LEMBRETE: OS PERSONAGENS PERTENCEM A JK ROWLING... QUEM DERA EU FOSSE ELA!!! A FIC TEM VIOLÊNCIA, SEXO E COISAS DO GÊNERO, SIM! SLASH TAMBÉM!!! É MERA FICÇÃO PRA QUEM CURTE E SE VOCÊ QUER COISAS BUNITINHAS E AGUADAS... NÃO CONTINUE A LER. AVISO DADO. (Prometo não fazer nada de bom!... Mal feito feito!!!)

CRUEL – CAP02... Sozinho.

Alguns dias e tudo ia de mal a pior, a porta não era mais barreira, Harry não dormia mais, mal cochilava, sempre agarrado a varinha, apesar de Duda mesmo rir um dia dizendo que ele não podia usá-la... claro, ele lembrava do que havia acontecido, quando ele próprio tinha dito que fora expulso... os tios não o incomodaram, pareciam ignorar tudo, talvez por medo de que ele chamasse a Ordem, mas não havia mais nada, nenhum bilhete, Edwiges não voltara... sua única amiga naquele inferno... ele realmente se sentia só... e aquela dor... cada dia mais forte, mais presente, mais angustiante, sim a cicatriz nunca mais parara de doer e nos poucos segundos que cochilava via coisas horríveis... pessoas sendo mortas, sendo torturadas, comensais...

Acordou... bem, nem tinha dormido na verdade... sentado em cima da escrivaninha, estava tão magro que podia ficar sentado nela por horas encolhido contra o vão da janela olhando o vazio noturno, segurando com força a varinha, implorando pelo retorno da sua amada Edwiges... acordou se sentindo muito mal, claro, não comia nada decente três dias... porque ás vezes a tia deixava uma fruta a porta, na verdade estava acostumado a passar fome, mas era mais real, mais palpável, ele sentia algo ruim no ar... além da infelicidade, ninguém lhe mandara nada, nem um cartão de aniversário, e por alguns instantes alucinados pela exaustão, chegou a se perguntar se não tinha enlouquecido e sonhado que era um bruxo... Harry estava com medo... medo de enlouquecer... levantou-se devagar, incrível como suas juntas doíam... se mexer doía, se olhou no espelho mas não se reconheceu, apesar de imenso, como tinha crescido, o cabelo ainda apresentava aquele despenteado selvagem, e o negro forte acentuava sua palidez, Harry passou a mão no próprio rosto, agora sim preocupado, tinha que reagir, estava com a cara de um morto, a marca em seu pescoço ainda era forte, ainda tinha hematomas no corpo e o corte não fechara ainda... faziam conjunto a outros ferimentos feitos por um primo frustrado por falta de chances... Harry estava tão pálido que nem seu lábio era visível de tão branco, foi mudar de roupa, agora vestia duas ou três blusas e duas calças, fácil já que estava realmente magro, mesmo sob o calor de verão, escapulir de Duda estava cada vez mais difícil, sem um refúgio seguro como o quarto, Harry estava sempre se preparando para o pior... e voltava a tremer só de pensar...

Dois dias antes Duda conseguira prende-lo no banheiro, mas não podia fazer nada com os pais na casa... recaíra no passatempo de bater no primo, mas agora além de bater falava, falava coisas que magoavam... enojavam... feriam... Harry pegou as cartas que guardava sobre uma certa tábua, ainda era madrugada, a brisa da janela brincava com as mechas revoltas do cabelo que ele afastava dos olhos como se fossem insetos perturbadores... acarinhava cada papel como se fosse uma tábua de salvação até pegar um pequeno quadrado de pergaminho velho, o resto desabou de sua mão, ele guardara, desdobrou e ali estava, a marca de uma pata impressa em lama, o cartão de Sirius para a última prova do torneio Tribruxo... um nó se instalou na sua garganta...

Os sentimentos só foram afastados porque uma coruja parda se postou a janela, Harry foi até ela e pegou o pequeno pergaminho...

-Ei! Não... - mas a coruja se foi sem que desse chance do garoto protestar.

Harry deixou a mão cair, estava definitivamente desesperado para mandar um bilhete implorando sua remoção, mas a ave se fora tão rápido, pegou o pergaminho, não havia nada por fora e quando abriu estava limpo.

-Que piada sem graça...

Ia jogar o pergaminho quando ele começou a se encher de linhas, como certo mapa que conhecia... de repente uma caligrafia conhecida apareceu.

Oi Harry!!!
Gostou? Espero que não tenha jogado fora...
É invenção do Fred e Jorge... inspirados no mapa do maroto... legal né?
A gente tá usando porque ele só se revela quando tocado pela pessoa certa... o pessoal da Ordem amou.
Imaginamos que você esteja preocupado com Edwiges, ela está bem e com a gente... ah, Harry...as coisas não estão legais por aqui e então seja paciente ok? Não saia de casa, não podemos nos dar ao luxo de darmos azar como no ano passado... sabemos que é chato, nos perdoe... o pessoal está organizando as coisas para te tirar daí...
Bom, eu fui muito bem nos meus Noms... e o Rony foi bem também, mas isso a gente conversa quando você chegar, eu e o Rony estamos juntos... queremos muito falar com você, a Gina também lhe manda um abraço, estamos cuidando da Edwiges se cuida... HG e RW (GW!!!)

As linhas foram sumindo e algo lhe indicou que o pergaminho tinha tempo pra ser escrito porque ela demorara no início e espremera coisas no fim... bem, estava muito feliz em ver a letra de Hermione, ela tinha que citar os Noms... tinha... Harry sorriu, pelo menos Edwiges estava bem... mas por nenhum momento passou pela cabeça deles que ele não estava? Que ele precisava se comunicar? Não, o Potter podia esperar, aguardar, ficar quieto... sentiu-se tão irritado como ficara no ano anterior... não liguem... não liguem pra mim... eu não sofro, eu não vejo pessoas morrerem, eu não luto, eu... mentira, pelo menos Hermione lembrara de mandar algo para ele pensar.

Sentou-se na cama, os gêmeos pareciam ter-se dado bem com a história das gemialidades... mas as coisas não estavam bem... ele percebera... nada andava bem... Harry aguçou os ouvidos ao escutar Duda no jardim, levantou depressa, precisava ir até a cozinha e até o banheiro... antes que começasse a desmaiar pelo quarto, pois estava ficando cada vez mais difícil arrastar o malão, se bem que agora só precisava afastar um pouco que podia passar pelo vão, seus pés agora descalços, para não fazer barulho, o levaram até a cozinha, onde catou um maçã, e bebeu água sofregamente, então enfiando a fruta no bolso voltou para cima, se meteu no banheiro, ainda ansioso, como um pequeno animal acuado, lavou as mãos furioso pelo barulho da água amortecer todos os outros sons, na cabeça apenas o sabor da maçã que ia comer e que lhe dava água na boca.

Abriu a porta e o pequeno sorriso de alívio por estar terminando morreu.

Duda estava sorrindo torto a sua frente e voltou a empurra-lo contra a pia, Harry apenas se preparou para sentir dor, mas não, dessa vez o outro segurou-o pela cintura.

-Que bom que você saiu... estava quebrando a cabeça em como te tirar daquele quarto, se bem que eu agora tinha decidido entrar a força...

Harry engoliu seco, o olhar de Duda era explícito, estavam sozinhos na casa de novo, Harry tentou se debater em vão, mais fraco que antes, mais leve e mais magro, Duda não teve dificuldades em retê-lo.

Harry a muito desistira de falar, protestar, percebera que isso deixava o outro mais excitado, apenas o olhou.

Duda passou mão no rosto do moreno com as costas da mão sorriu, afastou a mão e sem aviso desferiu um violento tapa no rosto do rapaz, que desabou batendo na parede do lado, segurando o rosto com o mesmo olhar vago.

-Hoje, você não me escapa...

Harry se sentiu puxar violentamente, nada das carícias obscenas que Duda vinha fazendo, não, dessa vez a coisa era mais bruta, o outro o empurrou de costas contra a pia e empurrou seu rosto de encontro ao granito frio da pia, com violência começou a puxar suas roupas para tira-las do caminho.

-É muita embalagem para um doce só.- riu o outro.- vamos terminar logo o que sempre começamos.

Harry tentava em vão se aprumar, fazendo força com os braços, mas o outro em meio a safanões conseguiu atingir sua pele, ainda dolorida pelas surras que vinha levando, Harry sentiu a mão do primo contra a pele.

Uma pele macia, Duda sentiu, pena que o outro estava mais magro, mesmo assim, tinha nádegas redondas e macias, com uma penugem fina, Sua mão se apossou dela, da cintura até as coxas, firmes apesar de tudo, o outro ainda era um pedaço apetitoso de mau caminho, pensou Dudley... quando finalmente libertou seu membro e se postou atrás do garoto o outro bufou como um gato furioso:

-NÃO!!! Você não vai fazer isso!

Duda caiu para trás, sentiu como se tivesse levado um choque de alta voltagem, todo seu corpo pareceu tomado de câimbras, gemeu olhando zonzo o rapaz que tremendo tentava puxar as roupas e sair do banheiro, Duda tinha caído bem contra a porta...

Harry ainda tentou pular o primo mas o outro não chegou a ficar inconsciente agarrou sua perna jogando-o no chão com força.

-Belo truque... mas você não vai escapar!- disse ameaçador.- Nada me derruba assim sem volta! Eu já derrubei muita gente maior que eu e você não é nada!

Harry tinha os olhos turvos de cansaço, nunca sua "magia natural" o cansara, agora ele sentia como se estivesse sangrando, só após alguns segundos é que percebeu que caíra sendo socado por Duda, que parecia furioso acima do normal... caido entre o corredor e o banheiro achou que ia morrer, porque não tinha forças pra se mover... o outro ainda lhe deu uns socos antes de parar e o encarar.

-Diga que desiste... pede água!

Harry não tinha forças sequer para falar... não sabia o grau da surra que acabara de levar, mas sabia que dessa vez Duda tinha passado do limite do aceitável, se é que algum dia aquilo tinha sido aceitável, e com certeza Harry estava mesmo gravemente ferido, coisa que o outro não sabia perceber, pois agarrou o menor pelos cabelos e gritou:

-Pede água! Putinha!

-Continua Duda...- gemeu.- Me mata logo... sua mãe vai ficar tão feliz...

Um soco no estômago o desacordou.

Por alguns momentos... tempo para perder o uso do corpo e ter a mente tomada por um vazio igual a estar sob uma maldição Imperius, só que estar sob uma Imperius era prazeroso, o que estava acontecendo era horrível... Duda o arrastou até seu quarto pelo braço e o jogou em cima da cama, arrancando ferozmente suas roupas, Harry já não podia fazer nada, sentia dor, apenas a dor de estar machucado mesclado com a dor da angústia de estar esperando uma dor muito maior...

Talvez pela primeira vez em muito tempo, pela primeira vez na vida, tenha desejado morrer, quando foi jogado de bruços como um objeto, uma coisa, quando sentiu o cheiro e a pele do outro contra a sua, quando sentiu as mãos de Duda em seu corpo, sua intimidade e mais... se agitava, não deixando que o outro o dominasse, chutava com toda a força impedindo que o outro pudesse avançar mais.

Sua mão tentava inutilmente achar algo para usar quando sentiu embaixo da cama, devia ter caído da escrivaninha, seus dedos tremeram, Duda mordia seu pescoço e tentava segurar suas pernas, Era a única arma que dispunha, fechou os olhos, não devia fazer, mas era sua única saída... liberdade ou dignidade? Temeroso afrouxou a mão, tinham pedido tanto que não fizesse... mas que escolha tinha, segurou a varinha com firmeza, apontou por cima do ombro.

-Não aponta...- disse Duda.

-Então sai de cima de MIM!!!- berrou.

Duda grunhiu e se jogou por cima do corpo dele estendendo a mão para agarrar a varinha. Harry achou que suas costelas não suportariam o peso do outro,mas abaixou a varinha para que Duda não a pegasse, então Duda passou o braço por baixo dele e deu-lhe um aperto, deu para escutar o estalo dos ossos, Harry perdeu o fôlego, acabou soltando a varinha para tentar se livrar daquele aperto, agarrando o braço do primo para afasta-lo de si, daquele sufoco e sentiu o outro rir, gargalhar, só então percebeu que fizera, voltou a tentar achar a varinha no chão mas o outro segurou seu braço com força...

-Você está zonzo não está?- disse o primo em sua orelha.

Zonzo era elogio a sua situação, ele estava a ponto de desmaiar, se não tivesse suportado Cruciatus na vida, estaria implorando para que o outro saísse de cima, todo o corpo ferido estava protestando, até que cessou, desistiu... não tinha mais forças, estava esgotado, não que a desistência fosse uma escolha... só não tinha forças para resistir... se deixou amolecer, relaxar, da sua boca saiu um leve suspiro triste...

Sua mão foi solta, já não havia um pingo de resistência na pessoa a sua frente, Duda finalmente o teria pra si... virou-o com força, e Harry sentiu-se tonto, Duda parecia insano mordendo-o, afastando suas pernas, até tentar beija-lo, sentiu novamente sua boca invadida, ficou quieto, o primo estava segurando-o pela cintura e soltara seus braços, tentou fingir e tateou em busca de algo pesado... seu braço tremeu ao erguer o livro pesado que puxou da escrivaninha que deixou cair na cabeça do primo, até segurar com as duas mãos e golpear várias vezes...

Duda se jogou fora da cama, mão na cabeça e depois olhando o sangue... e então olhando para o rapaz que respirava com dificuldade com o livro na mão...

-Por quanto tempo mais você agüenta?- sorriu Duda.

Harry apenas fechou a boca, engolindo em seco e voltou a respirar ofegante, ainda olhando o teto.

Duda se levantou devagar deu uns passos para trás zonzo, mas se recuperando, olhando o rapaz na cama, que se sentara com dificuldade evitando o olhar... Duda estendeu a mão para frente quando o pássaro branco passou por eles e arranhou sua mão. Os olhos do moreno brilharam esperançosos pela primeira vez em dias.

-Edwiges!!!

-Bicho miserável!- berrou Duda.

-Edwiges! Vá buscar ajuda! Busque ajuda!!! Me ajude!!!

O pássaro ainda atacou Duda que saiu do quarto correndo sob bicadas e arranhões das garras afiadas da coruja ela voltou e saiu pela janela após dar uma breve voada em torno de Harry como se o avaliasse e o rapaz percebeu algo como preocupação nos olhos dela.

"Eles virão... virão se ela aparecer sem notícias!!! Sim, eles virão me buscar!" pensou esperançoso enquanto empurrava cadeira e malão para frente da porta.

Quando os tios voltaram com as compras, Harry ouviu o tio furioso esbravejar pela porta porque sua ave tinha arranhado Duda, mas não tentou entrar e ele não pode protestar, caíra na cama exausto e se sentindo doente, praticamente adormecido, ali ficou até perder a noção do tempo.

Quando despertou faminto, não encontrou a maçã... sentou-se na cama, tentando atinar o motivo de ter acordado, pois achava que ia dormir pra sempre, seria um alívio, mas constatou que havia descansado pouco, estava com todo o corpo dormente, escutou o barulho que o acordara e abriu a janela para recolher a coruja que batia com o bico no vidro.

A grande coruja castanha entrou e deixou que ele pegasse o pergaminho, saiu imediatamente para a noite estrelada.

Harry soltou um exclamação.

Porque naquele maldito documento, naquela coisa havia uma única frase que o congelara.

Destino provável do acusado durante o tempo de detenção: Azkaban.

Tinha sido condenado... sem julgamento?

-Aja o que houver, eu não vou para Azkaban, mesmo sem dementadores, não vou nem morto.- disse torcendo as mãos na janela. Não conseguia imaginar porque recebera aquilo... não imaginava o que tinha acontecido, seu cérebro não estava em condições de assimilar o que lia, agora sim recuou e meneou a cabeça, olhou novamente para o pergaminho desejando esperar algo como um "Brincadeira, arrume as malas que você vai pra toca..." , mas não continuava vendo o aviso de que não podia deixar a residência até bruxos do ministério virem conduzi-lo a Azkaban.

Uma chama o assustou, e por um segundo Fawkes voou até ele e piou baixinho, uma nota triste e encostou sua cabeça na testa do garoto, havia conforto naquela ave, ele sempre gostara de Fawkes, com a fênix de Dumbledore no ombro ele leu o bilhete.

Harry arrume tudo, as coisas vão de mal a pior, estamos correndo contra o tempo, se não formos nós, não se entregue. AD

-Não se entregue? Deus... o que está havendo?

A única resposta que obteve foi o sumiço de Fawkes numa chama.

Começou a arrumar suas coisas, mesmo cansado e abatido não demorou, amanhecia e Edwiges não retornara. Escutou os Dursleys iniciarem a rotina diária... então escutou batidas na porta, resmungos do tio, entreabriu a porta para escutar, desejando ser alguém da Ordem...

-Sim?- falou desanimadamente o tio.

-Temos que conversar com o senhor, senhor Valter Dursley, Não?- perguntou uma vos feminina.

-Sim, mas sobre que assunto?

-Podemos entrar?- interrompeu uma voz masculina.- É sobre seu sobrinho.

-O moleque?- indignou-se o tio.- Vocês nem deviam...

-Senhor Dursley, somos do ministério.- disse a mulher.- Temos ordem para remover seu sobrinho ...

-Entrem...- ele pareceu mais animado.

"CRETINO!" pensou Harry.

Eles foram até a sala, Harry parou na escada para escutar.

-Bem senhor Dursley, o Ministério pretende retirar a guarda de Potter de vocês...

-Petûnia!- exclamou Valter.- Venha cá!

Houve uma pequena confusão, em que os dois bruxos do ministério acharam que os tios fossem se opor, mas Harry sentiu, com uma revolta dolorosa no coração a alegria dos tios em vista de se livrarem dele permanentemente.

Chegou a dar uns passos para trás ao ver que a conversa ganhara rumos animados.

-Bem acho que podemos leva-lo?-falou o homem.

-Gostaríamos de saber onde ele está.- disse a mulher.

-O imprestável dorme praticamente o dia inteiro.- disse o tio.

Harry havia entrado no quarto, coração aos pulos.

-O que faço agora?- ele pensou olhando as coisas...

"Não se entregue."

Como antes, melhor ser preso por um dragão do que por um diabrete...

Encolheu o malão e a gaiola de Edwiges, pegou sua vassoura, apertou a varinha e abriu a janela, no momento que os dois bruxos entraram em seu quarto.

-Harry Tiago Potter.- começou o homem.

-Pare imediatamente- disse a mulher que percebera sua intenção.- Potter!

Ele nem olhou para trás, subiu na vassoura e partiu velozmente, sem rumo... nem pensou em ir para casa da senhora Figg porque com certeza iria liga-la mais a Dumbledore, apenas subia agarrado a sua Firebolt, se não fosse uma criatura idiota teria prestado atenção no caminho para o largo que fizera a um ano, mas não, estava ocupado sentindo frio e olhando embasbacado os membros da Ordem, não era mais capaz de lembrar o caminho para a Toca... nem achava que deveria ir até o Beco Diagonal agora que era um fugitivo, se soubesse ir até Hogwarts... estava perdido, sozinho, voando em plena manhã de terça feira, dentro da mochila estavam seu malão e a gaiola de Edwiges.

Sozinho.