A CORSA BRANCA – Capítulo 2

AUTHOR: Lady K. Roxton

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ESTA FIC É SOBRE A SÉRIE TLW, MAIS ESPECIFICAMENTE SOBRE NED MALONE E VERÔNICA, SE NÃO GOSTA, NÃO LEIA.

Towanda, taí o cap 2!!! Espero q goste a proveite as surpresas q preparei p/ vc... Bjus!

Oi Nay! Acho q nunca tinha recebido review de vc, né? Amei! Continue por aki... É jah tava na hora de pôr os fofuchos na roda tbem, né?

Oi Si! Segura sua onda aí, sensualidade num vai faltar, ok? Rs... Vc é demais!!!

Gio, vc foi umas primeiras pessoas em quem pensei qdo fiz esta fic, espero q continue gostando e tbem q eu consiga captar o estilo Ned e Vevê :-)

Lê maninha! Infelizmente naum se pode agradar td mundo né? Mas nem ligo pq p/ uma pessoa q num goste tem vc e td mundo q tem deixado review q valem por mil chato!!!! Ti dolu!!!!!

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Capítulo 2

Malone foi abrindo seus olhos lentamente enquanto tentava ver onde estava e lembrar-se o que havia acontecido. Olhou ao redor: um quarto com móveis antigos, mas tudo de muito bom gosto e fino. Um rapazinho de uns 15 anos mexia em algumas gavetas.

"Verônica!" o jornalista levantou de um salto da cama. "Onde está Verônica? Que lugar é este?"

"Senhor, meu nome é Pierre, esta é a vila Soleil Azur e sua amiga está no outro quarto. Não se lembra do que aconteceu?" o jovem respondeu um pouco tímido.

A recordação de Verônica o agitou muito, estaria ela bem? Pediu para ser levado ao quarto dela e a encontrou acordada, apenas com um pequeno machucado na testa.

"Ned! Você está bem?" ela perguntou sorrindo ao vê-lo.

"Estou, agora estou. Fiquei preocupado. E esse corte?" o jornalista já estava sentado na cama segurando as mãos da loira.

"Isso?" Verônica colocou a mão sobre o curativo, "Não é nada, mas que lugar é este e como viemos parar aqui?" e a atenção de ambos se voltou para Pierre.

"Se a senhorita já se sente melhor, podem me acompanhar até a sala onde meu patrão os espera."

Caminharam por um corredor forrado por um carpete vinho; nas paredes, muitos quadros e armas medievais, dando um toque misterioso ao lugar. Na sala, havia uma grande lareira, mais armas e quadros e um grande tapete persa, onde se distribuíam os sofás. As cortinas escuras não deixavam muita luz entrar, cobrindo a sala de obscuridade e melancolia.

De um dos confortáveis sofás cor de vinho um homem com algo em torno de 45 anos, físico forte, alto, másculo, olhos azuis e cabelos castanhos levantou- se sorrindo. "Finalmente meus hóspedes resolveram brindar-me com sua companhia! Foram bem tratados?"

Malone estendeu-lhe a mão, "Muito senhor, apenas não sabemos como viemos parar aqui."

"Vocês estavam desacordados na beira do rio e por sorte um de nossos pastores que passava por perto os achou e os trouxe até aqui."

"Agradecemos a hospitalidade senhor..." Verônica tentou saber o nome de seu gentil anfitrião.

"Lord Chauvin, senhorita. Acredito que estejam ansiosos para voltarem a sua casa e são livres para partir quando queiram, mas se quiserem ficar até amanhã, serão muito bem vindos."

Ambos sabiam que não chegariam à casa da árvore antes do anoitecer e, afinal, essas pessoas, se fossem tentar algo, já o teriam feito; além do mais, Ned pensava em fazer algumas anotações sobre a vila e seus habitantes.

Lord Chauvin mostrou-lhes a casa e o jardim e pediu a Pierre que os levasse para dar uma volta pela vila. As casas, todas de madeira, davam a sensação de um lugar pertencente ao passado, onde o tempo parecia não haver passado. Os camponeses eram gentis e prestativos. Verônica começava a pensar no paraíso que haviam encontrado uma vez com seus amigos, tudo era perfeito demais.

Ned estava encantado com tudo, não deixando que nenhum detalhe passasse desapercebido de seus olhos atentos, tudo em breve estaria em seu diário.

Entrando novamente na propriedade de Lord Chauvin, viram um homem já bastante idoso conduzindo um bando de ovelhas para os currais. "Aquele é o senhor Nicolás, foi ele quem os encontrou hoje no rio" Pierre já foi dizendo, parecendo adivinhar os pensamentos de ambos.

Ambos se olharam e Ned foi o primeiro a tentar uma aproximação. "Senhor! Soubemos que nos salvou hoje e somos gratos por isso."

Nicolas, o salvador, possuía cabelos e barba grisalhos e, apesar da idade avançada, aparentava ter muita vitalidade e energia. Os cães que o ajudavam no pastoreio faziam uma grande algazarra.

"Vocês tiveram muita sorte, se o demônio maldito os encontrasse antes... vocês realmente tiveram muita sorte por ter sido eu e não ele" disse com seus modos simples, porém gentil.

"Demônio?" Verônica perguntou ansiosa.

"Nicolás, de novo com essas estórias de demônios? Assim vai assustar nossos hóspedes" Lord Chauvin apareceu abraçado a uma jovem de pele bronzeada, cabelos castanho escuro encaracolados e olhos cor de mel.

"Mas é verdade, meu senhor! E o danado hoje mesmo depois que encontrei esses dois tentou me atentar, eu juro" o velho dizia e parecia muito sincero em suas palavras.

"Gostaria de saber mais sobre esse demônio, seria muito interessante incluir essa história nas minhas anotações, se não se importar, Lord Chauvin" a curiosidade do repórter entrou em ação.

"De modo algum. Nicolás, após o jantar venha até a sala para contar suas lendas ao senhor Malone. Acredito que vá perder seu tempo, mas como insiste."

A jovem não tirou os olhos de Mallone o tempo todo, porém o jornalista tentou não perturbar-se. Verônica, em compensação, já não estava gostando nem um pouco.

"Mas que descuidado sou! Gostaria de lhes apresentar minha filha, Simone. Ela esteve indisposta e passou o dia em seu quarto, por isso não puderam encontrar-se antes. Simone é o meu tesouro" Lord Chauvin finalmente apresentou a moça.

"É um prazer, senhorita Verônica" Simone apertou a mão de Verônica, que sentia algo estranho nos olhos de gato da garota. "Encantada, senhor Malone" e deteve-se um pouco mais segurando as mãos dela.

Em seguida, pai e filha se retiraram para dar as últimas ordens na preparação do jantar, deixando Ned e Verônica no jardim.

"Ned, não sentiu algo estranho neste lugar, ou melhor, nessa tal Simone?"

"Já que falou, tudo me parece... não sei explicar! Uma vila francesa no meio da selva? Mas o pior não é isso, você percebeu que todos aqui são loiros? A filha de nosso anfitrião foge aos padrões..."

"Eu não me refiro a isso, talvez sua mãe seja nativa. O que me incomoda é algo nela que não consigo explicar. Temos que estar atentos."

"Com certeza, eu mesmo tenho que ficar atento desde agora" Malone parou de caminhar, agarrou uma flor e a entregou para Verônica.

"E qual seria o motivo, senhor jornalista?" sorriu docemente cheirando a flor que havia ganhado.

"Tenho que ficar de olho numa certa jovem de cabelos dourados e o sorriso mais lindo que já vi" e a beijou carinhosamente nos lábios.

"Acho que tem razão" ela suspirou, o coração batendo descompassadamente, os lábios prestes a buscarem mais.

"Senhor Malone! Senhorita! O jantar estar pronto!!!" uma criada veio chama- los.

Verônica se afastou rápido, como uma criança pega fazendo arte e voltou a cheirar sua flor, um tanto constrangida.

"Nós já vamos" Malone respondeu. "E quanto a você, não se esqueça, estou de olho" disse sorrindo, o desejo de abraçar e beijar àquela mulher brilhava em seus olhos. Deu o braço à ela e seguiram para dentro.

CONTINUA...