Claudia: calminha q td se resolverá...
Rosa: q bom q vc reconheceu q aumentou o capítulo, mas tem q ser ainda maior?????? Aiaiai, eu estou me esforçando, fazendo o possível, mas vcs nunca estão satisfeitas? Snif snif
Towanda: realmente está bem atrasadinha, hein! Q vergonha, senhorita! E ainda tem coragem de reclamar do tamanho do capítulo. E nem invente de fundar esse tal de APC, pq pelo q estou vendo serei a mais prejudicada nisso. E ainda por cima fica exigindo capítulo novo "urgente", to msm ficando mole! Lol
Nessa Reinehr: Eu má???????? E a Marguerite nunca bateria nela, eu sei q no início da fic ela tava um pouquinho agressiva, mas aí já seria demais, né?
Lady K: q milagre vc por aqui!!! Vc começou a ler agora ou já tava lendo e ñ deixava reviews? Deixa eu descobrir q é o 2º e vc vai ver, minha vingança será maligna! Vc mais do q ninguém sabe a gravidade q é ler uma fic e ñ deixar nenhuma reviewzinha, né? Fica esperta...
Nessa (a outra): dois capítulos num único fim de semana, tá louca??? E o suspense, onde fica? E essa de ñ ter paciência de ler no pc é uma desculpinha muito esfarrapada, custa imprimir?
Bjos pra td mundo q deixou reviews e p/ os q leram mas ñ deixaram
O Anel de Safira
Capítulo 5
Roxton caminhava aflito pela selva, sem saber onde mais procurar. Esse era o segundo dia de busca e até aquele momento, nem ele, nem os outros, haviam sequer encontrado alguma pista sobre o paradeiro de Marguerite.
Todos já estavam aflitos, principalmente John, que mal conseguia comer e dormir, ele estava totalmente acabado, quase não falava e suas olheiras o estavam deixando digno de pena, todo aquele vigor e energia que nele existia parecia que lhe tinham sido arrancados, nenhum dos outros moradores jamais o tinham visto naquele estado, era difícil ver um homem como John se deprimir assim, a ponto de ficar como um zumbi andando pela casa quase a noite toda, Challenger já havia até feito um calmante para ele e o colocou em seu café sem que ele soubesse, mas isso resolvia pouco do problema de Roxton e prolongava apenas em alguns minutos seu sono perturbado. Antes de o dia amanhecer ele já estava de pé esperando os outros para irem em busca de Marguerite selva adentro.
Desde o começo das buscas eles se dividiram em duas duplas, ficando Finn e Roxton juntos, que iam para o lado oposto ao de Challenger e Verônica.
Finn já estava cansada de tanto caminhar e não encontrar nada, se não fosse pela perseverança de Roxton perto dela, com certeza já teria desistido. Exausta, encostou-se ao tronco de uma árvore e falou alto para Roxton que caminhava poucos metros a sua frente, utilizando o pouco fôlego que ainda lhe restava:
– Roxton você já pensou na hipótese de Marguerite não querer ser encontrada?
Roxton parou e se virou na direção de Finn com um olhar fuzilante de desprezo, misturado ao cansaço e à dor.
– Marguerite pode ser o que for, mas ela nunca faria isso, nunca sumiria sem dizer aonde ia e nem ficaria tanto tempo fora por vontade própria. Ela voltaria Finn, nem se fosse pelas suas jóias, mas ela voltaria, eu tenho certeza, eu conheço a Marguerite.
– Mas e se ela achou a saída do platô? Ela... – Nesse instante Roxton voltou a caminhar e Finn foi atrás dele, mas antes de terminar a frase, ela viu Roxton parado, como que petrificado, aperta o passo e pára ao seu lado, os dois viram o galho de uma árvore quebrado sobre o chão, Roxton correu até o galho e viu o corpo inerte de Marguerite sob o galho.
– Marguerite... – Roxton se desesperou ao perceber que a herdeira estava desacordada e com certeza gravemente ferida. – Marguerite, meu amor, fala comigo, por favor... – ele vê que não adianta ficar ali falando e lamentando, ele tinha que fazer alguma coisa para tentar salvar a vida da sua amada, se é que ainda havia tempo para isto. – Me ajude Finn. – Finn foi ajudá-lo a tirar o galho de cima de Marguerite e logo depois deu um tiro de espingarda para o alto, que era o sinal que haviam combinado no caso de encontrarem algo.
Pouco tempo depois Challenger e Verônica chegaram e viram Roxton chorando debruçado sobre o corpo todo sujo de Marguerite.
– Ela está... – Verônica não teve coragem de terminar a pergunta.
– Eu não sei. – disse Roxton sem poder se conter – Vamos tirá-la daqui.
Challenger e verônica improvisaram uma maca, depois Roxton e Finn colocaram o corpo de Marguerite sobre ela. Carregaram a maca em silêncio por todo o trajeto até a casa da árvore, Roxton não chorava mais, agora estava mais aliviado por pelo menos ter encontrado Marguerite, apesar de seu estado não ser nada bom.
Chegando lá colocaram Marguerite em sua cama e Challenger mandou que todos saíssem para poder examiná-la e ver se havia alguma fratura ou algum ferimento mais grave do que os arranhões superficiais que lhe cobriam grande parte do rosto e dos braços.
– Não vou sair de perto dela por nem um instante, Challenger. – disse Roxton demonstrando toda a sua dor.
– Por favor Roxton, vou me sentir mais à vontade se ninguém estiver por perto, principalmente você, que está tão abalado.
– Ele tem razão Roxton, é melhor esperarmos na cozinha e enquanto isso eu faço um chá para você se acalmar um pouco. – disse Verônica com a mão no ombro de Roxton.
– Só o que vai me acalmar é ver Marguerite bem de novo.
– Ela vai ficar bem, eu te garanto! – falou o cientista sem estar muito certo do que dizia.
– Vamos. – fez Verônica levando Roxton como se estivesse levando uma criança, para fora do quarto.
Roxton não bebeu o chá que Verônica lhe ofereceu, e parecia que havia passado horas quando finalmente Challenger saiu do quarto onde Marguerite estava.
– Ela vai ficar boa, não vai, Challenger? Diz pra mim que ela vai ficar, diz! – Roxton chacoalhava Challenger pelos ombros, desesperado.
– Sim, ela vai ficar bem. – respondeu Challenger se livrando das mãos do caçador. – ela está em coma, mas não é um coma comum, é estranho, nunca vi nada assim antes, não sei como explicar...falta algo nela, o corpo está aqui e vivo, mas...
– Mas o quê? – perguntou Roxton desesperado.
– Não sei muito bem Roxton, tenho que observá-la, para ver se encontro alguma explicação e solução para o estranho caso de Marguerite.
– Mas ela já está a dois dias sem comer nem beber, desse jeito ela pode morrer! – lembrou Finn.
– Tem razão. Vou precisar da ajuda de vocês, enquanto estudo o caso de Marguerite quero que a alimentem e cuidem dela, acho que agora você e Verônica devem ir lá e tentar limpá-la da maneira mais delicada possível, pois apesar de não ter encontrado nenhum ferimento grave ainda pode ter algo que eu não percebi e como ela está muito debilitada e sensível, vocês vão ter que tomar muito cuidado. – as duas consentiram com os pedidos de Challenger, que percebeu que Roxton nem sequer ouviu o que ele havia dito.
– Vocês podem fazer o que quiserem, pois eu não vou sair de perto dela por nem um minuto. – disse Roxton já indo para junto de Marguerite.
– O Roxton está muito mal, coitado.
– Ele está Finn, mas ele precisa ser forte assim como nós, pois Marguerite pode voltar...ou não, e ele tem que se conformar com isso, por mais difícil que seja.
Marguerite chorava sem parar jogada sobre a cama do pequeno quarto. Sua maior vontade era voltar para a casa da árvore e ficar junto de seus amigos, mas já estava escuro para sair e nem sequer sabia onde estava e com certeza se perderia se saísse sozinha. Mas isso ela poderia resolver depois, depois que aquela dor que sentia diminuísse um pouco.
Marguerite sempre sonhara com o momento em que encontraria sua mãe. Ela havia imaginado várias versões para esse encontro, mas nenhuma assim, tão cruel, tão dolorosa.
"Por quê?" – se perguntava – "Por que ela me odeia tanto? O que eu fiz? O quê?" – tinha tantas perguntas e nenhuma resposta. Marguerite queria que tudo aquilo tivesse sido diferente, se sua mãe a recebesse de braços abertos, ela ficaria de bom grado morando naquela casinha humilde na beira da praia, ela até desistiria de voltar à casa da árvore, a Londres... desistiria de tudo, afinal o que ela não faria para ficar perto da mãe e recuperar o tempo perdido? O que ela não faria para esquecer a dor que sentiu durante toda a sua vida por ser órfã? E o senhor Novak...e Kathy, eles eram adoráveis e ia ser ótimo fazer parte da família deles. Mas não, nada era assim, nada era bom como ela gostaria que fosse, sua mãe, quer dizer, a mulher que a gerou não a amava e não a queria por perto. Isso doía em Marguerite mais do que punhaladas em seu peito. Nunca pensou que seria tão desprezada, principalmente pela pessoa que mais deveria amá-la, que era sua mãe.
Enquanto pensava nisso e chorava, Marguerite adormeceu. Teve um sono pesado e sem sonhos, e só acordou com o dia já claro.
CONTINUA...
