Kistis: Ai... eu tbm adoro ver eles em guerra, é tão emocionante, né? Depois q eu publiquei o 1º cap. foi q eu fui pensar q realmente eles foram cruéis um c/ o outro, mas depois td vai ficar bem, prometo, é só esperar! bjos
Towanda: Logo logo ela vai beber um chá, e esse cap é bem mais comprido, viu? Bjos
Rosa: Q bom q vc gostou, e a resposta q eu dei pra Towanda tbm serve pra vc, esse vai ser maiorzinho. Bjos
Nessa Reinehr: Poxa! Me sinto lisonjeada, muuuuuuito obrigada, e continue lendo e mandando reviews. Bjos
Fabi: Ai amiga, sinto muito, mas vc ñ foi a 1ª! Mas sua review ñ deixa de ser importante por isso, nem a sua nem a de ninguém, isso é só um detalhe. Bjos
Jéssy: Espere e verá! E vc ñ perde por esperar. Bjos
Mary: Tô impressionada como esse povo gosta de barraco, nossa!!!! Brigada pela review, e ñ seja tão apressada! Bjos
Camila Geisa: Realmente eles pegaram muuuuuuuito pesado, mas pelo q eu percebi, o povo gostou. E respondendo sua pergunta, o drama é o ponto principal dessa fic, mas tbm haverá uma reconciliação, claro! Bjos
Priscila: q bom q vc ta gostando, e espere msm, e torça tbm! Bjos
Tata: obrigada, to emocionadíssima, o cap 2 demorou um pouco, pq ñ sei se vc sabe, mas eu só posso entrar na net 1 vez por semana, por isso fique ciente q só terão caps novos nos fins de semana. E sinto muito, mas o bjo da Margie e do "Santo" ñ vai poder ser adiado ñ, isso se tiver bjo... ainda vou pensar nesse caso. Bjo Maninha
Nay: Apesar de vc não ter deixado review c/ aquela pergunta que vc fez pra mim pelo MSN, eu pensei muito sobre o assunto e resolvi dar uma explicação para o "ataque" da Margie, como eu não tive muito tempo de pensar em nada muito criativo, eu tive uma idéia que pode explicar pelo menos um pouco o humor dela, espero que vc goste e que tenha valido a pena espremer um pouco mais minha fonte de inspiração p/ ver se saía algo pelo menos interessante. Brigada pela "dica", eu não havia pensado nisso, e continue c/ as críticas, boas ou más, isso ajuda muito uma escritora de fic em início de carreira.= ) Bjos
O Anel de Safira
Capítulo 2
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Roxton não iria entender o porquê daquele ataque de Marguerite, na verdade, nem ela mesma entendia por que há alguns dias andava com os nervos à flor da pele, talvez fosse pelos pesadelos que estava tendo todas as noites há algum tempo, sempre o mesmo: uma garotinha com um vestido branco, cabelos encaracolados e longos, e grandes olhos verdes, corria ao lado de uma mulher que Marguerite não podia ver o rosto, apenas uma luz no lugar de sua face. Elas fugiam de uma criatura que se parecia muito com um homem macaco, peludo, mas com garras e caninos imensos, e que enquanto corria fazia uns ruídos altos e arrepiantes. As duas, a mulher e a criança, corriam de mãos dadas, mas de repente a mulher solta a mão da menininha e dispara na frente, deixando a pequena sozinha e gritando desesperada: "Mamãe, mamãe, não me deixe..." A mulher não ouve, ou finge não ouvir, e some selva adentro. A menina continua correndo, mas suas pernas são muito curtas e já lhe falta o fôlego, ela tropeça e cai no chão, e a criatura salta em sua direção, Marguerite que num momento está somente olhando a cena e em outro é a criança apavorada, caída no chão, grita no instante em que a criatura vai tocar na menina, ou nela, de repente os dois somem com um raio de luz e Marguerite acorda, perturbada e extremamente irritada com esse pesadelo que insiste em perturbá-la e deixá-la terrivelmente mal humorada.
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Marguerite caminhou pelo platô, sem direção, apenas queria ficar bem longe de John e de todos.
Caminhou durante o que lhe pareceu horas, até chegar a um riacho, que corria sobre as pedras. Resolveu sentar um pouco e descançar:
"John pode ter razão, eu nunca tive família, não sei nem como é ter uma. Mas para quê saber dessas coisas? Isto só é importante para os fracos, os inseguros, eu sou o suficiente para a minha sobrevivência, não preciso de ninguém".
Pegou uma pedra grande e jogou-a no riacho, ao jogar se desequilibrou e caiu sobre as pedras, sentou-se novamente, cobriu o rosto com as mãos e começou a chorar.
Não chorava de dor, nem ao menos havia se machucado, mas chorava porque percebeu que Roxton realmente tinha razão, nunca tivera ninguém, nem ao menos quem a amasse de verdade, ela nunca admitiria isso, nem para si mesma, mas afinal ela era um ser humano e querendo ou não, tinha sentimentos e tristezas, apesar de fazer de tudo para não demonstrá-las.
Chorou durante algum tempo, depois ergueu a cabeça, enxugou o rosto molhado de lágrimas e disse para si mesma:
– Estúpida, está ficando louca? Por que está chorando??? Por quê???? Não pode estar ficando melodramática como a Verônica! Essa não é você Marguerite Krux, essa definitivamente, não é você!
Marguerite se levantou e recomeçou sua caminhada, apesar de estar escurecendo, não queria voltar para a casa da árvore, não ainda.
A herdeira percebeu que aquela escuridão não anunciava a chegada da noite, pois não fazia tanto tempo assim que havia saído da casa da árvore após a briga com Roxton. Foi quando pensava nisso, que viu um forte clarão no céu acompanhado de um trovão ensurdecedor, sabia que dentro de instantes começaria uma tempestade.
Olhou ao seu redor e percebeu que não encontraria um abrigo a tempo, pois tinha certeza que por aqueles lados não havia nenhuma tribo amiga, e a casa da árvore ou a tribo Zanga, onde ela sabia que a receberiam se não muito cordiais, pelo menos civilisadamente, estavam muito distantes.
– Inferno!– praguejou Marguerite ao perceber que teria que se abrigar de alguma forma, em algum lugar, seja ele qual fosse e até numa gruta com um raptor, se preciso, pois a chuva prometia ser muito forte.
De repente um vento começou a soprar forte, e fez o chapéu de Marguerite voar, isso a irritou ainda mais, ela viu o chapéu rodopiar no ar e cair perto de uma árvore, foi atrás dele, e quando se abaixou para pegá-lo, sentiu a torrente de água fria em suas costas, a chuva desabou sobre ela com tamanha fúria que Marguerite quase perdeu o equilíbrio.
Marguerite não enxergava um palmo a sua frente, e não ouvia nada, a não ser o barulho da forte chuva e dos terríveis trovões. Ela não queria admitir, mas estava com medo, e tentou ser sarcástica consigo mesma, para tentar aliviar sua tensão:
– Oh! Lorde John Roxton, cadê você meu herói, que não vem me salvar? – apesar das palavras, Marguerite desejava inconscientemente que Roxton ou qualquer outra pessoa estivesse ali com ela.
Recomeçou a andar, precisava encontrar algum lugar onde pudesse se abrigar até que a chuva diminuísse. Andou um pouco às cegas, os trovões e os clarões dos relâmpagos estavam cada vez mais fortes e mais pertos, e já estava ensopada e morrendo de frio e medo...
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Marguerite caminhava distraída sob a forte chuva já há algum tempo, e pensava que tudo aquilo era culpa de John, que falou aqueles desaforos a ela e a obrigou a sair da casa da árvore daquela forma repentina e se perder na selva debaixo daquele temporal.
De repente, enquanto pensava nisso, viu um clarão quase acima de sua cabeça, e quando se virou para olhar viu um grande galho de árvore vir em sua direção, não conseguiu correr, ficou sem reação, estática, e em questão de milésimos, sentiu a forte pancada em sua cabeça e ombros, caiu no chão e não viu nem ouviu mais nada.
– Mas onde será que essa teimosa se meteu?– perguntou Challenger em voz alta o que todos se perguntavam há horas.– Por que Marguerite tem que ser assim? Sair às cegas sem dizer aonde vai, e ficar até essa hora fora, ainda com um tempo desses, isso não é coisa de uma mulher adulta fazer, e sim de uma criança mal criada.
– O que aconteceu entre vocês Roxton?– perguntou Finn.
– Uma discussão boba, na verdade acho que foi uma desculpa para fugir da faxina, vocês sabem como a Marguerite é!– disse John, tentando esconder dos outros a gravidade de sua discussão com Marguerite. Sabia que tinha sido rude com ela, mas ela também fora tão rude ou mais com ele, mas mesmo assim Roxton se arrependeu profundamente de suas palavras e de sua atitude com Marguerite naquela tarde.
Todos caminhavam de um lado para a o outro, sem poder fazer nada, pois era impossível sair naquela tempestade, e além de não encontrarem Marguerite, certamente também se perderiam. Challenger, Verônica e Finn estavam cientes e conformados com isso, mas Roxton não.
– Vou atrás dela– disse Roxton pegando seu chapéu e suas armas.– Não posso ficar aqui esperando sentado enquanto Marguerite pode estar correndo perigo.
– Não pode sair com essa chuva, Roxton. Está ficando maluco?!– indignou-se Verônica.
– Não, mas se acontecer alguma coisa com Marguerite, sei que vou ficar! A culpa é minha de ela ter saído tão nervosa daqui, e eu tenho que trazê-la de volta!
Roxton já ia saindo, mas Challenger o segurou pelo braço.
– Não vai a lugar algum, meu rapaz! Você certamente se perderia ou morreria com um raio na cabeça, não vê como a tempestade está forte? E que estão caindo raios há todo momento?
– Me larga George!– Roxton estava fora de si.
– Não!
– Eu preciso encontrar Marguerite, pode ter acontecido algo com ela!!
– Se você for pode acontecer algo com você também, e depois vai ficar mais difícil encontrá-la só nós três! Precisamos de você Roxton!– Challenger apertava cada vez mais o braço de Roxton.
– E eu preciso dela!– falou Roxton entre os dentes e sem pensar.
– Sabemos que tem um carinho especial por Marguerite, mas não seja tolo, sente-se e espere, não adianta se desesperar.– Challenger estava ficando furioso com a teimosia de Roxton. E para não brigar, Roxton contra sua vontade e estinto, resolveu sentar e esperar a chuva passar com os outros, para só então ir a busca de Marguerite.
CONTINUA...
