Claudia: realmente a mãe da Margie errou feio, e infelizmente ñ é só em ficções q coisas assim acontecem, felizmente em ficção podemos fazer um final feliz (ou ñ), diferente da vida real, onde muitas pessoas sofrem por abandono e às vezes morrem s/ saber nada sobre sua origem, mas eu acredito q nada é por acaso e se algumas pessoas passam por isso é por algum motivo. Mudando de assunto, pois esse é um assunto muito delicado, adoro suas reviews, e como eu disse pra vc no MSN vc é uma leitora assídua e q nunca esquece das reviews e isso é indispensável p/ nós escritoras. Mais uma vez obrigada pela ajudinha

; ) e continue mandando reviews! bjos

Si Bettin: q bom q agora eu tenho mais uma leitora! E ainda por cima uma ilustre e renomada escritora de fic! Rsrs Adorei vc estar mandando uma review p/ cada cap. isso é demais, diferente de mim q mandei uma só p/ muitos caps q eu li da sua (q vergonha!), mas vc me perdoa, né? Espero q vc goste do desenrolar da fic, pq exatamente essa parte da história da mãe da Margie eu me inspirei no começo da sua fic e é claro, no maravilhoso livro "As Brumas de Avalon" . tenho vários emails pelo qual vc poderá comunicar-se comigo, mas o mais acessível para mim é o Hotmail, aí vai: bjos

Nessa Reinehr: c/ aquele "ritual da Deusa" fica impossível saber quem é o pai, mas pode ter certeza q ñ era ninguém q Marguerite se orgulharia de chamar de "pai", e p/ as sacerdotisas (apesar da mãe da Margie ñ ser uma), os homens ñ têm muita importância, msm q este seja o pai de seus filhos, na verdade nem os filhos homens têm importância, tanto é q tds eram levados para serem criados longe das mães, ou seja, longe de Avalon, por exemplo, onde praticamente só tinha mulheres, tirando o Merlin, q na verdade nem morava lá, e alguns druidas q cuidavam do trabalho pesado.

Pat: obrigada por vc ter entendido q foi necessário fugir um pouco de TLW p/ dar continuidade a fic. Algumas coisas eu poderei te responder, outras vc verá no decorrer da história. Constance vivia numa aldeia no interior da Inglaterra, estava indo c/ o Merlin p/ Avalon q ficava dias de viajem de lá, a outra aldeia estava no caminho entre o local onde ela morava e Avalon, td isso na Inglaterra. O pai da Margie é um habitante do País das Fadas, mas ninguém muito importante, como eu expliquei pra Nessa. Espero ter esclarecido algumas das suas dúvidas, as outras se eu contar eu estrago o final da fic, ok? Bjos

Cris: legal vc ter se emocionado, mas ñ chorou ñ, né? Rsrs Tbm ñ é pra tanto! Rsrs E eu ñ gosto de ver ninguém chorando, principalmente por minha culpa (indiretamente, mas é minha culpa), mas se vc ta até se emocionando é pq ta gostando e eu fico feliz por isso, pq realmente eu fiquei c/ medo de vcs ñ acharem legal eu ter saído um pouco de TLW, sei lá, fiquei insegura, mas pelo q vejo ñ me sai tão mal assim rsrs bjos e continue mandando reviews.

Rosa: na verdade eu roubei essa idéia da Marion (olha q intimidade! Rsrs), eu AMO "As Brumas de Avalon" e AMO TLW e como os dois já têm uma certa relação, eu resolvi tornar essa relação um pouco mais íntima rsrs Eu realmente tirei algumas idéias de lá, algumas ñ, muitas, é meu livro preferido, vc tbm já leu? Vc gosta dele? Quem ñ gosta, né? Pelo menos td mundo q eu conheço q já leu, gosta! E ñ é minha intenção matar minhas queridas leitoras de tristeza ñ, longe de mim, se eu matá-las quem vai ler minha fic? : ( hehe bjinhos

O Anel de Safira

Capítulo 11

.... não senti tristeza nenhuma ao ver alguém levando a menina, senti até um alívio, eu não a queria, também não estava em condições de criar uma criança e quando encontrasse meus pais, teria menos coisas para explicar-lhes.

Sentei na beira da estrada esperando ter a mesma sorte de Marguerite e ser levada dali por alguém. Não demorou muito e um senhor com uma charrete apareceu e me levou... deste dia em diante minha vida se resume em procurar meus pais, viajei por quase toda a Inglaterra atrás deles, fui parar em Londres, onde finalmente os encontrei, na verdade já não encontrei os dois, minha mãe havia morrido cinco dias antes. Fiquei abaladíssima, meu mundo quase desabou, eu amava demais minha mãe e saber que nunca mais a veria foi uma punhalada em meu peito, eu nem havia estado perto dela quando sua vida acabou. Chorei durante alguns dias, sem nem poder falar direito com meu pai, não sei se era somente por causa da dor ou se era também para retardar a conversa que eu teria que ter com ele, mas finalmente o dia chegou, eu inventei uma história meio estranha, que meu pai com certeza não engoliu, mas para ele o importante era eu estar bem e junto dele.

Um pouco mais de um ano depois, eu passei com meu pai o que não havia passado com minha mãe, a dor de vê-lo num leito prestes a morrer e me deixar agora sozinha no mundo, eu cuidei dele durante um bom tempo, mas não tinha mais jeito ele iria embora... mas antes de partir, ele me disse umas coisas que fizeram mudar meus desejos e sentimentos....

– Minha querida... – dizia ele com pouco fôlego – .... você não sabe pelo que eu passei quando você desapareceu naquele dia... eu não queria mais viver, eu queria sumir....não tinha mais motivos para ficar aqui....o que me ajudou a continuar foi o amor de sua mãe, e quando ela se foi, nada mais me incentivava a viver, mas então você voltou e meu mundo tomou vida de novo.... mas você deve estar se perguntando por que eu estou dizendo tudo isso.... é simplesmente para te mostrar quão grande é o amor que um pai tem por um filho, então, quando você se casar e tiver seus filhos, nunca os deixe, por nada neste mundo, eles serão seus maiores tesouros e você será o deles, pois quando criança, dependerão de você para tudo e quando ficarem adultos, eles dirão que não precisam mais tanto de você como antes, mas eles precisarão até mais, pois independente da idade, nossos pais sempre serão nossos pontos de referência, nosso porto seguro e nosso colo preferido para deitar e chorar... por isso ame seus filhos no instante em que você os tiver por perto, pois eles podem ir e nunca mais você terá chance de tê-los, de abraçá-los e de dizer-lhes o quanto você os ama... eu tive ainda mais uma chance de dizer que eu te amo, minha filha, que você é meu maior orgulho e você não poderia ser melhor do que você é.... mas nem todo mundo tem a chance que eu tive, infelizmente.... Por isso, me prometa uma coisa...

– O que papai? – disse eu mergulhada em lágrimas.

– Me prometa que será uma ótima mãe, que nunca deixará seus filhos se distanciarem de você e que os amará como eu e sua mãe te amamos.

– Eu prometo papai. – mal sabia ele que antes mesmo de fazer a promessa eu já a havia quebrado, mas nunca é tarde e eu poderia ainda me redimir daquela maldade que fiz ao abandonar minha filhinha recém nascida na beira de uma estrada e permitir que um estranho a levasse para longe de mim.

Horas depois meu pai morreu, então uma outra busca em minha vida se iniciou, agora não buscava quem me gerou e sim quem eu gerei...".

– E foi assim, minha filha, minha Marguerite, eu errei e muito, mas também paguei, pois durante todos os anos seguintes da minha vida, minha busca foi interminável e em vão, pois nunca a encontrei. Houve alarmes falsos que enchia meu peito de esperanças, mas depois vinha a decepção, a angustia, o remorso, eu sofri, sofri muito, e quando eu a vi aqui, aqui no meu refugio, no lugar onde eu conseguia esquecer um pouco o pecado que eu cometi ao te abandonar, você surge do nada, eu não podia acreditar numa coisa dessas, você consegue imaginar o choque que eu levei? Eu não sabia o que dizer e então inventei uma desculpa esfarrapada e fugi de sua presença o mais rápido possível, tudo naquela hora voltou, a tristeza, o remorso, as lembranças das buscas sem fim, os pesadelos que me atormentaram durante anos.... tudo! Mas agora eu estou disposta a mudar isso e recomeçar do zero, mas claro, se você me perdoar... – Constance parou de falar e olhou para Marguerite com os olhos banhados de lágrimas.

– É claro que te perdôo, mamãe. Você errou, mas também era muito jovem e tudo aconteceu tão rápido, eu nunca imaginei que minha história fosse assim... você deve ter sofrido mais do que eu porque não há nada mais doloroso do que a consciência nos atormentando sempre com um erro que cometemos e pensar no quanto um filho está sofrendo por culpa de um erro seu...

– Que bom que você me entende, meu amor... – disse Constance passando a mão pelos cachos de Marguerite – agora nunca mais vou te deixar, nunca mais!

As duas com lágrimas nos olhos se abraçaram fortemente durante minutos que ambas queriam que durassem séculos. Mas de repente Marguerite se lembrou de algo:

– Mas você disse que dentro do pingente de coração que era de seus pais não tinha nada escrito, mas no meu tem, e diz assim: "para nossa filha Marguerite para sempre em nossos corações".

– Talvez aquele senhor que a pegou naquele dia, escreveu alguma coisa, ou alguma outra pessoa, para você não pensar que foi abandonada pelos seus pais, por que eles não a amavam. – disse Constance com o remorso explícito em sua expressão.

– Tudo bem – deu de ombros Marguerite – O que importa é que estamos juntas agora, e nunca mais nos separaremos.

– Isso mesmo!

O anel que antes estava nas mãos de Marguerite, agora estava com Constance que dizia:

– Pobre Merlin! Ele teria sido como um pai para você se aquilo não tivesse acontecido....ele teria te levado para a tal de Avalon, que eu nunca soube mais nada sobre ela e nem sobre as pessoas de lá e....

Constance parou de falar ao ouvir o barulho de um tiro seguido de um grito de mulher. Ela e Marguerite correram em direção a cozinha, que era de onde parecia ter vindo o tiro, lá chegando ficaram chocadas com a cena: Peter estava caído no chão, com um tiro no peito, morto. Kathy estava se espremendo contra a parede, chorando e olhando para o homem que lhe apontava uma arma, o homem em questão era seu marido Robert, que estava com um dos braços imobilizado com um pedaço de pano. Ao se dar conta da presença das outras duas mulheres, virou-se para elas sem tirar a arma da frente de Kathy.

– Oi sogrinha! Oi cunhadinha! Vim aqui me vingar da família "mais perfeita do mundo" – disse em tom de deboche – pois por causa de vocês, estou com o braço ferido e corro o risco de não ter mais mulher, nem cunhada. – Robert tinha os olhos e as feições carregadas de loucura, estava fora de si, perturbado, e Marguerite sabia que se não fizesse alguma coisa, todas acabariam como o Peter, aquele bom homem que a tratou tão bem.

– O que você quer Robert? – perguntou Marguerite.

– Você, sua irmã... todas vocês!

– Escolha só uma Robert. – Marguerite jogaria o jogo dele e depois tentaria se livrar daquele monstro de alguma forma.

– Só uma?? Ah!!! Só uma não!

– Só uma! – repetiu Marguerite firmemente.

– Está bem! Ela eu já tive... – apontou para Kathy – e ela está muito velha, apesar de não estar nada mal. – falou de Constance – Então... eu quero você!

– Tudo bem. Você me quer, você me terá, mas deixe-as irem.

– Não Marguerite, você não tem nada a ver com isso, é meu marido, deixa que eu cuido dele, vá embora com mamãe, vá! – tentou Kathy fazer Marguerite mudar de idéia, poupando-a.

– Não. Vá você com mamãe. – Marguerite disse a Kathy. Depois se dirigiu a Robert. – Deixe-as irem.

– Está bem, podem ir. – Robert abaixou a arma e Kathy correu ao encontro da mãe e da irmã.

– Vão! – ordenou Marguerite.

– Não vamos deixá-la sozinha. – protestou Constance.

– Vá mamãe, eu sei me cuidar.

– Ela sabe o que faz, vamos mamãe.

– Posso ao menos dar um abraço de despedida em minha mãe antes dela ir? – Marguerite perguntou a Robert.

Ele pensou, ficou desconfiado, mas acabou cedendo.

– Seja breve.

Ao abraçar a mãe, Marguerite sussurrou em seu ouvido:

– Tem um pequeno barco lá fora, não tem? – a mãe confirmou discretamente. – Me esperem lá, não vou demorar.

Marguerite afastou-se da mãe e viu lágrimas em seus olhos, beijou a irmã e as duas saíram.

– Pronto! Agora somos só nós dois. – disse Marguerite a Robert.

– Desde aquela noite, só penso em terminar o que comecei. – disse Robert indo em direção a Marguerite.

– Então venha terminar.

– Eu sabia que você também queria.

– Você é muito esperto Robert. – Marguerite também foi em direção a ele. Estavam bem próximos um do outro, Robert já ia abraçar Marguerite, quando ela ergueu o joelho e atingiu-lhe o meio das pernas. Robert deu um grito de dor, e deixou a arma cair no chão, rapidamente Marguerite a pegou e saiu correndo da casa, não quis matar Robert, pois ele era apenas um pobre maluco.

Ao sair da casa Marguerite avistou a mãe e a irmã no pequeno barco esperando-a ansiosamente. Continuou correndo o mais rápido que pôde, mas percebeu que Robert já havia se recuperado do golpe e estava em seu encalço.

– Por que não o matei? – perguntou a si mesma.

Marguerite olhou para trás para ver a distância entre os dois, e não viu a rede de pesca que tinha a sua frente, tropeçou e caiu sobre a areia já molhada pelo mar, a arma caiu mais pra frente, fora do alcance de sua mão e a poucos metros da arma estava o barco.

– Levante-se Margie! Corra! Corra! – gritavam Constance e Kathy, mas antes que Marguerite pudesse levantar, Robert a alcançou e a segurou pelos pés. Marguerite tentou se esticar para pegar a arma, mas as garras de Robert em seus pés a impediam de se rastejar até a arma.

– Largue ela seu verme! – gritava Constance. As ondas começaram a levar o barco para mais longe de Marguerite e as duas se desesperaram, Kathy quis descer e ir ajudar Marguerite, mas Marguerite a deteu.

– Não! Vão embora, vão! Não quero que voltem, eu sei me cuidar, vão! – gritava Marguerite. As lágrimas escorriam dos olhos de Constance, e o barco se afastava cada vez mais, mas antes do barco se perder no mar, ela gritou:

– Margie, minha filha, esqueci de lhe dar isto! – e arremessou para Marguerite o anel com a pedra de safira azul.

– Obrigada, mamãe. – murmurou Marguerite vendo o barco com a mãe e a irmã se afastar mais e mais...

CONTINUA....