Já era dia vinte e sete de Novembro, noite de lua cheia, três horas da manhã e Lupin havia esquecido de ir na enfermaria para Madame Salima leva-lo até a floresta proibida. A luz da lua ainda não tinha iluminado o dormitório, e Lupin dormia tranqüilamente, até que Sirius, que dormia perto da janela, puxou a cortina e o luar iluminou o dormitório. Lupin se mexeu rapidamente, caiu da cama e o barulho acordou Tiago Potter.
O que está acontecendo? – perguntou, assustado.
Lupin começou a produzir um ruído estranho. Tiago viu o que estava acontecendo e acordou Sirius e Pedro:
ALMOFADINHAS! RABICHO! ACORDEM! – gritava Tiago. Todos do dormitório acordaram assustados.
O que foi? – perguntou Franco pulando da cama.
O Lupin! – respondeu Tiago.
Lupin começou a ganhar pêlos, garras, os dentes aumentaram, e sua roupa rasgou, diante a todos do dormitório, estava um lobisomem completamente formado. Longbottom saiu correndo gritando "LOBISOMEM!" mas Sirius tirou a varinha e o enfeitiçou com o feitiço "Silêncio" e o "Petrificus Totalus", Longbottom caiu no chão imóvel, Tiago, Pedro e Sirius correram atrás dele pelo Salão Comunal.
Sirius! Cerca ele pelo lado direito, Pedro pelo lado esquerdo e eu pela frente! – ordenou Tiago tirando a varinha. Eles cercaram Lupin em frente ao dormitório feminino, o lobisomem ficou assustado e correu em direção as escadas do dormitório. Sirius percebeu o que iria acontecer e gritou:
Tiago! Tira ele daí! Vai tocar o alarme! Tira ele! – Tiago lançou um feitiço errou, o segundo acertou a escada e ela desmoronou e Lupin se voltou contra Tiago. Os três correram para fora do Salão Comunal e o lobisomem correu atrás por todo o castelo. Os três corriam desesperadamente para fugir daquele bicho terrível que queria vê-los mortos.
Sirius deve a idéia de se transformar em cachorro e os dois seguiram o seu exemplo. Pedro Pettigrew desapareceu na escuridão do castelo, Tiago e Sirius correram para os terrenos e ouviram vozes de alguém conversando com um garoto logo à frente:
Por que você me trouxe aqui? Está muito escuro! Vamos voltar para o castelo! –disse uma voz feminina.
Calma! Eu preciso te mostrar uma coisa! – respondeu o garoto.
O que você quer dizer... – Lupin atacou Sirius com uma patada e avançava para perto da garota. Ela recuou. Tiago atacou Lupin com uma chifrada, os dois sairam rolando para a borda do lago. Tiago caiu no lago, ferido.
Lupin farejou cheiro humano no ar, estava à procura da fonte desse cheiro, ele queria ver sangue, queria ter uma presa, seu instinto de lobisomem dizia que ele devia atacar alguém pelo menos naquela noite, sua vítima estava diante dele, uma garota de cabelos loiros com olhos verdes, ele avançou sem dó, um ganido cortou o silêncio da noite, mas foi Lupin quem soltou o ruído, Sirius o tinha atacado, Lupin rolou para perto do lago novamente e saltou sobre Sirius, os dois brigaram perto da casa de Hagrid com patadas e arranhões, e Sirius foi lançado contra a cerca da casa. Ela foi partida em milhares de pedaços e uma luz acendeu lá dentro.
Lupin avançou contra a garota, ela caiu no chão sangrando com uma ferida no braço, Lupin atacou novamente, e mais uma vez, duas, três; a garota se levantou e ele atacou pela quarta vez, e o golpe a acertou, ela caiu e Lupin foi atacar novamente, o lobisomem preparou o golpe e... Uma flecha passou de raspão em seu braço levantado, Lupin olhou para onde tinham lançado, Hagrid estava em frente a sua casa com um arco preparado para lançar outra, ele atirou e a flecha acertou dessa vez a perna, Lupin uivou e ouviu seu eco, Lupin achando que o eco era um lobisomem de verdade que estava uivando à procura de parceiros, fugiu para a Floresta Proibida e o silêncio tomou conta dos jardins de Hogwarts. Hagrid se encaminhou até o garoto que observou toda a cena, ele estava horrorizado, seus olhos estavam arregalados e a boca tremia de vez enquanto:
Você está bem? – perguntou Hagrid ao garoto.
Estou – afirmou o garoto com a cabeça – Veja se ela está também!
Hagrid se aproximou do corpo da garota e se abaixou para ouvir o seu coração bater:
O coração está parando! É melhor a levarmos para a ala hospitalar. – respondeu Hagrid colocando a garota sobre os ombros.
E aqueles animais? – disse o garoto apontando para Sirius e depois Tiago.
Eles vão ficar bem, sempre estão aqui brigando, depois eles voltam pra floresta – Respondeu Hagrid indo em direção ao castelo. – Qual o nome dessa garota?
Vívian Brown, Grifinória...
"Que dia é hoje? Por Merlin! Que dia é hoje? Eu preciso saber que dia é hoje! Onde estou? Nossa! Estou pálida! Será que estou passando mal? Mas eu não estou sentindo nada! Quem é esse cara na minha frente? Parece Hagrid, o guarda caça de Hogwarts, quem ele está segurando? Parece uma garota! – Ei! Hagrid! – Ele não me ouve? Melhor eu falar mais alto – HAGRID!"
Que é? – perguntou Hagrid ao garoto.
O que o que?
Por que você me chamou?
Eu não te chamei!
Olha garoto! Para com essas brincadeiras! – ordenou Hagrid
"Ele não me ouve! Ei! Aquele garoto é meu namorado! Se aquele é meu namorado...quem é aquela garota?"
Está frio né?
Muito, mas é só o vento!
"Por Merlin! Aquela sou eu! Se aquela sou eu, quem sou eu? Eu sou Vívian Brown! E aquela também é a Vívian Brown... como existem duas pessoas iguais? Isso é possível? Por Merlin...uma pessoa só pode virar duas se ela estiver... morta? Acho que não... preciso falar com alguém morto para saber o que está acontecendo comigo!"
Murta! – procurar Murta-Que-Geme, foi o primeiro fantasma que me passou à cabeça, aliás, ela era uma garota e poderia me ajudar. – Murta! Eu preciso falar com você!
O que é? Por que você veio atrapalhar minha noite de sono? São quatro da manhã! – reclamou Murta saindo de trás de um dos boxes do banheiro feminino.
Fantasmas dormem?
Mais ou menos! Eles ficam flutuando parados com os olhos fechados! Mas ficam assim por algumas horas apenas! Isso não é dormir! Mas o que você quer? – Murta parecia estar nervosa com minha aparição as quatro da manhã gritando por ela.
Preciso que olhe uma coisa pra mim! – peguei a mão dela e saímos do banheiro.
Hagrid e o garoto iam passando pelo corredor e Murta deu um grito histérico:
Você está morta! Bem vinda ao mundo fantasmagórico! Preciso ensinar algumas coisas para você sobre o nosso ectoplasma! Ei! Não me olhe com essa cara! Não vá embora!
"Depois a única pessoa... quero dizer... fantasma que pensei que me ajudasse seria o Pirraça, mas ele no momento estava ocupado montando uma armadilha para o próximo que passasse pelo corredor do quinto andar. Depois pensei no Frei Gorducho, mas nunca vi ele na minha vida, deve ficar sempre no Salão Comunal da Corvinal, só o vejo na hora do almoço. Eu ia passando pelo corredor do sétimo andar, estava indo para a Grifinória quando um brilho se aproximava."
Boa noite senhorita Brown – disse o brilho chegando mais perto.
Boa noite... ahm... Nick-Quase-Sem-Cabeça?
Sou sim. O que você está fazendo à uma hora dessas em corredor sozinha?
Preciso da sua ajuda!
E posso saber para que?
Quando você morreu... como foi a sua passagem de espírito para fantasma? Qual é a - Nossa! A morte é uma ciência que nem os bruxos mais sábios do mundo conseguiram desvendar. Nem mesmo os fantasma sabem disso. O espírito fica vagando por anos e anos pela terra sem ninguém vê-lo, ouvi-lo, tocá-lo e senti-lo... O espírito, para passar para fantasma, terá que descobrir algo que no momento você não lembra! Você tem medo da morte?
- Tenho! Quem não teria? A morte é uma coisa terrível!
- Mas você precisa saber se realmente tem medo dela!
- Mas como você conseguiu ficar na Terra?
- Isso nem eu sei, foi uma coisa momentânea, depois que você vira fantasma você esquece tudo que você fez quando era espírito e vivo, você só se lembra dos seus últimos minutos de vida, só isso...
O espírito de Brown ficou fitando o chão por um tempo e depois disse:
Sinto alguém me chamando, preciso ir, Adeus!
Adeus!
Estava havendo um pequeno tumulto na ala hospitalar aquela noite, dois vultos entraram e colocaram um corpo em uma das camas.
Acenda uma vela! – ordenou uma voz grossa.
Uma vela foi acessa e deu ao lugar um ar sombrio.
Ela ainda está viva? – perguntou um garoto.
Não sei. Chame alguém! Vá até a sala da Profª. Minerva e a chame! Peça para chamar Dumbledore e os outros professores!
O garoto saiu correndo da Ala e foi procurar a professora. Hagrid ficou meia hora na esperando os professores. O sol já ia nascendo quando eles chegaram, Dumbledore, Minerva, Madame Salima e Flicktwick entraram e murmuraram "Lumus", o aposento se encheu de luz e Hagrid acordou assustado.
Desculpe termos acordado você Hagrid. – disse Dumbledore educadamente.
Não foi nada, eu nem estava dormindo, estava apenas...ahm... tirando um cochilo! Essa garota foi atacada por um... – disse Hagrid analisando a situação.
Já sabemos! Esse jovem garoto nos contou o que aconteceu. – disse Dumbledore. – Ela está bem?
Madame Salima foi até ela e encostou para ouvir sua batida de coração:
Nós a perdemos... O que faremos com o corpo da garota? – perguntou Madame Salima deixando uma lágrima cair.
Vamos queimá-lo como todos bruxos fazem quando morrem. – respondeu Minerva.
Sirius se encontrava desmaiado em frente à casa de Hagrid, alguma coisa o lambia.
Pára! Pára! Pára! – reclamava Sirius ainda inconsciente – Ai! O que é? – Sirius levantou bruscamente.
Um cachorro rosnou pra ele.
Ahm...Oi Canino! Canino? Onde eu tô? – perguntou Sirius olhando a volta. – Esse é o jardim de Hogwarts! Estou na frente da casa de Hagrid. Ai! Que dor de cabeça horrível! – Sirius rapidamente pôs a mão na testa – Preciso me lembrar o que aconteceu. Era noite de lua cheia, e Lupin tinha esquecido de ir até a ala hospitalar, ele se transformou em lobisomem no dormitório, viemos correndo pra cá, ele queria atacar uma garota e... Pontas! Preciso achar o Pontas! – Sirius olhou a volta dele desesperado e viu o amigo caído perto do lago. Ele correu até Tiago e o sacudiu tentando acordá-lo.
Pontas! Pontas! Acorda!
Ahm...deixa eu dormir! Acorda o Rabicho... zzzzzzz
Rabicho! Eu já ia esquecendo dele!
Sirius andou pelos terrenos de Hogwarts e o viu debaixo de uma árvore com a mão na cabeça.
O que aconteceu? – perguntou Sirius.
Ontem, tentei impedir o Aluado de entrar na Floresta, mas ele me acertou e eu acabei de acordar, você sabe onde está o Pontas? – disse Pedro um pouco tonto.
Sei, vamos até ele.
Pedro e Sirius acordaram Tiago e foram até o Salão Comunal da Grifinória. Esperaram os alunos voltarem do café-da-manhã.
Onde será que Lupin está? – perguntou Tiago.
Ele foi para floresta. Com certeza não vai conseguir sair de lá. – respondeu Pedro olhando o teto.
Nossa Rabicho quanto pessimismo! Ele vai voltar! – reclamou Tiago.
Pontas, o pior é que é verdade! A floresta é muito perigosa! Tem criaturas terríveis lá! – disse Sirius com um pouco de medo.
Ahm... mesmo assim! O Aluado consegue se cuidar! – e olhando os amigos, continuou – Tá bom! Se ele não voltar até amanhã as seis da tarde a gente vai procurar!
Sirius e Pedro deram um "Viva" bem alto. O quadro da Mulher Gorda abriu e vários alunos entraram conversando alto, no final do grupo vinham Lílian e Patrícia chorando abraçadas. Tiago e Sirius levantaram rapidamente e foram até elas.
O que aconteceu? – perguntou Tiago abraçando Lílian. – Por que você está assim?
A Vivy... ela... ela... – começou Lílian.
O que foi? Responde! – ordenou Sirius.
Ela... morreu!
Sirius, Tiago e Pedro se entreolharam com um nó na garganta.
Pedro Black diz: Búúúúúúúúa!!!! A Vivy morreu! Morreu! Morreu! Por que eu fiz isso? Ela morreu!!!
Pirraça diz: Black! Eu trouxe uma amiga pra cá tá?
Pedro Black diz: E quem é?
Pirraça diz: A Vivy!
Pedro Black diz: A Vivy?
Pirraça diz: A Vivy!
Vivy diz: Euzinha! Tô aqui! Por que preciso da sua ajuda Black!
Pedro Black grita: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!! O que você quer?
Vivy: Preciso de um nome fantasma! Pra quando eu ser uma! Quero um nome legal!
Pedro Black diz: Tá bom...que tal...Vivy a traidora?
Vivy diz: Não não...muito ruim. Outro
Pirraça diz: Vivy a feia?
Vivy diz: Não! Também não!
Pedro Black diz: Vivy da lua cheia?
Vivy diz: Ei! Esse até que ficou legal! Gostei...
Pirraça diz: $&i089&(! A fantasma é minha e ele que sai dominando! Tchau galera!
Pedro Black diz: Não esqueçam de comentaaaaaar!!! Fuizzzzzz!!