Capitulo XI
A seguir ao jantar, foram visitar Hagrid e Dudley. Estiveram lá a trocar novidades até bastante tarde. Dudley estava triste porque o seu telemóvel não dava em Hogwarts e tinha algumas saudades dos seus jogos de computador. Hagrid também estava triste, o Ministério tinha apanhado Grawp e, julgando-o como um servo de Voldemort, tinha-o morto.
- Ele era tão novo... 'Tadinho... – disse Hagrid limpando-se a um lenço enorme.
Por outro lado, Harry esteve o tempo todo bastante impaciente e ninguém sabia porquê, visto ele não ter falado com ninguém sobre o encontro que iria ter essa noite. Por volta das 11:30 da noite, Hermione tinha adormecido em cima da mesa de Hagrid e Ron olhava-a embevecido, enquanto Hagrid e Dudley falavam com Harry que apenas ouvia, esperançoso que o tempo passasse rápido.
- Bem, vamos embora, já é tarde. – disse ele levantando-se dum ápice.
- Pois, o tempo passou mesmo rápido... – disse Hagrid, fungando mais uma vez. – Bem, querem que eu leve a Hermione? 'Tá a dormir tão bem. Não a podemos acordar.
- Eu levo-a. – disse Ron prontamente. Harry sorriu e piscou o olho a Hagrid, que exclamou, piscando também, no entanto, muito mais denunciado:
- Ah, claro! Sim, leva-a lá, Ron.
Ron pegou Hermione ao colo gentilmente e ficou bastante vermelho, enquanto os outros o olhavam com sorrisinhos.
- Que foi?! – perguntou.
- Nada, nada... Até à vista Hagrid, Dudley!
Saíram da cabana e Harry começou a andar apressadamente. Por outro lado, Ron ia muito devagar. Primeiro queria saborear o momento único em que se encontrava e, depois, Hermione ainda era pesada. Ao chegarem à sala comum, Ron pousou Hermione suavemente numa poltrona.
- E agora? Não a posso levar até lá acima... – disse Ron, olhando Hermione e tirando-lhe o cabelo da frente da cara.
- Bem, acorda-a. Eu tenho de ir lá fora, volto já. – Harry apressou-se a sair sem dizer mais nada, deixando Ron perplexo, pensando onde iria o amigo.
- Harry?... – Ron ficou a olhar para Harry, mas quando ele desapareceu através do retrato, virou-se para Hermione e acariciou-lhe os cabelos suavemente para ela acordar, o que ele não sabia era que ela estivera todo o tempo acordada a sentir o momento secretamente.
Já nos corredores em direcção à casa de banho dos chefes de turma, Harry estava bastante nervoso e passava a mão no cabelo constantemente. "Merda de cabelo, não sabe ir para baixo...", pensou, irritado. Virou uma esquina e viu-a. Vestia um vestido de cetim vermelho, de manga comprida. Sentiu o estômago dar um salto e começou a contar até vinte, tentando controlar a respiração e os nervos. Viu-a murmurar algo e a porta abrir-se, então correu até ela.
- Entra, Harry. – disse ela, segurando-lhe a porta. Ele entrou e ouviu-a fechar a porta.
- Hmm... como estás? – perguntou ele, tentando fazer conversa, no entanto cada vez estava mais nervoso. Ela veio por trás e tirou-lhe o casaco.
- Põe-te à vontade. – beijou-lhe o pescoço e ele fechou os olhos, sentindo o coração bater muito, muito rápido. – Anda. Segue-me. – começou a dirigir-se para a banheira que Harry já conhecia do seu quarto ano e abriu as torneiras. Enquanto a banheira se enchia de espuma e água quente, começou a desapertar o vestido. Harry sentiu uma coisa crescer dentro das suas calças e começou a gaguejar.
- Relaxa, Harry! Vamos só tomar um banho! – disse ela sorrindo, enquanto o vestido caía no chão e ela ficava apenas com umas cuecas pequeninas pretas, deixando Harry de boca aberta e olhos arregalados. Ele reparou no piercing que ela tinha no umbigo e achou-o muito sensual. – Anda, tira a roupa. – entrou de costas na banheira já cheia, sempre a olha-lo penetrantemente. Harry começou a tirar a roupa, mas estava com alguma vergonha, visto estar num estado de excitação bastante visível. Ela tinha o corpo perfeito e ele começou a sentir-se bastante inseguro. Aproveitou o momento em que ela deu um mergulho para tirar rapidamente as calças e enfiar-se na banheira.
- Estás a gostar? – perguntou ela aproximando-se dele fitando-o com os olhos azuis brilhantes.
- Err... – não teve tempo de dizer nada. Ela aproximou-se e colou os seus lábios aos dele. Mergulharam num beijo apaixonado, que Harry nem sequer imaginara ser possível. Ele estava num estado de ebulição total e queria que ela o usasse ali, naquele momento. Ela começou a beijar-lhe o pescoço e a descer pelo seu peito. Ele começou a respirar muito rápido, segurando os seus cabelos encaracolados. Começaram a beijar-se na boca novamente, cada vez com mais fervor, até que ela o empurrou e afastou-se até ao outro lado da mini-piscina. Ele não a conseguia ver bem, os seus óculos já tinham desaparecido com o rebuliço.
- Volta aqui. – pediu ele, suavemente.
- Porquê? – perguntou ela, bastante divertida.
- Porque te quero. – ficou envergonhado com a sua resposta. "Porque te quero? Esta gaja põe-me louco!"
- Queres-me como?
- Desculpa, fui atrevido.
- Eu gosto de ti assim. – disse maliciosamente. Aproximou-se dele e começou a lamber-lhe suavemente o pescoço. Harry sentiu um arrepio pelo corpo todo.
- Podes-me tocar. – sussurrou ela ao seu ouvido. Abraçou a cintura de Harry com as pernas e ele conseguiu sentir o seu corpo colado ao dele. Harry acariciou-lhe as costas, descendo as mãos subtilmente, enquanto se beijavam.
- Parece-me que estás a gostar! – disse ela bastante divertida. Harry corou e murmurou um "desculpa" envergonhado.
- Tinhas de pedir desculpa era se eu não sentisse nada! – brincou ela. Pegou nas mãos de Harry e passou-as pelas suas coxas. Harry começou a respirar mais rápido, não conseguia pensar em mais nada, só sentir. A coisa estava a aquecer. Ela passava a sua língua pelo peito de Harry e preparava-se para mergulhar quando, de repente, ouvem uma voz maliciosa:
- Estão-se a divertir? – a rapariga assustou-se tanto que engoliu uma porção de água e começou a tossir.
- Murta? Que fazes aqui? – Harry não conseguia ver bem, mas tinha reconhecido a voz da fantasma.
- Sabes muito bem que venho aqui espiar os chefes de turma... Não sabia era que hoje o espectáculo ia ser tão bom! – começou a sobrevoar as cabeças deles divertida, rindo maliciosamente.
- Bem, já é tarde. Tenho de ir. – murmurou a rapariga.
- Não vás já... Desculpa. – pediu ele, acariciando a sua face. Ela beijou-o mais uma vez.
- Vou-te dando notícias, não te preocupes. – tirou as cuecas e deixou-as cair na mão dele, levantando-se de seguida. Harry ficou silenciosamente na banheira a procurar os óculos e a ouvi-la vestir-se e, finalmente, fechar a porta indicando que tinha saído.
- Estão no teu lado esquerdo. – indicou Murta, ainda divertida.
- Bah... – resmungou Harry pegando nos óculos e saindo da banheira.
Quando Harry chegou à sala comum, pensava que já não estava lá ninguém, mas enganou-se. Ron estava sentado numa poltrona, olhando pensativamente o crepitar das chamas da lareira.
- Que fazes aqui a esta hora? – perguntaram ao mesmo tempo. Sorriram e Harry sentou-se ao seu lado.
- Não estavas à minha espera, pois não?
- Não. Estou sem sono. – Ron olhava a lareira com uma expressão triste no rosto.
- Aconteceu alguma coisa? Podes-me contar, acho que ainda sou teu amigo.
- A Hermione beijou-me.
- Quê?! – Harry ficou surpreendido e muito feliz ao mesmo tempo. – E estás com essa cara? Foda-se, não entendo!
- Não é nada do que estás a pensar. Ela beijou-me na cara e lembrou-me a minha mãe e eu fiquei triste.
- Ah. – Harry começou a olhar as chamas, também, mas só via a rapariga misteriosa à sua frente.
- E tu. Que estiveste a fazer? Estás todo molhado.
- Bem, eu... – Harry corou muito. Contou a história toda muito rápido e sentiu um alívio enorme em partilhar isso com alguém. Sentia que o seu coração ia explodir de tanta felicidade.
- Não acredito! – Ron começou a rir muito alto.
- Shiu! Queres acordar toda a gente? – disse Harry divertido. – Agora a sério, não digas nada a ninguém! Por favor!
- Está bem, combinado.
Passados mais uns minutos de conversa, subiram os dois para os dormitórios e deitaram-se. Ron adormeceu passados uns minutos, mas Harry não conseguiu pregar olho a noite toda, tal era a sua excitação. Limitou-se a ficar deitado a cheirar as cuecas e com um grande sorriso nos lábios, acabando por adormecer com os primeiros raios de sol a entrarem pelas janelas.
No dia seguinte, Harry acordou a meio da tarde com Ron a abaná-lo.
- Hmm... eu não quero transformar a minhoca em esparguete! Por favor, Professora, eu não tenho fome!
- Harry? – Ron começou a rir descontroladamente, enquanto Harry acordava para a realidade.
- Olha, sabes que horas são?
- O treino de Quidditch!
Harry levantou-se e vestiu o uniforme rapidamente e seguiu Ron para o campo de Quidditch sem ter tempo de comer alguma coisa. Quando lá chegou, já lá estava toda a equipa, só faltavam mesmo eles.
- Desculpem a demora. – disse ele a ofegar, arrastando a sua Flecha de Fogo pelo relvado.
- Bem, acho que temos de nomear o novo capitão! – disse Ginny a sorrir.
- Mas isso já nós sabemos. A Katie é a capitã. – disse Harry prontamente, sorrindo para Katie.
- Obrigado, Harry, mas a verdade é que nós já decidimos quem vai ser o capitão.
- Então, quem é que escolheram?
- A ti, claro! – exclamou Ginny. Harry ficou surpreendido, nunca pensara na hipótese de ser capitão da equipa dos Gryffindor.
- Harry, és o melhor jogador e o que dá mais espírito à equipa. Sem ti nós não éramos nada. – disse Katie, dando-lhe uma palmada amigável no ombro. Harry sorriu meio envergonhado. – Bem, agora só temos de arranjar um Chaser.
À hora do jantar, no Salão, Harry conversava animadamente com Ron e Hermione.
- Já não te víamos assim, tão animado, há bastante tempo! – disse Hermione para Harry, que não parava de sorrir. Mas o seu sorriso ainda se tornou maior, quando avistou a rapariga dos Slytherin entrar no Salão e sentar-se na mesa da respectiva equipa. Acenou-lhe ainda com aquele sorriso pateta e nem sequer reparou no riso abafado de Ron e no olhar reprovador de Hermione. A rapariga acenou-lhe também e soprou para um pedacinho de pergaminho em forma de borboleta, que atravessou o Salão, esvoaçando até ao seu encontro.
- Mais um encontro escaldante? – perguntou Ron maliciosamente, enquanto Harry desdobrava o bilhete. Hermione olhou-os intrigada.
- Mais um quê? – perguntou ela, olhando Ron. Depois, virou-se para Harry e perguntou com uma expressão reprovadora – Harry, tu não te andas a envolver com essa rapariga, pois não?
Harry não respondeu, limitou-se a ler o bilhete que o convidava para um passeio ao luar nessa mesma noite.
- Estás-me a ouvir ou nem por isso? – insistiu a amiga. Harry olhou para a mesa dos Slytherin e levantou o polegar ao que a rapariga respondeu com um sorriso.
- Vamos para a Sala Comum, lá eu explico-te. Aqui está muita gente.
Acabaram de comer apressadamente e dirigiram-se rapidamente para a Sala Comum. Quando lá chegaram, instalaram-se numa mesa longe do resto dos Gryffindors e Harry contou tudo a Hermione. Ou quase tudo, alguns pormenores guardou para ele.
- Sabes, isso é extremamente insensato. Sabes alguma coisa dessa gaja, por acaso? – Hermione falava com Harry e acabava os seus trabalhos de Runas Antigas ao mesmo tempo. Ron limitava-se a observar, com ar carrancudo, Dean e a irmã a namorarem numa poltrona, junto à lareira.
- Não... Mas também não é isso que importa! Tu não percebes! O que eu sinto quando a vejo, quando a olho, quando a toco... Não consigo explicar! – Harry falava da rapariga como se ela fosse uma deusa e os seus olhos verdes brilhavam intensamente.
- Olha, Harry, eu acho que estás a precipitar-te. Não sabes nada dela, ela é uma aluna nova. Ainda por cima é dos Slytherin! Sabes lá se te anda a enganar, a usar... Não sei, acho que devias falar com ela.
- Hermione, tu não percebes. Nunca falaste com ela, por isso não sabes. – Harry começou a ficar ligeiramente irritado.
- Continuo a achar que ela só anda contigo por seres o Harry Potter. É mais uma com falta de peso. – Hermione disse isto muito calmamente, mas para Harry foi a maior ofensa que já ouvira. O seu sorriso desvaneceu e levantou-se rapidamente, atirando com os livros ao chão. Hermione deu um salto e pôs a mão à frente da boca, reprimindo um grito de surpresa.
- Não te atrevas a insultá-la nunca mais! – disse ele firmemente, com uma expressão furiosa no rosto. Saiu da Sala Comum seguido por vários olhos dos alunos que ainda permaneciam na sala.
- Que estúpido de merda, francamente! – disse Hermione indignada, apanhando os livros, os pergaminhos e as penas, que estavam espalhadas pelo chão, com um movimento da varinha.
- Não ligues! Ele está completamente apanhado pela gaja.
Harry começou a andar em direcção ao local do encontro. Sabia que ainda era cedo, mas ficara chateado demais para continuar na Sala Comum. "Falta de peso... Ela é que deve ter falta de peso, a encalhada do caralho!", pensou furioso. Ao chegar ao lago, sentou-se a atirar pedrinhas e a ouvir o barulho seco delas a caírem na água. Passado pouco tempo de estar ali, a hora do encontro começou a aproximar-se e Harry começou a ficar um tanto ou quanto nervoso. Começou a mexer nervosamente no cabelo e rapidamente sentiu um leve cheiro a malmequer e o barulho de passos no relvado atrás de si.
- Olá! – disse ela sorridente sentando-se ao seu lado e dando-lhe um leve beijo no canto da boca.
- Olá. Tudo bem?
- Sim, tudo óptimo. E contigo?
- Também está tudo, obrigado. – Harry começou a contar-lhe, orgulhoso, que foi nomeado capitão da sua equipa de Quidditch dos Gryffindor. Agora percebia porquê que o pai estava sempre a tentar exibir-se em frente da sua mãe nos tempos de estudantes.
- Isso é fantástico! – disse ela sorrindo. – Está lua cheia...
- Hmm, hmm... – concordou Harry, olhando a lua amarela que realmente estava bastante grande e bonita. Pensou, também, que Lupin deveria estar a passar um mau momento. Estes pensamentos foram interrompidos quando o braço da rapariga rodeou-lhe a cintura, forçando-o a deitar-se na relva macia. Olhou as estrelas e passou o braço pelos ombros da rapariga, que se aconchegou no seu peito.
- Noite bonita... – sussurrou ela, interrompendo o silêncio e os pensamentos tristes de Harry, que ao olhar as estrelas se lembrara de Sirius. Para combater a tristeza num momento tão agradável, Harry decidiu fazer conversa.
- Ainda não sei o teu nome.
- Chamo-me Marigold.
- Então é por isso que usas perfume de malmequer.
- Hmm, hmm. – concordou ela. Pegou na mão de Harry e começou a beijar-lhe os dedos suavemente, deixando-o levemente nervoso ao sentir os seus lábios carnudos em contacto com a sua pele. "A minha Maria Dourada...", pensou Harry sonhadoramente. Queria muito que ela fosse dele, só sua. Queria partilhar tudo com ela e que ela partilhasse tudo com ele. Queria estar sempre com ela, fazer tudo com ela. Coisas simples, como fazer os trabalhos de casa, comer uma refeição ou passear, e coisas mais especiais, como tomar banho juntos, dormir juntos, fazer amor...
- Mari... – hesitou. Não sabia bem como dizer aquilo.
- Sim?... – ela começou a lamber e a beijar as pontas dos seus dedos suavemente, o que o fez perder a concentração no que ia dizer.
- Nada. – fez um sorriso nervoso e aconchegou-a com o braço ao seu peito. Ela continuou a brincar com os seus dedos. Desta vez, começou a chupá-los suavemente. Primeiro, apenas a ponta dos dedos, depois até meio. Harry começou a ficar bastante excitado e já nem queria saber das estrelas ou da lua. Com a outra mão ela começou a percorrer a sua barriga, massajando-a suavemente por cima da roupa, até que desceu e acariciou-lhe as partes íntimas. Harry fechou os olhos, não queria ver nada, só queria sentir. Um calor enorme começou a crescer-lhe no peito e ele não aguentou mais. Afastou a mão da boca dela e levantou-lhe a cabeça, beijando-a ferozmente na boca. Começou a rebolar na relva até ficar por cima dela e entrelaçaram-se num beijo apaixonado. Harry começou a beijar-lhe o pescoço e conseguia ouvir a sua respiração irregular. As pernas da rapariga prendiam-no e ele pôs a mão por baixo do vestido, acariciando-lhe as coxas.
- Harry... – sussurrou ela ao seu ouvido. – Harry, espera aí. – Mas ele não queria esperar. O aroma de malmequer era agora tão intenso que ele podia jurar estar num campo repleto deles. Marigold começou a rir divertida.
- Harry, vão-nos apanhar! Olha para ali!
- O quê? Onde? – Harry parecia ter acordado dum sonho. Levantou a cabeça e olhou na direcção onde Marigold apontava. Hagrid estava à porta da cabana e dirigia-se para o sítio onde estavam.
- Temos de sair daqui. Anda! – Harry levantou-se e pegou-lhe na mão, apressando-se os dois em direcção ao Castelo.
Já na Sala Comum, Harry sentou-se na poltrona em frente à lareira com um sorriso embasbacado no rosto. Pegou nas cuecas de Marigold, que trazia sempre guardadas no manto, e cheirou-as intensamente. Sentia-se tão feliz! Os treinos de Quidditch tinham recomeçado e ele era o capitão da equipa; as aulas estavam a correr bastante bem, principalmente porque tinha um importante atractivo para assistir às aulas de Poções; a cicatriz deixara de lhe doer, por vezes sentia uma dorzinha ou um formigueiro, mas não era nada de especial; já conseguia dormir e comer relativamente bem e, por fim o mais importante, namorava a rapariga mais bela do universo e adorava-a como se fosse uma deusa do Olimpo. "Não me acordem, que isto certamente é um sonho!", pensou ele, deixando-se afundar na poltrona e olhando, feliz, as chamas da lareira.
