Lady K: ta perdoada, mas se eu ñ ver review sua nos outros capítulos, a ameaça continua.
Nessa Reinehr: essa semana foi premiada, então faça bom proveito e se lambuze nos 2 caps, mas tbm me dê o direito de me lambuzar nas reviews
Claudia Barros: vc tem toda razão
Jéssy: sabe msm o q é real ou ñ? hehe
Nessa (a outra): já q vc, amiga, e várias pessoas pediram, esse fds eu resolvi colocar 2 caps, mas c/ 1 condiçao: eu quero review!!
Towanda: aiaiai pára de me ameaçar, dona!
Cmzanini: como é o seu nome msm? Desculpa mas é q c/ esses nicks fica difícil saber (hehe) é bom saber q vc ta gostando, e deixa mais reviews, ok?
Devido às reclamações de caps pequenos (né, Towanda?), e da ansiedade de certas leitoras... eu resolvi publicar 2 caps essa semana, eu ia pôr antes, mas antes eu ñ tava muito legal, então resolvi deixar pra depois.
Eu to sendo muito legal c/ vcs, então espero ser recompensada por isso, eu ñ quero muita coisa ñ, eu só quero REVIEWS, p/ os dois, ñ adianta deixar só pra um ñ, viu? Estamos combinados? Cada um faz sua parte e td mundo fica feliz, blz? )
Bjos pra td mundo q ta lendo minha fic, p/ os q deixam reviews e p/ os q ñ deixam tbm
O Anel de Safira
Capítulo 6
Marguerite se levantou, vestiu suas roupas que estavam dobradas em cima da cadeira de balanço e decidiu dar uma volta lá fora, o dia estava lindo e seria bom caminhar um pouco sob aquele céu lindamente azul, depois de um dia e noite tão conturbados.
Ela abriu a porta de madeira trabalhada e viu a varanda estreita que parecia rodear toda a pequena casa. Marguerite desceu os três degraus que separava a varanda da areia quase branca da praia. Ela pôde perceber que a casinha ficava a poucos metros de distância do mar, e em volta não tinha nada, nenhuma outra casa e nem sinal de outras pessoas. Logo atrás da casa começava uma selva, que devia ser – pensou Marguerite – por onde ela viera.
Mas ela não queria pensar nisso naquele momento, começou a caminhar e a refletir sobre toda a sua vida, desde antes de chegar ao platô, até aquele momento, se lembrou de Challenger, que foi o mais próximo que conheceu de um pai, de Finn e Verônica, que apesar das intrigas, eram como suas irmãs, de Samerlee, o vovô de todos eles, de Malone, que assim como as outras, era quase um irmão, e finalmente de John, que não se encaixava nesta "família", mas que poderia com ela constituir outra.
Marguerite percebeu que realmente já tinha uma família e que apesar de desejar muito também fazer parte desta nova e verdadeira família que conheceu, não ficaria com eles, pois sua própria mãe a desprezava, por isso preferia a da casa da árvore, onde pelo menos todos a queriam bem e a respeitavam e deviam estar muito preocupados com ela, coisa que sua mãe parecia nunca ter ficado.
Mas Marguerite percebeu também que desde de que chegara naquele lugar, havia ficado diferente, não parecia ela, aquela não era a Marguerite Krux que ela conhecia, estava muito sensível e tolerante, ela sabia que de uns tempos para cá estava deixando cair muito lentamente sua carapaça de proteção, ela não gostava daquilo, pois estava ficando cada vez mais vulnerável, e ser vulnerável não era uma coisa que ela admirava nos seres humanos, muito menos quando o ser humano em questão era ela.
Enquanto caminhava mergulhada em seus pensamentos, não percebeu que havia alguém a seguindo, só quando ouviu um fungar de nariz foi que se virou e viu um homem jovem, a menos de dois metros de distância dela, Marguerite ainda não o tinha conhecido, parou e esperou que ele se aproximasse, apesar de querer ficar sozinha, achou que seria falta de educação fingir que não o havia visto, "realmente estou diferente", pensou ao ter aquela atitude de paciência e extrema educação.
– Oi. – disse o estranho fitando Marguerite dos pés à cabeça com olhar obsceno, e parecia que a ia engolir com aqueles olhos negros, que quase lhes saltavam das órbitas.
– Oi, quem é você? – perguntou Marguerite se sentindo mal com a forma que ele a olhava, e já arrependida de ter tentado ser educada, dando brecha para um diálogo com aquela criatura estranha.
– Sou seu cunhado, marido de Kathy. Vocês são tão parecidas. – disse ele com os olhos sobre os seios de Marguerite.
Ela olhou para a direção que ele olhava e percebeu que a parte de cima de sua blusa estava desabotoada e tratou de abotoá-la rapidamente.
– Tem razão, até eu fiquei impressionada com a semelhança entre nós. – Marguerite não queria mais prolongar o assunto, não se sentia bem na companhia daquele homem. Ele era feio, muito feio, de olhos esbugalhados e dentes tortos, Marguerite ficou se perguntando o que sua irmã, uma moça tão bonita, vira naquele sapo.
– Meu nome é Robert. – disse ele esticando a mão para Marguerite.
– Marguerite. – ela se apresentou pegando a mão que ele estendeu, mas em vez de apenas apertar a mão da herdeira, ele se curvou e beijou sua mão sem em momento algum desviar os olhos de seu rosto.
Marguerite sentiu vontade de vomitar, só não o fez porque neste momento Kathy chegou.
– Pelo que vejo já se conheceram! – disse a irmã de Marguerite toda sorridente.
– Sim, meu amor, já conheci minha querida cunhadinha. – respondeu Robert enlaçando a cintura da mulher.
– Fui te levar o café da manhã e não a encontrei no quarto, então vim procurá-la.
– Fiquei com vontade de dar um passeio, o dia está tão lindo!
– Todos os dias são lindos aqui, depois você se acostuma, e eles vão ficando muito parecidos.
Marguerite não entendeu muito bem o que ela quis dizer, mas achou melhor não questionar nada.
– Bem, vou deixá-las a sós, tenho coisas a fazer. – e foi saindo o cunhado de Marguerite.
– Como foi seu encontro com mamãe? – perguntou Kathy logo que teve certeza que o marido não as podia ouvir.
– Me desculpe, mas preferia não falar sobre isso. – Marguerite não queria mexer naquela ferida que ainda estava tão aberta.
– Tudo bem! – sorriu Kathy – Então vamos conversar sobre outras diversas coisas de irmãs, eu não sei o que irmãs conversam, mas vamos descobrir logo, e enquanto descobrimos, tomamos o café, pois estou morrendo de fome.– disse Kathy entre sorrisos.
E as duas voltaram para o quarto de Marguerite.
O dia, por incrível que pareça, passou sem nenhuma novidade. Marguerite fez todas as refeições no quarto com Kathy e conversaram muito, ela estava adorando ter uma irmã e sentia muito ter que deixá-la
Duas vezes o senhor Kelsen fora vê-la e foi muito simpático e carinhoso, Marguerite não viu mais durante todo o dia seu cunhado, e nem sinal de sua mãe, os outros não falavam dela, nem Marguerite perguntou.
Kathy lhe contou que nascera ali e não fazia a mínima idéia de como seus pais se conheceram ou como foram parar ali. Robert aparecera ao acaso, assim como Marguerite, mas ele viera pelo mar, sozinho numa pequena canoa, seus pais o receberam e ele ficou lá com eles, depois Kathy e ele resolveram se casar a pedido de seu pai e insistência de Robert. Marguerite descobriu muitas coisas sobre sua irmã, inclusive a inocência que tinha e o amor que não tinha pelo marido.
Kathy só se retirou do quarto de Marguerite ao anoitecer, se despediram e Marguerite foi se deitar.
Ela pensava no dia agradável que passara com Kathy, quando de repente ouviu um barulho na varanda perto de sua porta, ficou alerta e não ouviu mais nada, quando retomava seus pensamentos interrompidos, ouviu novamente, agora era o barulho da maçaneta sendo girada, Marguerite se apoiou nos dois braços e perguntou alto:
– Quem está aí? – já estava começando a ficar com medo. A maçaneta parou de girar e o silêncio pairou novamente, e Marguerite voltou a deitar.
Segundos depois a maçaneta voltou a girar e desta vez a porta se abriu. Estava muito escuro e Marguerite não conseguia ver quem estava na porta.
– Quem está aí? – perguntou novamente.
– Sou eu...
CONTINUA...
