Nyaaaa!!! Finalmente depois de tanto tempo eu consegui terminar essa joça! XD Gomen ne pela demora pessoal, a escola anda tirando todas as minhas idéias ultimamente...T-T Isso talvez explique também por que esse cap ficou tão sem graça... Bom....boa leitura!
Avisos: Essa fic é mais um universo alternativo do que qualquer outra coisa portanto muitos fatos não coincidem com a série original, esta é apenas a minha interpretação dos fatos.
O caso Tatsuhiko – Capítulo IV
"Atenção senhores passageiros do vôo 578, favor retirar sua bagagem no setor de desembarque, portão 9."
- Portão nove, portão nove... Ah, é por ali senhorita Matsunaga!
- Sim, Kojiro, eu estou vendo.
A garota andava sem ânimo, a bolsa à tira colo, os longos cabelos presos em um rabo baixo, imersa em pensamentos. Refletia sobre o particular caso que estava em suas mãos. Não havia muitas pistas, o que tornava tudo mais misterioso e intrigante.
Durante o percurso no avião, chegou a pensar em criaturas fantásticas que poderiam ter matado aquelas pessoas mas logo tratou de dissipar essas hipóteses de sua mente. Era tudo irreal e fantástico demais.
Kojiro andava a seu lado animado. O jovem jamais saíra de seu país antes e, embora Yayoi não o suportasse em muitas situações, era bom ter alguém ali para lhe fazer companhia.
Os dois pegaram as malas e dirigiram-se para fora do aeroporto onde um táxi já os aguardava. O simpático motorista os ajudou a colocar a pouca bagagem no porta-malas e em menos de meia hora eles já se encontravam devidamente instalados no melhor quarto do único hotel da cidadela.
- Aah! O quarto é muito agradável não, senhorita Matsunaga?
Yayoi apenas concordou com um "uhum" enquanto terminava de desfazer suas malas.
Criaturas fantásticas mais uma vez invadiram sua mente. Seria possível tantas mortes serem causadas por homens? Haveria algo místico envolvido nisso tudo? Não, com certeza isso era obra de alguma alma louca. Nada de criaturas ou monstros, esses eram apenas frutos da ficção humana.
A garota fitou a janela por instantes. O cenário lá fora não era nada convidativo. Espessas nuvens negras rondavam o céu sobre a cidadela de maneira que quase não se viam luzes nas casas abaixo. Ao longe, uma massa negra cobria uma parte do seu em uma silhueta que lembrava muito a de um enorme castelo.
"O que nos aguarda naquele lugar?"
-----------------------------------------------------------------------------------------------
Os primeiros raios de sol adentravam a janela timidamente. Yayoi ainda sonhava sobre a cama de lençóis muito brancos quando o jovem Kojiro se levantou e, depois de pegar tudo de que necessitaria, dirigiu-se ao banheiro.
Girou as torneiras velhas para encher a banheira, logo após ter se certificando de que a porta estava bem fechada.
Lentamente se despiu imaginado o que ele e Yayoi fariam naquele dia. Era a primeira vez que saía de seu país e justamente com a pessoa de quem mais gostava.
Imaginava se a garota planejava começar as investigações logo cedo..."Ora, é óbvio que sim Kojiro, o dever em primeiro lugar!" Era como se ouvisse a voz dela dentro de sua cabeça.
É, pensar que um dia poderia sair com a garota para um simples café em um dia frio na Transilvânia era o mesmo que esperar por um milagre. Nesse momento (e para sempre, segundo seus próprios pensamentos) ele era apenas um mero ajudante de detetive, e, embora parecesse pouco para alguns, ele não podia dizer que não gostava. Pelo contrário, adorava sentir que era útil a sua amada. Sim, ele era muito grato ao senhor Togashi por dar-lhe tal oportunidade...
Kojiro continuou afundado em seus pensamentos, longe demais para perceber que a luz que entrava pela pequena janela do banheiro foi se escurecendo lentamente, dando lugar a uma luz gélida e sombria.
O rapaz se levantou e apanhou a toalha velha que trouxera ao mesmo tempo em que se abaixava para retirar o tampão da banheira e permitir que a água usada em seu banho se esvaísse pelo ralo.
Mal terminara de vestir-se quando sentiu um frio na espinha seguida de uma sensação incômoda que parecia rasgar a pele de suas costas para que algo, demasiado grande, entrasse em seu corpo.
As meias a colocar... Kojiro já não enxergava o ladrilho azul do banheiro com nitidez. Dores, dores estarrecedoras, cortantes, agudas.
Ele sentia frio, para não dizer medo e dor, muita dor, que de repente... sumiu.
Não sentia mais nada. Nada. Lentamente colocou as meias e, logo em seguida, os chinelos. Estendeu a toalha a um canto e dirigiu-se até o quarto onde Yayoi ainda dormia.
A garota abriu os olhos lentamente, despertando de uma noite mal dormida e não pode deixar de assustar-se ao ver a figura do rapaz olhando-a fixamente.
Seus olhos fitavam-na, famintos, como um caçador diante de sua presa. Com passos felinos, ele aproximou-se de Yayoi, com um sorriso maléfico em seus lábios.
Ela o encarou por alguns instantes sem saber exatamente o que fazer, aquele não parecia o Kojiro que conhecia. Ele aproximando-se lentamente. A jovem, assustada, chamou seu nome por várias vezes sem sucesso. Um medo repentino tomou-a. Uma sensação ruim que ela mal podia descrever com palavras.
A mão dele tocou a sua face, numa carícia tímida, que posteriormente transformou-se em um vergão e logo após um corte fundo em sua face esquerda.
Ela, sem hesitar, estapeou seu braço e correu para o canto oposto do aposento assustada. Suas pernas estavam trêmulas, e as suas costas apoiavam-se na parede, buscando apoio.
Ofegante a garota olhou em volta a procura de um meio para deixar o quarto e pedir ajuda, não sabia do que aquela criatura a sua frente era capaz. Os olhos selvagens ainda a fitavam com malícia, o desejo louco de retalha-la fugindo-lhe ao controle.
Num movimento rápido, Yayoi tirou uma faca debaixo de um dos muitos travesseiros sobre a cama a sua frente, tomando cuidado para que o agressor não a notasse. Tarde demais, a figura agora estava praticamente em cima dela, não fosse o golpe certeiro que dera com a faca nas costas da criatura provavelmente não mais pertenceria a esse mundo.
A fera se debatia enquanto a garota tentava desesperadamente encontrar a chave da porta para livrar-se de seu agressor, ou para pelo menos gritar por socorro...
CONTINUA...
É...Bem, qualquer coisa deixe uma review!! Arigatou!
