a todos com entusiasmo e tinha em seu rosto um grande sorriso.
Pegou os papéis deixados na porta de sua sala e, após beber um copo d'água, sentou na frente do computador para trabalhar no caso que vinha investigando.
-Muito bem... Aqui, senhor Roosevelt.
Distraída com o arquivo sobre o suposto roubo a mansão Roosevelt, Yayoi não notou que um rapaz alto de cabelos negros adentrara a sala.
- Bom dia senhorita Matsunaga!
A garota deu um pulo na cadeira,derrubando o que restara da água do copo em sua blusa.
- Kojiro! Já falei para você bater na porta antes de entrar! Sempre me assusto com suas aparições repentinas!
-Perdão senhorita! Eu não...
-Sim, sim, sei que foi sem querer...
Ela agora tentava secar a blusa sem muito sucesso. Decidiu deixa-la assim mesmo.
-O que você quer?
-O chefe está chamando a senhorita na sala dele! Eu não tenho certeza, mas parece importante...
-Diga a ele que já estou indo. Ah, e leve isto para a Shiori, por favor.
O jovem pegou o pacote e saiu. Yayoi permaneceu por mais alguns instantes escrevendo observações sobre o caso da mansão. Porém, temendo que Kojiro pudesse voltar para lhe dizer que o chefe já estava esperado há quase quinze minutos, ela levantou e dirigiu-se a sala dele.
O senhor Togashi estava sentado atrás de uma pilha enorme de papéis e documentos.
Só percebeu a presença da jovem na sala quando essa chamou seu nome pela terceira vez consecutiva. Desculpando-se por sua falta de atenção ele pediu a ela que fechasse a porta e se sentasse.
-Yayoi, a chamei aqui... Bom, primeiro quero que saiba que acredito, e muito, nas suas capacidades como detetive...
"Hum, ele está pensando em me despedir ou o que?" A garota se sentia mal só em pensar na possibilidade de perder o emprego que com tanto esforço exercia.
-... E todos os outros detetives a apontam como a melhor da equipe, portanto, eu escolhi você para cuidar disso.
Um sentimento de alívio passou pela garota seguido por uma forte inquietação. O que será que o chefe estava planejando para ela?
Togashi abriu uma das gavetas atrás dele e puxou uma pasta esverdeada de dentro dela. Após conferir o seu conteúdo, ele a entregou nas mãos de Yayoi que a abriu sem rodeios. Havia dentro dela manchetes e recortes de jornais...
"MORADORES DE VILAREJO NA TRANSILVÂVIA ASSOMBRADOS"
"CASTELO ABANDONADO É TIDO COMO LAR DE FANTASMAS"
"MORADORES MORREM MISTERIOSAMENTE DURANTE A NOITE"
-Manchetes de jornal?
-Sim, fomos chamados pela família do antigo dono do castelo que fica próximo a esse vilarejo para descobrir o que há lá que amedronta os moradores locais. No início eu não acreditava que houvesse algo no castelo, pensei que fossem apenas boatos para que as crianças não fossem brincar por lá, mas quando começaram a aparecer pessoas mortas minha visão mudou.
-E o senhor quer que eu tome conta do caso?
-Sim, Shiori cuidará dos casos em que você vem trabalhando atualmente enquanto você estiver na Transilvânia.
-Certo... Quando irei para lá?
-Em três dias. Estarei providenciando tudo o que você precisar. É tudo.
Yayoi fechou a pasta e, depois de agradecer ao chefe por lhe entregar o caso, ela se dirigiu à sua sala em silêncio. Mal fechara a porta quando Kojiro apareceu novamente.
-E aí!?
Perguntou-lhe sorrindo ao mesmo tempo em que lhe entregava mais papéis enviados por Shiori.
-Apenas mais um caso, Kojiro...
Disse secamente checando os papéis que o jovem trouxera. Talvez por esse fato ela não tenha notado que a expressão no rosto do jovem mudou.
-Ahn... Senhorita Matsunaga... Você... Não... Gostaria, hum.... De sair comigo no sábado?
Kojiro corou instantaneamente ao dizê-lo e, fitando os próprios pés, permaneceu mudo por instantes esperando uma resposta.
-Sinto muito Kojiro, mas no sábado eu espero já estar na Transilvânia procurando pistas sobre o caso que me foi dado.
Yayoi sequer desviara os olhos dos papéis, agora ela lia um dos documentos atentamente, parecendo nem notar que o rapaz continuava lá.
-Bem... Então deixa para uma outra vez... Espero que você tenha sucesso no seu caso...
Yayoi não respondeu, apenas fechou a porta sem nem desgrudar os olhos do documento que lia... Que fingia ler, na verdade. Como ele tinha coragem de lhe pedir algo assim?
-Aquele idiota ainda tem esperanças? Se eu fosse contar o tanto de foras que eu já lhe dei!
E sentando-se em sua cadeira ela decidiu ler as manchetes do novo caso.
Já passava de meia noite quando ela terminou tudo o que ainda estava pendente e foi com uma sensação de dever cumprido que ela chegou em casa naquela noite.
Na manhã seguinte, Yayoi chegou ao escritório para encontra-lo de pernas para o ar.
Pessoas corriam com papéis de um lado para o outro, os detetives da equipe discutiam sobre seus casos em um volume bem mais alto que o habitual e as poucas vezes que viu Shiori ela parecia prestes a desmaiar.
-Senhorita Matsunaga!
Kojiro vinha correndo em sua direção com um ar exaltado. Em sua face uma expressão de preocupação e medo.
-Senhorita Matsunaga! Que bom que a senhorita está bem!
-Kojiro, o que houve? Por que toda essa agitação aqui hoje?
-Senhorita! Entraram na sua sala ontem à noite!
Yayoi sentiu aquilo cair como uma pedra no estômago. Sem nem ouvir o que Kojiro tentava lhe dizer ela correu até sua sala e pareceu estarrecida ao olhar para suas coisas lá dentro.
Os papéis que ela demorara tanto para organizar na noite passada estavam agora espalhados pelo chão, na maioria rasgados e amassados. A mesa estava tombada e os armários e gavetas escancarados. Os vidros e as persianas arrebentados.
-Quem faria uma coisa dessas?
A garota andava pela sala desolada. Todo o seu trabalho... Ela olhou a escrivaninha tombada... Seus papéis, que ela tanto demorara a por em ordem...
-Senhorita Matsunaga, olhe!
Kojiro apontava para o globo no canto da sala. Yayoi nem precisou chegar muito perto para perceber que a região da Transilvânia estava circulada... Com sangue... E não só no globo, havia sangue no carpete, nos cantos perto do globo e sobre o sofá preto perto da estante. Como ela não havia percebido tanto sangue?
-Kojiro... Olhe!
A garota apontava agora para uma trilha rubra deixada no carpete que levava até o outro lado da sala, até o armário onde a garota organizava os casos da equipe.
-Kojiro... Abra o armário.
O jovem a olhou aterrorizado. Por que justo ele? Ele fitou os puxadores prateados por instantes, via sua expressão de pânico refletida neles. Yayoi olhava o armário perplexa. Kojiro sentiu o geladinho do metal em suas mãos.
-No três... Um...Dois... TRÊS!!
Ele as puxou violentamente ao mesmo tempo em que se afastava do que quer que fosse que pudesse cair lá de dentro. Sabia decisão.
Tanto Kojiro como Yayoi observaram estáticos os dois corpos ensangüentados que caíram sobre o carpete.
Olhando mais de perto era possível ver marcas e cortes sobre os corpos das meninas mas foram duas pequenas marcas presentes nos pescoços de ambas que chamaram a atenção da detetive.
-Tenho que ir para a Transilvânia hoje mesmo.
E ao dize-lo Yayoi saiu da sala a fim de encontrar com o chefe.
Kojiro ainda ficou na sala por alguns instantes até que a polícia chegou com os pais das vítimas.
Os rostos pálidos das duas meninas ainda ostentavam a expressão de pânico quando os corpos foram velados três dias depois.
CONTINUA...
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