Pat: Sorry! É impossível o Rox aparecer por lá, por enquanto eles terão q ficar "separadinhos", é triste mas fazer o q? mas será por pouco tempo, ok?

Cris: q bom q vc ta gostando e ñ fique intrigada ñ, td se resolverá. E controle essa sua curiosidade! Rsrs

Mary: parece até q vc adivinhou!!!!!!

Rosa: c/ o tempo tds as suas perguntas serão respondidas, tenha paciência. Q bom q vc gostou do dia em família da Margie, tadinha, ela nunca teve um e eu achei q ela merecia.

Nessa Reinehr: aqui está o cap seguinte e desta vez foram 2 de uma só vez.

Claudia: qnt violência!!!!!! Eu sei q ele é um rato de esgoto (tadinho dos ratinhos), mas eunuco ninguém merece! (td bem q nesse caso ele merecia sim), mas ñ suje suas mãos c/ um cara assim, deixe isso pro Rox, ele teria o maior prazer rsrs

Gente brigada pelas reviews, amo as sugestões, criticas e elogios(principalmente rsrs), continuem mandando sempre, pois isso ajudou muito no desenrolar desta fic, brigadão e bjos p/ tds vcs!

PS: os próximos 2 caps serão uma narração da mãe da Margie sobre o seu nascimento(o da Margie, claro!), e fugirá um pouco de TLW, espero q vcs gostem, eu tentei ñ fugir muito, mas.... depois vcs me falam o q acharam, ok? Sejam sinceras!

O Anel de Safira

Capítulo 9

– Acho que já está mesmo na hora de você saber quem realmente você é....

"Eu era apenas uma jovem sonhadora que morava numa pequena aldeia no interior da Inglaterra com meus pais, que me amavam muito, eu era filha única e era a razão de viver deles, tudo que eles faziam era pensando em mim, e tudo o que eu queria era nunca decepcioná-los.

Um dia minha mãe me pediu para ir até um pequeno bosque perto de nossa aldeia, onde tinha muitas árvores e plantas, para pegar certas ervas para ela fazer chá, eu fui como sempre, obediente que era, pegar as ervas, eu gostava de andar por ali. Caminhei durante muito tempo, apenas pensando.... eu era uma moça muito distraída, e quando ficava só, viajava por mundos imaginários... eu nem estava prestando atenção para onde estava indo, eu conhecia aquilo tudo muito bem, e não tinha medo de me perder, mas de repente percebi que estava num lugar estranho, onde nunca tinha estado antes, olhei ao meu redor e vi do meu lado esquerdo um muro baixo e com um portão de madeira, eu não sabia que havia alguém morando ali, mas curiosa como era, bati para ver se alguém aparecia, no momento em que bati, o portão se abriu parecendo que me convidava a entrar, e eu não faria aquela desfeita, nem ao portão e nem à minha curiosidade, então entrei...

Havia um caminho estreito de terra pisada e dos dois lados várias árvores gigantescas, fiquei apreensiva mas continuei andando quando vi um castelo em miniatura bem na minha frente, um guarda que não tinha cara de guarda, mas deveria ser um por causa de sua postura ereta em frente a porta do castelinho, abriu a porta para que eu entrasse e disse: "A senhora estava a sua espera." Eu entrei e senti uma sensação estranha, o interior daquela construção brilhava, parecia que havia um sol ali dentro, eu não consegui ver o rosto da mulher sentada numa cadeira alta..."Entre e sinta-se em casa, minhas criadas irão te preparar para a grande noite", disse-me ela. "Que grande noite?" perguntei surpresa, mas antes que ela me respondesse, dois pares de mãos me puxaram para um corredor comprido, eu não lembro mais dos detalhes, desse momento em diante só lembro de alguns flashes, como elas me dando banho e me vestindo com pouca roupa, depois já era noite e eu estava do lado de fora do pequeno castelo que agora se parecia mais com uma cabana de madeira velha, e havia um grande pátio de terra na frente da cabana, onde fizeram uma imensa fogueira e muitas pessoas estavam ao seu redor fazendo não sei o que. De repente eu sinto várias mãos no meu corpo, um homem me joga no chão e depois se joga em cima de mim, eu sinto uma coisa enorme dentro de mim, dói, sangra e ele grita como um animal, ele me larga e logo vem outro e faz a mesma coisa que o primeiro, depois vem outro e outro... até que eu não sentia mais nada, não sabia quem eu era, o que estava fazendo.... parecia que eu entrava em transe....

Meu corpo doía, estava pesado, eu mal podia me mover, a terra fria em baixo de mim aliviava um pouco o quente do sol sobre meu corpo, meu rosto estava ardendo com o arranhar das folhas secas caídas no chão. Tentei me levantar, com alguma dificuldade consegui, abri os olhos que arderam com a luz do sol, percebi que estava suja, e vestia meu velho vestido carmim, mas fiquei chocada quando olhando para meu corpo, percebi uma enorme protuberância abaixo dos meus seios, não podia ser.... eu não podia estar grávida... como? Onde eu estivera e o que havia acontecido? Eu só me lembrava de como fui parar ali, da fogueira, da orgia que aconteceu em volta dela e da qual eu involuntariamente participei.... quanto tempo havia passado? Eu não estava mais perto daquele lugar, nem fazia a mínima idéia de onde ficava aquele lugar que eu entrei naquele dia, mas eu sabia onde eu estava agora, eu conhecia aquela parte do bosque e não estava muito longe de casa.

Levantei-me e comecei a caminhar em direção a aldeia, como explicaria aquela barriga aos meus pais? Depois eu pensaria nisso, agora eu só queria chegar em casa, tomar um banho e comer alguma coisa, estava morta de fome.

Fui aos tropeços o caminho todo, quase não me agüentava de pé, em certos momentos eu sentia como se estivesse sendo empurrada por alguém, alguém que me queria ajudar, mas olhava pra trás e não via ninguém, então eu dizia a mim mesma que estava ficando louca, que eu nunca tinha ido para lugar algum, que não estava grávida, que.... não, eu NÃO podia estar grávida....

Cheguei na aldeia. No momento em que coloquei meus pés lá todo mundo me olhou, cochichavam, apontavam, mas eu nem ligava, eu só queria ver meus pais, e eu só devia explicações a eles.

Cheguei em minha casa e abri a porta, levei um susto.... não tinha mais nada lá! Nada, tudo havia desaparecido! "Não, não pode ser", eu pensava quase aos prantos, andei pelos cômodos de minha casa até chegar ao quarto de meus pais, ou onde seria ele, eles haviam deixado o criado mudo e a cama, em cima do criado mudo havia duas correntes que meus pais sempre usavam, com os pingentes idênticos, um coração que se abria, mas não havia nada dentro dos corações, nunca teve nada dentro deles e eu não estranhei, embaixo deles tinha um pedaço de papel escrito com a letra de meu pai "se você voltar, minha filha, fique com isso e venha nos procurar se assim for de sua vontade, com amor, papai e mamãe.", guardei as correntes e o bilhete. Fui até meu quarto, então levei um susto ainda maior, um homem com uma longa capa que cobria desde seus pés até sua cabeça estava sentado numa cadeira velha num canto, ele tinha um comprido cachimbo pendurado nos lábios, era a única coisa que se podia ver, pois seu rosto estava todo coberto pelo capuz da capa.

– Quem é você?– perguntei. Ele levantou a cabeça e eu pude ver seu rosto velho e sua barba comprida e branca. Antes de me responder ele tirou o cachimbo dos lábios.

– Não importa quem eu sou, mas pode me chamar de Merlin, eu sou de Avalon, e vim aqui para levá-la para lá.

– Me levar??? E quem disse que eu quero ir para algum lugar? Eu quero ficar aqui com meus pais, esse é o meu lugar.

– Sinto muito, mas seus pais não mais estão aqui, e mesmo se estivessem, você não estará segura aqui, nem você nem sua filha.

– Filha? Que... – por um momento havia me esquecido que estava grávida. – Mas como sabe que é uma menina?

– É uma história um pouco complicada, mas acho que você tem o direito de conhecê-la, mas antes....– ele abriu uma bolsa que tinha amarrada na cintura e tirou de dentro dela um pão. – Coma, você deve estar com fome.

Eu devorei o pão em menos de um minuto, me sentei na cama, o único móvel que havia no quarto além da cadeira, e esperei que ele começasse a contar aquela história.

– Você está levando em seu ventre uma menina, como eu disse, mas não é uma criança comum, ela é a reencarnação de uma importante sacerdotisa, Morrighan. Sua reencarnação está sendo esperada há muito tempo, tanto por nós de Avalon, como pelo povo do País das Fadas, que foi onde você concebeu Morrighan, aquele povo é estranho, sua terra é estranha, você deve ter percebido como até o tempo passa diferente naquele lugar, essa é uma tática para prender todos lá, as pessoas quase não envelhecem quando lá estão. Eles sabem quem você está carregando em seu ventre, e eles irão a qualquer lugar do mundo para tirar a criança de você...

– Eu não ligo, eu dou a criança para eles, eu não a quero, juro! Dou de bom grado.

– Não! Você não pode entregá-la para eles, ela tem que ir para Avalon.

– Ótimo, então o senhor leva, se é o que o quer. – Dei de ombros, não tinha porquê ficar com aquela criança, eu nunca a quis, não sentia nenhum amor por ela, eu nem sabia quem era seu pai.

– Faz bem. Mas enquanto ela não nasce, sinto muito mas você terá que vir comigo para Avalon.

– Mas... e meus pais??

– Eles foram embora, não sei para onde, mas prometo que depois que a menina nascer eu mando alguém procurá-los.

– Por que eles se foram?

– Acham que você está morta, para eles a vida não tinha mais sentido, e ficar aqui seria pior. Foi melhor assim.

– Melhor?????

– Não vamos mais discutir, temos que ir embora daqui rápido, antes que eles descubram onde você está.

– Está bem, se o senhor promete que depois vai me ajudar a encontrar meus pais...

– Sim, eu prometo.

Eu não ligava se a criança ia ficar com aquele velho ou com quem quer que seja, eu só não queria ter que ficar com ela. Eu só queria reencontrar meus pais e voltar à minha vida de antes....

CONTINUA....