Capítulo seis

- O amuleto Abracadabra -

Novamente, ele estava ali, ao redor de seus companheiros... A maioria estava atrás de apenas uma coisa, o poder. O mago não podia mentir, ele próprio havia sido atraído pelo poder mais depois de descobrir como era servi ao Lorde das Trevas desistiu, ele não queria aquele tipo de vida! Então ele fugiu do senhor tenebroso e até conseguiu viver uns anos no esquecimento do mundo mágico mais ninguém fugia de Voldemort, ele devia saber...

Antes o que eram amigos de servidão ao senhor tenebroso, viraram seus piores inimigos. Um vento gelado passou pelo seu rosto cansado e sujo, sua barba desgrenhada se moveu lentamente. As suas condições não eram ruins, quem já havia "morado" na prisão dos bruxos diria que aquela jaula do mais puro ferro era até confortável... E ele podia dizer, embora ele preferisse a prisão. A qualquer momento Voldemort iria lhe convocar para uma conversa, ele sabia... Era apenas questão de tempo.

Um comensal apareceu, ele tinha um capuz que tornava impossível o identificar, entretanto, deveria ser jovem... Uns 25 anos. O comensal se aproximou e abriu a cela sem ligar para ele e sem nenhuma palavra fez um gesto para que ele o acompanhasse.

"O que eu venho tentando há muito tempo esquecer... Vai retornar".–pensou o homem cansado.

Hermione deu um sorriso contagiante quando Gina lhe cumprimentou e seguiu para a aula de História da magia. Na frente da sala viu Harry e Rony que a esperavam.

O miúdo professor Bins se sentou no seu banquinho e fez uma rápida chamada, olhando atentamente para uma estante no fundo da sala.

-Bem... Nossas últimas aulas foram sobre profecias... Essa aula será sobre amuletos mágicos. –começou o fantasma pulando do banco e começando a andar pela sala.

Rony achou engraçado ver um fantasma andar em vez de flutuar mais não comentou nada, pois seria capaz de Hermione lhe mandar algumas das suas miradas assassinas.

Depois do que pareceram horas, o pequeno professor enumerou a composição dos amuletos, realmente ele era capaz de transforma qualquer assunto interessante em uma coisa desgastante.

-Existem vários amuletos famosos. –comentou Bins os citando rapidamente. –Também tem aqueles misteriosos que nunca foram cadastrados pelo ministério... Como, por exemplo, o amuleto abracadabra.

Hermione sentiu um calafrio subir pela sua barriga, porém, não deu atenção. Ela nunca havia ouvido falar sobre esse amuleto por isso ela desejava saber mais sobre ele.

-Professor, qual a função desse amuleto? –perguntou a jovem curiosa.

O professor ponderou um pouco a pergunta para finalmente responder:

-Senhorita Grander...

-Granger. –corrigiu Rony escondendo o sorriso.

-O amuleto abracadabra foi criado por um mago das trevas há muitos e muitos anos. Porém quando ele criou, os quatro grandes se unirão e o destruíram... Todavia, esse grande mago deixou o rascunho de como criar o amuleto abracadabra que era uma versão mais poderosa. Há uns 16 anos, Sicadion Witz encontrou esse pergaminho e criou o amuleto abracadabra sem a autorização do ministério por isso foi preso em Azkaban.

-Esse amuleto foi destruído? –perguntou Lilá séria.

-Que pergunta tola! Claro que foi destruído, se não... Está muito bem escondido. –respondeu Bins irritado.

Hermione estava preste a fazer outra pergunta quando a aula terminou.

-Hoje à noite nós vamos visitar o Hagrid, você vem? –perguntou Harry examinando o horário.

-Claro! Quer dizer... Vou ter de estudar, não vai dar. –desculpou-se Hermione rapidamente. –Mais por que vocês não falam com ele depois do treino de quadribol?

-É que... Ah, Hermione o Hagrid pode está ocupado de tarde. –disse o ruivo depois de alguns minutos de silêncio.

-Como se alguma vez, você se preocupasse com isso. –desdenhou a jovem dando de ombros.

-Quem disse que eu nunca me preocupei? –Perguntou Rony aumentando o seu tom de voz.

Os dois começaram a brigar, chamando a atenção de vários alunos que saiam das suas salas de aula.

-Por favor, podem parar com isso? –pediu Harry cruzando os braços meio irritado.

Hermione sentiu o rosto avermelhando a medida que a discussão se tornava mais efervescente, entretanto, ela respirou fundo e sem mais nenhuma palavra se dirigiu a biblioteca.

O jovem comensal o empurrou para dentro de uma sala e fechou a porta. Era uma sala pouco iluminada mais na parte direita tinha uma lareira acesa e na penumbra tinha uma poltrona virada para a parede.

-Há quanto tempo que não nos vemos, verdade? –falou a pessoa que estava sentada na poltrona de forma fria e sarcástica.

-É uma pena que eu não esteja contente por esse reencontro. –respondeu o mago com a voz rouca.

-Que opiniões diversas temos. Há muito tempo que eu ansiava por isso.

-Por que você se esconde? Por que não mostra seu belo rosto, Voldemort?

-Então quer dizer que todos esses anos em Azkaban não acabaram com a sua coragem! Bem, meu caro, você tinha razão em fugir, sua deslealdade tinha que ser paga com a vida.

-Pode me matar, meu Lord.

-Ora, agora não. Diga-me, e se me responder pode ter certeza que sua morte será menos dolorosa, onde você colocou o amuleto? – perguntou Voldemort se levantando da poltrona e queimando o velho mago com seus olhos rubros.

-Está com uma pessoa... E essa pessoa o guarda com a sua vida, Tom Riddle. Não digo mais nada, não tenho medo da morte. –declarou o velho da forma mais segura que podia.

-Como quiser, Witz. –disse Voldemort com uma risada diabólica. – Malfoy faça o seu trabalho.

Lúcio saiu das sombras, ele havia presenciado todo o ocorrido e internamente tinha pena de Witz. O fim para quem traia o senhor das trevas era muito horrível.

-Consiga tudo o que puder retirar dele sobre o amuleto e depois pode o entregar a Belatrix.

-Como deseja, meu senhor. –respondeu Lúcio.

Uma noite de lua cheia acabaria transformando aquele encontro ainda mais romântico, pensava Hermione olhando para o céu pela janela do seu dormitório.

-Sonhando acordada? –perguntou Parvati sorrindo curiosa.

Lilá deu um risinho e encarou Hermione.

-A Gina Weasley estava te procurando. –avisou a loira pegando uma madeixa do seu claro cabelo e tentando fazer um cacho inutilmente. –Nós até a chamamos para entrar no dormitório mais ela não aceitou... Essa ruiva esta aprontando alguma...

-Quem? A Virgínia? É mais fácil você-sabe-quem querer adotar o Harry do que aquela pentelha tentar aprontar confusão.

Hermione sorriu das duas garotas, aproveitando a distração delas, pegou um agasalho e saiu do dormitório. Ela estava cinco minutos atrasadas e esperava que Malfoy não estivesse se irritando com a sua demora.

Ao chegar no local combinado não encontrou ninguém, um pouco irritada se sentou perto do lago para esperar. Passaram-se 10 minutos e Malfoy não apareceu, Hermione já ia se levantar quando cobriram seus olhos.

Ela abriu a boca para responder mais no último instante desistiu... E se não fosse Malfoy? Afinal, Harry e Rony haviam dito que visitariam o Hagrid à noite.

Uma respiração fria passou pelo seu pescoço...

-Malfoy!

O sonserino sorriu e deu um beijo no pescoço da jovem a deixando arrepiada.

-Não sabia que eu te deixava nesse estado! –brincou o loiro sentando-se ao lado dela.

-Que estado?

-Toda arrepiada...

-Muito engraçadinho... Fiquei arrepiada por que tenho cócegas. –respondeu Hermione cruzando os braços irritada.

-Sabia que eu adoro quando você fica irritada ou zangada? Você fica mais sexy.

Hermione corou até a raiz do cabelo, porém com esforço se manteve séria.

-Você se atrasou. -sentenciou a jovem duramente.

-Tive uns pequenos problemas antes de vir até aqui. Mais se isso te alegra vou lhe recompensar pela espera. –disse Malfoy encarando Hermione.

O sonserino sorriu e beijou Hermione, um beijo ardente mais romântico.

-E então? Estou desculpado?

-Hummmm... Ainda não decidir, sua recompensa foi pequena demais.

-Granger nunca pensei que você fosse tão gananciosa.

Os dois sorriram e começaram a conversar sobre as suas infâncias. Malfoy se embebia nas palavras apaixonadas de Hermione, era como se ele estivesse revivendo todos os acontecimentos da infância de Hermione como se fosse seus.

-Tenho uma pequena dúvida... O que você acha que todos vão pensar quando nós aparecermos juntos? –perguntou Hermione nervosa.

-E quem disse que é necessário que todos saibam? Pense bem, é até melhor ninguém saber... Menos problemas para se preocupar e o proibido é sempre mais emocionante.

-Mais o Harry e o Rony... Eles são meus melhores amigos, não posso esconder isso deles.

-Você acha que o Potter e o Weasley vão aceitar o nosso namoro?Eles me odeiam e... –Malfoy ia continuar mais parou ao ver a cara surpresa de Hermione. –O que foi?

-Não sabia que estávamos namorando.

-Bem... Você quer namorar comigo? –perguntou o sonserino a olhando firmemente.

-Claro! –respondeu Hermione beijando os lábios de Malfoy levemente.

-E nada do Potter e do Weasley? –perguntou o loiro.

Dessa vez a resposta de Hermione demorou, ela não queria ter de esconder algo tão importante de seus amigos mais Malfoy estava certo, eles nunca aceitariam ver os dois juntos... Se pelo menos eles tivessem outra idéia de Draco Malfoy.

-Por enquanto concordo em não contar nada para os meus amigos.-concordou Hermione.

-Perfeito! Agora vamos entrar?

-É mesmo, já está tarde!

N/A : Gente! Realmente tenho uma boa desculpa pela demora com a atualização... Primeiro eu tive provas atrás de provas... Mais isso não é o mais grave, acontece que quando eu fui atualizar o capítulo seis a aliança estava apenas em "modo leitura" então não deu mesmo... Depois disso meu computador ficou com uma frescura muito chata... Não sei o que estava acontecendo mais eu simplesmente não conseguia entrar na "rede". Realmente é verdade, eu não me daria ao trabalho de mentir...

Bem... agora espero que isso não ocorra mais... Mil desculpas!