Oi pessoal, hj eu ñ to muito inspirada p/ escrever, mas agradeço muuuuuito à tds q deixaram reviews: Vânia, Tata (ai maninha, vc ta sempre querendo mais e mais, sinto muito, mas meus caps são pequenos pra deixar vcs cada vez mais c/ água na boca, ñ reclame, viu?), Nessa Reinehr, Mary (se eu contar o final ñ vai ter graça, certo?), Nay( q bom q vc ta gostando, e eu vou cobrar as reviews! E ñ ta mais aqui quem falou mal da Vê! ), Jessy... Bjos p/ tds =
O Anel de Safira
Capítulo 3
Sua cabeça doía muito, na verdade todo seu corpo doía, mas na cabeça era uma dor dilacerante que Marguerite nunca havia sentido antes.
Ela percebeu, sem abrir os olhos, que estava em uma cama confortável e num local perto do mar, pois podia ouvir o barulho das ondas. Marguerite tentou recordar o que havia acontecido, e com pouco esforço se lembrou da chuva, do raio e até mesmo da briga com Roxton.
Abriu os olhos lentamente, que arderam em contato com a claridade. Olhou em volta, estava em um quarto pequeno, mas muito confortável, limpo e com cores alegres. Na parede contrária da cama onde estava, tinha uma janela que dava para ver o lindo céu azul daquele fim de tarde, a janela era emoldurada por uma leve cortina branca com bordas azuis da cor do céu, ao lado da janela havia uma penteadeira com algumas coisas em cima, que Marguerite não conseguia ver o que era do local onde estava; na outra parede tinha uma cômoda verde bebê, com quatro gavetas com dois puxadores cada; e na quarta parede, uma porta de madeira leve, que estava aberta e dava para uma pequena varanda também de madeira, assim como as paredes; a cada lado da cama havia um criado mudo, cada um com um delicado vasinho com flores coloridas dentro.
Mas o que mais chamou a atenção de Marguerite não foi nenhum desses detalhes, mas sim o homem que sentado em uma cadeira de balanço ao lado da porta, cochilava com um cachimbo apagado entre os lábios.
Marguerite resolveu chamá-lo, afinal tinha o direito de saber onde estava e com quem estava.
– Olá!– tentou ela despertar o homem que na mesma hora saltou da cadeira tirando o cachimbo da boca e o colocando em cima da cadeira onde cochilava há pouco.
– Que bom que acordou. Como está se sentindo?– perguntou o homem que aos olhos de Marguerite devia ter um pouco mais de 50 anos de idade, mas ainda era belo, além de extremamente simpático.
– Dói muito, ... todo o meu corpo. – disse Marguerite quase não conseguindo movimentar a boca de tanta dor que sentia.
– Ah! Isso passa logo, não se preocupe.– acalmou-a o senhor simpático com barba e cabelos grisalhos e olhos muito negros, ele tinha a voz mais doce que Marguerite já ouvira, e isso fez com que ela se sentisse segura, e até mesmo feliz, pois aquele senhor passava para ela uma coisa que Marguerite não sabia bem definir, mas tinha certeza que nunca tinha sentido nada assim antes. Ele foi até uma mesinha perto de sua cadeira, que Marguerite não tinha visto antes, pegou um pote pequeno de barro e levou-o até Marguerite.– Tome isso. – pediu ele levando o pote quase aos lábios da herdeira.
– O que é?
– Um chá feito com ervas medicinais, ele acaba com dores e febre quase que instantaneamente, funciona melhor que um analgésico.
– Ele deve ser parente do Challenger. – murmurou Marguerite para si mesma.
– O que disse? – perguntou o sorridente senhor.
– Não... nada – respondeu Marguerite bebendo o líquido logo em seguida, apesar de ser amargo ela bebeu tudo, pois o que mais queria naquele momento era acabar logo com aquela dor insuportável.– Quem é você? Qual é o seu nome?– perguntou ao terminar de tomar o chá.
– Nada de perguntas por enquanto. Você ainda está muito fraca, descanse um pouco mais, e quando acordar conversaremos, ok?
– Ok...– respondeu ela já caindo no sono novamente.
Quando fechou os olhos entrou no quarto uma moça mais ou menos da idade da Verônica, mas que era uma cópia quase que exata de Marguerite, se não fosse pelos olhos negros como os do senhor e os cabelos lisos e também negros caídos pelas suas costas chegando quase na cintura, certamente as duas seriam freqüentemente confundidas uma com a outra. A moça também muito sorridente, se dirigiu ao senhor que apreciava Marguerite enquanto dormia:
– Ela ainda não acordou, papai?
– Acordou, mas eu dei a ela um chá, pois sentia muita dor, e voltou a dormir.
– Ela disse alguma coisa?
– Não, nada. Eu não permiti que dissesse nada, ela estava muito fraca, mas acordará outra pessoa, sem nem vestígios de dor.
– Acha mesmo que ela seja minha irmã? – indagou a moça olhando para Marguerite e vendo como ela mesma seria mais velha, pois com certeza seria muito parecida com a mulher que dormia confortavelmente na cama.
– É bem provável, não vê a semelhança com você e com sua mãe? E também, aquela filha que descobrimos que sua mãe teve, deve estar mais ou menos com a idade dessa mulher.
– Ela é tão bonita.– disse a moça passando a mão no rosto de Marguerite.– Acho que vou adorar ter uma irmã, e mamãe outra filha.
– Falando na sua mãe, acho que já deve estar chegando com Robert da cidade, vamos esperá-los lá fora.
Assim, os dois saíram de braços dados e encostaram a porta do quarto onde Marguerite dormia confortável e profundamente.
CONTINUA...
